Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE)

Opinião|Restringir fontes fósseis durante a transição pode causar desequilíbrio no fornecimento de energia


Limitações podem causar inflação, baixo crescimento e apagões antes das fontes limpas conseguirem suprir a demanda

Por Adriano Pires

O mundo está vivendo uma cena energética que cada vez mais mostra uma situação que tem provocado insegurança de abastecimento, políticas ambientais equivocadas e problemas macroeconômicos como inflação e baixo crescimento econômico.

Em economia a principal lei é a da oferta e demanda. Qualquer desequilíbrio entre a oferta e a demanda retira a economia do seu ponto de equilíbrio ou, melhor, do ótimo econômico. O movimento açodado de realizar a transição energética está promovendo esse desequilíbrio da oferta x demanda, que se acentuou com a demonização dos combustíveis fósseis, levando a um comprometimento no abastecimento de energia, aumento do preço da energia e uma má alocação de recursos para que realizemos com sucesso o movimento da transição energética.

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Energias renováveis como a solar ainda não conseguem atender toda a demanda necessária Foto: DAYSE MARIA / ESTADÃO

A guerra Rússia x Ucrânia trouxe um choque de preços do gás natural, provocado pela queda da oferta russa, e a solução foi trazer de volta energias que muitos apostavam que não teriam mais espaço para crescer na matriz energética, como o carvão, e, ao mesmo tempo, subsidiar a conta de energia. A Alemanha é o grande exemplo de erro quando o governo mandou descomissionar usinas nucleares. As energias renováveis não só não conseguiram atender à demanda, como, também, ajudaram e muito na volta da inflação e na desindustrialização da Europa. A Europa hoje não consegue equilibrar oferta e demanda de energia, e aí acaba por adotar políticas populistas como subsidiar a conta, o que leva a um desequilíbrio das contas públicas, inflação, juros e uma espiral de problemas sem fim. Na França, por exemplo, as contas de energia elétrica e de gás não poderão ter aumento superior a 15% em 2023. Esse teto de reajuste visa a reduzir o impacto da energia nas despesas mensais das famílias e pequenas empresas e a manter um nível artificial de demanda, escondendo a inflação. Essa política terá continuidade nos próximos meses, porque com o verão muito quente os estoques de gás caíram e a tendência é a elevação dos preços com a aproximação do inverno.

No Brasil não será diferente. O governo precisa entender que sem as térmicas e apostando tudo nas renováveis estamos promovendo o desequilíbrio, arriscando nossa segurança de abastecimento e, caso a natureza não nos premie, como está acontecendo neste ano com um regime de chuvas favorável, iremos na direção da Europa: energia cara, inflação, subsídios, e não teremos a tão anunciada reindustrialização. Aliás, muitos já esqueceram 2021, quando tivemos de criar a conta covid.

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O fato é que o mundo está caindo numa armadilha de tentar fazer a transição restringindo a oferta de energia fóssil, num momento de crescimento da eletrificação. O resultado será inflação, crescimento econômico baixo, desigualdades sociais aumentando por falta de acesso a esse bem essencial que é a energia elétrica e apagões cada vez mais frequentes.

O mundo está vivendo uma cena energética que cada vez mais mostra uma situação que tem provocado insegurança de abastecimento, políticas ambientais equivocadas e problemas macroeconômicos como inflação e baixo crescimento econômico.

Em economia a principal lei é a da oferta e demanda. Qualquer desequilíbrio entre a oferta e a demanda retira a economia do seu ponto de equilíbrio ou, melhor, do ótimo econômico. O movimento açodado de realizar a transição energética está promovendo esse desequilíbrio da oferta x demanda, que se acentuou com a demonização dos combustíveis fósseis, levando a um comprometimento no abastecimento de energia, aumento do preço da energia e uma má alocação de recursos para que realizemos com sucesso o movimento da transição energética.

Energias renováveis como a solar ainda não conseguem atender toda a demanda necessária Foto: DAYSE MARIA / ESTADÃO

A guerra Rússia x Ucrânia trouxe um choque de preços do gás natural, provocado pela queda da oferta russa, e a solução foi trazer de volta energias que muitos apostavam que não teriam mais espaço para crescer na matriz energética, como o carvão, e, ao mesmo tempo, subsidiar a conta de energia. A Alemanha é o grande exemplo de erro quando o governo mandou descomissionar usinas nucleares. As energias renováveis não só não conseguiram atender à demanda, como, também, ajudaram e muito na volta da inflação e na desindustrialização da Europa. A Europa hoje não consegue equilibrar oferta e demanda de energia, e aí acaba por adotar políticas populistas como subsidiar a conta, o que leva a um desequilíbrio das contas públicas, inflação, juros e uma espiral de problemas sem fim. Na França, por exemplo, as contas de energia elétrica e de gás não poderão ter aumento superior a 15% em 2023. Esse teto de reajuste visa a reduzir o impacto da energia nas despesas mensais das famílias e pequenas empresas e a manter um nível artificial de demanda, escondendo a inflação. Essa política terá continuidade nos próximos meses, porque com o verão muito quente os estoques de gás caíram e a tendência é a elevação dos preços com a aproximação do inverno.

No Brasil não será diferente. O governo precisa entender que sem as térmicas e apostando tudo nas renováveis estamos promovendo o desequilíbrio, arriscando nossa segurança de abastecimento e, caso a natureza não nos premie, como está acontecendo neste ano com um regime de chuvas favorável, iremos na direção da Europa: energia cara, inflação, subsídios, e não teremos a tão anunciada reindustrialização. Aliás, muitos já esqueceram 2021, quando tivemos de criar a conta covid.

O fato é que o mundo está caindo numa armadilha de tentar fazer a transição restringindo a oferta de energia fóssil, num momento de crescimento da eletrificação. O resultado será inflação, crescimento econômico baixo, desigualdades sociais aumentando por falta de acesso a esse bem essencial que é a energia elétrica e apagões cada vez mais frequentes.

O mundo está vivendo uma cena energética que cada vez mais mostra uma situação que tem provocado insegurança de abastecimento, políticas ambientais equivocadas e problemas macroeconômicos como inflação e baixo crescimento econômico.

Em economia a principal lei é a da oferta e demanda. Qualquer desequilíbrio entre a oferta e a demanda retira a economia do seu ponto de equilíbrio ou, melhor, do ótimo econômico. O movimento açodado de realizar a transição energética está promovendo esse desequilíbrio da oferta x demanda, que se acentuou com a demonização dos combustíveis fósseis, levando a um comprometimento no abastecimento de energia, aumento do preço da energia e uma má alocação de recursos para que realizemos com sucesso o movimento da transição energética.

Energias renováveis como a solar ainda não conseguem atender toda a demanda necessária Foto: DAYSE MARIA / ESTADÃO

A guerra Rússia x Ucrânia trouxe um choque de preços do gás natural, provocado pela queda da oferta russa, e a solução foi trazer de volta energias que muitos apostavam que não teriam mais espaço para crescer na matriz energética, como o carvão, e, ao mesmo tempo, subsidiar a conta de energia. A Alemanha é o grande exemplo de erro quando o governo mandou descomissionar usinas nucleares. As energias renováveis não só não conseguiram atender à demanda, como, também, ajudaram e muito na volta da inflação e na desindustrialização da Europa. A Europa hoje não consegue equilibrar oferta e demanda de energia, e aí acaba por adotar políticas populistas como subsidiar a conta, o que leva a um desequilíbrio das contas públicas, inflação, juros e uma espiral de problemas sem fim. Na França, por exemplo, as contas de energia elétrica e de gás não poderão ter aumento superior a 15% em 2023. Esse teto de reajuste visa a reduzir o impacto da energia nas despesas mensais das famílias e pequenas empresas e a manter um nível artificial de demanda, escondendo a inflação. Essa política terá continuidade nos próximos meses, porque com o verão muito quente os estoques de gás caíram e a tendência é a elevação dos preços com a aproximação do inverno.

No Brasil não será diferente. O governo precisa entender que sem as térmicas e apostando tudo nas renováveis estamos promovendo o desequilíbrio, arriscando nossa segurança de abastecimento e, caso a natureza não nos premie, como está acontecendo neste ano com um regime de chuvas favorável, iremos na direção da Europa: energia cara, inflação, subsídios, e não teremos a tão anunciada reindustrialização. Aliás, muitos já esqueceram 2021, quando tivemos de criar a conta covid.

O fato é que o mundo está caindo numa armadilha de tentar fazer a transição restringindo a oferta de energia fóssil, num momento de crescimento da eletrificação. O resultado será inflação, crescimento econômico baixo, desigualdades sociais aumentando por falta de acesso a esse bem essencial que é a energia elétrica e apagões cada vez mais frequentes.

O mundo está vivendo uma cena energética que cada vez mais mostra uma situação que tem provocado insegurança de abastecimento, políticas ambientais equivocadas e problemas macroeconômicos como inflação e baixo crescimento econômico.

Em economia a principal lei é a da oferta e demanda. Qualquer desequilíbrio entre a oferta e a demanda retira a economia do seu ponto de equilíbrio ou, melhor, do ótimo econômico. O movimento açodado de realizar a transição energética está promovendo esse desequilíbrio da oferta x demanda, que se acentuou com a demonização dos combustíveis fósseis, levando a um comprometimento no abastecimento de energia, aumento do preço da energia e uma má alocação de recursos para que realizemos com sucesso o movimento da transição energética.

Energias renováveis como a solar ainda não conseguem atender toda a demanda necessária Foto: DAYSE MARIA / ESTADÃO

A guerra Rússia x Ucrânia trouxe um choque de preços do gás natural, provocado pela queda da oferta russa, e a solução foi trazer de volta energias que muitos apostavam que não teriam mais espaço para crescer na matriz energética, como o carvão, e, ao mesmo tempo, subsidiar a conta de energia. A Alemanha é o grande exemplo de erro quando o governo mandou descomissionar usinas nucleares. As energias renováveis não só não conseguiram atender à demanda, como, também, ajudaram e muito na volta da inflação e na desindustrialização da Europa. A Europa hoje não consegue equilibrar oferta e demanda de energia, e aí acaba por adotar políticas populistas como subsidiar a conta, o que leva a um desequilíbrio das contas públicas, inflação, juros e uma espiral de problemas sem fim. Na França, por exemplo, as contas de energia elétrica e de gás não poderão ter aumento superior a 15% em 2023. Esse teto de reajuste visa a reduzir o impacto da energia nas despesas mensais das famílias e pequenas empresas e a manter um nível artificial de demanda, escondendo a inflação. Essa política terá continuidade nos próximos meses, porque com o verão muito quente os estoques de gás caíram e a tendência é a elevação dos preços com a aproximação do inverno.

No Brasil não será diferente. O governo precisa entender que sem as térmicas e apostando tudo nas renováveis estamos promovendo o desequilíbrio, arriscando nossa segurança de abastecimento e, caso a natureza não nos premie, como está acontecendo neste ano com um regime de chuvas favorável, iremos na direção da Europa: energia cara, inflação, subsídios, e não teremos a tão anunciada reindustrialização. Aliás, muitos já esqueceram 2021, quando tivemos de criar a conta covid.

O fato é que o mundo está caindo numa armadilha de tentar fazer a transição restringindo a oferta de energia fóssil, num momento de crescimento da eletrificação. O resultado será inflação, crescimento econômico baixo, desigualdades sociais aumentando por falta de acesso a esse bem essencial que é a energia elétrica e apagões cada vez mais frequentes.

O mundo está vivendo uma cena energética que cada vez mais mostra uma situação que tem provocado insegurança de abastecimento, políticas ambientais equivocadas e problemas macroeconômicos como inflação e baixo crescimento econômico.

Em economia a principal lei é a da oferta e demanda. Qualquer desequilíbrio entre a oferta e a demanda retira a economia do seu ponto de equilíbrio ou, melhor, do ótimo econômico. O movimento açodado de realizar a transição energética está promovendo esse desequilíbrio da oferta x demanda, que se acentuou com a demonização dos combustíveis fósseis, levando a um comprometimento no abastecimento de energia, aumento do preço da energia e uma má alocação de recursos para que realizemos com sucesso o movimento da transição energética.

Energias renováveis como a solar ainda não conseguem atender toda a demanda necessária Foto: DAYSE MARIA / ESTADÃO

A guerra Rússia x Ucrânia trouxe um choque de preços do gás natural, provocado pela queda da oferta russa, e a solução foi trazer de volta energias que muitos apostavam que não teriam mais espaço para crescer na matriz energética, como o carvão, e, ao mesmo tempo, subsidiar a conta de energia. A Alemanha é o grande exemplo de erro quando o governo mandou descomissionar usinas nucleares. As energias renováveis não só não conseguiram atender à demanda, como, também, ajudaram e muito na volta da inflação e na desindustrialização da Europa. A Europa hoje não consegue equilibrar oferta e demanda de energia, e aí acaba por adotar políticas populistas como subsidiar a conta, o que leva a um desequilíbrio das contas públicas, inflação, juros e uma espiral de problemas sem fim. Na França, por exemplo, as contas de energia elétrica e de gás não poderão ter aumento superior a 15% em 2023. Esse teto de reajuste visa a reduzir o impacto da energia nas despesas mensais das famílias e pequenas empresas e a manter um nível artificial de demanda, escondendo a inflação. Essa política terá continuidade nos próximos meses, porque com o verão muito quente os estoques de gás caíram e a tendência é a elevação dos preços com a aproximação do inverno.

No Brasil não será diferente. O governo precisa entender que sem as térmicas e apostando tudo nas renováveis estamos promovendo o desequilíbrio, arriscando nossa segurança de abastecimento e, caso a natureza não nos premie, como está acontecendo neste ano com um regime de chuvas favorável, iremos na direção da Europa: energia cara, inflação, subsídios, e não teremos a tão anunciada reindustrialização. Aliás, muitos já esqueceram 2021, quando tivemos de criar a conta covid.

O fato é que o mundo está caindo numa armadilha de tentar fazer a transição restringindo a oferta de energia fóssil, num momento de crescimento da eletrificação. O resultado será inflação, crescimento econômico baixo, desigualdades sociais aumentando por falta de acesso a esse bem essencial que é a energia elétrica e apagões cada vez mais frequentes.

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