Ex-presidente do BC e sócio da A.C. Pastore e Associados

Opinião|A guerra contra o Banco Central


Governo federal interpretou a decisão de manter os juros como uma declaração de guerra

Por Affonso Celso Pastore

Na última reunião do Copom, o Banco Central fez o que se espera de uma autoridade monetária responsável. Ao ignorar as pressões para agradar ao governo, negou-se a iniciar um ciclo precoce de queda da taxa de juros, deixando claro que ela permanecerá alta por um extenso período, e que não hesitará em elevá-la caso seja necessário.

Em vez de reagir intensificando esforços para implantar uma política fiscal responsável, que controle os gastos e reduza os prêmios de risco que deslocaram para cima toda a estrutura a termo da taxa de juros, o governo interpretou aquela decisão como uma declaração de guerra, e ameaça retaliar.

Contrariamente ao que ocorreu em seu primeiro mandato, Lula não tem a ajuda dos instrumentos de controle fiscal herdados de FHC, que facilitaram a vida de seu ministro da Fazenda, nem conta com o impulso ao crescimento do PIB gerado por um superciclo de aumento dos preços de commodities. Com a economia internacional fraca e desafios domésticos cuja superação é bem mais difícil, desta vez não ganhará, sem esforço e competência, o bônus do crescimento acelerado. Para não assumir o ônus político do mau desempenho de seu governo, escolheu o BC como bode expiatório.

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Para ele, e para o PT, o crescimento econômico depende sobretudo do governo. A ideia de que um maior crescimento é fruto de aumento da produtividade, cujo motor é a “destruição criadora” gerando as inovações e o progresso tecnológico, nada mais é do que um fruto da imaginação de intelectuais a serviço de uma elite de “rentistas” improdutivos, que se beneficiam dos juros altos.

Não se sabe qual será o ato final dessa guerra, que apenas se inicia

Prefere a política do “compadrio” – o oposto da “destruição criadora” – e, com isso, condena o País a um baixo crescimento. Nessa visão obsoleta, a retomada do crescimento econômico passa por uma “luta de classes”, cabendo ao governo derrotar os rentistas e melhorar a vida dos trabalhadores oprimidos, por meio do aumento de gastos públicos e subsídio de bancos públicos.

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Não sei qual será o ato final dessa guerra, que apenas se inicia. Caso o Senado tenha a clarividência de manter Campos Neto na presidência do BC, o que é o mais provável, o governo já deu indicações de que usará outros meios para impor sua vontade. Um dos mais prováveis é soltar as amarras do BNDES, que, nas últimas semanas, cerrou fileiras hostilizando o Banco Central e que não terá dúvidas em reiniciar seus empréstimos a taxas de juros subsidiadas. O jogo está apenas começando, resta saber se a sociedade aceitará pagar novamente os custos de erros já cometidos no passado.

Na última reunião do Copom, o Banco Central fez o que se espera de uma autoridade monetária responsável. Ao ignorar as pressões para agradar ao governo, negou-se a iniciar um ciclo precoce de queda da taxa de juros, deixando claro que ela permanecerá alta por um extenso período, e que não hesitará em elevá-la caso seja necessário.

Em vez de reagir intensificando esforços para implantar uma política fiscal responsável, que controle os gastos e reduza os prêmios de risco que deslocaram para cima toda a estrutura a termo da taxa de juros, o governo interpretou aquela decisão como uma declaração de guerra, e ameaça retaliar.

Contrariamente ao que ocorreu em seu primeiro mandato, Lula não tem a ajuda dos instrumentos de controle fiscal herdados de FHC, que facilitaram a vida de seu ministro da Fazenda, nem conta com o impulso ao crescimento do PIB gerado por um superciclo de aumento dos preços de commodities. Com a economia internacional fraca e desafios domésticos cuja superação é bem mais difícil, desta vez não ganhará, sem esforço e competência, o bônus do crescimento acelerado. Para não assumir o ônus político do mau desempenho de seu governo, escolheu o BC como bode expiatório.

Para ele, e para o PT, o crescimento econômico depende sobretudo do governo. A ideia de que um maior crescimento é fruto de aumento da produtividade, cujo motor é a “destruição criadora” gerando as inovações e o progresso tecnológico, nada mais é do que um fruto da imaginação de intelectuais a serviço de uma elite de “rentistas” improdutivos, que se beneficiam dos juros altos.

Não se sabe qual será o ato final dessa guerra, que apenas se inicia

Prefere a política do “compadrio” – o oposto da “destruição criadora” – e, com isso, condena o País a um baixo crescimento. Nessa visão obsoleta, a retomada do crescimento econômico passa por uma “luta de classes”, cabendo ao governo derrotar os rentistas e melhorar a vida dos trabalhadores oprimidos, por meio do aumento de gastos públicos e subsídio de bancos públicos.

Não sei qual será o ato final dessa guerra, que apenas se inicia. Caso o Senado tenha a clarividência de manter Campos Neto na presidência do BC, o que é o mais provável, o governo já deu indicações de que usará outros meios para impor sua vontade. Um dos mais prováveis é soltar as amarras do BNDES, que, nas últimas semanas, cerrou fileiras hostilizando o Banco Central e que não terá dúvidas em reiniciar seus empréstimos a taxas de juros subsidiadas. O jogo está apenas começando, resta saber se a sociedade aceitará pagar novamente os custos de erros já cometidos no passado.

Na última reunião do Copom, o Banco Central fez o que se espera de uma autoridade monetária responsável. Ao ignorar as pressões para agradar ao governo, negou-se a iniciar um ciclo precoce de queda da taxa de juros, deixando claro que ela permanecerá alta por um extenso período, e que não hesitará em elevá-la caso seja necessário.

Em vez de reagir intensificando esforços para implantar uma política fiscal responsável, que controle os gastos e reduza os prêmios de risco que deslocaram para cima toda a estrutura a termo da taxa de juros, o governo interpretou aquela decisão como uma declaração de guerra, e ameaça retaliar.

Contrariamente ao que ocorreu em seu primeiro mandato, Lula não tem a ajuda dos instrumentos de controle fiscal herdados de FHC, que facilitaram a vida de seu ministro da Fazenda, nem conta com o impulso ao crescimento do PIB gerado por um superciclo de aumento dos preços de commodities. Com a economia internacional fraca e desafios domésticos cuja superação é bem mais difícil, desta vez não ganhará, sem esforço e competência, o bônus do crescimento acelerado. Para não assumir o ônus político do mau desempenho de seu governo, escolheu o BC como bode expiatório.

Para ele, e para o PT, o crescimento econômico depende sobretudo do governo. A ideia de que um maior crescimento é fruto de aumento da produtividade, cujo motor é a “destruição criadora” gerando as inovações e o progresso tecnológico, nada mais é do que um fruto da imaginação de intelectuais a serviço de uma elite de “rentistas” improdutivos, que se beneficiam dos juros altos.

Não se sabe qual será o ato final dessa guerra, que apenas se inicia

Prefere a política do “compadrio” – o oposto da “destruição criadora” – e, com isso, condena o País a um baixo crescimento. Nessa visão obsoleta, a retomada do crescimento econômico passa por uma “luta de classes”, cabendo ao governo derrotar os rentistas e melhorar a vida dos trabalhadores oprimidos, por meio do aumento de gastos públicos e subsídio de bancos públicos.

Não sei qual será o ato final dessa guerra, que apenas se inicia. Caso o Senado tenha a clarividência de manter Campos Neto na presidência do BC, o que é o mais provável, o governo já deu indicações de que usará outros meios para impor sua vontade. Um dos mais prováveis é soltar as amarras do BNDES, que, nas últimas semanas, cerrou fileiras hostilizando o Banco Central e que não terá dúvidas em reiniciar seus empréstimos a taxas de juros subsidiadas. O jogo está apenas começando, resta saber se a sociedade aceitará pagar novamente os custos de erros já cometidos no passado.

Na última reunião do Copom, o Banco Central fez o que se espera de uma autoridade monetária responsável. Ao ignorar as pressões para agradar ao governo, negou-se a iniciar um ciclo precoce de queda da taxa de juros, deixando claro que ela permanecerá alta por um extenso período, e que não hesitará em elevá-la caso seja necessário.

Em vez de reagir intensificando esforços para implantar uma política fiscal responsável, que controle os gastos e reduza os prêmios de risco que deslocaram para cima toda a estrutura a termo da taxa de juros, o governo interpretou aquela decisão como uma declaração de guerra, e ameaça retaliar.

Contrariamente ao que ocorreu em seu primeiro mandato, Lula não tem a ajuda dos instrumentos de controle fiscal herdados de FHC, que facilitaram a vida de seu ministro da Fazenda, nem conta com o impulso ao crescimento do PIB gerado por um superciclo de aumento dos preços de commodities. Com a economia internacional fraca e desafios domésticos cuja superação é bem mais difícil, desta vez não ganhará, sem esforço e competência, o bônus do crescimento acelerado. Para não assumir o ônus político do mau desempenho de seu governo, escolheu o BC como bode expiatório.

Para ele, e para o PT, o crescimento econômico depende sobretudo do governo. A ideia de que um maior crescimento é fruto de aumento da produtividade, cujo motor é a “destruição criadora” gerando as inovações e o progresso tecnológico, nada mais é do que um fruto da imaginação de intelectuais a serviço de uma elite de “rentistas” improdutivos, que se beneficiam dos juros altos.

Não se sabe qual será o ato final dessa guerra, que apenas se inicia

Prefere a política do “compadrio” – o oposto da “destruição criadora” – e, com isso, condena o País a um baixo crescimento. Nessa visão obsoleta, a retomada do crescimento econômico passa por uma “luta de classes”, cabendo ao governo derrotar os rentistas e melhorar a vida dos trabalhadores oprimidos, por meio do aumento de gastos públicos e subsídio de bancos públicos.

Não sei qual será o ato final dessa guerra, que apenas se inicia. Caso o Senado tenha a clarividência de manter Campos Neto na presidência do BC, o que é o mais provável, o governo já deu indicações de que usará outros meios para impor sua vontade. Um dos mais prováveis é soltar as amarras do BNDES, que, nas últimas semanas, cerrou fileiras hostilizando o Banco Central e que não terá dúvidas em reiniciar seus empréstimos a taxas de juros subsidiadas. O jogo está apenas começando, resta saber se a sociedade aceitará pagar novamente os custos de erros já cometidos no passado.

Na última reunião do Copom, o Banco Central fez o que se espera de uma autoridade monetária responsável. Ao ignorar as pressões para agradar ao governo, negou-se a iniciar um ciclo precoce de queda da taxa de juros, deixando claro que ela permanecerá alta por um extenso período, e que não hesitará em elevá-la caso seja necessário.

Em vez de reagir intensificando esforços para implantar uma política fiscal responsável, que controle os gastos e reduza os prêmios de risco que deslocaram para cima toda a estrutura a termo da taxa de juros, o governo interpretou aquela decisão como uma declaração de guerra, e ameaça retaliar.

Contrariamente ao que ocorreu em seu primeiro mandato, Lula não tem a ajuda dos instrumentos de controle fiscal herdados de FHC, que facilitaram a vida de seu ministro da Fazenda, nem conta com o impulso ao crescimento do PIB gerado por um superciclo de aumento dos preços de commodities. Com a economia internacional fraca e desafios domésticos cuja superação é bem mais difícil, desta vez não ganhará, sem esforço e competência, o bônus do crescimento acelerado. Para não assumir o ônus político do mau desempenho de seu governo, escolheu o BC como bode expiatório.

Para ele, e para o PT, o crescimento econômico depende sobretudo do governo. A ideia de que um maior crescimento é fruto de aumento da produtividade, cujo motor é a “destruição criadora” gerando as inovações e o progresso tecnológico, nada mais é do que um fruto da imaginação de intelectuais a serviço de uma elite de “rentistas” improdutivos, que se beneficiam dos juros altos.

Não se sabe qual será o ato final dessa guerra, que apenas se inicia

Prefere a política do “compadrio” – o oposto da “destruição criadora” – e, com isso, condena o País a um baixo crescimento. Nessa visão obsoleta, a retomada do crescimento econômico passa por uma “luta de classes”, cabendo ao governo derrotar os rentistas e melhorar a vida dos trabalhadores oprimidos, por meio do aumento de gastos públicos e subsídio de bancos públicos.

Não sei qual será o ato final dessa guerra, que apenas se inicia. Caso o Senado tenha a clarividência de manter Campos Neto na presidência do BC, o que é o mais provável, o governo já deu indicações de que usará outros meios para impor sua vontade. Um dos mais prováveis é soltar as amarras do BNDES, que, nas últimas semanas, cerrou fileiras hostilizando o Banco Central e que não terá dúvidas em reiniciar seus empréstimos a taxas de juros subsidiadas. O jogo está apenas começando, resta saber se a sociedade aceitará pagar novamente os custos de erros já cometidos no passado.

Opinião por Affonso Celso Pastore

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