Afinal, o que é renda fixa? E variável?


Todo investimento apresenta algum nível de risco

Por Estadão
Atualização:

Com o aumento da Selic, a renda fixa voltou para o radar dos investidores, que não precisam arriscar tanto para ter bons retornos financeiros. O primeiro ponto é entender que a principal diferença entre renda fixa e variável está na forma de remuneração. Além disso, os riscos desses dois tipos de investimento também diferem.

A renda fixa possui regras de remuneração definidas, em que é possível saber se o investimento vai ter uma rentabilidade atrelada a um índice, a uma taxa predefinida ou a ambos simultaneamente. “Um dos fatores que definem a remuneração da renda fixa é a taxa de juros”, explica Gabriel Sena, especialista de investimento da Top Gain. A remuneração da renda variável, por sua vez, depende de diversos fatores, das empresas, dos lucros da empresa, de seus resultados operacionais e do cenário macroeconômico. “Como são empresas e ativos que dependem de um resultado operacional positivo, não existe a previsibilidade da renda fixa. A renda variável possui um risco maior que a renda fixa, mas também oportunidades de ganhos maiores”, diz Sena.

Divulgação Foto: Getty Images
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É importante lembrar que qualquer tipo de investimento apresenta algum nível de risco, incluindo a renda fixa. “Durante a pandemia, por exemplo, os preços dos títulos de renda fixa variaram bastante devido às incertezas econômicas geradas pela crise. Em alguns casos, os preços dos títulos caíram, resultando em perdas para os investidores que tentaram vender seus títulos antes do vencimento. Além disso, os juros podem mudar, afetando o valor dos títulos de renda fixa existentes”, explica Luciana Maia Campos Machado, superintendente acadêmica e professora de Finanças da Faculdade Fipecafi.

“Quando falamos de renda fixa, o principal risco é o de crédito (calote). Quanto mais sólido e seguro o devedor, melhor, mas os retornos tendem a ser menores também. Em geral, aumentando o risco, aumenta-se o retorno. Em termos de risco, os títulos do governo são os mais seguros, considerados isentos desse risco, na prática. Em seguida vêm os grandes bancos, depois os bancos médios e pequenos e por fim as empresas não financeiras”, avalia Valter Police, planejador financeiro pela Planejar. “Em renda variável não existe o risco de crédito, uma vez que não há nenhum empréstimo e o principal risco é o de mercado (oscilações)”, complementa Police.

“Em resumo, a renda fixa pode sim apresentar perdas, especialmente em momentos de instabilidade econômica. No entanto, o risco associado aos investimentos em renda fixa é geralmente menor do que os investimentos em renda variável, desde que o investidor faça uma análise cuidadosa e diversifique os seus investimentos”, concorda a professora Luciana.

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Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, diz que o investidor de renda fixa sempre deve ficar de olho no emissor, para quem ele está emprestando, se o banco, a empresa ou o Estado têm condições de pagar o valor combinado até o vencimento. De acordo com ele, é importante ficar de olho no tempo aplicado. “Por mais que o investidor não venha a precisar do capital, aplicações muito longas podem passar por ágio ou deságio caso o investidor venha a precisar antes da hora. Por isso é importante diversificar através de prazos diferentes. Caso contrário, o investidor terá um excelente ‘devedor’, a uma boa taxa, só que com o risco de ter uma perda de 20% a 30% por conta de uma saída antecipada, o que acaba se tornando um risco relevante e pouco percebido pela maioria dos investidores”, comenta Alves.

Com o aumento da Selic, a renda fixa voltou para o radar dos investidores, que não precisam arriscar tanto para ter bons retornos financeiros. O primeiro ponto é entender que a principal diferença entre renda fixa e variável está na forma de remuneração. Além disso, os riscos desses dois tipos de investimento também diferem.

A renda fixa possui regras de remuneração definidas, em que é possível saber se o investimento vai ter uma rentabilidade atrelada a um índice, a uma taxa predefinida ou a ambos simultaneamente. “Um dos fatores que definem a remuneração da renda fixa é a taxa de juros”, explica Gabriel Sena, especialista de investimento da Top Gain. A remuneração da renda variável, por sua vez, depende de diversos fatores, das empresas, dos lucros da empresa, de seus resultados operacionais e do cenário macroeconômico. “Como são empresas e ativos que dependem de um resultado operacional positivo, não existe a previsibilidade da renda fixa. A renda variável possui um risco maior que a renda fixa, mas também oportunidades de ganhos maiores”, diz Sena.

Divulgação Foto: Getty Images

É importante lembrar que qualquer tipo de investimento apresenta algum nível de risco, incluindo a renda fixa. “Durante a pandemia, por exemplo, os preços dos títulos de renda fixa variaram bastante devido às incertezas econômicas geradas pela crise. Em alguns casos, os preços dos títulos caíram, resultando em perdas para os investidores que tentaram vender seus títulos antes do vencimento. Além disso, os juros podem mudar, afetando o valor dos títulos de renda fixa existentes”, explica Luciana Maia Campos Machado, superintendente acadêmica e professora de Finanças da Faculdade Fipecafi.

“Quando falamos de renda fixa, o principal risco é o de crédito (calote). Quanto mais sólido e seguro o devedor, melhor, mas os retornos tendem a ser menores também. Em geral, aumentando o risco, aumenta-se o retorno. Em termos de risco, os títulos do governo são os mais seguros, considerados isentos desse risco, na prática. Em seguida vêm os grandes bancos, depois os bancos médios e pequenos e por fim as empresas não financeiras”, avalia Valter Police, planejador financeiro pela Planejar. “Em renda variável não existe o risco de crédito, uma vez que não há nenhum empréstimo e o principal risco é o de mercado (oscilações)”, complementa Police.

“Em resumo, a renda fixa pode sim apresentar perdas, especialmente em momentos de instabilidade econômica. No entanto, o risco associado aos investimentos em renda fixa é geralmente menor do que os investimentos em renda variável, desde que o investidor faça uma análise cuidadosa e diversifique os seus investimentos”, concorda a professora Luciana.

Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, diz que o investidor de renda fixa sempre deve ficar de olho no emissor, para quem ele está emprestando, se o banco, a empresa ou o Estado têm condições de pagar o valor combinado até o vencimento. De acordo com ele, é importante ficar de olho no tempo aplicado. “Por mais que o investidor não venha a precisar do capital, aplicações muito longas podem passar por ágio ou deságio caso o investidor venha a precisar antes da hora. Por isso é importante diversificar através de prazos diferentes. Caso contrário, o investidor terá um excelente ‘devedor’, a uma boa taxa, só que com o risco de ter uma perda de 20% a 30% por conta de uma saída antecipada, o que acaba se tornando um risco relevante e pouco percebido pela maioria dos investidores”, comenta Alves.

Com o aumento da Selic, a renda fixa voltou para o radar dos investidores, que não precisam arriscar tanto para ter bons retornos financeiros. O primeiro ponto é entender que a principal diferença entre renda fixa e variável está na forma de remuneração. Além disso, os riscos desses dois tipos de investimento também diferem.

A renda fixa possui regras de remuneração definidas, em que é possível saber se o investimento vai ter uma rentabilidade atrelada a um índice, a uma taxa predefinida ou a ambos simultaneamente. “Um dos fatores que definem a remuneração da renda fixa é a taxa de juros”, explica Gabriel Sena, especialista de investimento da Top Gain. A remuneração da renda variável, por sua vez, depende de diversos fatores, das empresas, dos lucros da empresa, de seus resultados operacionais e do cenário macroeconômico. “Como são empresas e ativos que dependem de um resultado operacional positivo, não existe a previsibilidade da renda fixa. A renda variável possui um risco maior que a renda fixa, mas também oportunidades de ganhos maiores”, diz Sena.

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É importante lembrar que qualquer tipo de investimento apresenta algum nível de risco, incluindo a renda fixa. “Durante a pandemia, por exemplo, os preços dos títulos de renda fixa variaram bastante devido às incertezas econômicas geradas pela crise. Em alguns casos, os preços dos títulos caíram, resultando em perdas para os investidores que tentaram vender seus títulos antes do vencimento. Além disso, os juros podem mudar, afetando o valor dos títulos de renda fixa existentes”, explica Luciana Maia Campos Machado, superintendente acadêmica e professora de Finanças da Faculdade Fipecafi.

“Quando falamos de renda fixa, o principal risco é o de crédito (calote). Quanto mais sólido e seguro o devedor, melhor, mas os retornos tendem a ser menores também. Em geral, aumentando o risco, aumenta-se o retorno. Em termos de risco, os títulos do governo são os mais seguros, considerados isentos desse risco, na prática. Em seguida vêm os grandes bancos, depois os bancos médios e pequenos e por fim as empresas não financeiras”, avalia Valter Police, planejador financeiro pela Planejar. “Em renda variável não existe o risco de crédito, uma vez que não há nenhum empréstimo e o principal risco é o de mercado (oscilações)”, complementa Police.

“Em resumo, a renda fixa pode sim apresentar perdas, especialmente em momentos de instabilidade econômica. No entanto, o risco associado aos investimentos em renda fixa é geralmente menor do que os investimentos em renda variável, desde que o investidor faça uma análise cuidadosa e diversifique os seus investimentos”, concorda a professora Luciana.

Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, diz que o investidor de renda fixa sempre deve ficar de olho no emissor, para quem ele está emprestando, se o banco, a empresa ou o Estado têm condições de pagar o valor combinado até o vencimento. De acordo com ele, é importante ficar de olho no tempo aplicado. “Por mais que o investidor não venha a precisar do capital, aplicações muito longas podem passar por ágio ou deságio caso o investidor venha a precisar antes da hora. Por isso é importante diversificar através de prazos diferentes. Caso contrário, o investidor terá um excelente ‘devedor’, a uma boa taxa, só que com o risco de ter uma perda de 20% a 30% por conta de uma saída antecipada, o que acaba se tornando um risco relevante e pouco percebido pela maioria dos investidores”, comenta Alves.

Com o aumento da Selic, a renda fixa voltou para o radar dos investidores, que não precisam arriscar tanto para ter bons retornos financeiros. O primeiro ponto é entender que a principal diferença entre renda fixa e variável está na forma de remuneração. Além disso, os riscos desses dois tipos de investimento também diferem.

A renda fixa possui regras de remuneração definidas, em que é possível saber se o investimento vai ter uma rentabilidade atrelada a um índice, a uma taxa predefinida ou a ambos simultaneamente. “Um dos fatores que definem a remuneração da renda fixa é a taxa de juros”, explica Gabriel Sena, especialista de investimento da Top Gain. A remuneração da renda variável, por sua vez, depende de diversos fatores, das empresas, dos lucros da empresa, de seus resultados operacionais e do cenário macroeconômico. “Como são empresas e ativos que dependem de um resultado operacional positivo, não existe a previsibilidade da renda fixa. A renda variável possui um risco maior que a renda fixa, mas também oportunidades de ganhos maiores”, diz Sena.

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É importante lembrar que qualquer tipo de investimento apresenta algum nível de risco, incluindo a renda fixa. “Durante a pandemia, por exemplo, os preços dos títulos de renda fixa variaram bastante devido às incertezas econômicas geradas pela crise. Em alguns casos, os preços dos títulos caíram, resultando em perdas para os investidores que tentaram vender seus títulos antes do vencimento. Além disso, os juros podem mudar, afetando o valor dos títulos de renda fixa existentes”, explica Luciana Maia Campos Machado, superintendente acadêmica e professora de Finanças da Faculdade Fipecafi.

“Quando falamos de renda fixa, o principal risco é o de crédito (calote). Quanto mais sólido e seguro o devedor, melhor, mas os retornos tendem a ser menores também. Em geral, aumentando o risco, aumenta-se o retorno. Em termos de risco, os títulos do governo são os mais seguros, considerados isentos desse risco, na prática. Em seguida vêm os grandes bancos, depois os bancos médios e pequenos e por fim as empresas não financeiras”, avalia Valter Police, planejador financeiro pela Planejar. “Em renda variável não existe o risco de crédito, uma vez que não há nenhum empréstimo e o principal risco é o de mercado (oscilações)”, complementa Police.

“Em resumo, a renda fixa pode sim apresentar perdas, especialmente em momentos de instabilidade econômica. No entanto, o risco associado aos investimentos em renda fixa é geralmente menor do que os investimentos em renda variável, desde que o investidor faça uma análise cuidadosa e diversifique os seus investimentos”, concorda a professora Luciana.

Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, diz que o investidor de renda fixa sempre deve ficar de olho no emissor, para quem ele está emprestando, se o banco, a empresa ou o Estado têm condições de pagar o valor combinado até o vencimento. De acordo com ele, é importante ficar de olho no tempo aplicado. “Por mais que o investidor não venha a precisar do capital, aplicações muito longas podem passar por ágio ou deságio caso o investidor venha a precisar antes da hora. Por isso é importante diversificar através de prazos diferentes. Caso contrário, o investidor terá um excelente ‘devedor’, a uma boa taxa, só que com o risco de ter uma perda de 20% a 30% por conta de uma saída antecipada, o que acaba se tornando um risco relevante e pouco percebido pela maioria dos investidores”, comenta Alves.

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