Opinião|O que o agro tem a ensinar à indústria?


Financiamento adequado à indústria impulsiona exportações, desenvolvimento tecnológico e inovação

Por Celso Pansera

Em 2023, a agropecuária cresceu 15% – um recorde na série histórica – e alcançou a participação de 7,2% do PIB do País. Não à toa, o setor ganhou, nos últimos anos, a alcunha de motor da economia nacional. O crescimento do agronegócio pode ser explicado, em grande parte, pelo aumento da produtividade no campo, aliado a mecanismos e instrumentos públicos de incentivo ao setor. Por outro lado, vemos um crescimento de 1,6% do setor industrial, ainda abaixo do que se espera de um país da importância do Brasil.

A política brasileira para o agro reforça a competitividade do segmento no mercado nacional e internacional por meio do acesso a crédito diferenciado, subsídios direcionados e investimentos para a industrialização, a comercialização e o transporte da produção. Só o Plano Safra, principal política creditícia do setor, destinou em 2023 cerca de R$ 364,2 bilhões. Além disso, o financiamento público à inovação no campo, como o realizado há décadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), completa o círculo virtuoso da agropecuária nacional.

Quanto ao setor industrial, a experiência histórica dos países desenvolvidos mostra que o apoio do Estado à indústria também é a regra, não a exceção. O financiamento adequado à indústria não apenas promove a criação de empregos de qualidade e o aumento da complexidade do tecido econômico, mas também impulsiona as exportações de alto valor agregado, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, aspectos fundamentais para um crescimento econômico robusto de longo prazo.

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No Brasil, o investimento à indústria ganhou tração no último ano, sobretudo com o Plano Nova Indústria Brasil (NIB), que busca alinhar o Brasil ao movimento global de fortalecimento de políticas industriais. Além do programa, outras iniciativas como o Mover e a recomposição tarifária das importações caminham no mesmo sentido daquelas que, há muitos anos, garantem a competitividade mundial do setor agropecuário.

Investimento na indústria ganhou tração no último ano Foto: JF DIORIO / ESTADÃO

Mas ainda há por onde avançar. Um exemplo é a proposta de criação das Letras de Crédito ao Desenvolvimento (LCD), títulos com incentivos tributários operados pelos bancos de desenvolvimento para aplicação em projetos de desenvolvimento, que poderiam ampliar em cerca de R$ 10 bilhões os recursos para o financiamento ao desenvolvimento industrial já no primeiro ano de sua existência.

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As iniciativas atuais de política industrial são modernas e coerentes. Com compromisso de longo prazo, podem levar a indústria nacional ao mesmo nível do agronegócio brasileiro.

Em 2023, a agropecuária cresceu 15% – um recorde na série histórica – e alcançou a participação de 7,2% do PIB do País. Não à toa, o setor ganhou, nos últimos anos, a alcunha de motor da economia nacional. O crescimento do agronegócio pode ser explicado, em grande parte, pelo aumento da produtividade no campo, aliado a mecanismos e instrumentos públicos de incentivo ao setor. Por outro lado, vemos um crescimento de 1,6% do setor industrial, ainda abaixo do que se espera de um país da importância do Brasil.

A política brasileira para o agro reforça a competitividade do segmento no mercado nacional e internacional por meio do acesso a crédito diferenciado, subsídios direcionados e investimentos para a industrialização, a comercialização e o transporte da produção. Só o Plano Safra, principal política creditícia do setor, destinou em 2023 cerca de R$ 364,2 bilhões. Além disso, o financiamento público à inovação no campo, como o realizado há décadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), completa o círculo virtuoso da agropecuária nacional.

Quanto ao setor industrial, a experiência histórica dos países desenvolvidos mostra que o apoio do Estado à indústria também é a regra, não a exceção. O financiamento adequado à indústria não apenas promove a criação de empregos de qualidade e o aumento da complexidade do tecido econômico, mas também impulsiona as exportações de alto valor agregado, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, aspectos fundamentais para um crescimento econômico robusto de longo prazo.

No Brasil, o investimento à indústria ganhou tração no último ano, sobretudo com o Plano Nova Indústria Brasil (NIB), que busca alinhar o Brasil ao movimento global de fortalecimento de políticas industriais. Além do programa, outras iniciativas como o Mover e a recomposição tarifária das importações caminham no mesmo sentido daquelas que, há muitos anos, garantem a competitividade mundial do setor agropecuário.

Investimento na indústria ganhou tração no último ano Foto: JF DIORIO / ESTADÃO

Mas ainda há por onde avançar. Um exemplo é a proposta de criação das Letras de Crédito ao Desenvolvimento (LCD), títulos com incentivos tributários operados pelos bancos de desenvolvimento para aplicação em projetos de desenvolvimento, que poderiam ampliar em cerca de R$ 10 bilhões os recursos para o financiamento ao desenvolvimento industrial já no primeiro ano de sua existência.

As iniciativas atuais de política industrial são modernas e coerentes. Com compromisso de longo prazo, podem levar a indústria nacional ao mesmo nível do agronegócio brasileiro.

Em 2023, a agropecuária cresceu 15% – um recorde na série histórica – e alcançou a participação de 7,2% do PIB do País. Não à toa, o setor ganhou, nos últimos anos, a alcunha de motor da economia nacional. O crescimento do agronegócio pode ser explicado, em grande parte, pelo aumento da produtividade no campo, aliado a mecanismos e instrumentos públicos de incentivo ao setor. Por outro lado, vemos um crescimento de 1,6% do setor industrial, ainda abaixo do que se espera de um país da importância do Brasil.

A política brasileira para o agro reforça a competitividade do segmento no mercado nacional e internacional por meio do acesso a crédito diferenciado, subsídios direcionados e investimentos para a industrialização, a comercialização e o transporte da produção. Só o Plano Safra, principal política creditícia do setor, destinou em 2023 cerca de R$ 364,2 bilhões. Além disso, o financiamento público à inovação no campo, como o realizado há décadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), completa o círculo virtuoso da agropecuária nacional.

Quanto ao setor industrial, a experiência histórica dos países desenvolvidos mostra que o apoio do Estado à indústria também é a regra, não a exceção. O financiamento adequado à indústria não apenas promove a criação de empregos de qualidade e o aumento da complexidade do tecido econômico, mas também impulsiona as exportações de alto valor agregado, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, aspectos fundamentais para um crescimento econômico robusto de longo prazo.

No Brasil, o investimento à indústria ganhou tração no último ano, sobretudo com o Plano Nova Indústria Brasil (NIB), que busca alinhar o Brasil ao movimento global de fortalecimento de políticas industriais. Além do programa, outras iniciativas como o Mover e a recomposição tarifária das importações caminham no mesmo sentido daquelas que, há muitos anos, garantem a competitividade mundial do setor agropecuário.

Investimento na indústria ganhou tração no último ano Foto: JF DIORIO / ESTADÃO

Mas ainda há por onde avançar. Um exemplo é a proposta de criação das Letras de Crédito ao Desenvolvimento (LCD), títulos com incentivos tributários operados pelos bancos de desenvolvimento para aplicação em projetos de desenvolvimento, que poderiam ampliar em cerca de R$ 10 bilhões os recursos para o financiamento ao desenvolvimento industrial já no primeiro ano de sua existência.

As iniciativas atuais de política industrial são modernas e coerentes. Com compromisso de longo prazo, podem levar a indústria nacional ao mesmo nível do agronegócio brasileiro.

Em 2023, a agropecuária cresceu 15% – um recorde na série histórica – e alcançou a participação de 7,2% do PIB do País. Não à toa, o setor ganhou, nos últimos anos, a alcunha de motor da economia nacional. O crescimento do agronegócio pode ser explicado, em grande parte, pelo aumento da produtividade no campo, aliado a mecanismos e instrumentos públicos de incentivo ao setor. Por outro lado, vemos um crescimento de 1,6% do setor industrial, ainda abaixo do que se espera de um país da importância do Brasil.

A política brasileira para o agro reforça a competitividade do segmento no mercado nacional e internacional por meio do acesso a crédito diferenciado, subsídios direcionados e investimentos para a industrialização, a comercialização e o transporte da produção. Só o Plano Safra, principal política creditícia do setor, destinou em 2023 cerca de R$ 364,2 bilhões. Além disso, o financiamento público à inovação no campo, como o realizado há décadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), completa o círculo virtuoso da agropecuária nacional.

Quanto ao setor industrial, a experiência histórica dos países desenvolvidos mostra que o apoio do Estado à indústria também é a regra, não a exceção. O financiamento adequado à indústria não apenas promove a criação de empregos de qualidade e o aumento da complexidade do tecido econômico, mas também impulsiona as exportações de alto valor agregado, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, aspectos fundamentais para um crescimento econômico robusto de longo prazo.

No Brasil, o investimento à indústria ganhou tração no último ano, sobretudo com o Plano Nova Indústria Brasil (NIB), que busca alinhar o Brasil ao movimento global de fortalecimento de políticas industriais. Além do programa, outras iniciativas como o Mover e a recomposição tarifária das importações caminham no mesmo sentido daquelas que, há muitos anos, garantem a competitividade mundial do setor agropecuário.

Investimento na indústria ganhou tração no último ano Foto: JF DIORIO / ESTADÃO

Mas ainda há por onde avançar. Um exemplo é a proposta de criação das Letras de Crédito ao Desenvolvimento (LCD), títulos com incentivos tributários operados pelos bancos de desenvolvimento para aplicação em projetos de desenvolvimento, que poderiam ampliar em cerca de R$ 10 bilhões os recursos para o financiamento ao desenvolvimento industrial já no primeiro ano de sua existência.

As iniciativas atuais de política industrial são modernas e coerentes. Com compromisso de longo prazo, podem levar a indústria nacional ao mesmo nível do agronegócio brasileiro.

Opinião por Celso Pansera

Presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)

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