Investimento no agro deve desacelerar em 2024 em meio a safra menor, clima adverso e juro ainda alto


Setor de armazenagem, porém, pode surpreender, já que a capacidade de estocar grãos continua baixa

Por Isadora Duarte

BRASÍLIA - A expectativa de uma menor safra de grãos neste ano somada à conjuntura de preços não tão remuneradores das commodities e juros ainda elevados devem levar à desaceleração nos investimentos do agronegócio.

Os produtores rurais tendem a manter a cautela nos investimentos neste ano, sobretudo em bens de capital, sem aportes expressivos, mas em níveis semelhantes ao realizado no ano passado, relataram consultorias e associações ao Broadcast Agro.

Do lado das agroindústrias, o custo do capital será determinante para a definição de novos investimentos, além da avaliação sobre as modificações nos incentivos estaduais em virtude da reforma tributária.

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Produtores rurais tendem a manter a cautela nos investimentos neste ano. Foto: Epitácio Pessoa/Estadão

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) prevê estabilidade na venda de máquinas e equipamentos agrícolas neste ano, mas o nível de juros e os reflexos do El Niño sobre a safra de grãos influenciarão o apetite do produtor, avalia o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Abimaq, Pedro Estevão Bastos.

“Não vemos gatilhos nem para alta nem para a queda, mas ainda depende dos impactos e do comportamento do El Niño deste mês até março. Se voltar a chover bem, os fundamentos para agricultura melhoram, a janela para investimentos também e podemos ter estabilidade”, afirmou Bastos.

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Além dos efeitos climáticos sobre a safra, os juros também continuam no radar do mercado de máquinas, com a expectativa de redução na taxa básica de juros (Selic). Entretanto, juros mais baixos tendem a se refletir no mercado apenas no 2º semestre, com o lançamento das linhas de crédito do Plano Safra 2024/25, já que o atual Plano 2023/24, que se estende até 30 de junho, está com as taxas determinadas.

“Imaginamos taxas atuais neste 1º semestre (para investimento). Pedimos a revisão dos juros ao governo porque a Selic está caindo, mas a tendência é que permaneçam nesses patamares para a linha de crédito oficial até julho”, acrescentou Bastos. “Hoje, mesmo com a queda, os juros seguem na casa de dois dígitos, o que encarece os investimentos de longo prazo, como em bens de capitais”, apontou.

Já a consultoria MB Agro vê um maior nível de investimentos em armazenagem, a depender também do resultado final da safra de grãos 2023/24.

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“Com a queda do custo de produção, o produtor tende a ter maior rentabilidade e retomar aos poucos os investimentos. O receio da troca de governo que permeou o ano passado também já passou. Agora, novos recursos para armazenagem e a tomada de financiamentos vão depender do desenvolvimento da safra, se haverá recuperação ou o tamanho das perdas”, avaliou o sócio-diretor da MB Agro, José Carlos Hausknecht.

“Mesmo menor, a safra ainda será robusta e a capacidade de armazenagem continua baixa”, acrescentou. Ele não acredita na retração do nível de investimento feito pelo agronegócio neste ano, mas também não vê incentivos para aceleração.

BRASÍLIA - A expectativa de uma menor safra de grãos neste ano somada à conjuntura de preços não tão remuneradores das commodities e juros ainda elevados devem levar à desaceleração nos investimentos do agronegócio.

Os produtores rurais tendem a manter a cautela nos investimentos neste ano, sobretudo em bens de capital, sem aportes expressivos, mas em níveis semelhantes ao realizado no ano passado, relataram consultorias e associações ao Broadcast Agro.

Do lado das agroindústrias, o custo do capital será determinante para a definição de novos investimentos, além da avaliação sobre as modificações nos incentivos estaduais em virtude da reforma tributária.

Produtores rurais tendem a manter a cautela nos investimentos neste ano. Foto: Epitácio Pessoa/Estadão

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) prevê estabilidade na venda de máquinas e equipamentos agrícolas neste ano, mas o nível de juros e os reflexos do El Niño sobre a safra de grãos influenciarão o apetite do produtor, avalia o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Abimaq, Pedro Estevão Bastos.

“Não vemos gatilhos nem para alta nem para a queda, mas ainda depende dos impactos e do comportamento do El Niño deste mês até março. Se voltar a chover bem, os fundamentos para agricultura melhoram, a janela para investimentos também e podemos ter estabilidade”, afirmou Bastos.

Além dos efeitos climáticos sobre a safra, os juros também continuam no radar do mercado de máquinas, com a expectativa de redução na taxa básica de juros (Selic). Entretanto, juros mais baixos tendem a se refletir no mercado apenas no 2º semestre, com o lançamento das linhas de crédito do Plano Safra 2024/25, já que o atual Plano 2023/24, que se estende até 30 de junho, está com as taxas determinadas.

“Imaginamos taxas atuais neste 1º semestre (para investimento). Pedimos a revisão dos juros ao governo porque a Selic está caindo, mas a tendência é que permaneçam nesses patamares para a linha de crédito oficial até julho”, acrescentou Bastos. “Hoje, mesmo com a queda, os juros seguem na casa de dois dígitos, o que encarece os investimentos de longo prazo, como em bens de capitais”, apontou.

Já a consultoria MB Agro vê um maior nível de investimentos em armazenagem, a depender também do resultado final da safra de grãos 2023/24.

“Com a queda do custo de produção, o produtor tende a ter maior rentabilidade e retomar aos poucos os investimentos. O receio da troca de governo que permeou o ano passado também já passou. Agora, novos recursos para armazenagem e a tomada de financiamentos vão depender do desenvolvimento da safra, se haverá recuperação ou o tamanho das perdas”, avaliou o sócio-diretor da MB Agro, José Carlos Hausknecht.

“Mesmo menor, a safra ainda será robusta e a capacidade de armazenagem continua baixa”, acrescentou. Ele não acredita na retração do nível de investimento feito pelo agronegócio neste ano, mas também não vê incentivos para aceleração.

BRASÍLIA - A expectativa de uma menor safra de grãos neste ano somada à conjuntura de preços não tão remuneradores das commodities e juros ainda elevados devem levar à desaceleração nos investimentos do agronegócio.

Os produtores rurais tendem a manter a cautela nos investimentos neste ano, sobretudo em bens de capital, sem aportes expressivos, mas em níveis semelhantes ao realizado no ano passado, relataram consultorias e associações ao Broadcast Agro.

Do lado das agroindústrias, o custo do capital será determinante para a definição de novos investimentos, além da avaliação sobre as modificações nos incentivos estaduais em virtude da reforma tributária.

Produtores rurais tendem a manter a cautela nos investimentos neste ano. Foto: Epitácio Pessoa/Estadão

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) prevê estabilidade na venda de máquinas e equipamentos agrícolas neste ano, mas o nível de juros e os reflexos do El Niño sobre a safra de grãos influenciarão o apetite do produtor, avalia o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Abimaq, Pedro Estevão Bastos.

“Não vemos gatilhos nem para alta nem para a queda, mas ainda depende dos impactos e do comportamento do El Niño deste mês até março. Se voltar a chover bem, os fundamentos para agricultura melhoram, a janela para investimentos também e podemos ter estabilidade”, afirmou Bastos.

Além dos efeitos climáticos sobre a safra, os juros também continuam no radar do mercado de máquinas, com a expectativa de redução na taxa básica de juros (Selic). Entretanto, juros mais baixos tendem a se refletir no mercado apenas no 2º semestre, com o lançamento das linhas de crédito do Plano Safra 2024/25, já que o atual Plano 2023/24, que se estende até 30 de junho, está com as taxas determinadas.

“Imaginamos taxas atuais neste 1º semestre (para investimento). Pedimos a revisão dos juros ao governo porque a Selic está caindo, mas a tendência é que permaneçam nesses patamares para a linha de crédito oficial até julho”, acrescentou Bastos. “Hoje, mesmo com a queda, os juros seguem na casa de dois dígitos, o que encarece os investimentos de longo prazo, como em bens de capitais”, apontou.

Já a consultoria MB Agro vê um maior nível de investimentos em armazenagem, a depender também do resultado final da safra de grãos 2023/24.

“Com a queda do custo de produção, o produtor tende a ter maior rentabilidade e retomar aos poucos os investimentos. O receio da troca de governo que permeou o ano passado também já passou. Agora, novos recursos para armazenagem e a tomada de financiamentos vão depender do desenvolvimento da safra, se haverá recuperação ou o tamanho das perdas”, avaliou o sócio-diretor da MB Agro, José Carlos Hausknecht.

“Mesmo menor, a safra ainda será robusta e a capacidade de armazenagem continua baixa”, acrescentou. Ele não acredita na retração do nível de investimento feito pelo agronegócio neste ano, mas também não vê incentivos para aceleração.

BRASÍLIA - A expectativa de uma menor safra de grãos neste ano somada à conjuntura de preços não tão remuneradores das commodities e juros ainda elevados devem levar à desaceleração nos investimentos do agronegócio.

Os produtores rurais tendem a manter a cautela nos investimentos neste ano, sobretudo em bens de capital, sem aportes expressivos, mas em níveis semelhantes ao realizado no ano passado, relataram consultorias e associações ao Broadcast Agro.

Do lado das agroindústrias, o custo do capital será determinante para a definição de novos investimentos, além da avaliação sobre as modificações nos incentivos estaduais em virtude da reforma tributária.

Produtores rurais tendem a manter a cautela nos investimentos neste ano. Foto: Epitácio Pessoa/Estadão

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) prevê estabilidade na venda de máquinas e equipamentos agrícolas neste ano, mas o nível de juros e os reflexos do El Niño sobre a safra de grãos influenciarão o apetite do produtor, avalia o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Abimaq, Pedro Estevão Bastos.

“Não vemos gatilhos nem para alta nem para a queda, mas ainda depende dos impactos e do comportamento do El Niño deste mês até março. Se voltar a chover bem, os fundamentos para agricultura melhoram, a janela para investimentos também e podemos ter estabilidade”, afirmou Bastos.

Além dos efeitos climáticos sobre a safra, os juros também continuam no radar do mercado de máquinas, com a expectativa de redução na taxa básica de juros (Selic). Entretanto, juros mais baixos tendem a se refletir no mercado apenas no 2º semestre, com o lançamento das linhas de crédito do Plano Safra 2024/25, já que o atual Plano 2023/24, que se estende até 30 de junho, está com as taxas determinadas.

“Imaginamos taxas atuais neste 1º semestre (para investimento). Pedimos a revisão dos juros ao governo porque a Selic está caindo, mas a tendência é que permaneçam nesses patamares para a linha de crédito oficial até julho”, acrescentou Bastos. “Hoje, mesmo com a queda, os juros seguem na casa de dois dígitos, o que encarece os investimentos de longo prazo, como em bens de capitais”, apontou.

Já a consultoria MB Agro vê um maior nível de investimentos em armazenagem, a depender também do resultado final da safra de grãos 2023/24.

“Com a queda do custo de produção, o produtor tende a ter maior rentabilidade e retomar aos poucos os investimentos. O receio da troca de governo que permeou o ano passado também já passou. Agora, novos recursos para armazenagem e a tomada de financiamentos vão depender do desenvolvimento da safra, se haverá recuperação ou o tamanho das perdas”, avaliou o sócio-diretor da MB Agro, José Carlos Hausknecht.

“Mesmo menor, a safra ainda será robusta e a capacidade de armazenagem continua baixa”, acrescentou. Ele não acredita na retração do nível de investimento feito pelo agronegócio neste ano, mas também não vê incentivos para aceleração.

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