Crise da carne: Embaixada da França pede encontro com ministro da Agricultura para discutir questão


Há possibilidade de embaixador levar ao governo brasileiro um novo posicionamento do Grupo Carrefour, após CEO ter dito na quarta-feira, 20, que não venderia mais carnes provenientes do Mercosul

Por Isadora Duarte
Atualização:

BRASÍLIA - A Embaixada da França no Brasil pediu ao Ministério da Agricultura um encontro entre o ministro Carlos Fávaro e o embaixador francês no País, Emmanuel Lenain, ainda nesta segunda-feira, 25, segundo pessoas a par da questão. O pedido ocorre em meio à crise entre o Carrefour e a indústria brasileira de carnes. De acordo com essas pessoas ouvidas pela reportagem, Lenain quer atuar como “intermediário” na questão e aliviar a tensão entre o agronegócio brasileiro e a França.

O encontro ainda não está confirmado, enquanto a equipe do ministro verifica sua disponibilidade. Lenain já havia solicitado um encontro com Fávaro na última sexta-feira, 22, mas a agenda do ministro já estava tomada de compromissos. Procurada, a Embaixada da França no Brasil não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Produtores brasileiros de carne deixaram de fornecer o produto ao Carrefour Foto: Pascal Guyot/AFP
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O pedido do embaixador francês se deve à escalada na crise entre o Carrefour e a indústria de carnes brasileira, com frigoríficos suspendendo o fornecimento de produtos ao Grupo Carrefour - Carrefour, Atacadão e Sam’s Club - no Brasil. A represália da indústria é em resposta ao comunicado divulgado pelo CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, na última quarta-feira, 20.

No comunicado, ele informava que a varejista se comprometia a não vender carnes do Mercosul, independentemente dos “preços e quantidades” do produto que esses países possam oferecer, afirmando que esses produtos não respeitam requisitos e normas do mercado francês. O Carrefour França afirmou que a medida é restrita apenas às unidades francesas, enquanto o Carrefour Brasil afirmou que não havia mudanças na operação local.

Há expectativa da divulgação de uma nova carta por Bompard ainda nesta segunda-feira, a fim de “aliviar as tensões” e “impactos já sentidos” pelo Carrefour Brasil no abastecimento de carnes, segundo apurou a reportagem. Esse novo posicionamento de Bompard tende a ser levado pelo embaixador ao ministro.

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A indústria brasileira de carnes condicionou a retomada do fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil a uma retratação pública de Bompard. “Não basta a posição do Carrefour no Brasil. A desculpa tem de vir da França e não pode ser cartinha com tom ameno”, diz uma pessoa ligada à indústria da carne. A principal queixa das empresas brasileira é que, além do boicote, a qualidade e a sanidade da carne brasileira foram questionadas. O governo brasileiro apoia a suspensão no fornecimento de carnes pela indústria brasileira ao Grupo Carrefour Brasil.

Nos bastidores, a avaliação tanto da Embaixada quanto do governo brasileiro é de que a polêmica não afeta a relação bilateral entre Brasil e França.

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Mais cedo, em entrevista à GloboNews, o ministro Carlos Fávaro defendeu a “altivez” do País em relação ao boicote do Carrefour França. Para o ministro, a medida é protecionista e desrespeitosa às regras e sanidade seguidas pela pecuária brasileira. “Se não querem comprar (carne brasileira) na França, não comprem aqui também”, disse Fávaro.

BRASÍLIA - A Embaixada da França no Brasil pediu ao Ministério da Agricultura um encontro entre o ministro Carlos Fávaro e o embaixador francês no País, Emmanuel Lenain, ainda nesta segunda-feira, 25, segundo pessoas a par da questão. O pedido ocorre em meio à crise entre o Carrefour e a indústria brasileira de carnes. De acordo com essas pessoas ouvidas pela reportagem, Lenain quer atuar como “intermediário” na questão e aliviar a tensão entre o agronegócio brasileiro e a França.

O encontro ainda não está confirmado, enquanto a equipe do ministro verifica sua disponibilidade. Lenain já havia solicitado um encontro com Fávaro na última sexta-feira, 22, mas a agenda do ministro já estava tomada de compromissos. Procurada, a Embaixada da França no Brasil não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Produtores brasileiros de carne deixaram de fornecer o produto ao Carrefour Foto: Pascal Guyot/AFP

O pedido do embaixador francês se deve à escalada na crise entre o Carrefour e a indústria de carnes brasileira, com frigoríficos suspendendo o fornecimento de produtos ao Grupo Carrefour - Carrefour, Atacadão e Sam’s Club - no Brasil. A represália da indústria é em resposta ao comunicado divulgado pelo CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, na última quarta-feira, 20.

No comunicado, ele informava que a varejista se comprometia a não vender carnes do Mercosul, independentemente dos “preços e quantidades” do produto que esses países possam oferecer, afirmando que esses produtos não respeitam requisitos e normas do mercado francês. O Carrefour França afirmou que a medida é restrita apenas às unidades francesas, enquanto o Carrefour Brasil afirmou que não havia mudanças na operação local.

Há expectativa da divulgação de uma nova carta por Bompard ainda nesta segunda-feira, a fim de “aliviar as tensões” e “impactos já sentidos” pelo Carrefour Brasil no abastecimento de carnes, segundo apurou a reportagem. Esse novo posicionamento de Bompard tende a ser levado pelo embaixador ao ministro.

A indústria brasileira de carnes condicionou a retomada do fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil a uma retratação pública de Bompard. “Não basta a posição do Carrefour no Brasil. A desculpa tem de vir da França e não pode ser cartinha com tom ameno”, diz uma pessoa ligada à indústria da carne. A principal queixa das empresas brasileira é que, além do boicote, a qualidade e a sanidade da carne brasileira foram questionadas. O governo brasileiro apoia a suspensão no fornecimento de carnes pela indústria brasileira ao Grupo Carrefour Brasil.

Nos bastidores, a avaliação tanto da Embaixada quanto do governo brasileiro é de que a polêmica não afeta a relação bilateral entre Brasil e França.

Mais cedo, em entrevista à GloboNews, o ministro Carlos Fávaro defendeu a “altivez” do País em relação ao boicote do Carrefour França. Para o ministro, a medida é protecionista e desrespeitosa às regras e sanidade seguidas pela pecuária brasileira. “Se não querem comprar (carne brasileira) na França, não comprem aqui também”, disse Fávaro.

BRASÍLIA - A Embaixada da França no Brasil pediu ao Ministério da Agricultura um encontro entre o ministro Carlos Fávaro e o embaixador francês no País, Emmanuel Lenain, ainda nesta segunda-feira, 25, segundo pessoas a par da questão. O pedido ocorre em meio à crise entre o Carrefour e a indústria brasileira de carnes. De acordo com essas pessoas ouvidas pela reportagem, Lenain quer atuar como “intermediário” na questão e aliviar a tensão entre o agronegócio brasileiro e a França.

O encontro ainda não está confirmado, enquanto a equipe do ministro verifica sua disponibilidade. Lenain já havia solicitado um encontro com Fávaro na última sexta-feira, 22, mas a agenda do ministro já estava tomada de compromissos. Procurada, a Embaixada da França no Brasil não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Produtores brasileiros de carne deixaram de fornecer o produto ao Carrefour Foto: Pascal Guyot/AFP

O pedido do embaixador francês se deve à escalada na crise entre o Carrefour e a indústria de carnes brasileira, com frigoríficos suspendendo o fornecimento de produtos ao Grupo Carrefour - Carrefour, Atacadão e Sam’s Club - no Brasil. A represália da indústria é em resposta ao comunicado divulgado pelo CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, na última quarta-feira, 20.

No comunicado, ele informava que a varejista se comprometia a não vender carnes do Mercosul, independentemente dos “preços e quantidades” do produto que esses países possam oferecer, afirmando que esses produtos não respeitam requisitos e normas do mercado francês. O Carrefour França afirmou que a medida é restrita apenas às unidades francesas, enquanto o Carrefour Brasil afirmou que não havia mudanças na operação local.

Há expectativa da divulgação de uma nova carta por Bompard ainda nesta segunda-feira, a fim de “aliviar as tensões” e “impactos já sentidos” pelo Carrefour Brasil no abastecimento de carnes, segundo apurou a reportagem. Esse novo posicionamento de Bompard tende a ser levado pelo embaixador ao ministro.

A indústria brasileira de carnes condicionou a retomada do fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil a uma retratação pública de Bompard. “Não basta a posição do Carrefour no Brasil. A desculpa tem de vir da França e não pode ser cartinha com tom ameno”, diz uma pessoa ligada à indústria da carne. A principal queixa das empresas brasileira é que, além do boicote, a qualidade e a sanidade da carne brasileira foram questionadas. O governo brasileiro apoia a suspensão no fornecimento de carnes pela indústria brasileira ao Grupo Carrefour Brasil.

Nos bastidores, a avaliação tanto da Embaixada quanto do governo brasileiro é de que a polêmica não afeta a relação bilateral entre Brasil e França.

Mais cedo, em entrevista à GloboNews, o ministro Carlos Fávaro defendeu a “altivez” do País em relação ao boicote do Carrefour França. Para o ministro, a medida é protecionista e desrespeitosa às regras e sanidade seguidas pela pecuária brasileira. “Se não querem comprar (carne brasileira) na França, não comprem aqui também”, disse Fávaro.

BRASÍLIA - A Embaixada da França no Brasil pediu ao Ministério da Agricultura um encontro entre o ministro Carlos Fávaro e o embaixador francês no País, Emmanuel Lenain, ainda nesta segunda-feira, 25, segundo pessoas a par da questão. O pedido ocorre em meio à crise entre o Carrefour e a indústria brasileira de carnes. De acordo com essas pessoas ouvidas pela reportagem, Lenain quer atuar como “intermediário” na questão e aliviar a tensão entre o agronegócio brasileiro e a França.

O encontro ainda não está confirmado, enquanto a equipe do ministro verifica sua disponibilidade. Lenain já havia solicitado um encontro com Fávaro na última sexta-feira, 22, mas a agenda do ministro já estava tomada de compromissos. Procurada, a Embaixada da França no Brasil não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Produtores brasileiros de carne deixaram de fornecer o produto ao Carrefour Foto: Pascal Guyot/AFP

O pedido do embaixador francês se deve à escalada na crise entre o Carrefour e a indústria de carnes brasileira, com frigoríficos suspendendo o fornecimento de produtos ao Grupo Carrefour - Carrefour, Atacadão e Sam’s Club - no Brasil. A represália da indústria é em resposta ao comunicado divulgado pelo CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, na última quarta-feira, 20.

No comunicado, ele informava que a varejista se comprometia a não vender carnes do Mercosul, independentemente dos “preços e quantidades” do produto que esses países possam oferecer, afirmando que esses produtos não respeitam requisitos e normas do mercado francês. O Carrefour França afirmou que a medida é restrita apenas às unidades francesas, enquanto o Carrefour Brasil afirmou que não havia mudanças na operação local.

Há expectativa da divulgação de uma nova carta por Bompard ainda nesta segunda-feira, a fim de “aliviar as tensões” e “impactos já sentidos” pelo Carrefour Brasil no abastecimento de carnes, segundo apurou a reportagem. Esse novo posicionamento de Bompard tende a ser levado pelo embaixador ao ministro.

A indústria brasileira de carnes condicionou a retomada do fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil a uma retratação pública de Bompard. “Não basta a posição do Carrefour no Brasil. A desculpa tem de vir da França e não pode ser cartinha com tom ameno”, diz uma pessoa ligada à indústria da carne. A principal queixa das empresas brasileira é que, além do boicote, a qualidade e a sanidade da carne brasileira foram questionadas. O governo brasileiro apoia a suspensão no fornecimento de carnes pela indústria brasileira ao Grupo Carrefour Brasil.

Nos bastidores, a avaliação tanto da Embaixada quanto do governo brasileiro é de que a polêmica não afeta a relação bilateral entre Brasil e França.

Mais cedo, em entrevista à GloboNews, o ministro Carlos Fávaro defendeu a “altivez” do País em relação ao boicote do Carrefour França. Para o ministro, a medida é protecionista e desrespeitosa às regras e sanidade seguidas pela pecuária brasileira. “Se não querem comprar (carne brasileira) na França, não comprem aqui também”, disse Fávaro.

BRASÍLIA - A Embaixada da França no Brasil pediu ao Ministério da Agricultura um encontro entre o ministro Carlos Fávaro e o embaixador francês no País, Emmanuel Lenain, ainda nesta segunda-feira, 25, segundo pessoas a par da questão. O pedido ocorre em meio à crise entre o Carrefour e a indústria brasileira de carnes. De acordo com essas pessoas ouvidas pela reportagem, Lenain quer atuar como “intermediário” na questão e aliviar a tensão entre o agronegócio brasileiro e a França.

O encontro ainda não está confirmado, enquanto a equipe do ministro verifica sua disponibilidade. Lenain já havia solicitado um encontro com Fávaro na última sexta-feira, 22, mas a agenda do ministro já estava tomada de compromissos. Procurada, a Embaixada da França no Brasil não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Produtores brasileiros de carne deixaram de fornecer o produto ao Carrefour Foto: Pascal Guyot/AFP

O pedido do embaixador francês se deve à escalada na crise entre o Carrefour e a indústria de carnes brasileira, com frigoríficos suspendendo o fornecimento de produtos ao Grupo Carrefour - Carrefour, Atacadão e Sam’s Club - no Brasil. A represália da indústria é em resposta ao comunicado divulgado pelo CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, na última quarta-feira, 20.

No comunicado, ele informava que a varejista se comprometia a não vender carnes do Mercosul, independentemente dos “preços e quantidades” do produto que esses países possam oferecer, afirmando que esses produtos não respeitam requisitos e normas do mercado francês. O Carrefour França afirmou que a medida é restrita apenas às unidades francesas, enquanto o Carrefour Brasil afirmou que não havia mudanças na operação local.

Há expectativa da divulgação de uma nova carta por Bompard ainda nesta segunda-feira, a fim de “aliviar as tensões” e “impactos já sentidos” pelo Carrefour Brasil no abastecimento de carnes, segundo apurou a reportagem. Esse novo posicionamento de Bompard tende a ser levado pelo embaixador ao ministro.

A indústria brasileira de carnes condicionou a retomada do fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil a uma retratação pública de Bompard. “Não basta a posição do Carrefour no Brasil. A desculpa tem de vir da França e não pode ser cartinha com tom ameno”, diz uma pessoa ligada à indústria da carne. A principal queixa das empresas brasileira é que, além do boicote, a qualidade e a sanidade da carne brasileira foram questionadas. O governo brasileiro apoia a suspensão no fornecimento de carnes pela indústria brasileira ao Grupo Carrefour Brasil.

Nos bastidores, a avaliação tanto da Embaixada quanto do governo brasileiro é de que a polêmica não afeta a relação bilateral entre Brasil e França.

Mais cedo, em entrevista à GloboNews, o ministro Carlos Fávaro defendeu a “altivez” do País em relação ao boicote do Carrefour França. Para o ministro, a medida é protecionista e desrespeitosa às regras e sanidade seguidas pela pecuária brasileira. “Se não querem comprar (carne brasileira) na França, não comprem aqui também”, disse Fávaro.

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