Air New Zealand se torna a primeira companhia aérea a abandonar meta de redução de carbono


Empresa neozelandesa disse que está trabalhando em uma nova meta de redução de carbono de curto prazo

Por Marcos Furtado

A Air New Zealand anunciou que vai abandonar a meta de redução de emissão de carbono, que deveria ser atingida até 2030. Os motivos apontados pela companhia são a falta de novas aeronaves e a ausência de suporte regulatório e político global e nacional. Com o anúncio, a companhia da Nova Zelândia passa a ser a primeira grande empresa de aviação a deixar a meta climática.

A companhia disse que está trabalhando em uma nova meta de redução de carbono de curto prazo que reflita melhor as dificuldades de disponibilidade de novas aeronaves e de combustível sustentável.

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“A Air New Zealand continua comprometida em atingir sua meta de emissões líquidas zero de carbono para 2050. Nosso trabalho para a transição dos combustíveis fósseis continua, assim como nossa defesa das configurações regulatórias e políticas globais e domésticas que ajudarão a facilitar a Air New Zealand, e o sistema de aviação mais amplo na Nova Zelândia, a fazer sua parte para mitigar os riscos das mudanças climáticas”, disse a presidente da Air New Zealand, Dame Therese Walsh, em comunicado.

A empresa também está deixando o programa Science-Based Targets initiative (SBTi), voltado para que companhias adotem metas baseadas em ciência para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e frear o aquecimento global.

Air New Zealand abandona meta de redução de carbono. Foto: Air New Zealand
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De acordo com a CNN, a companhia neozelandesa se comprometeu em reduzir suas emissões em aproximadamente 29% até 2030, bem acima dos 5%, meta estabelecida pela indústria global de aviação para o mesmo período.

Mesmo sendo essenciais na redução de carbono, os combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, sigla em inglês) não têm sido encontrados facilmente pelas companhias aéreas.

“O preço do SAF é mais caro do que os combustíveis tradicionais, e não há capacidade suficiente para produzi-lo em grande escala,” disse o porta-voz da empresa de análise de aviação Cirium, Ellis Taylor. Ele também afirmou que as companhias aéreas também estão sendo afetadas por atrasos na entrega de novas aeronaves, “com tanto a Boeing quanto a Airbus entregando com menor qualidade novos jatos nos últimos anos, em grande parte devido a problemas nas cadeias de suprimentos dos fabricantes”.

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A Boeing tem enfrentado vários problemas importantes nos últimos anos. A fabricante de aeronaves se declarou culpada neste mês de uma acusação de fraude criminal decorrente de dois acidentes com jatos 737 Max que mataram 346 pessoas. O governos dos Estados Unidos determinou que a empresa violou um acordo que a protegeu de processos por mais de três anos.

Em janeiro, um plugue da porta de uma aeronave da fabricante, operada pela Alaska Airlines, se soltou e provocou pânico entre os passageiros, apesar de nenhum deles ter ficado ferido.

A Air New Zealand anunciou que vai abandonar a meta de redução de emissão de carbono, que deveria ser atingida até 2030. Os motivos apontados pela companhia são a falta de novas aeronaves e a ausência de suporte regulatório e político global e nacional. Com o anúncio, a companhia da Nova Zelândia passa a ser a primeira grande empresa de aviação a deixar a meta climática.

A companhia disse que está trabalhando em uma nova meta de redução de carbono de curto prazo que reflita melhor as dificuldades de disponibilidade de novas aeronaves e de combustível sustentável.

“A Air New Zealand continua comprometida em atingir sua meta de emissões líquidas zero de carbono para 2050. Nosso trabalho para a transição dos combustíveis fósseis continua, assim como nossa defesa das configurações regulatórias e políticas globais e domésticas que ajudarão a facilitar a Air New Zealand, e o sistema de aviação mais amplo na Nova Zelândia, a fazer sua parte para mitigar os riscos das mudanças climáticas”, disse a presidente da Air New Zealand, Dame Therese Walsh, em comunicado.

A empresa também está deixando o programa Science-Based Targets initiative (SBTi), voltado para que companhias adotem metas baseadas em ciência para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e frear o aquecimento global.

Air New Zealand abandona meta de redução de carbono. Foto: Air New Zealand

De acordo com a CNN, a companhia neozelandesa se comprometeu em reduzir suas emissões em aproximadamente 29% até 2030, bem acima dos 5%, meta estabelecida pela indústria global de aviação para o mesmo período.

Mesmo sendo essenciais na redução de carbono, os combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, sigla em inglês) não têm sido encontrados facilmente pelas companhias aéreas.

“O preço do SAF é mais caro do que os combustíveis tradicionais, e não há capacidade suficiente para produzi-lo em grande escala,” disse o porta-voz da empresa de análise de aviação Cirium, Ellis Taylor. Ele também afirmou que as companhias aéreas também estão sendo afetadas por atrasos na entrega de novas aeronaves, “com tanto a Boeing quanto a Airbus entregando com menor qualidade novos jatos nos últimos anos, em grande parte devido a problemas nas cadeias de suprimentos dos fabricantes”.

A Boeing tem enfrentado vários problemas importantes nos últimos anos. A fabricante de aeronaves se declarou culpada neste mês de uma acusação de fraude criminal decorrente de dois acidentes com jatos 737 Max que mataram 346 pessoas. O governos dos Estados Unidos determinou que a empresa violou um acordo que a protegeu de processos por mais de três anos.

Em janeiro, um plugue da porta de uma aeronave da fabricante, operada pela Alaska Airlines, se soltou e provocou pânico entre os passageiros, apesar de nenhum deles ter ficado ferido.

A Air New Zealand anunciou que vai abandonar a meta de redução de emissão de carbono, que deveria ser atingida até 2030. Os motivos apontados pela companhia são a falta de novas aeronaves e a ausência de suporte regulatório e político global e nacional. Com o anúncio, a companhia da Nova Zelândia passa a ser a primeira grande empresa de aviação a deixar a meta climática.

A companhia disse que está trabalhando em uma nova meta de redução de carbono de curto prazo que reflita melhor as dificuldades de disponibilidade de novas aeronaves e de combustível sustentável.

“A Air New Zealand continua comprometida em atingir sua meta de emissões líquidas zero de carbono para 2050. Nosso trabalho para a transição dos combustíveis fósseis continua, assim como nossa defesa das configurações regulatórias e políticas globais e domésticas que ajudarão a facilitar a Air New Zealand, e o sistema de aviação mais amplo na Nova Zelândia, a fazer sua parte para mitigar os riscos das mudanças climáticas”, disse a presidente da Air New Zealand, Dame Therese Walsh, em comunicado.

A empresa também está deixando o programa Science-Based Targets initiative (SBTi), voltado para que companhias adotem metas baseadas em ciência para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e frear o aquecimento global.

Air New Zealand abandona meta de redução de carbono. Foto: Air New Zealand

De acordo com a CNN, a companhia neozelandesa se comprometeu em reduzir suas emissões em aproximadamente 29% até 2030, bem acima dos 5%, meta estabelecida pela indústria global de aviação para o mesmo período.

Mesmo sendo essenciais na redução de carbono, os combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, sigla em inglês) não têm sido encontrados facilmente pelas companhias aéreas.

“O preço do SAF é mais caro do que os combustíveis tradicionais, e não há capacidade suficiente para produzi-lo em grande escala,” disse o porta-voz da empresa de análise de aviação Cirium, Ellis Taylor. Ele também afirmou que as companhias aéreas também estão sendo afetadas por atrasos na entrega de novas aeronaves, “com tanto a Boeing quanto a Airbus entregando com menor qualidade novos jatos nos últimos anos, em grande parte devido a problemas nas cadeias de suprimentos dos fabricantes”.

A Boeing tem enfrentado vários problemas importantes nos últimos anos. A fabricante de aeronaves se declarou culpada neste mês de uma acusação de fraude criminal decorrente de dois acidentes com jatos 737 Max que mataram 346 pessoas. O governos dos Estados Unidos determinou que a empresa violou um acordo que a protegeu de processos por mais de três anos.

Em janeiro, um plugue da porta de uma aeronave da fabricante, operada pela Alaska Airlines, se soltou e provocou pânico entre os passageiros, apesar de nenhum deles ter ficado ferido.

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