Alckmin diz que Brasil não é problema para os EUA: ‘Americanos têm US$ 25 bi de superávit conosco’


Presidente em exercício afirmou em evento que negociações com os Estados Unidos sobre as tarifas estão ocorrendo e que Brasil defende o ‘ganha-ganha’

Por Gabriela Jucá (Broadcast) e Francisco Carlos de Assis (Broadcast)
Atualização:

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira, 24, que o Brasil não é problema para os Estados Unidos, em meio às preocupações com a política tarifária americana.

“A relação do Brasil com os Estados Unidos é secular. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Temos superávit na balança comercial, tanto no setor de serviços como no setor de bens. Os EUA têm déficit com o mundo, mas têm superávit de US$ 25 bilhões com o Brasil”, frisou, em participação remota no evento Rumos 2025, organizado pelo jornal Valor Econômico.

Segundo Alckmin, governo tem se empenhado em avançar nas negociações com os EUA
Segundo Alckmin, governo tem se empenhado em avançar nas negociações com os EUA Foto: Wilton Junior/Estadão
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Alckmin lembrou que a tarifa final média de importações dos Estados Unidos pelo Brasil é de 2,7%. O presidente em exercício disse que conversou com o secretário de comércio dos EUA, Howard Lutnick, e que pontuou que os países deveriam aproveitar novas oportunidades.

“São negociações que estão ocorrendo e defendemos o ganha-ganha. Os EUA são importantes para o Brasil, porque vendemos produtos de valor agregado. Nosso empenho é avançar nessas negociações”, disse.

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Acordo Mercosul-UE

Alckmin disse que espera a complementação dos trabalhos para o acordo entre o Mercosul e a União Europeia ainda neste ano. Ele elogiou o papel do País no comércio exterior. “O Brasil tem tradição de não ter litígio com ninguém. Defendemos o comércio exterior, o livre-comércio, e celebramos o acordo entre Mercosul e UE”, afirmou.

O presidente em exercício ainda salientou que o papel do presidente Lula é ampliar as negociações comerciais. “O presidente está no Japão e uma das razões é o comércio exterior”, disse.

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Alckmin também fez menções à China como o maior parceiro comercial do Brasil, sobretudo pelas exportações de commodities. “Produtos primários são importantes.” Como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, ele destacou que a pasta está trabalhando para promover a desburocratização da indústria.

“Vamos aproveitar todas as oportunidades com EUA e China. A disposição do Brasil é fortalecer o comércio exterior”, reforçou.

Questão ambiental

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Alckmin criticou a posição dos Estados Unidos em relação à questão ambiental. “A atitude (dos EUA) não é boa. A saída do acordo de Paris também não é boa”, disse. Em contrapartida, ele fez elogios à atuação ambiental brasileira e reiterou que o País tem e deve explorar as oportunidades nesta seara. “O Brasil é protagonista na questão ambiental”, reforçou.

O presidente em exercício ainda disse que o projeto Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que incentiva a sustentabilidade da frota automotiva, está sendo bem-sucedido. Segundo ele, as montadoras de automóveis investirão mais de R$ 100 bilhões no País.

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira, 24, que o Brasil não é problema para os Estados Unidos, em meio às preocupações com a política tarifária americana.

“A relação do Brasil com os Estados Unidos é secular. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Temos superávit na balança comercial, tanto no setor de serviços como no setor de bens. Os EUA têm déficit com o mundo, mas têm superávit de US$ 25 bilhões com o Brasil”, frisou, em participação remota no evento Rumos 2025, organizado pelo jornal Valor Econômico.

Segundo Alckmin, governo tem se empenhado em avançar nas negociações com os EUA Foto: Wilton Junior/Estadão

Alckmin lembrou que a tarifa final média de importações dos Estados Unidos pelo Brasil é de 2,7%. O presidente em exercício disse que conversou com o secretário de comércio dos EUA, Howard Lutnick, e que pontuou que os países deveriam aproveitar novas oportunidades.

“São negociações que estão ocorrendo e defendemos o ganha-ganha. Os EUA são importantes para o Brasil, porque vendemos produtos de valor agregado. Nosso empenho é avançar nessas negociações”, disse.

Acordo Mercosul-UE

Alckmin disse que espera a complementação dos trabalhos para o acordo entre o Mercosul e a União Europeia ainda neste ano. Ele elogiou o papel do País no comércio exterior. “O Brasil tem tradição de não ter litígio com ninguém. Defendemos o comércio exterior, o livre-comércio, e celebramos o acordo entre Mercosul e UE”, afirmou.

O presidente em exercício ainda salientou que o papel do presidente Lula é ampliar as negociações comerciais. “O presidente está no Japão e uma das razões é o comércio exterior”, disse.

Alckmin também fez menções à China como o maior parceiro comercial do Brasil, sobretudo pelas exportações de commodities. “Produtos primários são importantes.” Como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, ele destacou que a pasta está trabalhando para promover a desburocratização da indústria.

“Vamos aproveitar todas as oportunidades com EUA e China. A disposição do Brasil é fortalecer o comércio exterior”, reforçou.

Questão ambiental

Alckmin criticou a posição dos Estados Unidos em relação à questão ambiental. “A atitude (dos EUA) não é boa. A saída do acordo de Paris também não é boa”, disse. Em contrapartida, ele fez elogios à atuação ambiental brasileira e reiterou que o País tem e deve explorar as oportunidades nesta seara. “O Brasil é protagonista na questão ambiental”, reforçou.

O presidente em exercício ainda disse que o projeto Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que incentiva a sustentabilidade da frota automotiva, está sendo bem-sucedido. Segundo ele, as montadoras de automóveis investirão mais de R$ 100 bilhões no País.

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira, 24, que o Brasil não é problema para os Estados Unidos, em meio às preocupações com a política tarifária americana.

“A relação do Brasil com os Estados Unidos é secular. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Temos superávit na balança comercial, tanto no setor de serviços como no setor de bens. Os EUA têm déficit com o mundo, mas têm superávit de US$ 25 bilhões com o Brasil”, frisou, em participação remota no evento Rumos 2025, organizado pelo jornal Valor Econômico.

Segundo Alckmin, governo tem se empenhado em avançar nas negociações com os EUA Foto: Wilton Junior/Estadão

Alckmin lembrou que a tarifa final média de importações dos Estados Unidos pelo Brasil é de 2,7%. O presidente em exercício disse que conversou com o secretário de comércio dos EUA, Howard Lutnick, e que pontuou que os países deveriam aproveitar novas oportunidades.

“São negociações que estão ocorrendo e defendemos o ganha-ganha. Os EUA são importantes para o Brasil, porque vendemos produtos de valor agregado. Nosso empenho é avançar nessas negociações”, disse.

Acordo Mercosul-UE

Alckmin disse que espera a complementação dos trabalhos para o acordo entre o Mercosul e a União Europeia ainda neste ano. Ele elogiou o papel do País no comércio exterior. “O Brasil tem tradição de não ter litígio com ninguém. Defendemos o comércio exterior, o livre-comércio, e celebramos o acordo entre Mercosul e UE”, afirmou.

O presidente em exercício ainda salientou que o papel do presidente Lula é ampliar as negociações comerciais. “O presidente está no Japão e uma das razões é o comércio exterior”, disse.

Alckmin também fez menções à China como o maior parceiro comercial do Brasil, sobretudo pelas exportações de commodities. “Produtos primários são importantes.” Como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, ele destacou que a pasta está trabalhando para promover a desburocratização da indústria.

“Vamos aproveitar todas as oportunidades com EUA e China. A disposição do Brasil é fortalecer o comércio exterior”, reforçou.

Questão ambiental

Alckmin criticou a posição dos Estados Unidos em relação à questão ambiental. “A atitude (dos EUA) não é boa. A saída do acordo de Paris também não é boa”, disse. Em contrapartida, ele fez elogios à atuação ambiental brasileira e reiterou que o País tem e deve explorar as oportunidades nesta seara. “O Brasil é protagonista na questão ambiental”, reforçou.

O presidente em exercício ainda disse que o projeto Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que incentiva a sustentabilidade da frota automotiva, está sendo bem-sucedido. Segundo ele, as montadoras de automóveis investirão mais de R$ 100 bilhões no País.

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