Aluguel em São Paulo fica acima da inflação pela primeira vez em quase dois anos


Proprietários estão conseguindo reajustar os valores, em um sinal de recuperação do setor imobiliário

Por Guilherme Guerra

Pela primeira vez desde janeiro do ano passado, o preço dos aluguéis na cidade de São Paulo ultrapassou em agosto o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), normalmente utilizado nos contratos de locação. Isso significa que os proprietários estão conseguindo reajustar os valores, em um sinal de recuperação do setor imobiliário, que até hoje sente os efeitos da crise econômica iniciada em 2014. 

De acordo com o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), a variação foi de 5,32% em setembro ante 3,38% do IGP-M, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Os dois índices referem-se ao período acumulado de 12 meses (de outubro de 2018 a setembro de 2019).

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Desde fevereiro deste ano, a variação nos preços analisados pelo Secovi tem sido positiva após 13 meses negativos. Os tipos de imóveis que puxaram os valores foram os de dois dormitórios (0,25% no acumulado em 12 meses até setembro) e três dormitórios (0,10%). Os de um dormitório tiveram recuo de 0,25%.

“A tendência é que o mercado em São Paulo comece a demonstrar reação muito boa”, afirma o diretor de Locação do Secovi, Mark Turnbull. Ele explica que, após a queda nos preços durante a crise econômica, quando locatários se mudaram para lugares mais baratos, os proprietários finalmente estão fazendo os reajustes, já que a baixa inflação permite maiores gastos nos orçamentos das famílias.

Entre os fatores que ajudam na retomada do setor imobiliário estão a redução dos juros, crédito facilitado e a recuperação no mercado de trabalho Foto: Zeca Wittner/Estadão
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O aumento também pode ser observado no Índice FipeZap, apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site de anúncios Zap Imóveis. Em setembro, a alta foi de 7,2% em São Paulo, onde o indicador supera a inflação desde janeiro. 

Para Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe, os números das duas instituições reforçam a possibilidade de um novo boom imobiliário na capital paulista. Entre os fatores que ajudam esse cenário estão a redução dos juros, crédito facilitado e a recuperação no mercado de trabalho. Segundo ele, entretanto, o mercado ainda não voltou para os índices anteriores à crise. “Por outro lado, os preços vêm subindo e indicam uma retomada do dinamismo do mercado.”

Lançamentos

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Em 2015, com o setor da construção civil afetado pela recessão econômica, o número de lançamentos de imóveis começou a cair na cidade de São Paulo. Mas foi no ano seguinte que o setor imobiliário registrou seu pior ano, com 19 mil imóveis sendo lançados na capital paulista, redução de 57% em relação a dois anos antes, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). No ano passado, foram lançados 37 mil unidades e, até agosto deste ano, 28 mil, acima dos 13 mil do mesmo período de 2018. 

Pela primeira vez desde janeiro do ano passado, o preço dos aluguéis na cidade de São Paulo ultrapassou em agosto o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), normalmente utilizado nos contratos de locação. Isso significa que os proprietários estão conseguindo reajustar os valores, em um sinal de recuperação do setor imobiliário, que até hoje sente os efeitos da crise econômica iniciada em 2014. 

De acordo com o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), a variação foi de 5,32% em setembro ante 3,38% do IGP-M, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Os dois índices referem-se ao período acumulado de 12 meses (de outubro de 2018 a setembro de 2019).

Desde fevereiro deste ano, a variação nos preços analisados pelo Secovi tem sido positiva após 13 meses negativos. Os tipos de imóveis que puxaram os valores foram os de dois dormitórios (0,25% no acumulado em 12 meses até setembro) e três dormitórios (0,10%). Os de um dormitório tiveram recuo de 0,25%.

“A tendência é que o mercado em São Paulo comece a demonstrar reação muito boa”, afirma o diretor de Locação do Secovi, Mark Turnbull. Ele explica que, após a queda nos preços durante a crise econômica, quando locatários se mudaram para lugares mais baratos, os proprietários finalmente estão fazendo os reajustes, já que a baixa inflação permite maiores gastos nos orçamentos das famílias.

Entre os fatores que ajudam na retomada do setor imobiliário estão a redução dos juros, crédito facilitado e a recuperação no mercado de trabalho Foto: Zeca Wittner/Estadão

O aumento também pode ser observado no Índice FipeZap, apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site de anúncios Zap Imóveis. Em setembro, a alta foi de 7,2% em São Paulo, onde o indicador supera a inflação desde janeiro. 

Para Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe, os números das duas instituições reforçam a possibilidade de um novo boom imobiliário na capital paulista. Entre os fatores que ajudam esse cenário estão a redução dos juros, crédito facilitado e a recuperação no mercado de trabalho. Segundo ele, entretanto, o mercado ainda não voltou para os índices anteriores à crise. “Por outro lado, os preços vêm subindo e indicam uma retomada do dinamismo do mercado.”

Lançamentos

Em 2015, com o setor da construção civil afetado pela recessão econômica, o número de lançamentos de imóveis começou a cair na cidade de São Paulo. Mas foi no ano seguinte que o setor imobiliário registrou seu pior ano, com 19 mil imóveis sendo lançados na capital paulista, redução de 57% em relação a dois anos antes, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). No ano passado, foram lançados 37 mil unidades e, até agosto deste ano, 28 mil, acima dos 13 mil do mesmo período de 2018. 

Pela primeira vez desde janeiro do ano passado, o preço dos aluguéis na cidade de São Paulo ultrapassou em agosto o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), normalmente utilizado nos contratos de locação. Isso significa que os proprietários estão conseguindo reajustar os valores, em um sinal de recuperação do setor imobiliário, que até hoje sente os efeitos da crise econômica iniciada em 2014. 

De acordo com o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), a variação foi de 5,32% em setembro ante 3,38% do IGP-M, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Os dois índices referem-se ao período acumulado de 12 meses (de outubro de 2018 a setembro de 2019).

Desde fevereiro deste ano, a variação nos preços analisados pelo Secovi tem sido positiva após 13 meses negativos. Os tipos de imóveis que puxaram os valores foram os de dois dormitórios (0,25% no acumulado em 12 meses até setembro) e três dormitórios (0,10%). Os de um dormitório tiveram recuo de 0,25%.

“A tendência é que o mercado em São Paulo comece a demonstrar reação muito boa”, afirma o diretor de Locação do Secovi, Mark Turnbull. Ele explica que, após a queda nos preços durante a crise econômica, quando locatários se mudaram para lugares mais baratos, os proprietários finalmente estão fazendo os reajustes, já que a baixa inflação permite maiores gastos nos orçamentos das famílias.

Entre os fatores que ajudam na retomada do setor imobiliário estão a redução dos juros, crédito facilitado e a recuperação no mercado de trabalho Foto: Zeca Wittner/Estadão

O aumento também pode ser observado no Índice FipeZap, apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site de anúncios Zap Imóveis. Em setembro, a alta foi de 7,2% em São Paulo, onde o indicador supera a inflação desde janeiro. 

Para Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe, os números das duas instituições reforçam a possibilidade de um novo boom imobiliário na capital paulista. Entre os fatores que ajudam esse cenário estão a redução dos juros, crédito facilitado e a recuperação no mercado de trabalho. Segundo ele, entretanto, o mercado ainda não voltou para os índices anteriores à crise. “Por outro lado, os preços vêm subindo e indicam uma retomada do dinamismo do mercado.”

Lançamentos

Em 2015, com o setor da construção civil afetado pela recessão econômica, o número de lançamentos de imóveis começou a cair na cidade de São Paulo. Mas foi no ano seguinte que o setor imobiliário registrou seu pior ano, com 19 mil imóveis sendo lançados na capital paulista, redução de 57% em relação a dois anos antes, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). No ano passado, foram lançados 37 mil unidades e, até agosto deste ano, 28 mil, acima dos 13 mil do mesmo período de 2018. 

Pela primeira vez desde janeiro do ano passado, o preço dos aluguéis na cidade de São Paulo ultrapassou em agosto o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), normalmente utilizado nos contratos de locação. Isso significa que os proprietários estão conseguindo reajustar os valores, em um sinal de recuperação do setor imobiliário, que até hoje sente os efeitos da crise econômica iniciada em 2014. 

De acordo com o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), a variação foi de 5,32% em setembro ante 3,38% do IGP-M, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Os dois índices referem-se ao período acumulado de 12 meses (de outubro de 2018 a setembro de 2019).

Desde fevereiro deste ano, a variação nos preços analisados pelo Secovi tem sido positiva após 13 meses negativos. Os tipos de imóveis que puxaram os valores foram os de dois dormitórios (0,25% no acumulado em 12 meses até setembro) e três dormitórios (0,10%). Os de um dormitório tiveram recuo de 0,25%.

“A tendência é que o mercado em São Paulo comece a demonstrar reação muito boa”, afirma o diretor de Locação do Secovi, Mark Turnbull. Ele explica que, após a queda nos preços durante a crise econômica, quando locatários se mudaram para lugares mais baratos, os proprietários finalmente estão fazendo os reajustes, já que a baixa inflação permite maiores gastos nos orçamentos das famílias.

Entre os fatores que ajudam na retomada do setor imobiliário estão a redução dos juros, crédito facilitado e a recuperação no mercado de trabalho Foto: Zeca Wittner/Estadão

O aumento também pode ser observado no Índice FipeZap, apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site de anúncios Zap Imóveis. Em setembro, a alta foi de 7,2% em São Paulo, onde o indicador supera a inflação desde janeiro. 

Para Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe, os números das duas instituições reforçam a possibilidade de um novo boom imobiliário na capital paulista. Entre os fatores que ajudam esse cenário estão a redução dos juros, crédito facilitado e a recuperação no mercado de trabalho. Segundo ele, entretanto, o mercado ainda não voltou para os índices anteriores à crise. “Por outro lado, os preços vêm subindo e indicam uma retomada do dinamismo do mercado.”

Lançamentos

Em 2015, com o setor da construção civil afetado pela recessão econômica, o número de lançamentos de imóveis começou a cair na cidade de São Paulo. Mas foi no ano seguinte que o setor imobiliário registrou seu pior ano, com 19 mil imóveis sendo lançados na capital paulista, redução de 57% em relação a dois anos antes, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). No ano passado, foram lançados 37 mil unidades e, até agosto deste ano, 28 mil, acima dos 13 mil do mesmo período de 2018. 

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