Opinião|Aumento dos juros de forma unânime é vitória do Banco Central contra pressões de Lula e do PT


BC segue o básico do manual de política monetária: cenário para inflação ficou pior, e os juros subiram

Por Alvaro Gribel
Atualização:

O Banco Central fez o que se esperava nesta quarta-feira, 18, e elevou a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,75% ao ano. A decisão, tomada de forma unânime, é uma vitória do Comitê de Política Monetária (Copom) contra as pressões políticas vindas principalmente do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Roberto Campos Neto, atual presidente indicado por Jair Bolsonaro, e Gabriel Galípolo, próximo presidente indicado por Lula, saem fortalecidos, porque reafirmaram o caráter técnico das decisões deste colegiado. O cenário ficou pior, e os juros subiram. Nada além do básico do manual de política monetária.

Galípolo foi indicado pelo governo Lula para substituir Campos Neto na presidência do Banco Central. Foto: Wilton Junior/Estadão
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O tom do comunicado foi duro e deixou escancarada a possibilidade de uma aceleração da Selic em 0,5 ponto na reunião de novembro. Para o BC, o chamado “balanço de risco” ficou assimétrico, ou seja, com mais pressões para que a inflação suba, do que fatores que permitam que ela caia.

A afirmação de que o “hiato do produto ficou positivo” chamou atenção dos economistas, porque indica que, na visão do BC, a economia está superaquecida, ou seja, com uma taxa de crescimento que gera inflação.

Galípolo e os outros três diretores indicados por Lula precisavam reafirmar autonomia em relação ao governo Lula. Na prática, eles já vêm fazendo isso, mas um sinal mais forte agora, após a indicação do economista para a presidência do Banco, traria ganhos mais rápidos para o controle das expectativas de inflação.

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O BC manteve o parágrafo em que afirma suas preocupações com a política fiscal. O tom, neste caso, poderia até ser mais duro, já que nas últimas semanas aumentaram os temores de que medidas de contabilidade criativa estejam em gestação na Esplanada dos Ministérios.

Nesta quarta-feira, houve uma ajuda do BC americano. Como o Fed cortou os juros em meio ponto percentual por lá, o diferencial de juros entre os dois países ficará maior, o que tende a fortalecer o real em relação ao dólar e ajudar a inflação a convergir para a meta.

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Com a alta de juros agora, e uma provável aceleração à frente, o Banco Central afasta riscos de seguir uma política monetária leniente com a inflação. Poderá, dessa forma, cortar também os juros mais rapidamente à frente. Tudo seria mais fácil se tivesse ajuda da política fiscal.

O Banco Central fez o que se esperava nesta quarta-feira, 18, e elevou a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,75% ao ano. A decisão, tomada de forma unânime, é uma vitória do Comitê de Política Monetária (Copom) contra as pressões políticas vindas principalmente do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Roberto Campos Neto, atual presidente indicado por Jair Bolsonaro, e Gabriel Galípolo, próximo presidente indicado por Lula, saem fortalecidos, porque reafirmaram o caráter técnico das decisões deste colegiado. O cenário ficou pior, e os juros subiram. Nada além do básico do manual de política monetária.

Galípolo foi indicado pelo governo Lula para substituir Campos Neto na presidência do Banco Central. Foto: Wilton Junior/Estadão

O tom do comunicado foi duro e deixou escancarada a possibilidade de uma aceleração da Selic em 0,5 ponto na reunião de novembro. Para o BC, o chamado “balanço de risco” ficou assimétrico, ou seja, com mais pressões para que a inflação suba, do que fatores que permitam que ela caia.

A afirmação de que o “hiato do produto ficou positivo” chamou atenção dos economistas, porque indica que, na visão do BC, a economia está superaquecida, ou seja, com uma taxa de crescimento que gera inflação.

Galípolo e os outros três diretores indicados por Lula precisavam reafirmar autonomia em relação ao governo Lula. Na prática, eles já vêm fazendo isso, mas um sinal mais forte agora, após a indicação do economista para a presidência do Banco, traria ganhos mais rápidos para o controle das expectativas de inflação.

O BC manteve o parágrafo em que afirma suas preocupações com a política fiscal. O tom, neste caso, poderia até ser mais duro, já que nas últimas semanas aumentaram os temores de que medidas de contabilidade criativa estejam em gestação na Esplanada dos Ministérios.

Nesta quarta-feira, houve uma ajuda do BC americano. Como o Fed cortou os juros em meio ponto percentual por lá, o diferencial de juros entre os dois países ficará maior, o que tende a fortalecer o real em relação ao dólar e ajudar a inflação a convergir para a meta.

Com a alta de juros agora, e uma provável aceleração à frente, o Banco Central afasta riscos de seguir uma política monetária leniente com a inflação. Poderá, dessa forma, cortar também os juros mais rapidamente à frente. Tudo seria mais fácil se tivesse ajuda da política fiscal.

O Banco Central fez o que se esperava nesta quarta-feira, 18, e elevou a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,75% ao ano. A decisão, tomada de forma unânime, é uma vitória do Comitê de Política Monetária (Copom) contra as pressões políticas vindas principalmente do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Roberto Campos Neto, atual presidente indicado por Jair Bolsonaro, e Gabriel Galípolo, próximo presidente indicado por Lula, saem fortalecidos, porque reafirmaram o caráter técnico das decisões deste colegiado. O cenário ficou pior, e os juros subiram. Nada além do básico do manual de política monetária.

Galípolo foi indicado pelo governo Lula para substituir Campos Neto na presidência do Banco Central. Foto: Wilton Junior/Estadão

O tom do comunicado foi duro e deixou escancarada a possibilidade de uma aceleração da Selic em 0,5 ponto na reunião de novembro. Para o BC, o chamado “balanço de risco” ficou assimétrico, ou seja, com mais pressões para que a inflação suba, do que fatores que permitam que ela caia.

A afirmação de que o “hiato do produto ficou positivo” chamou atenção dos economistas, porque indica que, na visão do BC, a economia está superaquecida, ou seja, com uma taxa de crescimento que gera inflação.

Galípolo e os outros três diretores indicados por Lula precisavam reafirmar autonomia em relação ao governo Lula. Na prática, eles já vêm fazendo isso, mas um sinal mais forte agora, após a indicação do economista para a presidência do Banco, traria ganhos mais rápidos para o controle das expectativas de inflação.

O BC manteve o parágrafo em que afirma suas preocupações com a política fiscal. O tom, neste caso, poderia até ser mais duro, já que nas últimas semanas aumentaram os temores de que medidas de contabilidade criativa estejam em gestação na Esplanada dos Ministérios.

Nesta quarta-feira, houve uma ajuda do BC americano. Como o Fed cortou os juros em meio ponto percentual por lá, o diferencial de juros entre os dois países ficará maior, o que tende a fortalecer o real em relação ao dólar e ajudar a inflação a convergir para a meta.

Com a alta de juros agora, e uma provável aceleração à frente, o Banco Central afasta riscos de seguir uma política monetária leniente com a inflação. Poderá, dessa forma, cortar também os juros mais rapidamente à frente. Tudo seria mais fácil se tivesse ajuda da política fiscal.

O Banco Central fez o que se esperava nesta quarta-feira, 18, e elevou a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,75% ao ano. A decisão, tomada de forma unânime, é uma vitória do Comitê de Política Monetária (Copom) contra as pressões políticas vindas principalmente do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Roberto Campos Neto, atual presidente indicado por Jair Bolsonaro, e Gabriel Galípolo, próximo presidente indicado por Lula, saem fortalecidos, porque reafirmaram o caráter técnico das decisões deste colegiado. O cenário ficou pior, e os juros subiram. Nada além do básico do manual de política monetária.

Galípolo foi indicado pelo governo Lula para substituir Campos Neto na presidência do Banco Central. Foto: Wilton Junior/Estadão

O tom do comunicado foi duro e deixou escancarada a possibilidade de uma aceleração da Selic em 0,5 ponto na reunião de novembro. Para o BC, o chamado “balanço de risco” ficou assimétrico, ou seja, com mais pressões para que a inflação suba, do que fatores que permitam que ela caia.

A afirmação de que o “hiato do produto ficou positivo” chamou atenção dos economistas, porque indica que, na visão do BC, a economia está superaquecida, ou seja, com uma taxa de crescimento que gera inflação.

Galípolo e os outros três diretores indicados por Lula precisavam reafirmar autonomia em relação ao governo Lula. Na prática, eles já vêm fazendo isso, mas um sinal mais forte agora, após a indicação do economista para a presidência do Banco, traria ganhos mais rápidos para o controle das expectativas de inflação.

O BC manteve o parágrafo em que afirma suas preocupações com a política fiscal. O tom, neste caso, poderia até ser mais duro, já que nas últimas semanas aumentaram os temores de que medidas de contabilidade criativa estejam em gestação na Esplanada dos Ministérios.

Nesta quarta-feira, houve uma ajuda do BC americano. Como o Fed cortou os juros em meio ponto percentual por lá, o diferencial de juros entre os dois países ficará maior, o que tende a fortalecer o real em relação ao dólar e ajudar a inflação a convergir para a meta.

Com a alta de juros agora, e uma provável aceleração à frente, o Banco Central afasta riscos de seguir uma política monetária leniente com a inflação. Poderá, dessa forma, cortar também os juros mais rapidamente à frente. Tudo seria mais fácil se tivesse ajuda da política fiscal.

O Banco Central fez o que se esperava nesta quarta-feira, 18, e elevou a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,75% ao ano. A decisão, tomada de forma unânime, é uma vitória do Comitê de Política Monetária (Copom) contra as pressões políticas vindas principalmente do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Roberto Campos Neto, atual presidente indicado por Jair Bolsonaro, e Gabriel Galípolo, próximo presidente indicado por Lula, saem fortalecidos, porque reafirmaram o caráter técnico das decisões deste colegiado. O cenário ficou pior, e os juros subiram. Nada além do básico do manual de política monetária.

Galípolo foi indicado pelo governo Lula para substituir Campos Neto na presidência do Banco Central. Foto: Wilton Junior/Estadão

O tom do comunicado foi duro e deixou escancarada a possibilidade de uma aceleração da Selic em 0,5 ponto na reunião de novembro. Para o BC, o chamado “balanço de risco” ficou assimétrico, ou seja, com mais pressões para que a inflação suba, do que fatores que permitam que ela caia.

A afirmação de que o “hiato do produto ficou positivo” chamou atenção dos economistas, porque indica que, na visão do BC, a economia está superaquecida, ou seja, com uma taxa de crescimento que gera inflação.

Galípolo e os outros três diretores indicados por Lula precisavam reafirmar autonomia em relação ao governo Lula. Na prática, eles já vêm fazendo isso, mas um sinal mais forte agora, após a indicação do economista para a presidência do Banco, traria ganhos mais rápidos para o controle das expectativas de inflação.

O BC manteve o parágrafo em que afirma suas preocupações com a política fiscal. O tom, neste caso, poderia até ser mais duro, já que nas últimas semanas aumentaram os temores de que medidas de contabilidade criativa estejam em gestação na Esplanada dos Ministérios.

Nesta quarta-feira, houve uma ajuda do BC americano. Como o Fed cortou os juros em meio ponto percentual por lá, o diferencial de juros entre os dois países ficará maior, o que tende a fortalecer o real em relação ao dólar e ajudar a inflação a convergir para a meta.

Com a alta de juros agora, e uma provável aceleração à frente, o Banco Central afasta riscos de seguir uma política monetária leniente com a inflação. Poderá, dessa forma, cortar também os juros mais rapidamente à frente. Tudo seria mais fácil se tivesse ajuda da política fiscal.

Opinião por Alvaro Gribel

Repórter especial e colunista do Estadão em Brasília. Há mais de 15 anos acompanha os principais assuntos macroeconômicos no Brasil e no mundo. Foi colunista e coordenador de economia no Globo.

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