Opinião|Há bons argumentos para manter ou subir os juros, e o mais importante é que decisão seja unânime


Banco Central pode optar por manter os juros em 10,5% por um período prolongado, ou subir a taxa agora para cortar mais rapidamente, depois

Por Alvaro Gribel
Atualização:

O Banco Central tem dois caminhos para combater a inflação: manter a taxa Selic parada em 10,5% ao ano por um tempo bastante prolongado ou começar um ciclo de alta nesta ou na próxima reunião, para cortar a taxa mais rapidamente, depois. Há bons argumentos técnicos para as duas estratégias e qualquer que seja a decisão do Copom na próxima semana, o ideal é que ela seja unânime.

Ainda que cada diretor tenha o direito de decidir pela própria análise de cenário, o senso de unidade entre os nove membros do colegiado reforçaria a mensagem de que o caminho escolhido é o melhor para o País.

A deflação de 0,02% em agosto, divulgada ontem pelo IPCA, tornou a decisão um pouco mais difícil, pela pressão política que aumentou sobre o Banco Central e pelo barulho provocado nas redes sociais. A ideia – equivocada – é de que, se houve deflação em um mês, não há motivos para alta dos juros. A visão do BC, no entanto, é de longo prazo, e não restrita apenas a um único indicador.

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Qualquer que seja a decisão do Copom na próxima semana, o ideal é que ela seja unânime Foto: Raphael Ribeiro/BC

Entre os economistas que defendem o aperto monetário, há o entendimento de que as expectativas de inflação para os próximos anos estão distantes da meta de 3%, e isso significa que a própria reputação do BC está em jogo.

Afinal, se ninguém aposta em inflação na meta, é porque ninguém acredita que o Copom fará o que for necessário para cumprir o seu objetivo. Além disso, há uma transição na presidência do Banco, e um ganho de credibilidade agora para a nova diretoria se estenderia por todo o mandato de quatro anos.

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Entre os que entendem que é possível manter a Selic em 10,5% ao ano – a minoria do mercado –, a visão é de que os juros reais no País já estão altos demais, e espera-se uma desaceleração da economia nos próximos trimestres.

Desse modo, a Selic parada em 10,5% ao ano seria suficiente para trazer a inflação para a meta, sem desestabilizar o mercado de crédito para vários setores importantes da economia, como o financiamento imobiliário, automotivo e grandes obras de construção civil.

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Nas próximas semanas, é possível que a Petrobras reduza o preço dos combustíveis, pela forte queda do preço do petróleo. Mas haverá aumento de preços com energia elétrica, pelo acionamento da bandeira vermelha, e também dos alimentos, pela seca que atinge o País. O risco de a inflação estourar o teto de 4,5% vem aumentando.

Com o PIB forte e o desemprego em queda, se a Selic subir, não será o fim do mundo. Se ficar parada, também pode dar certo, desde que bem explicada e sem divisão entre os diretores do colegiado do Banco.

O Banco Central tem dois caminhos para combater a inflação: manter a taxa Selic parada em 10,5% ao ano por um tempo bastante prolongado ou começar um ciclo de alta nesta ou na próxima reunião, para cortar a taxa mais rapidamente, depois. Há bons argumentos técnicos para as duas estratégias e qualquer que seja a decisão do Copom na próxima semana, o ideal é que ela seja unânime.

Ainda que cada diretor tenha o direito de decidir pela própria análise de cenário, o senso de unidade entre os nove membros do colegiado reforçaria a mensagem de que o caminho escolhido é o melhor para o País.

A deflação de 0,02% em agosto, divulgada ontem pelo IPCA, tornou a decisão um pouco mais difícil, pela pressão política que aumentou sobre o Banco Central e pelo barulho provocado nas redes sociais. A ideia – equivocada – é de que, se houve deflação em um mês, não há motivos para alta dos juros. A visão do BC, no entanto, é de longo prazo, e não restrita apenas a um único indicador.

Qualquer que seja a decisão do Copom na próxima semana, o ideal é que ela seja unânime Foto: Raphael Ribeiro/BC

Entre os economistas que defendem o aperto monetário, há o entendimento de que as expectativas de inflação para os próximos anos estão distantes da meta de 3%, e isso significa que a própria reputação do BC está em jogo.

Afinal, se ninguém aposta em inflação na meta, é porque ninguém acredita que o Copom fará o que for necessário para cumprir o seu objetivo. Além disso, há uma transição na presidência do Banco, e um ganho de credibilidade agora para a nova diretoria se estenderia por todo o mandato de quatro anos.

Entre os que entendem que é possível manter a Selic em 10,5% ao ano – a minoria do mercado –, a visão é de que os juros reais no País já estão altos demais, e espera-se uma desaceleração da economia nos próximos trimestres.

Desse modo, a Selic parada em 10,5% ao ano seria suficiente para trazer a inflação para a meta, sem desestabilizar o mercado de crédito para vários setores importantes da economia, como o financiamento imobiliário, automotivo e grandes obras de construção civil.

Nas próximas semanas, é possível que a Petrobras reduza o preço dos combustíveis, pela forte queda do preço do petróleo. Mas haverá aumento de preços com energia elétrica, pelo acionamento da bandeira vermelha, e também dos alimentos, pela seca que atinge o País. O risco de a inflação estourar o teto de 4,5% vem aumentando.

Com o PIB forte e o desemprego em queda, se a Selic subir, não será o fim do mundo. Se ficar parada, também pode dar certo, desde que bem explicada e sem divisão entre os diretores do colegiado do Banco.

O Banco Central tem dois caminhos para combater a inflação: manter a taxa Selic parada em 10,5% ao ano por um tempo bastante prolongado ou começar um ciclo de alta nesta ou na próxima reunião, para cortar a taxa mais rapidamente, depois. Há bons argumentos técnicos para as duas estratégias e qualquer que seja a decisão do Copom na próxima semana, o ideal é que ela seja unânime.

Ainda que cada diretor tenha o direito de decidir pela própria análise de cenário, o senso de unidade entre os nove membros do colegiado reforçaria a mensagem de que o caminho escolhido é o melhor para o País.

A deflação de 0,02% em agosto, divulgada ontem pelo IPCA, tornou a decisão um pouco mais difícil, pela pressão política que aumentou sobre o Banco Central e pelo barulho provocado nas redes sociais. A ideia – equivocada – é de que, se houve deflação em um mês, não há motivos para alta dos juros. A visão do BC, no entanto, é de longo prazo, e não restrita apenas a um único indicador.

Qualquer que seja a decisão do Copom na próxima semana, o ideal é que ela seja unânime Foto: Raphael Ribeiro/BC

Entre os economistas que defendem o aperto monetário, há o entendimento de que as expectativas de inflação para os próximos anos estão distantes da meta de 3%, e isso significa que a própria reputação do BC está em jogo.

Afinal, se ninguém aposta em inflação na meta, é porque ninguém acredita que o Copom fará o que for necessário para cumprir o seu objetivo. Além disso, há uma transição na presidência do Banco, e um ganho de credibilidade agora para a nova diretoria se estenderia por todo o mandato de quatro anos.

Entre os que entendem que é possível manter a Selic em 10,5% ao ano – a minoria do mercado –, a visão é de que os juros reais no País já estão altos demais, e espera-se uma desaceleração da economia nos próximos trimestres.

Desse modo, a Selic parada em 10,5% ao ano seria suficiente para trazer a inflação para a meta, sem desestabilizar o mercado de crédito para vários setores importantes da economia, como o financiamento imobiliário, automotivo e grandes obras de construção civil.

Nas próximas semanas, é possível que a Petrobras reduza o preço dos combustíveis, pela forte queda do preço do petróleo. Mas haverá aumento de preços com energia elétrica, pelo acionamento da bandeira vermelha, e também dos alimentos, pela seca que atinge o País. O risco de a inflação estourar o teto de 4,5% vem aumentando.

Com o PIB forte e o desemprego em queda, se a Selic subir, não será o fim do mundo. Se ficar parada, também pode dar certo, desde que bem explicada e sem divisão entre os diretores do colegiado do Banco.

O Banco Central tem dois caminhos para combater a inflação: manter a taxa Selic parada em 10,5% ao ano por um tempo bastante prolongado ou começar um ciclo de alta nesta ou na próxima reunião, para cortar a taxa mais rapidamente, depois. Há bons argumentos técnicos para as duas estratégias e qualquer que seja a decisão do Copom na próxima semana, o ideal é que ela seja unânime.

Ainda que cada diretor tenha o direito de decidir pela própria análise de cenário, o senso de unidade entre os nove membros do colegiado reforçaria a mensagem de que o caminho escolhido é o melhor para o País.

A deflação de 0,02% em agosto, divulgada ontem pelo IPCA, tornou a decisão um pouco mais difícil, pela pressão política que aumentou sobre o Banco Central e pelo barulho provocado nas redes sociais. A ideia – equivocada – é de que, se houve deflação em um mês, não há motivos para alta dos juros. A visão do BC, no entanto, é de longo prazo, e não restrita apenas a um único indicador.

Qualquer que seja a decisão do Copom na próxima semana, o ideal é que ela seja unânime Foto: Raphael Ribeiro/BC

Entre os economistas que defendem o aperto monetário, há o entendimento de que as expectativas de inflação para os próximos anos estão distantes da meta de 3%, e isso significa que a própria reputação do BC está em jogo.

Afinal, se ninguém aposta em inflação na meta, é porque ninguém acredita que o Copom fará o que for necessário para cumprir o seu objetivo. Além disso, há uma transição na presidência do Banco, e um ganho de credibilidade agora para a nova diretoria se estenderia por todo o mandato de quatro anos.

Entre os que entendem que é possível manter a Selic em 10,5% ao ano – a minoria do mercado –, a visão é de que os juros reais no País já estão altos demais, e espera-se uma desaceleração da economia nos próximos trimestres.

Desse modo, a Selic parada em 10,5% ao ano seria suficiente para trazer a inflação para a meta, sem desestabilizar o mercado de crédito para vários setores importantes da economia, como o financiamento imobiliário, automotivo e grandes obras de construção civil.

Nas próximas semanas, é possível que a Petrobras reduza o preço dos combustíveis, pela forte queda do preço do petróleo. Mas haverá aumento de preços com energia elétrica, pelo acionamento da bandeira vermelha, e também dos alimentos, pela seca que atinge o País. O risco de a inflação estourar o teto de 4,5% vem aumentando.

Com o PIB forte e o desemprego em queda, se a Selic subir, não será o fim do mundo. Se ficar parada, também pode dar certo, desde que bem explicada e sem divisão entre os diretores do colegiado do Banco.

O Banco Central tem dois caminhos para combater a inflação: manter a taxa Selic parada em 10,5% ao ano por um tempo bastante prolongado ou começar um ciclo de alta nesta ou na próxima reunião, para cortar a taxa mais rapidamente, depois. Há bons argumentos técnicos para as duas estratégias e qualquer que seja a decisão do Copom na próxima semana, o ideal é que ela seja unânime.

Ainda que cada diretor tenha o direito de decidir pela própria análise de cenário, o senso de unidade entre os nove membros do colegiado reforçaria a mensagem de que o caminho escolhido é o melhor para o País.

A deflação de 0,02% em agosto, divulgada ontem pelo IPCA, tornou a decisão um pouco mais difícil, pela pressão política que aumentou sobre o Banco Central e pelo barulho provocado nas redes sociais. A ideia – equivocada – é de que, se houve deflação em um mês, não há motivos para alta dos juros. A visão do BC, no entanto, é de longo prazo, e não restrita apenas a um único indicador.

Qualquer que seja a decisão do Copom na próxima semana, o ideal é que ela seja unânime Foto: Raphael Ribeiro/BC

Entre os economistas que defendem o aperto monetário, há o entendimento de que as expectativas de inflação para os próximos anos estão distantes da meta de 3%, e isso significa que a própria reputação do BC está em jogo.

Afinal, se ninguém aposta em inflação na meta, é porque ninguém acredita que o Copom fará o que for necessário para cumprir o seu objetivo. Além disso, há uma transição na presidência do Banco, e um ganho de credibilidade agora para a nova diretoria se estenderia por todo o mandato de quatro anos.

Entre os que entendem que é possível manter a Selic em 10,5% ao ano – a minoria do mercado –, a visão é de que os juros reais no País já estão altos demais, e espera-se uma desaceleração da economia nos próximos trimestres.

Desse modo, a Selic parada em 10,5% ao ano seria suficiente para trazer a inflação para a meta, sem desestabilizar o mercado de crédito para vários setores importantes da economia, como o financiamento imobiliário, automotivo e grandes obras de construção civil.

Nas próximas semanas, é possível que a Petrobras reduza o preço dos combustíveis, pela forte queda do preço do petróleo. Mas haverá aumento de preços com energia elétrica, pelo acionamento da bandeira vermelha, e também dos alimentos, pela seca que atinge o País. O risco de a inflação estourar o teto de 4,5% vem aumentando.

Com o PIB forte e o desemprego em queda, se a Selic subir, não será o fim do mundo. Se ficar parada, também pode dar certo, desde que bem explicada e sem divisão entre os diretores do colegiado do Banco.

Opinião por Alvaro Gribel

Repórter especial e colunista do Estadão em Brasília. Há mais de 15 anos acompanha os principais assuntos macroeconômicos no Brasil e no mundo. Foi colunista e coordenador de economia no Globo.

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