Análise|Banco Central prevê inflação fora da meta em 2024 e carta de ‘desculpas’ caberá a indicado por Lula


Comunicado do Copom prevê o IPCA em 4,6% em 2024, o que obrigaria ao próximo presidente do banco, Gabriel Galípolo, a elaborar carta com explicações à Fazenda

Por Alvaro Gribel

BRASÍLIIA – O próximo presidente do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo, poderá começar o seu mandato com a pior das tarefas para um banqueiro central, que é escrever uma carta com explicações à Fazenda por descumprir o teto da meta de inflação.

Nesta quarta-feira, 6, o BC aumentou a taxa básica de juros para 11,25% ao ano e, no comunicado que acompanhou a decisão, elevou para 4,6% sua estimativa para o IPCA deste ano. O número rompe o teto de 4,5% e obriga o órgão a se justificar.

Nos últimos dois anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito fortes críticas à política de juros comandada por Roberto Campos Neto, atual presidente do órgão e que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o posto.

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Rompimento da meta de inflação reforçará o discurso de Galípolo de que o governo precisa focar na questão fiscal para ajudar no combate à alta dos preços. Foto: Wilton Junior/Estadão

O rompimento da meta, contudo, reforçará o discurso de Galípolo de que o governo precisa focar na questão fiscal para ajudar no combate à alta dos preços. Esta semana, o presidente Lula tem convocado ministros para discutir as medidas, mas a indecisão e a demora na anúncio tem aumentado a volatilidade nos mercados.

No comunicado, o BC também mandou um recado direto ao governo de que o cenário fiscal tem afetado a taxa de câmbio.

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Forma de cálculo mudará em 2025

Segundo o Banco Central, a meta este ano ainda é definida com base no ano-calendário – ou seja, a inflação acumulada em 12 meses até dezembro.

“No período de 1999 a 2024, a meta se refere à inflação do ano-calendário. Se a inflação do ano se situar fora do intervalo de tolerância, o presidente do BC tem de divulgar publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro da Fazenda”, explica o BC em seu site.

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A partir de 2025, contudo, haverá alteração para o formato de meta contínua.

“A partir de janeiro de 2025, em linha com a experiência internacional, a meta se refere à inflação acumulada em doze meses, apurada mês a mês, também conhecida por meta contínua. Por exemplo, em janeiro de 2025, a inflação acumulada em doze meses é comparada com a meta e seu intervalo de tolerância. Em fevereiro seguinte, o mesmo procedimento, e assim por diante. Assim, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrito ao mês de dezembro de cada ano. Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, é considerado descumprimento da meta”, diz o órgão.

BRASÍLIIA – O próximo presidente do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo, poderá começar o seu mandato com a pior das tarefas para um banqueiro central, que é escrever uma carta com explicações à Fazenda por descumprir o teto da meta de inflação.

Nesta quarta-feira, 6, o BC aumentou a taxa básica de juros para 11,25% ao ano e, no comunicado que acompanhou a decisão, elevou para 4,6% sua estimativa para o IPCA deste ano. O número rompe o teto de 4,5% e obriga o órgão a se justificar.

Nos últimos dois anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito fortes críticas à política de juros comandada por Roberto Campos Neto, atual presidente do órgão e que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o posto.

Rompimento da meta de inflação reforçará o discurso de Galípolo de que o governo precisa focar na questão fiscal para ajudar no combate à alta dos preços. Foto: Wilton Junior/Estadão

O rompimento da meta, contudo, reforçará o discurso de Galípolo de que o governo precisa focar na questão fiscal para ajudar no combate à alta dos preços. Esta semana, o presidente Lula tem convocado ministros para discutir as medidas, mas a indecisão e a demora na anúncio tem aumentado a volatilidade nos mercados.

No comunicado, o BC também mandou um recado direto ao governo de que o cenário fiscal tem afetado a taxa de câmbio.

Forma de cálculo mudará em 2025

Segundo o Banco Central, a meta este ano ainda é definida com base no ano-calendário – ou seja, a inflação acumulada em 12 meses até dezembro.

“No período de 1999 a 2024, a meta se refere à inflação do ano-calendário. Se a inflação do ano se situar fora do intervalo de tolerância, o presidente do BC tem de divulgar publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro da Fazenda”, explica o BC em seu site.

A partir de 2025, contudo, haverá alteração para o formato de meta contínua.

“A partir de janeiro de 2025, em linha com a experiência internacional, a meta se refere à inflação acumulada em doze meses, apurada mês a mês, também conhecida por meta contínua. Por exemplo, em janeiro de 2025, a inflação acumulada em doze meses é comparada com a meta e seu intervalo de tolerância. Em fevereiro seguinte, o mesmo procedimento, e assim por diante. Assim, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrito ao mês de dezembro de cada ano. Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, é considerado descumprimento da meta”, diz o órgão.

BRASÍLIIA – O próximo presidente do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo, poderá começar o seu mandato com a pior das tarefas para um banqueiro central, que é escrever uma carta com explicações à Fazenda por descumprir o teto da meta de inflação.

Nesta quarta-feira, 6, o BC aumentou a taxa básica de juros para 11,25% ao ano e, no comunicado que acompanhou a decisão, elevou para 4,6% sua estimativa para o IPCA deste ano. O número rompe o teto de 4,5% e obriga o órgão a se justificar.

Nos últimos dois anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito fortes críticas à política de juros comandada por Roberto Campos Neto, atual presidente do órgão e que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o posto.

Rompimento da meta de inflação reforçará o discurso de Galípolo de que o governo precisa focar na questão fiscal para ajudar no combate à alta dos preços. Foto: Wilton Junior/Estadão

O rompimento da meta, contudo, reforçará o discurso de Galípolo de que o governo precisa focar na questão fiscal para ajudar no combate à alta dos preços. Esta semana, o presidente Lula tem convocado ministros para discutir as medidas, mas a indecisão e a demora na anúncio tem aumentado a volatilidade nos mercados.

No comunicado, o BC também mandou um recado direto ao governo de que o cenário fiscal tem afetado a taxa de câmbio.

Forma de cálculo mudará em 2025

Segundo o Banco Central, a meta este ano ainda é definida com base no ano-calendário – ou seja, a inflação acumulada em 12 meses até dezembro.

“No período de 1999 a 2024, a meta se refere à inflação do ano-calendário. Se a inflação do ano se situar fora do intervalo de tolerância, o presidente do BC tem de divulgar publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro da Fazenda”, explica o BC em seu site.

A partir de 2025, contudo, haverá alteração para o formato de meta contínua.

“A partir de janeiro de 2025, em linha com a experiência internacional, a meta se refere à inflação acumulada em doze meses, apurada mês a mês, também conhecida por meta contínua. Por exemplo, em janeiro de 2025, a inflação acumulada em doze meses é comparada com a meta e seu intervalo de tolerância. Em fevereiro seguinte, o mesmo procedimento, e assim por diante. Assim, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrito ao mês de dezembro de cada ano. Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, é considerado descumprimento da meta”, diz o órgão.

BRASÍLIIA – O próximo presidente do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo, poderá começar o seu mandato com a pior das tarefas para um banqueiro central, que é escrever uma carta com explicações à Fazenda por descumprir o teto da meta de inflação.

Nesta quarta-feira, 6, o BC aumentou a taxa básica de juros para 11,25% ao ano e, no comunicado que acompanhou a decisão, elevou para 4,6% sua estimativa para o IPCA deste ano. O número rompe o teto de 4,5% e obriga o órgão a se justificar.

Nos últimos dois anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito fortes críticas à política de juros comandada por Roberto Campos Neto, atual presidente do órgão e que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o posto.

Rompimento da meta de inflação reforçará o discurso de Galípolo de que o governo precisa focar na questão fiscal para ajudar no combate à alta dos preços. Foto: Wilton Junior/Estadão

O rompimento da meta, contudo, reforçará o discurso de Galípolo de que o governo precisa focar na questão fiscal para ajudar no combate à alta dos preços. Esta semana, o presidente Lula tem convocado ministros para discutir as medidas, mas a indecisão e a demora na anúncio tem aumentado a volatilidade nos mercados.

No comunicado, o BC também mandou um recado direto ao governo de que o cenário fiscal tem afetado a taxa de câmbio.

Forma de cálculo mudará em 2025

Segundo o Banco Central, a meta este ano ainda é definida com base no ano-calendário – ou seja, a inflação acumulada em 12 meses até dezembro.

“No período de 1999 a 2024, a meta se refere à inflação do ano-calendário. Se a inflação do ano se situar fora do intervalo de tolerância, o presidente do BC tem de divulgar publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro da Fazenda”, explica o BC em seu site.

A partir de 2025, contudo, haverá alteração para o formato de meta contínua.

“A partir de janeiro de 2025, em linha com a experiência internacional, a meta se refere à inflação acumulada em doze meses, apurada mês a mês, também conhecida por meta contínua. Por exemplo, em janeiro de 2025, a inflação acumulada em doze meses é comparada com a meta e seu intervalo de tolerância. Em fevereiro seguinte, o mesmo procedimento, e assim por diante. Assim, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrito ao mês de dezembro de cada ano. Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, é considerado descumprimento da meta”, diz o órgão.

BRASÍLIIA – O próximo presidente do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo, poderá começar o seu mandato com a pior das tarefas para um banqueiro central, que é escrever uma carta com explicações à Fazenda por descumprir o teto da meta de inflação.

Nesta quarta-feira, 6, o BC aumentou a taxa básica de juros para 11,25% ao ano e, no comunicado que acompanhou a decisão, elevou para 4,6% sua estimativa para o IPCA deste ano. O número rompe o teto de 4,5% e obriga o órgão a se justificar.

Nos últimos dois anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito fortes críticas à política de juros comandada por Roberto Campos Neto, atual presidente do órgão e que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o posto.

Rompimento da meta de inflação reforçará o discurso de Galípolo de que o governo precisa focar na questão fiscal para ajudar no combate à alta dos preços. Foto: Wilton Junior/Estadão

O rompimento da meta, contudo, reforçará o discurso de Galípolo de que o governo precisa focar na questão fiscal para ajudar no combate à alta dos preços. Esta semana, o presidente Lula tem convocado ministros para discutir as medidas, mas a indecisão e a demora na anúncio tem aumentado a volatilidade nos mercados.

No comunicado, o BC também mandou um recado direto ao governo de que o cenário fiscal tem afetado a taxa de câmbio.

Forma de cálculo mudará em 2025

Segundo o Banco Central, a meta este ano ainda é definida com base no ano-calendário – ou seja, a inflação acumulada em 12 meses até dezembro.

“No período de 1999 a 2024, a meta se refere à inflação do ano-calendário. Se a inflação do ano se situar fora do intervalo de tolerância, o presidente do BC tem de divulgar publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro da Fazenda”, explica o BC em seu site.

A partir de 2025, contudo, haverá alteração para o formato de meta contínua.

“A partir de janeiro de 2025, em linha com a experiência internacional, a meta se refere à inflação acumulada em doze meses, apurada mês a mês, também conhecida por meta contínua. Por exemplo, em janeiro de 2025, a inflação acumulada em doze meses é comparada com a meta e seu intervalo de tolerância. Em fevereiro seguinte, o mesmo procedimento, e assim por diante. Assim, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrito ao mês de dezembro de cada ano. Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, é considerado descumprimento da meta”, diz o órgão.

Análise por Alvaro Gribel

Repórter especial e colunista do Estadão em Brasília. Há mais de 15 anos acompanha os principais assuntos macroeconômicos no Brasil e no mundo. Foi colunista e coordenador de economia no Globo.

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