Análise|Encontro fechado de Haddad com Faria Lima foi sucessão de erros que só aumentou desconfiança


Ministro fez reunião com participação de integrantes do baixo clero da Faria Lima, e mercado tomou decisões baseadas em boatos, sem que nada de novo tivesse sido dito

Por Alvaro Gribel
Atualização:

A reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com integrantes de bancos e instituições financeiras na tarde desta sexta-feira, 7, se provou uma sucessão de erros de parte a parte. O dólar disparou, Haddad veio a público desmentir o que chamou de boatos, e o mercado tomou decisões de preço baseado em informações desencontradas.

Do lado do governo, o encontro fechado com 22 investidores — alguns deles pouco conhecidos — foi absolutamente improdutivo. Se o objetivo era criar pontes, o resultado foi exatamente o contrário, com aumento da desconfiança e da volatilidade.

Do lado do mercado, continua a sensação de que as análises estão sendo feitas com uma dose elevada de subjetividade e sentimentalismo. O que há de concreto hoje é o mesmo que todos já sabiam ontem: o arcabouço fiscal tem uma bomba relógio armada, como já mostrou o Estadão em diversas reportagens.

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Segundo relatos, Haddad teria concordado com o diagnóstico de que as despesas obrigatórias estão comprimindo as despesas discricionárias Foto: Washington Costa/MF

Os relatos foram que Haddad teria concordado com o diagnóstico de que as despesas obrigatórias estão comprimindo as despesas discricionárias (não obrigatórias, como recursos para custeio e investimentos). E que também teria concordado que o governo precisa tomar medidas para resolver o problema.

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Mas o que teria azedado o clima foi a fala sobre o óbvio: Haddad teria dito que, no final, quem decide é Lula, e caberia a ele apresentar ao presidente um cardápio de medidas como opções para solucionar o problema.

Foi o suficiente para a interpretação de que o ministro se mostrou fraco no cargo, o que foi reforçado pela piada de que “pediria o boné” caso não fosse atendido.

Se Haddad reconhece o problema e pensa em soluções, já é um bom sinal. Se Lula ainda não decidiu o que fazer, é um baita de um problema, mas isso não chega a ser novidade para provocar a volatilidade desta sexta-feira. Caso contrário, isso seria anunciado em público, não em reunião fechada com alguns integrantes do baixo clero da Faria Lima.

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Ao Ministério da Fazenda, cabe mais critério com as declarações fechadas e abertas do ministro. Ao mercado financeiro, se ater aos fatos e aos números, e menos a boatos e interpretações.

Ao presidente Lula, o principal, que todos esperam: apoio às medidas de ajuste para que o país supere de vez a crise fiscal.

A reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com integrantes de bancos e instituições financeiras na tarde desta sexta-feira, 7, se provou uma sucessão de erros de parte a parte. O dólar disparou, Haddad veio a público desmentir o que chamou de boatos, e o mercado tomou decisões de preço baseado em informações desencontradas.

Do lado do governo, o encontro fechado com 22 investidores — alguns deles pouco conhecidos — foi absolutamente improdutivo. Se o objetivo era criar pontes, o resultado foi exatamente o contrário, com aumento da desconfiança e da volatilidade.

Do lado do mercado, continua a sensação de que as análises estão sendo feitas com uma dose elevada de subjetividade e sentimentalismo. O que há de concreto hoje é o mesmo que todos já sabiam ontem: o arcabouço fiscal tem uma bomba relógio armada, como já mostrou o Estadão em diversas reportagens.

Segundo relatos, Haddad teria concordado com o diagnóstico de que as despesas obrigatórias estão comprimindo as despesas discricionárias Foto: Washington Costa/MF

Os relatos foram que Haddad teria concordado com o diagnóstico de que as despesas obrigatórias estão comprimindo as despesas discricionárias (não obrigatórias, como recursos para custeio e investimentos). E que também teria concordado que o governo precisa tomar medidas para resolver o problema.

Mas o que teria azedado o clima foi a fala sobre o óbvio: Haddad teria dito que, no final, quem decide é Lula, e caberia a ele apresentar ao presidente um cardápio de medidas como opções para solucionar o problema.

Foi o suficiente para a interpretação de que o ministro se mostrou fraco no cargo, o que foi reforçado pela piada de que “pediria o boné” caso não fosse atendido.

Se Haddad reconhece o problema e pensa em soluções, já é um bom sinal. Se Lula ainda não decidiu o que fazer, é um baita de um problema, mas isso não chega a ser novidade para provocar a volatilidade desta sexta-feira. Caso contrário, isso seria anunciado em público, não em reunião fechada com alguns integrantes do baixo clero da Faria Lima.

Ao Ministério da Fazenda, cabe mais critério com as declarações fechadas e abertas do ministro. Ao mercado financeiro, se ater aos fatos e aos números, e menos a boatos e interpretações.

Ao presidente Lula, o principal, que todos esperam: apoio às medidas de ajuste para que o país supere de vez a crise fiscal.

A reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com integrantes de bancos e instituições financeiras na tarde desta sexta-feira, 7, se provou uma sucessão de erros de parte a parte. O dólar disparou, Haddad veio a público desmentir o que chamou de boatos, e o mercado tomou decisões de preço baseado em informações desencontradas.

Do lado do governo, o encontro fechado com 22 investidores — alguns deles pouco conhecidos — foi absolutamente improdutivo. Se o objetivo era criar pontes, o resultado foi exatamente o contrário, com aumento da desconfiança e da volatilidade.

Do lado do mercado, continua a sensação de que as análises estão sendo feitas com uma dose elevada de subjetividade e sentimentalismo. O que há de concreto hoje é o mesmo que todos já sabiam ontem: o arcabouço fiscal tem uma bomba relógio armada, como já mostrou o Estadão em diversas reportagens.

Segundo relatos, Haddad teria concordado com o diagnóstico de que as despesas obrigatórias estão comprimindo as despesas discricionárias Foto: Washington Costa/MF

Os relatos foram que Haddad teria concordado com o diagnóstico de que as despesas obrigatórias estão comprimindo as despesas discricionárias (não obrigatórias, como recursos para custeio e investimentos). E que também teria concordado que o governo precisa tomar medidas para resolver o problema.

Mas o que teria azedado o clima foi a fala sobre o óbvio: Haddad teria dito que, no final, quem decide é Lula, e caberia a ele apresentar ao presidente um cardápio de medidas como opções para solucionar o problema.

Foi o suficiente para a interpretação de que o ministro se mostrou fraco no cargo, o que foi reforçado pela piada de que “pediria o boné” caso não fosse atendido.

Se Haddad reconhece o problema e pensa em soluções, já é um bom sinal. Se Lula ainda não decidiu o que fazer, é um baita de um problema, mas isso não chega a ser novidade para provocar a volatilidade desta sexta-feira. Caso contrário, isso seria anunciado em público, não em reunião fechada com alguns integrantes do baixo clero da Faria Lima.

Ao Ministério da Fazenda, cabe mais critério com as declarações fechadas e abertas do ministro. Ao mercado financeiro, se ater aos fatos e aos números, e menos a boatos e interpretações.

Ao presidente Lula, o principal, que todos esperam: apoio às medidas de ajuste para que o país supere de vez a crise fiscal.

A reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com integrantes de bancos e instituições financeiras na tarde desta sexta-feira, 7, se provou uma sucessão de erros de parte a parte. O dólar disparou, Haddad veio a público desmentir o que chamou de boatos, e o mercado tomou decisões de preço baseado em informações desencontradas.

Do lado do governo, o encontro fechado com 22 investidores — alguns deles pouco conhecidos — foi absolutamente improdutivo. Se o objetivo era criar pontes, o resultado foi exatamente o contrário, com aumento da desconfiança e da volatilidade.

Do lado do mercado, continua a sensação de que as análises estão sendo feitas com uma dose elevada de subjetividade e sentimentalismo. O que há de concreto hoje é o mesmo que todos já sabiam ontem: o arcabouço fiscal tem uma bomba relógio armada, como já mostrou o Estadão em diversas reportagens.

Segundo relatos, Haddad teria concordado com o diagnóstico de que as despesas obrigatórias estão comprimindo as despesas discricionárias Foto: Washington Costa/MF

Os relatos foram que Haddad teria concordado com o diagnóstico de que as despesas obrigatórias estão comprimindo as despesas discricionárias (não obrigatórias, como recursos para custeio e investimentos). E que também teria concordado que o governo precisa tomar medidas para resolver o problema.

Mas o que teria azedado o clima foi a fala sobre o óbvio: Haddad teria dito que, no final, quem decide é Lula, e caberia a ele apresentar ao presidente um cardápio de medidas como opções para solucionar o problema.

Foi o suficiente para a interpretação de que o ministro se mostrou fraco no cargo, o que foi reforçado pela piada de que “pediria o boné” caso não fosse atendido.

Se Haddad reconhece o problema e pensa em soluções, já é um bom sinal. Se Lula ainda não decidiu o que fazer, é um baita de um problema, mas isso não chega a ser novidade para provocar a volatilidade desta sexta-feira. Caso contrário, isso seria anunciado em público, não em reunião fechada com alguns integrantes do baixo clero da Faria Lima.

Ao Ministério da Fazenda, cabe mais critério com as declarações fechadas e abertas do ministro. Ao mercado financeiro, se ater aos fatos e aos números, e menos a boatos e interpretações.

Ao presidente Lula, o principal, que todos esperam: apoio às medidas de ajuste para que o país supere de vez a crise fiscal.

A reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com integrantes de bancos e instituições financeiras na tarde desta sexta-feira, 7, se provou uma sucessão de erros de parte a parte. O dólar disparou, Haddad veio a público desmentir o que chamou de boatos, e o mercado tomou decisões de preço baseado em informações desencontradas.

Do lado do governo, o encontro fechado com 22 investidores — alguns deles pouco conhecidos — foi absolutamente improdutivo. Se o objetivo era criar pontes, o resultado foi exatamente o contrário, com aumento da desconfiança e da volatilidade.

Do lado do mercado, continua a sensação de que as análises estão sendo feitas com uma dose elevada de subjetividade e sentimentalismo. O que há de concreto hoje é o mesmo que todos já sabiam ontem: o arcabouço fiscal tem uma bomba relógio armada, como já mostrou o Estadão em diversas reportagens.

Segundo relatos, Haddad teria concordado com o diagnóstico de que as despesas obrigatórias estão comprimindo as despesas discricionárias Foto: Washington Costa/MF

Os relatos foram que Haddad teria concordado com o diagnóstico de que as despesas obrigatórias estão comprimindo as despesas discricionárias (não obrigatórias, como recursos para custeio e investimentos). E que também teria concordado que o governo precisa tomar medidas para resolver o problema.

Mas o que teria azedado o clima foi a fala sobre o óbvio: Haddad teria dito que, no final, quem decide é Lula, e caberia a ele apresentar ao presidente um cardápio de medidas como opções para solucionar o problema.

Foi o suficiente para a interpretação de que o ministro se mostrou fraco no cargo, o que foi reforçado pela piada de que “pediria o boné” caso não fosse atendido.

Se Haddad reconhece o problema e pensa em soluções, já é um bom sinal. Se Lula ainda não decidiu o que fazer, é um baita de um problema, mas isso não chega a ser novidade para provocar a volatilidade desta sexta-feira. Caso contrário, isso seria anunciado em público, não em reunião fechada com alguns integrantes do baixo clero da Faria Lima.

Ao Ministério da Fazenda, cabe mais critério com as declarações fechadas e abertas do ministro. Ao mercado financeiro, se ater aos fatos e aos números, e menos a boatos e interpretações.

Ao presidente Lula, o principal, que todos esperam: apoio às medidas de ajuste para que o país supere de vez a crise fiscal.

Análise por Alvaro Gribel

Repórter especial e colunista do Estadão em Brasília. Há mais de 15 anos acompanha os principais assuntos macroeconômicos no Brasil e no mundo. Foi colunista e coordenador de economia no Globo.

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