Análise|Galípolo tem conversas ‘cordiais’ com a oposição no Senado e adiamento da sabatina não preocupa


Entendimento é de que haverá mais tempo para falar com todos os 81 senadores da Casa, antes da votação que deve autorizar o seu nome para a presidência do Banco Central

Por Alvaro Gribel
Atualização:

Depois de o governo correr para tentar marcar para o início de setembro a sabatina no Senado do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, o adiamento da votação em plenário para outubro acabou sendo visto com bons olhos pelo entorno do atual diretor de Política Monetária.

O entendimento é de que agora haverá mais tempo para que ele converse com todos os 81 senadores da Casa, incluindo os parlamentares da oposição e mais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Desde segunda-feira, Galípolo já conversou com mais de 20 senadores, em encontros que vem sendo articulados pelo líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA). O economista vai pessoalmente aos gabinetes dos parlamentares e, muitas vezes, é recebido por mais de um integrante de um mesmo partido.

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Desde segunda-feira, Galípolo já conversou com mais de 20 senadores. Foto: Diogo Zacarias/MF

Nesta quarta-feira, ele teve encontros com pelo menos cinco parlamentares – entre eles Omar Aziz (PSD-AM), Fernando Dueire (MDB-PB), Margareth Buzetti (PSD-MT), Fernando Farias (MDB-AL) e Flavio Azevedo (PL-RN)

No Congresso, o que se comenta é que as reuniões são “amenas”, com perguntas sobre conjuntura econômica e política de juros. Até mesmo as conversas com integrantes da oposição acontecem em clima cordial, a portas fechadas e longe do clima de polarização que toma conta das redes sociais e de votações mais quentes no Plenário.

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Segundo relatos de senadores, Galípolo responde a todas as perguntas, que vão do nível atual do dólar e queda da taxa de desemprego ao recorde da Bolsa e crescimento mais forte do PIB do que o esperado. Sobre a política monetária, ele vem repetindo o que está na ata do último comunicado do Copom – que todas as opções estão sobre a mesa, e que a decisão será técnica.

O adiamento para outubro também resolve outro problema: o período de silêncio que ocorre antes de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Como a próxima está marcada para o dia 18, Galípolo não pode falar publicamente sobre juros entre os dias 11 e 23 deste mês – período que engloba a semana anterior à reunião até a divulgação da ata. A sabatina durante esse período, portanto, não seria aconselhável.

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Além de manter boa relação com parlamentares de todos os partidos, há o entendimento de que a indicação é prerrogativa do Poder Executivo e, por isso, ninguém espera surpresas para sua aprovação. Outro ponto que conta a favor do economista é o fato de ele já ser diretor de Política Monetária e conhecer internamente o funcionamento do Banco Central. Isso deve inibir votos contrários ao seu nome.

Depois de o governo correr para tentar marcar para o início de setembro a sabatina no Senado do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, o adiamento da votação em plenário para outubro acabou sendo visto com bons olhos pelo entorno do atual diretor de Política Monetária.

O entendimento é de que agora haverá mais tempo para que ele converse com todos os 81 senadores da Casa, incluindo os parlamentares da oposição e mais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Desde segunda-feira, Galípolo já conversou com mais de 20 senadores, em encontros que vem sendo articulados pelo líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA). O economista vai pessoalmente aos gabinetes dos parlamentares e, muitas vezes, é recebido por mais de um integrante de um mesmo partido.

Desde segunda-feira, Galípolo já conversou com mais de 20 senadores. Foto: Diogo Zacarias/MF

Nesta quarta-feira, ele teve encontros com pelo menos cinco parlamentares – entre eles Omar Aziz (PSD-AM), Fernando Dueire (MDB-PB), Margareth Buzetti (PSD-MT), Fernando Farias (MDB-AL) e Flavio Azevedo (PL-RN)

No Congresso, o que se comenta é que as reuniões são “amenas”, com perguntas sobre conjuntura econômica e política de juros. Até mesmo as conversas com integrantes da oposição acontecem em clima cordial, a portas fechadas e longe do clima de polarização que toma conta das redes sociais e de votações mais quentes no Plenário.

Segundo relatos de senadores, Galípolo responde a todas as perguntas, que vão do nível atual do dólar e queda da taxa de desemprego ao recorde da Bolsa e crescimento mais forte do PIB do que o esperado. Sobre a política monetária, ele vem repetindo o que está na ata do último comunicado do Copom – que todas as opções estão sobre a mesa, e que a decisão será técnica.

O adiamento para outubro também resolve outro problema: o período de silêncio que ocorre antes de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Como a próxima está marcada para o dia 18, Galípolo não pode falar publicamente sobre juros entre os dias 11 e 23 deste mês – período que engloba a semana anterior à reunião até a divulgação da ata. A sabatina durante esse período, portanto, não seria aconselhável.

Além de manter boa relação com parlamentares de todos os partidos, há o entendimento de que a indicação é prerrogativa do Poder Executivo e, por isso, ninguém espera surpresas para sua aprovação. Outro ponto que conta a favor do economista é o fato de ele já ser diretor de Política Monetária e conhecer internamente o funcionamento do Banco Central. Isso deve inibir votos contrários ao seu nome.

Depois de o governo correr para tentar marcar para o início de setembro a sabatina no Senado do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, o adiamento da votação em plenário para outubro acabou sendo visto com bons olhos pelo entorno do atual diretor de Política Monetária.

O entendimento é de que agora haverá mais tempo para que ele converse com todos os 81 senadores da Casa, incluindo os parlamentares da oposição e mais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Desde segunda-feira, Galípolo já conversou com mais de 20 senadores, em encontros que vem sendo articulados pelo líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA). O economista vai pessoalmente aos gabinetes dos parlamentares e, muitas vezes, é recebido por mais de um integrante de um mesmo partido.

Desde segunda-feira, Galípolo já conversou com mais de 20 senadores. Foto: Diogo Zacarias/MF

Nesta quarta-feira, ele teve encontros com pelo menos cinco parlamentares – entre eles Omar Aziz (PSD-AM), Fernando Dueire (MDB-PB), Margareth Buzetti (PSD-MT), Fernando Farias (MDB-AL) e Flavio Azevedo (PL-RN)

No Congresso, o que se comenta é que as reuniões são “amenas”, com perguntas sobre conjuntura econômica e política de juros. Até mesmo as conversas com integrantes da oposição acontecem em clima cordial, a portas fechadas e longe do clima de polarização que toma conta das redes sociais e de votações mais quentes no Plenário.

Segundo relatos de senadores, Galípolo responde a todas as perguntas, que vão do nível atual do dólar e queda da taxa de desemprego ao recorde da Bolsa e crescimento mais forte do PIB do que o esperado. Sobre a política monetária, ele vem repetindo o que está na ata do último comunicado do Copom – que todas as opções estão sobre a mesa, e que a decisão será técnica.

O adiamento para outubro também resolve outro problema: o período de silêncio que ocorre antes de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Como a próxima está marcada para o dia 18, Galípolo não pode falar publicamente sobre juros entre os dias 11 e 23 deste mês – período que engloba a semana anterior à reunião até a divulgação da ata. A sabatina durante esse período, portanto, não seria aconselhável.

Além de manter boa relação com parlamentares de todos os partidos, há o entendimento de que a indicação é prerrogativa do Poder Executivo e, por isso, ninguém espera surpresas para sua aprovação. Outro ponto que conta a favor do economista é o fato de ele já ser diretor de Política Monetária e conhecer internamente o funcionamento do Banco Central. Isso deve inibir votos contrários ao seu nome.

Depois de o governo correr para tentar marcar para o início de setembro a sabatina no Senado do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, o adiamento da votação em plenário para outubro acabou sendo visto com bons olhos pelo entorno do atual diretor de Política Monetária.

O entendimento é de que agora haverá mais tempo para que ele converse com todos os 81 senadores da Casa, incluindo os parlamentares da oposição e mais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Desde segunda-feira, Galípolo já conversou com mais de 20 senadores, em encontros que vem sendo articulados pelo líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA). O economista vai pessoalmente aos gabinetes dos parlamentares e, muitas vezes, é recebido por mais de um integrante de um mesmo partido.

Desde segunda-feira, Galípolo já conversou com mais de 20 senadores. Foto: Diogo Zacarias/MF

Nesta quarta-feira, ele teve encontros com pelo menos cinco parlamentares – entre eles Omar Aziz (PSD-AM), Fernando Dueire (MDB-PB), Margareth Buzetti (PSD-MT), Fernando Farias (MDB-AL) e Flavio Azevedo (PL-RN)

No Congresso, o que se comenta é que as reuniões são “amenas”, com perguntas sobre conjuntura econômica e política de juros. Até mesmo as conversas com integrantes da oposição acontecem em clima cordial, a portas fechadas e longe do clima de polarização que toma conta das redes sociais e de votações mais quentes no Plenário.

Segundo relatos de senadores, Galípolo responde a todas as perguntas, que vão do nível atual do dólar e queda da taxa de desemprego ao recorde da Bolsa e crescimento mais forte do PIB do que o esperado. Sobre a política monetária, ele vem repetindo o que está na ata do último comunicado do Copom – que todas as opções estão sobre a mesa, e que a decisão será técnica.

O adiamento para outubro também resolve outro problema: o período de silêncio que ocorre antes de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Como a próxima está marcada para o dia 18, Galípolo não pode falar publicamente sobre juros entre os dias 11 e 23 deste mês – período que engloba a semana anterior à reunião até a divulgação da ata. A sabatina durante esse período, portanto, não seria aconselhável.

Além de manter boa relação com parlamentares de todos os partidos, há o entendimento de que a indicação é prerrogativa do Poder Executivo e, por isso, ninguém espera surpresas para sua aprovação. Outro ponto que conta a favor do economista é o fato de ele já ser diretor de Política Monetária e conhecer internamente o funcionamento do Banco Central. Isso deve inibir votos contrários ao seu nome.

Análise por Alvaro Gribel

Repórter especial e colunista do Estadão em Brasília. Há mais de 15 anos acompanha os principais assuntos macroeconômicos no Brasil e no mundo. Foi colunista e coordenador de economia no Globo.

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