Opinião|Galípolo e Picchetti adotam tom duro e mostram que racha no Banco Central foi desnecessário


Diretores indicados por Lula reafirmam compromisso com meta de inflação de 3%

Por Alvaro Gribel
Atualização:

Os diretores do Banco Central (BC) Gabriel Galípolo e Paulo Picchetti deram declarações nesta sexta-feira, 7, consideradas hawkish – ou seja, duras – pelo mercado financeiro. As falas, reafirmando compromisso com a meta de inflação de 3%, mostram que o racha provocado na última reunião do Copom foi desnecessário e só aumentou as incertezas, sem nenhum ganho para a política monetária.

Em Brasília, durante encontro com alunos de economia da UnB, Galípolo afirmou que o Banco Central vai perseguir a meta de inflação de 3%, e não o topo superior da banda, que vai a 4,5%. Também disse que a piora fiscal não pode servir de desculpa para o Copom, e que cabe ao BC manter os juros elevados pelo tempo que for necessário para se atingir esse objetivo.

Já Picchetti afirmou, em São Paulo, que levar a inflação à meta de 3% é um desafio enorme, mas que o objetivo terá de ser perseguido pelo Banco Central. Ele pontuou que o decreto que formaliza a meta em 3% deve sair nas próximas semanas e ajudará a diminuir a volatilidade.

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O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil.  Foto: Raphael Ribeiro/BC

O economista também admitiu que o ruído provocado pelo próprio Banco Central – além da piora do cenário externo – contribuíram para o aumento das expectativas de inflação.

Galípolo afirmou que o papel do Banco Central é “não introduzir mais volatilidade no mercado”, justamente o que foi feito na última reunião do Copom em maio.

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Nesse encontro, os quatro diretores indicados por Lula votaram pelo corte de meio ponto percentual, com a justificativa de que o cenário não havia se alterado tanto a ponto de se abandonar o chamado “guidance”. Já os outros cinco diretores herdados do governo Bolsonaro seguiram a mudança de orientação feita pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e reduziram o ritmo da redução para 0,25 ponto porcentual.

O placar e a justificativa aumentaram as dúvidas sobre o compromisso da diretoria indicada por Lula em levar a inflação para a meta.

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As declarações recentes dos dois diretores, que são cotados para assumir o BC ao término do mandato de Campos Neto, ajudaram a apaziguar os ânimos. Ainda assim, o mercado aguarda a próxima reunião do Banco Central, no dia 18 de junho a fim de “ver para crer”.

Parte dos investidores aposta em manutenção da Selic em 10,5% ao ano, e outra parte menor ainda vê chance de redução de 0,25 ponto. Qualquer que seja a decisão, o melhor para a credibilidade do banco é que ela aconteça de forma unânime, sem a repetição do racha da reunião passada.

Os diretores do Banco Central (BC) Gabriel Galípolo e Paulo Picchetti deram declarações nesta sexta-feira, 7, consideradas hawkish – ou seja, duras – pelo mercado financeiro. As falas, reafirmando compromisso com a meta de inflação de 3%, mostram que o racha provocado na última reunião do Copom foi desnecessário e só aumentou as incertezas, sem nenhum ganho para a política monetária.

Em Brasília, durante encontro com alunos de economia da UnB, Galípolo afirmou que o Banco Central vai perseguir a meta de inflação de 3%, e não o topo superior da banda, que vai a 4,5%. Também disse que a piora fiscal não pode servir de desculpa para o Copom, e que cabe ao BC manter os juros elevados pelo tempo que for necessário para se atingir esse objetivo.

Já Picchetti afirmou, em São Paulo, que levar a inflação à meta de 3% é um desafio enorme, mas que o objetivo terá de ser perseguido pelo Banco Central. Ele pontuou que o decreto que formaliza a meta em 3% deve sair nas próximas semanas e ajudará a diminuir a volatilidade.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil.  Foto: Raphael Ribeiro/BC

O economista também admitiu que o ruído provocado pelo próprio Banco Central – além da piora do cenário externo – contribuíram para o aumento das expectativas de inflação.

Galípolo afirmou que o papel do Banco Central é “não introduzir mais volatilidade no mercado”, justamente o que foi feito na última reunião do Copom em maio.

Nesse encontro, os quatro diretores indicados por Lula votaram pelo corte de meio ponto percentual, com a justificativa de que o cenário não havia se alterado tanto a ponto de se abandonar o chamado “guidance”. Já os outros cinco diretores herdados do governo Bolsonaro seguiram a mudança de orientação feita pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e reduziram o ritmo da redução para 0,25 ponto porcentual.

O placar e a justificativa aumentaram as dúvidas sobre o compromisso da diretoria indicada por Lula em levar a inflação para a meta.

As declarações recentes dos dois diretores, que são cotados para assumir o BC ao término do mandato de Campos Neto, ajudaram a apaziguar os ânimos. Ainda assim, o mercado aguarda a próxima reunião do Banco Central, no dia 18 de junho a fim de “ver para crer”.

Parte dos investidores aposta em manutenção da Selic em 10,5% ao ano, e outra parte menor ainda vê chance de redução de 0,25 ponto. Qualquer que seja a decisão, o melhor para a credibilidade do banco é que ela aconteça de forma unânime, sem a repetição do racha da reunião passada.

Os diretores do Banco Central (BC) Gabriel Galípolo e Paulo Picchetti deram declarações nesta sexta-feira, 7, consideradas hawkish – ou seja, duras – pelo mercado financeiro. As falas, reafirmando compromisso com a meta de inflação de 3%, mostram que o racha provocado na última reunião do Copom foi desnecessário e só aumentou as incertezas, sem nenhum ganho para a política monetária.

Em Brasília, durante encontro com alunos de economia da UnB, Galípolo afirmou que o Banco Central vai perseguir a meta de inflação de 3%, e não o topo superior da banda, que vai a 4,5%. Também disse que a piora fiscal não pode servir de desculpa para o Copom, e que cabe ao BC manter os juros elevados pelo tempo que for necessário para se atingir esse objetivo.

Já Picchetti afirmou, em São Paulo, que levar a inflação à meta de 3% é um desafio enorme, mas que o objetivo terá de ser perseguido pelo Banco Central. Ele pontuou que o decreto que formaliza a meta em 3% deve sair nas próximas semanas e ajudará a diminuir a volatilidade.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil.  Foto: Raphael Ribeiro/BC

O economista também admitiu que o ruído provocado pelo próprio Banco Central – além da piora do cenário externo – contribuíram para o aumento das expectativas de inflação.

Galípolo afirmou que o papel do Banco Central é “não introduzir mais volatilidade no mercado”, justamente o que foi feito na última reunião do Copom em maio.

Nesse encontro, os quatro diretores indicados por Lula votaram pelo corte de meio ponto percentual, com a justificativa de que o cenário não havia se alterado tanto a ponto de se abandonar o chamado “guidance”. Já os outros cinco diretores herdados do governo Bolsonaro seguiram a mudança de orientação feita pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e reduziram o ritmo da redução para 0,25 ponto porcentual.

O placar e a justificativa aumentaram as dúvidas sobre o compromisso da diretoria indicada por Lula em levar a inflação para a meta.

As declarações recentes dos dois diretores, que são cotados para assumir o BC ao término do mandato de Campos Neto, ajudaram a apaziguar os ânimos. Ainda assim, o mercado aguarda a próxima reunião do Banco Central, no dia 18 de junho a fim de “ver para crer”.

Parte dos investidores aposta em manutenção da Selic em 10,5% ao ano, e outra parte menor ainda vê chance de redução de 0,25 ponto. Qualquer que seja a decisão, o melhor para a credibilidade do banco é que ela aconteça de forma unânime, sem a repetição do racha da reunião passada.

Os diretores do Banco Central (BC) Gabriel Galípolo e Paulo Picchetti deram declarações nesta sexta-feira, 7, consideradas hawkish – ou seja, duras – pelo mercado financeiro. As falas, reafirmando compromisso com a meta de inflação de 3%, mostram que o racha provocado na última reunião do Copom foi desnecessário e só aumentou as incertezas, sem nenhum ganho para a política monetária.

Em Brasília, durante encontro com alunos de economia da UnB, Galípolo afirmou que o Banco Central vai perseguir a meta de inflação de 3%, e não o topo superior da banda, que vai a 4,5%. Também disse que a piora fiscal não pode servir de desculpa para o Copom, e que cabe ao BC manter os juros elevados pelo tempo que for necessário para se atingir esse objetivo.

Já Picchetti afirmou, em São Paulo, que levar a inflação à meta de 3% é um desafio enorme, mas que o objetivo terá de ser perseguido pelo Banco Central. Ele pontuou que o decreto que formaliza a meta em 3% deve sair nas próximas semanas e ajudará a diminuir a volatilidade.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil.  Foto: Raphael Ribeiro/BC

O economista também admitiu que o ruído provocado pelo próprio Banco Central – além da piora do cenário externo – contribuíram para o aumento das expectativas de inflação.

Galípolo afirmou que o papel do Banco Central é “não introduzir mais volatilidade no mercado”, justamente o que foi feito na última reunião do Copom em maio.

Nesse encontro, os quatro diretores indicados por Lula votaram pelo corte de meio ponto percentual, com a justificativa de que o cenário não havia se alterado tanto a ponto de se abandonar o chamado “guidance”. Já os outros cinco diretores herdados do governo Bolsonaro seguiram a mudança de orientação feita pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e reduziram o ritmo da redução para 0,25 ponto porcentual.

O placar e a justificativa aumentaram as dúvidas sobre o compromisso da diretoria indicada por Lula em levar a inflação para a meta.

As declarações recentes dos dois diretores, que são cotados para assumir o BC ao término do mandato de Campos Neto, ajudaram a apaziguar os ânimos. Ainda assim, o mercado aguarda a próxima reunião do Banco Central, no dia 18 de junho a fim de “ver para crer”.

Parte dos investidores aposta em manutenção da Selic em 10,5% ao ano, e outra parte menor ainda vê chance de redução de 0,25 ponto. Qualquer que seja a decisão, o melhor para a credibilidade do banco é que ela aconteça de forma unânime, sem a repetição do racha da reunião passada.

Os diretores do Banco Central (BC) Gabriel Galípolo e Paulo Picchetti deram declarações nesta sexta-feira, 7, consideradas hawkish – ou seja, duras – pelo mercado financeiro. As falas, reafirmando compromisso com a meta de inflação de 3%, mostram que o racha provocado na última reunião do Copom foi desnecessário e só aumentou as incertezas, sem nenhum ganho para a política monetária.

Em Brasília, durante encontro com alunos de economia da UnB, Galípolo afirmou que o Banco Central vai perseguir a meta de inflação de 3%, e não o topo superior da banda, que vai a 4,5%. Também disse que a piora fiscal não pode servir de desculpa para o Copom, e que cabe ao BC manter os juros elevados pelo tempo que for necessário para se atingir esse objetivo.

Já Picchetti afirmou, em São Paulo, que levar a inflação à meta de 3% é um desafio enorme, mas que o objetivo terá de ser perseguido pelo Banco Central. Ele pontuou que o decreto que formaliza a meta em 3% deve sair nas próximas semanas e ajudará a diminuir a volatilidade.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil.  Foto: Raphael Ribeiro/BC

O economista também admitiu que o ruído provocado pelo próprio Banco Central – além da piora do cenário externo – contribuíram para o aumento das expectativas de inflação.

Galípolo afirmou que o papel do Banco Central é “não introduzir mais volatilidade no mercado”, justamente o que foi feito na última reunião do Copom em maio.

Nesse encontro, os quatro diretores indicados por Lula votaram pelo corte de meio ponto percentual, com a justificativa de que o cenário não havia se alterado tanto a ponto de se abandonar o chamado “guidance”. Já os outros cinco diretores herdados do governo Bolsonaro seguiram a mudança de orientação feita pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e reduziram o ritmo da redução para 0,25 ponto porcentual.

O placar e a justificativa aumentaram as dúvidas sobre o compromisso da diretoria indicada por Lula em levar a inflação para a meta.

As declarações recentes dos dois diretores, que são cotados para assumir o BC ao término do mandato de Campos Neto, ajudaram a apaziguar os ânimos. Ainda assim, o mercado aguarda a próxima reunião do Banco Central, no dia 18 de junho a fim de “ver para crer”.

Parte dos investidores aposta em manutenção da Selic em 10,5% ao ano, e outra parte menor ainda vê chance de redução de 0,25 ponto. Qualquer que seja a decisão, o melhor para a credibilidade do banco é que ela aconteça de forma unânime, sem a repetição do racha da reunião passada.

Opinião por Alvaro Gribel

Repórter especial e colunista do Estadão em Brasília. Há mais de 15 anos acompanha os principais assuntos macroeconômicos no Brasil e no mundo. Foi colunista e coordenador de economia no Globo.

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