Opinião|Governo vive crise de confiança na economia


Haddad e Tebet não têm aval irrestrito de Lula para reformas econômicas, e isso se reflete em incerteza e insegurança entre investidores

Por Alvaro Gribel

O governo federal enfrenta uma crise de confiança na economia. Ela ainda não é uma crise econômica, porque não chegou à vida real, mas está expressa nos indicadores financeiros, em especial nos juros pagos pelo governo para rolar sua dívida, que passaram de 7%, já descontada a inflação.

Esse número significa um sinal vermelho de alerta sobre as finanças públicas, o que confronta radicalmente a melhora do rating brasileiro pela Moody’s. O mercado simplesmente ignorou a mudança feita pela agência e permaneceu cobrando taxas altíssimas do Tesouro.

A melhora da projeção do PIB feita pelo FMI esta semana é uma boa notícia, mas também preocupa porque ainda assim a dívida do governo vem crescendo fortemente. O que acontecerá com os indicadores fiscais quando a economia perder o fôlego?

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Se o déficit primário deste ano deve ser menor do que o do ano passado, há enormes dúvidas sobre quando o governo voltará a ter superávit. E isso significa incerteza, o que faz com que os investidores tragam esse risco a “valor presente”.

Tebet e Haddad não têm conseguido mudar a percepção do mercado em relação ao compromisso de Lula com o controle dos gastos Foto: Wilton Junior/Estadão

Haddad e Tebet não conseguem coordenar as expectativas do mercado porque não têm a confiança irrestrita de Lula. Ela é parcial, com concessões a conta-gotas, no ritmo que o presidente entende. E, no meio do caminho, ele dá declarações que não deixam o País esquecer que o terraplanismo macroeconômico continua forte dentro do PT.

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Um dos grandes problemas da lógica econômica de Lula é que ele acredita cegamente que a crise do governo Dilma é fruto da Operação Lava-Jato. Como Lula foi condenado, preso, e depois teve a sentença anulada, a explicação lhe convém. Para o PT, essa também é a resposta mais fácil para explicar aquela foi a maior crise econômica da história deste país.

O uso dos fundos públicos para estimular a economia, como mostrou o Estadão, torna mais difícil o acompanhamento das contas públicas. Quando o governo turbina os fundos, ele praticamente cria um orçamento paralelo, que pode depois se transformar em custo, em caso de calote em créditos concedidos, por exemplo. Isso também enfraquece o poder do Banco Central com a política juros, diminuindo a potência da política monetária. Assim, a Selic acaba ficando mais alta.

Se quisesse, Lula acabaria com a desconfiança em poucas declarações e sinais fortes de apoio a Haddad. Como não há indícios de que fará isso, o País continuará lidando com as incertezas na economia. Isso irá se refletir em dólar, juros e inflação mais altos, o que pode desacelerar a economia mais à frente.

O governo federal enfrenta uma crise de confiança na economia. Ela ainda não é uma crise econômica, porque não chegou à vida real, mas está expressa nos indicadores financeiros, em especial nos juros pagos pelo governo para rolar sua dívida, que passaram de 7%, já descontada a inflação.

Esse número significa um sinal vermelho de alerta sobre as finanças públicas, o que confronta radicalmente a melhora do rating brasileiro pela Moody’s. O mercado simplesmente ignorou a mudança feita pela agência e permaneceu cobrando taxas altíssimas do Tesouro.

A melhora da projeção do PIB feita pelo FMI esta semana é uma boa notícia, mas também preocupa porque ainda assim a dívida do governo vem crescendo fortemente. O que acontecerá com os indicadores fiscais quando a economia perder o fôlego?

Se o déficit primário deste ano deve ser menor do que o do ano passado, há enormes dúvidas sobre quando o governo voltará a ter superávit. E isso significa incerteza, o que faz com que os investidores tragam esse risco a “valor presente”.

Tebet e Haddad não têm conseguido mudar a percepção do mercado em relação ao compromisso de Lula com o controle dos gastos Foto: Wilton Junior/Estadão

Haddad e Tebet não conseguem coordenar as expectativas do mercado porque não têm a confiança irrestrita de Lula. Ela é parcial, com concessões a conta-gotas, no ritmo que o presidente entende. E, no meio do caminho, ele dá declarações que não deixam o País esquecer que o terraplanismo macroeconômico continua forte dentro do PT.

Um dos grandes problemas da lógica econômica de Lula é que ele acredita cegamente que a crise do governo Dilma é fruto da Operação Lava-Jato. Como Lula foi condenado, preso, e depois teve a sentença anulada, a explicação lhe convém. Para o PT, essa também é a resposta mais fácil para explicar aquela foi a maior crise econômica da história deste país.

O uso dos fundos públicos para estimular a economia, como mostrou o Estadão, torna mais difícil o acompanhamento das contas públicas. Quando o governo turbina os fundos, ele praticamente cria um orçamento paralelo, que pode depois se transformar em custo, em caso de calote em créditos concedidos, por exemplo. Isso também enfraquece o poder do Banco Central com a política juros, diminuindo a potência da política monetária. Assim, a Selic acaba ficando mais alta.

Se quisesse, Lula acabaria com a desconfiança em poucas declarações e sinais fortes de apoio a Haddad. Como não há indícios de que fará isso, o País continuará lidando com as incertezas na economia. Isso irá se refletir em dólar, juros e inflação mais altos, o que pode desacelerar a economia mais à frente.

O governo federal enfrenta uma crise de confiança na economia. Ela ainda não é uma crise econômica, porque não chegou à vida real, mas está expressa nos indicadores financeiros, em especial nos juros pagos pelo governo para rolar sua dívida, que passaram de 7%, já descontada a inflação.

Esse número significa um sinal vermelho de alerta sobre as finanças públicas, o que confronta radicalmente a melhora do rating brasileiro pela Moody’s. O mercado simplesmente ignorou a mudança feita pela agência e permaneceu cobrando taxas altíssimas do Tesouro.

A melhora da projeção do PIB feita pelo FMI esta semana é uma boa notícia, mas também preocupa porque ainda assim a dívida do governo vem crescendo fortemente. O que acontecerá com os indicadores fiscais quando a economia perder o fôlego?

Se o déficit primário deste ano deve ser menor do que o do ano passado, há enormes dúvidas sobre quando o governo voltará a ter superávit. E isso significa incerteza, o que faz com que os investidores tragam esse risco a “valor presente”.

Tebet e Haddad não têm conseguido mudar a percepção do mercado em relação ao compromisso de Lula com o controle dos gastos Foto: Wilton Junior/Estadão

Haddad e Tebet não conseguem coordenar as expectativas do mercado porque não têm a confiança irrestrita de Lula. Ela é parcial, com concessões a conta-gotas, no ritmo que o presidente entende. E, no meio do caminho, ele dá declarações que não deixam o País esquecer que o terraplanismo macroeconômico continua forte dentro do PT.

Um dos grandes problemas da lógica econômica de Lula é que ele acredita cegamente que a crise do governo Dilma é fruto da Operação Lava-Jato. Como Lula foi condenado, preso, e depois teve a sentença anulada, a explicação lhe convém. Para o PT, essa também é a resposta mais fácil para explicar aquela foi a maior crise econômica da história deste país.

O uso dos fundos públicos para estimular a economia, como mostrou o Estadão, torna mais difícil o acompanhamento das contas públicas. Quando o governo turbina os fundos, ele praticamente cria um orçamento paralelo, que pode depois se transformar em custo, em caso de calote em créditos concedidos, por exemplo. Isso também enfraquece o poder do Banco Central com a política juros, diminuindo a potência da política monetária. Assim, a Selic acaba ficando mais alta.

Se quisesse, Lula acabaria com a desconfiança em poucas declarações e sinais fortes de apoio a Haddad. Como não há indícios de que fará isso, o País continuará lidando com as incertezas na economia. Isso irá se refletir em dólar, juros e inflação mais altos, o que pode desacelerar a economia mais à frente.

O governo federal enfrenta uma crise de confiança na economia. Ela ainda não é uma crise econômica, porque não chegou à vida real, mas está expressa nos indicadores financeiros, em especial nos juros pagos pelo governo para rolar sua dívida, que passaram de 7%, já descontada a inflação.

Esse número significa um sinal vermelho de alerta sobre as finanças públicas, o que confronta radicalmente a melhora do rating brasileiro pela Moody’s. O mercado simplesmente ignorou a mudança feita pela agência e permaneceu cobrando taxas altíssimas do Tesouro.

A melhora da projeção do PIB feita pelo FMI esta semana é uma boa notícia, mas também preocupa porque ainda assim a dívida do governo vem crescendo fortemente. O que acontecerá com os indicadores fiscais quando a economia perder o fôlego?

Se o déficit primário deste ano deve ser menor do que o do ano passado, há enormes dúvidas sobre quando o governo voltará a ter superávit. E isso significa incerteza, o que faz com que os investidores tragam esse risco a “valor presente”.

Tebet e Haddad não têm conseguido mudar a percepção do mercado em relação ao compromisso de Lula com o controle dos gastos Foto: Wilton Junior/Estadão

Haddad e Tebet não conseguem coordenar as expectativas do mercado porque não têm a confiança irrestrita de Lula. Ela é parcial, com concessões a conta-gotas, no ritmo que o presidente entende. E, no meio do caminho, ele dá declarações que não deixam o País esquecer que o terraplanismo macroeconômico continua forte dentro do PT.

Um dos grandes problemas da lógica econômica de Lula é que ele acredita cegamente que a crise do governo Dilma é fruto da Operação Lava-Jato. Como Lula foi condenado, preso, e depois teve a sentença anulada, a explicação lhe convém. Para o PT, essa também é a resposta mais fácil para explicar aquela foi a maior crise econômica da história deste país.

O uso dos fundos públicos para estimular a economia, como mostrou o Estadão, torna mais difícil o acompanhamento das contas públicas. Quando o governo turbina os fundos, ele praticamente cria um orçamento paralelo, que pode depois se transformar em custo, em caso de calote em créditos concedidos, por exemplo. Isso também enfraquece o poder do Banco Central com a política juros, diminuindo a potência da política monetária. Assim, a Selic acaba ficando mais alta.

Se quisesse, Lula acabaria com a desconfiança em poucas declarações e sinais fortes de apoio a Haddad. Como não há indícios de que fará isso, o País continuará lidando com as incertezas na economia. Isso irá se refletir em dólar, juros e inflação mais altos, o que pode desacelerar a economia mais à frente.

O governo federal enfrenta uma crise de confiança na economia. Ela ainda não é uma crise econômica, porque não chegou à vida real, mas está expressa nos indicadores financeiros, em especial nos juros pagos pelo governo para rolar sua dívida, que passaram de 7%, já descontada a inflação.

Esse número significa um sinal vermelho de alerta sobre as finanças públicas, o que confronta radicalmente a melhora do rating brasileiro pela Moody’s. O mercado simplesmente ignorou a mudança feita pela agência e permaneceu cobrando taxas altíssimas do Tesouro.

A melhora da projeção do PIB feita pelo FMI esta semana é uma boa notícia, mas também preocupa porque ainda assim a dívida do governo vem crescendo fortemente. O que acontecerá com os indicadores fiscais quando a economia perder o fôlego?

Se o déficit primário deste ano deve ser menor do que o do ano passado, há enormes dúvidas sobre quando o governo voltará a ter superávit. E isso significa incerteza, o que faz com que os investidores tragam esse risco a “valor presente”.

Tebet e Haddad não têm conseguido mudar a percepção do mercado em relação ao compromisso de Lula com o controle dos gastos Foto: Wilton Junior/Estadão

Haddad e Tebet não conseguem coordenar as expectativas do mercado porque não têm a confiança irrestrita de Lula. Ela é parcial, com concessões a conta-gotas, no ritmo que o presidente entende. E, no meio do caminho, ele dá declarações que não deixam o País esquecer que o terraplanismo macroeconômico continua forte dentro do PT.

Um dos grandes problemas da lógica econômica de Lula é que ele acredita cegamente que a crise do governo Dilma é fruto da Operação Lava-Jato. Como Lula foi condenado, preso, e depois teve a sentença anulada, a explicação lhe convém. Para o PT, essa também é a resposta mais fácil para explicar aquela foi a maior crise econômica da história deste país.

O uso dos fundos públicos para estimular a economia, como mostrou o Estadão, torna mais difícil o acompanhamento das contas públicas. Quando o governo turbina os fundos, ele praticamente cria um orçamento paralelo, que pode depois se transformar em custo, em caso de calote em créditos concedidos, por exemplo. Isso também enfraquece o poder do Banco Central com a política juros, diminuindo a potência da política monetária. Assim, a Selic acaba ficando mais alta.

Se quisesse, Lula acabaria com a desconfiança em poucas declarações e sinais fortes de apoio a Haddad. Como não há indícios de que fará isso, o País continuará lidando com as incertezas na economia. Isso irá se refletir em dólar, juros e inflação mais altos, o que pode desacelerar a economia mais à frente.

Opinião por Alvaro Gribel

Repórter especial e colunista do Estadão em Brasília. Há mais de 15 anos acompanha os principais assuntos macroeconômicos no Brasil e no mundo. Foi colunista e coordenador de economia no Globo.

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