Americanas oficializa aumento de capital bilionário após um ano e meio de crise


Capital da varejista chegou a R$ 39,9 bilhões; até o fim de agosto, companhia contará com o novo dinheiro em caixa e terá suas ações negociadas de forma simplificada

Por Camila Vech, Talita Nascimento e Altamiro Silva Junior

Um ano e meio após o início da crise da Americanas, o conselho de administração da companhia oficializou nesta quinta-feira, 25, o aumento de capital na varejista, que chegou a R$ 39,9 bilhões. Até o fim de agosto, a companhia já contará com o novo dinheiro em caixa e terá suas ações negociadas de forma simplificada, por meio de um grupamento de papéis.

Os acionistas de referência da companhia (Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira) aportaram R$ 12 bilhões. Nessa conta, já estão inseridos os empréstimos feitos à companhia durante o processo de recuperação judicial, o chamado DIP. Com a homologação, o trio receberá as ações correspondentes ao que já deu e ao que irá injetar na empresa.

Além disso, também foram convertidos R$ 12 bilhões de dívidas com os bancos credores em ações.

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O conselho de administração da Americanas aprovou a homologação parcial do aumento total de capital da companhia de R$ 24,5 bilhões, com emissão de 18,8 bilhões de novas ações, ao preço de R$ 1,30 por papel. Desse total, 9,3 bilhões de novas ações foram subscritas pelos credores da companhia, a partir da capitalização de seus créditos, e 9,4 bilhões pelos acionistas.

Acionistas de referência tiveram que aportar R$ 12 bilhões Foto: Pedro Kirilos / Estadão

Dessa forma, o capital social da Americanas passa a ser representado por 19,7 bilhões de ações ordinárias. Considerados os efeitos do grupamento, o capital social passará a ser representado por 197.184.506 ações ordinárias.

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Na sexta-feira, 26, começam a ser negociadas na B3 as novas ações do aumento de capital, respeitando as restrições de venda tanto do trio de acionistas quanto dos bancos, que permanecerão como sócios por três anos. No processo de aumento de capital, os bancos passam a ser os principais acionistas da rede de varejo, junto do trio de acionistas de referência.

Nos EUA

Em Nova York, onde a Americanas pediu proteção judicial contra os credores, um juiz da corte de falências reconheceu que estas condições de negociação e os efeitos do plano de recuperação judicial são válidas em território americano e para efeito das leis dos Estados Unidos. A decisão do magistrado, de acordo com fontes, abre caminho para os credores estrangeiros aceitarem as cláusulas de renegociação.

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No agrupamento das ações, em 26 de agosto, as ações serão juntadas na proporção de 100 por 1. Pelas cotações do fechamento de quarta-feira, 24, em R$ 0,77, elas passariam a valer R$ 77.

Um ano e meio após o início da crise da Americanas, o conselho de administração da companhia oficializou nesta quinta-feira, 25, o aumento de capital na varejista, que chegou a R$ 39,9 bilhões. Até o fim de agosto, a companhia já contará com o novo dinheiro em caixa e terá suas ações negociadas de forma simplificada, por meio de um grupamento de papéis.

Os acionistas de referência da companhia (Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira) aportaram R$ 12 bilhões. Nessa conta, já estão inseridos os empréstimos feitos à companhia durante o processo de recuperação judicial, o chamado DIP. Com a homologação, o trio receberá as ações correspondentes ao que já deu e ao que irá injetar na empresa.

Além disso, também foram convertidos R$ 12 bilhões de dívidas com os bancos credores em ações.

O conselho de administração da Americanas aprovou a homologação parcial do aumento total de capital da companhia de R$ 24,5 bilhões, com emissão de 18,8 bilhões de novas ações, ao preço de R$ 1,30 por papel. Desse total, 9,3 bilhões de novas ações foram subscritas pelos credores da companhia, a partir da capitalização de seus créditos, e 9,4 bilhões pelos acionistas.

Acionistas de referência tiveram que aportar R$ 12 bilhões Foto: Pedro Kirilos / Estadão

Dessa forma, o capital social da Americanas passa a ser representado por 19,7 bilhões de ações ordinárias. Considerados os efeitos do grupamento, o capital social passará a ser representado por 197.184.506 ações ordinárias.

Na sexta-feira, 26, começam a ser negociadas na B3 as novas ações do aumento de capital, respeitando as restrições de venda tanto do trio de acionistas quanto dos bancos, que permanecerão como sócios por três anos. No processo de aumento de capital, os bancos passam a ser os principais acionistas da rede de varejo, junto do trio de acionistas de referência.

Nos EUA

Em Nova York, onde a Americanas pediu proteção judicial contra os credores, um juiz da corte de falências reconheceu que estas condições de negociação e os efeitos do plano de recuperação judicial são válidas em território americano e para efeito das leis dos Estados Unidos. A decisão do magistrado, de acordo com fontes, abre caminho para os credores estrangeiros aceitarem as cláusulas de renegociação.

No agrupamento das ações, em 26 de agosto, as ações serão juntadas na proporção de 100 por 1. Pelas cotações do fechamento de quarta-feira, 24, em R$ 0,77, elas passariam a valer R$ 77.

Um ano e meio após o início da crise da Americanas, o conselho de administração da companhia oficializou nesta quinta-feira, 25, o aumento de capital na varejista, que chegou a R$ 39,9 bilhões. Até o fim de agosto, a companhia já contará com o novo dinheiro em caixa e terá suas ações negociadas de forma simplificada, por meio de um grupamento de papéis.

Os acionistas de referência da companhia (Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira) aportaram R$ 12 bilhões. Nessa conta, já estão inseridos os empréstimos feitos à companhia durante o processo de recuperação judicial, o chamado DIP. Com a homologação, o trio receberá as ações correspondentes ao que já deu e ao que irá injetar na empresa.

Além disso, também foram convertidos R$ 12 bilhões de dívidas com os bancos credores em ações.

O conselho de administração da Americanas aprovou a homologação parcial do aumento total de capital da companhia de R$ 24,5 bilhões, com emissão de 18,8 bilhões de novas ações, ao preço de R$ 1,30 por papel. Desse total, 9,3 bilhões de novas ações foram subscritas pelos credores da companhia, a partir da capitalização de seus créditos, e 9,4 bilhões pelos acionistas.

Acionistas de referência tiveram que aportar R$ 12 bilhões Foto: Pedro Kirilos / Estadão

Dessa forma, o capital social da Americanas passa a ser representado por 19,7 bilhões de ações ordinárias. Considerados os efeitos do grupamento, o capital social passará a ser representado por 197.184.506 ações ordinárias.

Na sexta-feira, 26, começam a ser negociadas na B3 as novas ações do aumento de capital, respeitando as restrições de venda tanto do trio de acionistas quanto dos bancos, que permanecerão como sócios por três anos. No processo de aumento de capital, os bancos passam a ser os principais acionistas da rede de varejo, junto do trio de acionistas de referência.

Nos EUA

Em Nova York, onde a Americanas pediu proteção judicial contra os credores, um juiz da corte de falências reconheceu que estas condições de negociação e os efeitos do plano de recuperação judicial são válidas em território americano e para efeito das leis dos Estados Unidos. A decisão do magistrado, de acordo com fontes, abre caminho para os credores estrangeiros aceitarem as cláusulas de renegociação.

No agrupamento das ações, em 26 de agosto, as ações serão juntadas na proporção de 100 por 1. Pelas cotações do fechamento de quarta-feira, 24, em R$ 0,77, elas passariam a valer R$ 77.

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