Americanas: fraude ajudou empresa a incrementar resultados em R$ 25,3 bilhões


Segundo a companhia, o resultado decorreu de diversos contratos de propaganda que teriam sido artificialmente criados para melhorar seus resultados operacionais

Por Caroline Aragaki

A Americanas afirmou nesta quarta-feira, 14, que a fraude descrita em documentos divulgados na terça-feira pela varejista ajudou a companhia a incrementar seus resultados ao longo do tempo em R$ 25,3 bilhões. Os dados se referem ao período que se encerra em 30 de setembro de 2022.

Segundo a empresa, o resultado decorreu de diversos contratos chamados de “verba de propaganda cooperada” (VPC). Nas negociações com os fornecedores, é comum haver um valor fechado para a venda de produtos e uma verba de publicidade que a indústria devolve para a companhia.

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Esses acordos envolvem negociação por espaços privilegiados nas gôndolas, anúncios nos corredores e outros detalhes de apresentação dos produtos. Historicamente, as varejistas computam essas verbas publicitárias antes que elas sejam recebidas de fato e, muitas vezes, as compras são canceladas e as verbas, que nunca haviam sido pagas, não são tiradas do balanço.

Segundo o relatório dos administradores judiciais da Americanas, foram identificados diversos contratos do tipo que teriam sido artificialmente criados para melhorar os resultados operacionais da companhia como redutores de custo, mas sem efetiva contratação com fornecedores.

Lojas Americanas entraram em crise após revelação de rombo bilionário Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
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Eles teriam sido criados artificialmente para melhorar os resultados, que atingiram o saldo de R$ 21,7 bilhões, enquanto a ausência de lançamento de juros sobre operações financeiras totalizaram o saldo de R$ 3,6 bilhões.

Segundo a Americanas, os números sobre a fraude foram obtidos após as demonstrações financeiras históricas da companhia terem sido refeitas e estão “sujeitos a alterações”.

A rede varejista, que está em recuperação judicial, informou na terça-feira, 13, que os documentos analisados por assessores jurídicos da administração da empresa indicam que as demonstrações financeiras da companhia “vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior”.

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Também na terça, a companhia entregou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados documentos com trocas de e-mails que indicam que a diretoria tinha uma versão falsa do balanço da empresa para ser apresentada ao Conselho de Administração e ao mercado. As mensagens também trazem indícios de participação das empresas de auditoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) e KPMG na elaboração de documentos com redações favoráveis à empresa.

Os bancos Itaú e Santander são apontados como responsáveis por suavizar o texto das cartas de circularização, usadas como parte da auditoria, em relação aos financiamentos para o pagamento de fornecedores conhecidos como “risco sacado”.

Em nota, a KPMG e a PwC disseram que não vão comentar o assunto.

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O Itaú Unibanco declarou que alertou para a realização de operações de antecipação de recebíveis emitidos contra a Americanas, permitindo que as empresas de auditoria conhecessem sua existência e questionassem sobre seu saldo, caso necessário.

O Santander disse que a própria Americanas ressaltou os “esforços da diretoria anterior para ocultar do mercado a real situação de resultado e patrimonial da companhia”. “Isso, por si só, comprova taxativamente que a única e exclusiva responsabilidade pelas ‘inconsistências contábeis’ é da Americanas, por intermédio da sua antiga diretoria”, afirmou o banco.

A Americanas afirmou nesta quarta-feira, 14, que a fraude descrita em documentos divulgados na terça-feira pela varejista ajudou a companhia a incrementar seus resultados ao longo do tempo em R$ 25,3 bilhões. Os dados se referem ao período que se encerra em 30 de setembro de 2022.

Segundo a empresa, o resultado decorreu de diversos contratos chamados de “verba de propaganda cooperada” (VPC). Nas negociações com os fornecedores, é comum haver um valor fechado para a venda de produtos e uma verba de publicidade que a indústria devolve para a companhia.

Esses acordos envolvem negociação por espaços privilegiados nas gôndolas, anúncios nos corredores e outros detalhes de apresentação dos produtos. Historicamente, as varejistas computam essas verbas publicitárias antes que elas sejam recebidas de fato e, muitas vezes, as compras são canceladas e as verbas, que nunca haviam sido pagas, não são tiradas do balanço.

Segundo o relatório dos administradores judiciais da Americanas, foram identificados diversos contratos do tipo que teriam sido artificialmente criados para melhorar os resultados operacionais da companhia como redutores de custo, mas sem efetiva contratação com fornecedores.

Lojas Americanas entraram em crise após revelação de rombo bilionário Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino

Eles teriam sido criados artificialmente para melhorar os resultados, que atingiram o saldo de R$ 21,7 bilhões, enquanto a ausência de lançamento de juros sobre operações financeiras totalizaram o saldo de R$ 3,6 bilhões.

Segundo a Americanas, os números sobre a fraude foram obtidos após as demonstrações financeiras históricas da companhia terem sido refeitas e estão “sujeitos a alterações”.

A rede varejista, que está em recuperação judicial, informou na terça-feira, 13, que os documentos analisados por assessores jurídicos da administração da empresa indicam que as demonstrações financeiras da companhia “vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior”.

Também na terça, a companhia entregou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados documentos com trocas de e-mails que indicam que a diretoria tinha uma versão falsa do balanço da empresa para ser apresentada ao Conselho de Administração e ao mercado. As mensagens também trazem indícios de participação das empresas de auditoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) e KPMG na elaboração de documentos com redações favoráveis à empresa.

Os bancos Itaú e Santander são apontados como responsáveis por suavizar o texto das cartas de circularização, usadas como parte da auditoria, em relação aos financiamentos para o pagamento de fornecedores conhecidos como “risco sacado”.

Em nota, a KPMG e a PwC disseram que não vão comentar o assunto.

O Itaú Unibanco declarou que alertou para a realização de operações de antecipação de recebíveis emitidos contra a Americanas, permitindo que as empresas de auditoria conhecessem sua existência e questionassem sobre seu saldo, caso necessário.

O Santander disse que a própria Americanas ressaltou os “esforços da diretoria anterior para ocultar do mercado a real situação de resultado e patrimonial da companhia”. “Isso, por si só, comprova taxativamente que a única e exclusiva responsabilidade pelas ‘inconsistências contábeis’ é da Americanas, por intermédio da sua antiga diretoria”, afirmou o banco.

A Americanas afirmou nesta quarta-feira, 14, que a fraude descrita em documentos divulgados na terça-feira pela varejista ajudou a companhia a incrementar seus resultados ao longo do tempo em R$ 25,3 bilhões. Os dados se referem ao período que se encerra em 30 de setembro de 2022.

Segundo a empresa, o resultado decorreu de diversos contratos chamados de “verba de propaganda cooperada” (VPC). Nas negociações com os fornecedores, é comum haver um valor fechado para a venda de produtos e uma verba de publicidade que a indústria devolve para a companhia.

Esses acordos envolvem negociação por espaços privilegiados nas gôndolas, anúncios nos corredores e outros detalhes de apresentação dos produtos. Historicamente, as varejistas computam essas verbas publicitárias antes que elas sejam recebidas de fato e, muitas vezes, as compras são canceladas e as verbas, que nunca haviam sido pagas, não são tiradas do balanço.

Segundo o relatório dos administradores judiciais da Americanas, foram identificados diversos contratos do tipo que teriam sido artificialmente criados para melhorar os resultados operacionais da companhia como redutores de custo, mas sem efetiva contratação com fornecedores.

Lojas Americanas entraram em crise após revelação de rombo bilionário Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino

Eles teriam sido criados artificialmente para melhorar os resultados, que atingiram o saldo de R$ 21,7 bilhões, enquanto a ausência de lançamento de juros sobre operações financeiras totalizaram o saldo de R$ 3,6 bilhões.

Segundo a Americanas, os números sobre a fraude foram obtidos após as demonstrações financeiras históricas da companhia terem sido refeitas e estão “sujeitos a alterações”.

A rede varejista, que está em recuperação judicial, informou na terça-feira, 13, que os documentos analisados por assessores jurídicos da administração da empresa indicam que as demonstrações financeiras da companhia “vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior”.

Também na terça, a companhia entregou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados documentos com trocas de e-mails que indicam que a diretoria tinha uma versão falsa do balanço da empresa para ser apresentada ao Conselho de Administração e ao mercado. As mensagens também trazem indícios de participação das empresas de auditoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) e KPMG na elaboração de documentos com redações favoráveis à empresa.

Os bancos Itaú e Santander são apontados como responsáveis por suavizar o texto das cartas de circularização, usadas como parte da auditoria, em relação aos financiamentos para o pagamento de fornecedores conhecidos como “risco sacado”.

Em nota, a KPMG e a PwC disseram que não vão comentar o assunto.

O Itaú Unibanco declarou que alertou para a realização de operações de antecipação de recebíveis emitidos contra a Americanas, permitindo que as empresas de auditoria conhecessem sua existência e questionassem sobre seu saldo, caso necessário.

O Santander disse que a própria Americanas ressaltou os “esforços da diretoria anterior para ocultar do mercado a real situação de resultado e patrimonial da companhia”. “Isso, por si só, comprova taxativamente que a única e exclusiva responsabilidade pelas ‘inconsistências contábeis’ é da Americanas, por intermédio da sua antiga diretoria”, afirmou o banco.

A Americanas afirmou nesta quarta-feira, 14, que a fraude descrita em documentos divulgados na terça-feira pela varejista ajudou a companhia a incrementar seus resultados ao longo do tempo em R$ 25,3 bilhões. Os dados se referem ao período que se encerra em 30 de setembro de 2022.

Segundo a empresa, o resultado decorreu de diversos contratos chamados de “verba de propaganda cooperada” (VPC). Nas negociações com os fornecedores, é comum haver um valor fechado para a venda de produtos e uma verba de publicidade que a indústria devolve para a companhia.

Esses acordos envolvem negociação por espaços privilegiados nas gôndolas, anúncios nos corredores e outros detalhes de apresentação dos produtos. Historicamente, as varejistas computam essas verbas publicitárias antes que elas sejam recebidas de fato e, muitas vezes, as compras são canceladas e as verbas, que nunca haviam sido pagas, não são tiradas do balanço.

Segundo o relatório dos administradores judiciais da Americanas, foram identificados diversos contratos do tipo que teriam sido artificialmente criados para melhorar os resultados operacionais da companhia como redutores de custo, mas sem efetiva contratação com fornecedores.

Lojas Americanas entraram em crise após revelação de rombo bilionário Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino

Eles teriam sido criados artificialmente para melhorar os resultados, que atingiram o saldo de R$ 21,7 bilhões, enquanto a ausência de lançamento de juros sobre operações financeiras totalizaram o saldo de R$ 3,6 bilhões.

Segundo a Americanas, os números sobre a fraude foram obtidos após as demonstrações financeiras históricas da companhia terem sido refeitas e estão “sujeitos a alterações”.

A rede varejista, que está em recuperação judicial, informou na terça-feira, 13, que os documentos analisados por assessores jurídicos da administração da empresa indicam que as demonstrações financeiras da companhia “vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior”.

Também na terça, a companhia entregou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados documentos com trocas de e-mails que indicam que a diretoria tinha uma versão falsa do balanço da empresa para ser apresentada ao Conselho de Administração e ao mercado. As mensagens também trazem indícios de participação das empresas de auditoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) e KPMG na elaboração de documentos com redações favoráveis à empresa.

Os bancos Itaú e Santander são apontados como responsáveis por suavizar o texto das cartas de circularização, usadas como parte da auditoria, em relação aos financiamentos para o pagamento de fornecedores conhecidos como “risco sacado”.

Em nota, a KPMG e a PwC disseram que não vão comentar o assunto.

O Itaú Unibanco declarou que alertou para a realização de operações de antecipação de recebíveis emitidos contra a Americanas, permitindo que as empresas de auditoria conhecessem sua existência e questionassem sobre seu saldo, caso necessário.

O Santander disse que a própria Americanas ressaltou os “esforços da diretoria anterior para ocultar do mercado a real situação de resultado e patrimonial da companhia”. “Isso, por si só, comprova taxativamente que a única e exclusiva responsabilidade pelas ‘inconsistências contábeis’ é da Americanas, por intermédio da sua antiga diretoria”, afirmou o banco.

A Americanas afirmou nesta quarta-feira, 14, que a fraude descrita em documentos divulgados na terça-feira pela varejista ajudou a companhia a incrementar seus resultados ao longo do tempo em R$ 25,3 bilhões. Os dados se referem ao período que se encerra em 30 de setembro de 2022.

Segundo a empresa, o resultado decorreu de diversos contratos chamados de “verba de propaganda cooperada” (VPC). Nas negociações com os fornecedores, é comum haver um valor fechado para a venda de produtos e uma verba de publicidade que a indústria devolve para a companhia.

Esses acordos envolvem negociação por espaços privilegiados nas gôndolas, anúncios nos corredores e outros detalhes de apresentação dos produtos. Historicamente, as varejistas computam essas verbas publicitárias antes que elas sejam recebidas de fato e, muitas vezes, as compras são canceladas e as verbas, que nunca haviam sido pagas, não são tiradas do balanço.

Segundo o relatório dos administradores judiciais da Americanas, foram identificados diversos contratos do tipo que teriam sido artificialmente criados para melhorar os resultados operacionais da companhia como redutores de custo, mas sem efetiva contratação com fornecedores.

Lojas Americanas entraram em crise após revelação de rombo bilionário Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino

Eles teriam sido criados artificialmente para melhorar os resultados, que atingiram o saldo de R$ 21,7 bilhões, enquanto a ausência de lançamento de juros sobre operações financeiras totalizaram o saldo de R$ 3,6 bilhões.

Segundo a Americanas, os números sobre a fraude foram obtidos após as demonstrações financeiras históricas da companhia terem sido refeitas e estão “sujeitos a alterações”.

A rede varejista, que está em recuperação judicial, informou na terça-feira, 13, que os documentos analisados por assessores jurídicos da administração da empresa indicam que as demonstrações financeiras da companhia “vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior”.

Também na terça, a companhia entregou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados documentos com trocas de e-mails que indicam que a diretoria tinha uma versão falsa do balanço da empresa para ser apresentada ao Conselho de Administração e ao mercado. As mensagens também trazem indícios de participação das empresas de auditoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) e KPMG na elaboração de documentos com redações favoráveis à empresa.

Os bancos Itaú e Santander são apontados como responsáveis por suavizar o texto das cartas de circularização, usadas como parte da auditoria, em relação aos financiamentos para o pagamento de fornecedores conhecidos como “risco sacado”.

Em nota, a KPMG e a PwC disseram que não vão comentar o assunto.

O Itaú Unibanco declarou que alertou para a realização de operações de antecipação de recebíveis emitidos contra a Americanas, permitindo que as empresas de auditoria conhecessem sua existência e questionassem sobre seu saldo, caso necessário.

O Santander disse que a própria Americanas ressaltou os “esforços da diretoria anterior para ocultar do mercado a real situação de resultado e patrimonial da companhia”. “Isso, por si só, comprova taxativamente que a única e exclusiva responsabilidade pelas ‘inconsistências contábeis’ é da Americanas, por intermédio da sua antiga diretoria”, afirmou o banco.

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