Americanas teve impacto em bancos, mas cenário de contágio é insignificante, diz BC


Segundo o Banco Central, mesmo em um cenário extremo de crise da empresa, sistema financeiro não sofreria impacto relevante

Por Thaís Barcellos

BRASÍLIA - O Banco Central avaliou, na ata do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) realizado na semana passada, que, mesmo em um cenário extremo, o impacto futuro do caso Americanas sobre o Sistema Financeiro Nacional (SFN) é insignificante. No documento, o regulador não cita o nome da varejista, mas cita um “evento específico relacionado à empresa de grande porte”.

“O Banco Central estimou o impacto potencial remanescente, acrescido de um cenário de contágio sobre toda a cadeia de produção e fornecimento que depende da empresa de forma relevante. Nesse cenário extremo, o impacto para o SFN consolidado é insignificante e não se verificaria desenquadramento de capital em qualquer instituição financeira”, destacou na ata do Comef.

Segundo o comitê, parcela significativa das provisões realizadas nos balanços das instituições financeiras no último trimestre de 2022 decorreu desse “evento específico” e já absorveram a maior parte da materialização do risco. O Comef ainda considerou que as provisões por esse caso responderam por parte relevante do recuo anual da rentabilidade do SFN.

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No documento, o colegiado considerou que o aumento das provisões foi condizente com a maior materialização do risco no período. Além dos casos pontuais com empresas de maior porte, o Comef citou o crescimento do crédito em modalidades mais arriscadas, o aumento do comprometimento de renda das famílias e a redução da capacidade de pagamento de micro e pequenas empresas para o avanço da materialização do risco.

“A materialização de risco deve permanecer elevada no médio prazo, mas critérios mais restritivos nas concessões recentes têm colaborado para arrefecer o crescimento dos ativos problemáticos no crédito às famílias.

Ainda sobre o caso Americanas, o BC disse também, sem citar o nome da empresa, que eventos pontuais em empresas de grande porte geraram uma deterioração nos preços de ativos no mercado de títulos privados.

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Loja da Americanas na Av. Paulista, em São Paulo.  Foto: Felipe Rau/Estadão

Após o rombo bilionário da Americanas, veio a público outros casos de problemas em varejistas. “Em decorrência desses eventos [pontuais], a volatilidade, os spreads e a aversão ao risco aumentaram. Também foram observados efeitos em algumas linhas no mercado de crédito.”

O comitê disse que acompanha os desdobramentos dos “eventos recentes” sobre os prêmios de risco no mercado de capitais. Segundo o regulador, o Comef companha a evolução e os desdobramentos dos eventos recentes e segue pronto para atuar em caso de disfuncionalidade.

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Na semana passada, o Comef manteve o Adicional Contracíclico de Capital Principal relativo ao Brasil (ACCPBrasil) em zero. O ACCPBrasil é uma parcela do capital a ser acumulada na expansão do ciclo de crédito e consumida em sua contração. O instrumento trata o risco sistêmico cíclico do crédito e dos preços dos ativos. A próxima reunião ordinária do comitê ocorre nos dias 23 e 24 de maio.

BRASÍLIA - O Banco Central avaliou, na ata do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) realizado na semana passada, que, mesmo em um cenário extremo, o impacto futuro do caso Americanas sobre o Sistema Financeiro Nacional (SFN) é insignificante. No documento, o regulador não cita o nome da varejista, mas cita um “evento específico relacionado à empresa de grande porte”.

“O Banco Central estimou o impacto potencial remanescente, acrescido de um cenário de contágio sobre toda a cadeia de produção e fornecimento que depende da empresa de forma relevante. Nesse cenário extremo, o impacto para o SFN consolidado é insignificante e não se verificaria desenquadramento de capital em qualquer instituição financeira”, destacou na ata do Comef.

Segundo o comitê, parcela significativa das provisões realizadas nos balanços das instituições financeiras no último trimestre de 2022 decorreu desse “evento específico” e já absorveram a maior parte da materialização do risco. O Comef ainda considerou que as provisões por esse caso responderam por parte relevante do recuo anual da rentabilidade do SFN.

No documento, o colegiado considerou que o aumento das provisões foi condizente com a maior materialização do risco no período. Além dos casos pontuais com empresas de maior porte, o Comef citou o crescimento do crédito em modalidades mais arriscadas, o aumento do comprometimento de renda das famílias e a redução da capacidade de pagamento de micro e pequenas empresas para o avanço da materialização do risco.

“A materialização de risco deve permanecer elevada no médio prazo, mas critérios mais restritivos nas concessões recentes têm colaborado para arrefecer o crescimento dos ativos problemáticos no crédito às famílias.

Ainda sobre o caso Americanas, o BC disse também, sem citar o nome da empresa, que eventos pontuais em empresas de grande porte geraram uma deterioração nos preços de ativos no mercado de títulos privados.

Loja da Americanas na Av. Paulista, em São Paulo.  Foto: Felipe Rau/Estadão

Após o rombo bilionário da Americanas, veio a público outros casos de problemas em varejistas. “Em decorrência desses eventos [pontuais], a volatilidade, os spreads e a aversão ao risco aumentaram. Também foram observados efeitos em algumas linhas no mercado de crédito.”

O comitê disse que acompanha os desdobramentos dos “eventos recentes” sobre os prêmios de risco no mercado de capitais. Segundo o regulador, o Comef companha a evolução e os desdobramentos dos eventos recentes e segue pronto para atuar em caso de disfuncionalidade.

Na semana passada, o Comef manteve o Adicional Contracíclico de Capital Principal relativo ao Brasil (ACCPBrasil) em zero. O ACCPBrasil é uma parcela do capital a ser acumulada na expansão do ciclo de crédito e consumida em sua contração. O instrumento trata o risco sistêmico cíclico do crédito e dos preços dos ativos. A próxima reunião ordinária do comitê ocorre nos dias 23 e 24 de maio.

BRASÍLIA - O Banco Central avaliou, na ata do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) realizado na semana passada, que, mesmo em um cenário extremo, o impacto futuro do caso Americanas sobre o Sistema Financeiro Nacional (SFN) é insignificante. No documento, o regulador não cita o nome da varejista, mas cita um “evento específico relacionado à empresa de grande porte”.

“O Banco Central estimou o impacto potencial remanescente, acrescido de um cenário de contágio sobre toda a cadeia de produção e fornecimento que depende da empresa de forma relevante. Nesse cenário extremo, o impacto para o SFN consolidado é insignificante e não se verificaria desenquadramento de capital em qualquer instituição financeira”, destacou na ata do Comef.

Segundo o comitê, parcela significativa das provisões realizadas nos balanços das instituições financeiras no último trimestre de 2022 decorreu desse “evento específico” e já absorveram a maior parte da materialização do risco. O Comef ainda considerou que as provisões por esse caso responderam por parte relevante do recuo anual da rentabilidade do SFN.

No documento, o colegiado considerou que o aumento das provisões foi condizente com a maior materialização do risco no período. Além dos casos pontuais com empresas de maior porte, o Comef citou o crescimento do crédito em modalidades mais arriscadas, o aumento do comprometimento de renda das famílias e a redução da capacidade de pagamento de micro e pequenas empresas para o avanço da materialização do risco.

“A materialização de risco deve permanecer elevada no médio prazo, mas critérios mais restritivos nas concessões recentes têm colaborado para arrefecer o crescimento dos ativos problemáticos no crédito às famílias.

Ainda sobre o caso Americanas, o BC disse também, sem citar o nome da empresa, que eventos pontuais em empresas de grande porte geraram uma deterioração nos preços de ativos no mercado de títulos privados.

Loja da Americanas na Av. Paulista, em São Paulo.  Foto: Felipe Rau/Estadão

Após o rombo bilionário da Americanas, veio a público outros casos de problemas em varejistas. “Em decorrência desses eventos [pontuais], a volatilidade, os spreads e a aversão ao risco aumentaram. Também foram observados efeitos em algumas linhas no mercado de crédito.”

O comitê disse que acompanha os desdobramentos dos “eventos recentes” sobre os prêmios de risco no mercado de capitais. Segundo o regulador, o Comef companha a evolução e os desdobramentos dos eventos recentes e segue pronto para atuar em caso de disfuncionalidade.

Na semana passada, o Comef manteve o Adicional Contracíclico de Capital Principal relativo ao Brasil (ACCPBrasil) em zero. O ACCPBrasil é uma parcela do capital a ser acumulada na expansão do ciclo de crédito e consumida em sua contração. O instrumento trata o risco sistêmico cíclico do crédito e dos preços dos ativos. A próxima reunião ordinária do comitê ocorre nos dias 23 e 24 de maio.

BRASÍLIA - O Banco Central avaliou, na ata do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) realizado na semana passada, que, mesmo em um cenário extremo, o impacto futuro do caso Americanas sobre o Sistema Financeiro Nacional (SFN) é insignificante. No documento, o regulador não cita o nome da varejista, mas cita um “evento específico relacionado à empresa de grande porte”.

“O Banco Central estimou o impacto potencial remanescente, acrescido de um cenário de contágio sobre toda a cadeia de produção e fornecimento que depende da empresa de forma relevante. Nesse cenário extremo, o impacto para o SFN consolidado é insignificante e não se verificaria desenquadramento de capital em qualquer instituição financeira”, destacou na ata do Comef.

Segundo o comitê, parcela significativa das provisões realizadas nos balanços das instituições financeiras no último trimestre de 2022 decorreu desse “evento específico” e já absorveram a maior parte da materialização do risco. O Comef ainda considerou que as provisões por esse caso responderam por parte relevante do recuo anual da rentabilidade do SFN.

No documento, o colegiado considerou que o aumento das provisões foi condizente com a maior materialização do risco no período. Além dos casos pontuais com empresas de maior porte, o Comef citou o crescimento do crédito em modalidades mais arriscadas, o aumento do comprometimento de renda das famílias e a redução da capacidade de pagamento de micro e pequenas empresas para o avanço da materialização do risco.

“A materialização de risco deve permanecer elevada no médio prazo, mas critérios mais restritivos nas concessões recentes têm colaborado para arrefecer o crescimento dos ativos problemáticos no crédito às famílias.

Ainda sobre o caso Americanas, o BC disse também, sem citar o nome da empresa, que eventos pontuais em empresas de grande porte geraram uma deterioração nos preços de ativos no mercado de títulos privados.

Loja da Americanas na Av. Paulista, em São Paulo.  Foto: Felipe Rau/Estadão

Após o rombo bilionário da Americanas, veio a público outros casos de problemas em varejistas. “Em decorrência desses eventos [pontuais], a volatilidade, os spreads e a aversão ao risco aumentaram. Também foram observados efeitos em algumas linhas no mercado de crédito.”

O comitê disse que acompanha os desdobramentos dos “eventos recentes” sobre os prêmios de risco no mercado de capitais. Segundo o regulador, o Comef companha a evolução e os desdobramentos dos eventos recentes e segue pronto para atuar em caso de disfuncionalidade.

Na semana passada, o Comef manteve o Adicional Contracíclico de Capital Principal relativo ao Brasil (ACCPBrasil) em zero. O ACCPBrasil é uma parcela do capital a ser acumulada na expansão do ciclo de crédito e consumida em sua contração. O instrumento trata o risco sistêmico cíclico do crédito e dos preços dos ativos. A próxima reunião ordinária do comitê ocorre nos dias 23 e 24 de maio.

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