Analistas criticam 'abandono' do tripé macroeconômico


Secretário do Tesouro admite que política fiscal do governo vai estar atrelada ao desempenho da economia

Por Leandro Mode e LUIZ GUILHERME GERBELLI

Ao admitir, em entrevista ao jornal Valor, que a política fiscal se subordinará ao desempenho da economia e que o superávit primário não será perseguido a qualquer custo, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, confirmou o que muitos analistas já davam como certo: o tripé macroeconômico adotado no Brasil desde 1999 está, ao menos momentaneamente, suspenso. Para alguns, é uma péssima notícia. Para outros, é apenas fruto da conjuntura nacional (baixo crescimento) e internacional (grave crise). "O câmbio não flutua mais faz tempo, a meta de inflação não é mais de 4,5% e a política fiscal passa a ter o papel de incentivar o crescimento da economia", disse o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. "Essa política começa a prejudicar as conquistas dos últimos anos. A inflação está elevada, porque a taxa básica de juros vem sendo usada também para ajudar no crescimento, o setor externo está se desequilibrando, porque o governo não para de estimular a demanda, e, pela primeira vez nos últimos anos, a relação entre a dívida líquida e o PIB subirá na comparação de um ano com o anterior." O economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria Integrada, vai na mesma linha. Para ele, o tripé econômico foi substituído por uma nova matriz. "No lado fiscal, as metas são secundárias e não têm mais tanta importância", afirmou. Em relação ao câmbio, Salto disse que o BC busca um nível para a cotação na faixa de R$ 2 por dólar, em tese para garantir um estímulo para a exportação de produtos manufaturados. "Mas ninguém viu nem a fumaça dessas exportações."O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, nota que houve mesmo mudança no tripé. "Mas isso é decorrência da conjuntura", diz. "Talvez ninguém tenha coragem de dizer isso abertamente, mas muitos, quando defendem o cumprimento do centro da meta de inflação a qualquer custo, querem, na verdade, provocar uma recessão no País." Ele diz ainda que Augustin acerta ao admitir publicamente aquilo que o governo, na prática, já vinha fazendo: uma política fiscal subordinada ao nível da atividade econômica. Outro que relativiza o papel do tripé - e a maneira dogmática com a qual é tratado por parte dos analistas - é o professor da FGV Amir Khair. "Uma economia não se faz apenas com um tripé, se faz com equilíbrio interno (resultado fiscal), equilíbrio externo (conta corrente), crescimento econômico e distribuição de renda", afirmou. "Se tivéssemos de discutir metas, talvez a mais importante seja a de crescimento, que até temos, mas não seguimos."

Ao admitir, em entrevista ao jornal Valor, que a política fiscal se subordinará ao desempenho da economia e que o superávit primário não será perseguido a qualquer custo, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, confirmou o que muitos analistas já davam como certo: o tripé macroeconômico adotado no Brasil desde 1999 está, ao menos momentaneamente, suspenso. Para alguns, é uma péssima notícia. Para outros, é apenas fruto da conjuntura nacional (baixo crescimento) e internacional (grave crise). "O câmbio não flutua mais faz tempo, a meta de inflação não é mais de 4,5% e a política fiscal passa a ter o papel de incentivar o crescimento da economia", disse o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. "Essa política começa a prejudicar as conquistas dos últimos anos. A inflação está elevada, porque a taxa básica de juros vem sendo usada também para ajudar no crescimento, o setor externo está se desequilibrando, porque o governo não para de estimular a demanda, e, pela primeira vez nos últimos anos, a relação entre a dívida líquida e o PIB subirá na comparação de um ano com o anterior." O economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria Integrada, vai na mesma linha. Para ele, o tripé econômico foi substituído por uma nova matriz. "No lado fiscal, as metas são secundárias e não têm mais tanta importância", afirmou. Em relação ao câmbio, Salto disse que o BC busca um nível para a cotação na faixa de R$ 2 por dólar, em tese para garantir um estímulo para a exportação de produtos manufaturados. "Mas ninguém viu nem a fumaça dessas exportações."O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, nota que houve mesmo mudança no tripé. "Mas isso é decorrência da conjuntura", diz. "Talvez ninguém tenha coragem de dizer isso abertamente, mas muitos, quando defendem o cumprimento do centro da meta de inflação a qualquer custo, querem, na verdade, provocar uma recessão no País." Ele diz ainda que Augustin acerta ao admitir publicamente aquilo que o governo, na prática, já vinha fazendo: uma política fiscal subordinada ao nível da atividade econômica. Outro que relativiza o papel do tripé - e a maneira dogmática com a qual é tratado por parte dos analistas - é o professor da FGV Amir Khair. "Uma economia não se faz apenas com um tripé, se faz com equilíbrio interno (resultado fiscal), equilíbrio externo (conta corrente), crescimento econômico e distribuição de renda", afirmou. "Se tivéssemos de discutir metas, talvez a mais importante seja a de crescimento, que até temos, mas não seguimos."

Ao admitir, em entrevista ao jornal Valor, que a política fiscal se subordinará ao desempenho da economia e que o superávit primário não será perseguido a qualquer custo, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, confirmou o que muitos analistas já davam como certo: o tripé macroeconômico adotado no Brasil desde 1999 está, ao menos momentaneamente, suspenso. Para alguns, é uma péssima notícia. Para outros, é apenas fruto da conjuntura nacional (baixo crescimento) e internacional (grave crise). "O câmbio não flutua mais faz tempo, a meta de inflação não é mais de 4,5% e a política fiscal passa a ter o papel de incentivar o crescimento da economia", disse o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. "Essa política começa a prejudicar as conquistas dos últimos anos. A inflação está elevada, porque a taxa básica de juros vem sendo usada também para ajudar no crescimento, o setor externo está se desequilibrando, porque o governo não para de estimular a demanda, e, pela primeira vez nos últimos anos, a relação entre a dívida líquida e o PIB subirá na comparação de um ano com o anterior." O economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria Integrada, vai na mesma linha. Para ele, o tripé econômico foi substituído por uma nova matriz. "No lado fiscal, as metas são secundárias e não têm mais tanta importância", afirmou. Em relação ao câmbio, Salto disse que o BC busca um nível para a cotação na faixa de R$ 2 por dólar, em tese para garantir um estímulo para a exportação de produtos manufaturados. "Mas ninguém viu nem a fumaça dessas exportações."O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, nota que houve mesmo mudança no tripé. "Mas isso é decorrência da conjuntura", diz. "Talvez ninguém tenha coragem de dizer isso abertamente, mas muitos, quando defendem o cumprimento do centro da meta de inflação a qualquer custo, querem, na verdade, provocar uma recessão no País." Ele diz ainda que Augustin acerta ao admitir publicamente aquilo que o governo, na prática, já vinha fazendo: uma política fiscal subordinada ao nível da atividade econômica. Outro que relativiza o papel do tripé - e a maneira dogmática com a qual é tratado por parte dos analistas - é o professor da FGV Amir Khair. "Uma economia não se faz apenas com um tripé, se faz com equilíbrio interno (resultado fiscal), equilíbrio externo (conta corrente), crescimento econômico e distribuição de renda", afirmou. "Se tivéssemos de discutir metas, talvez a mais importante seja a de crescimento, que até temos, mas não seguimos."

Ao admitir, em entrevista ao jornal Valor, que a política fiscal se subordinará ao desempenho da economia e que o superávit primário não será perseguido a qualquer custo, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, confirmou o que muitos analistas já davam como certo: o tripé macroeconômico adotado no Brasil desde 1999 está, ao menos momentaneamente, suspenso. Para alguns, é uma péssima notícia. Para outros, é apenas fruto da conjuntura nacional (baixo crescimento) e internacional (grave crise). "O câmbio não flutua mais faz tempo, a meta de inflação não é mais de 4,5% e a política fiscal passa a ter o papel de incentivar o crescimento da economia", disse o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. "Essa política começa a prejudicar as conquistas dos últimos anos. A inflação está elevada, porque a taxa básica de juros vem sendo usada também para ajudar no crescimento, o setor externo está se desequilibrando, porque o governo não para de estimular a demanda, e, pela primeira vez nos últimos anos, a relação entre a dívida líquida e o PIB subirá na comparação de um ano com o anterior." O economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria Integrada, vai na mesma linha. Para ele, o tripé econômico foi substituído por uma nova matriz. "No lado fiscal, as metas são secundárias e não têm mais tanta importância", afirmou. Em relação ao câmbio, Salto disse que o BC busca um nível para a cotação na faixa de R$ 2 por dólar, em tese para garantir um estímulo para a exportação de produtos manufaturados. "Mas ninguém viu nem a fumaça dessas exportações."O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, nota que houve mesmo mudança no tripé. "Mas isso é decorrência da conjuntura", diz. "Talvez ninguém tenha coragem de dizer isso abertamente, mas muitos, quando defendem o cumprimento do centro da meta de inflação a qualquer custo, querem, na verdade, provocar uma recessão no País." Ele diz ainda que Augustin acerta ao admitir publicamente aquilo que o governo, na prática, já vinha fazendo: uma política fiscal subordinada ao nível da atividade econômica. Outro que relativiza o papel do tripé - e a maneira dogmática com a qual é tratado por parte dos analistas - é o professor da FGV Amir Khair. "Uma economia não se faz apenas com um tripé, se faz com equilíbrio interno (resultado fiscal), equilíbrio externo (conta corrente), crescimento econômico e distribuição de renda", afirmou. "Se tivéssemos de discutir metas, talvez a mais importante seja a de crescimento, que até temos, mas não seguimos."

Ao admitir, em entrevista ao jornal Valor, que a política fiscal se subordinará ao desempenho da economia e que o superávit primário não será perseguido a qualquer custo, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, confirmou o que muitos analistas já davam como certo: o tripé macroeconômico adotado no Brasil desde 1999 está, ao menos momentaneamente, suspenso. Para alguns, é uma péssima notícia. Para outros, é apenas fruto da conjuntura nacional (baixo crescimento) e internacional (grave crise). "O câmbio não flutua mais faz tempo, a meta de inflação não é mais de 4,5% e a política fiscal passa a ter o papel de incentivar o crescimento da economia", disse o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. "Essa política começa a prejudicar as conquistas dos últimos anos. A inflação está elevada, porque a taxa básica de juros vem sendo usada também para ajudar no crescimento, o setor externo está se desequilibrando, porque o governo não para de estimular a demanda, e, pela primeira vez nos últimos anos, a relação entre a dívida líquida e o PIB subirá na comparação de um ano com o anterior." O economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria Integrada, vai na mesma linha. Para ele, o tripé econômico foi substituído por uma nova matriz. "No lado fiscal, as metas são secundárias e não têm mais tanta importância", afirmou. Em relação ao câmbio, Salto disse que o BC busca um nível para a cotação na faixa de R$ 2 por dólar, em tese para garantir um estímulo para a exportação de produtos manufaturados. "Mas ninguém viu nem a fumaça dessas exportações."O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, nota que houve mesmo mudança no tripé. "Mas isso é decorrência da conjuntura", diz. "Talvez ninguém tenha coragem de dizer isso abertamente, mas muitos, quando defendem o cumprimento do centro da meta de inflação a qualquer custo, querem, na verdade, provocar uma recessão no País." Ele diz ainda que Augustin acerta ao admitir publicamente aquilo que o governo, na prática, já vinha fazendo: uma política fiscal subordinada ao nível da atividade econômica. Outro que relativiza o papel do tripé - e a maneira dogmática com a qual é tratado por parte dos analistas - é o professor da FGV Amir Khair. "Uma economia não se faz apenas com um tripé, se faz com equilíbrio interno (resultado fiscal), equilíbrio externo (conta corrente), crescimento econômico e distribuição de renda", afirmou. "Se tivéssemos de discutir metas, talvez a mais importante seja a de crescimento, que até temos, mas não seguimos."

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