Aneel: Só há 9 servidores para fiscalizar distribuição de energia em todo o Brasil, diz Sandoval


O diretor-geral da agência diz também que cerca de R$ 1,4 bi são arrecadados em média com a taxa da fiscalização por ano e apenas cerca de R$ 400 milhões ficam efetivamente com a Aneel

Por Renan Monteiro
Atualização:

BRASÍLIA - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse nesta terça-feira, 22, que o órgão regulador “precisa de ajuda” do ponto de vista orçamentário e com a contratação de pessoal. Ele declarou que são “apenas nove servidores para fiscalizar o serviço de distribuição em todo o Brasil”.

Sandoval mencionou ainda que em torno de R$ 1,4 bilhão são arrecadados em média com a taxa da fiscalização por ano. Desse total, apenas cerca de R$ 400 milhões ficariam efetivamente com a Aneel. “Parte desse recurso é transferida para a União pagar os salários dos servidores e uma outra parte é liberada no orçamento anual, na lei de diretrizes orçamentárias”, disse, em conversa com jornalistas.

O diretor-geral afirmou que houve em 2024 cerca de R$ 31 milhões “de corte” no orçamento discricionário do órgão regulador, com redução pela metade dos recursos para agências conveniadas.

continua após a publicidade
Enquanto a Aneel tem nove fiscais para fiscalizar todo o Brasil, a Arsesp tem 15 só para São Paulo, compara Sandoval Foto: Cleia Viana/Aneel

Na segunda-feira, 21, a Aneel informou que foi encaminhado à Enel SP um termo de intimação em função da “reincidência quanto ao atendimento insatisfatório aos consumidores em situações de emergência”. A intimação inicia o processo para posterior avaliação de recomendação de caducidade da concessão.

continua após a publicidade

“Contando com nove fiscais, nós só conseguimos agilidade (na intimação) porque nós contamos com o apoio da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo). Enquanto a Aneel tem nove fiscais para fiscalizar todo o Brasil, a Arsesp tem 15 só para São Paulo”, comparou Sandoval.

BRASÍLIA - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse nesta terça-feira, 22, que o órgão regulador “precisa de ajuda” do ponto de vista orçamentário e com a contratação de pessoal. Ele declarou que são “apenas nove servidores para fiscalizar o serviço de distribuição em todo o Brasil”.

Sandoval mencionou ainda que em torno de R$ 1,4 bilhão são arrecadados em média com a taxa da fiscalização por ano. Desse total, apenas cerca de R$ 400 milhões ficariam efetivamente com a Aneel. “Parte desse recurso é transferida para a União pagar os salários dos servidores e uma outra parte é liberada no orçamento anual, na lei de diretrizes orçamentárias”, disse, em conversa com jornalistas.

O diretor-geral afirmou que houve em 2024 cerca de R$ 31 milhões “de corte” no orçamento discricionário do órgão regulador, com redução pela metade dos recursos para agências conveniadas.

Enquanto a Aneel tem nove fiscais para fiscalizar todo o Brasil, a Arsesp tem 15 só para São Paulo, compara Sandoval Foto: Cleia Viana/Aneel

Na segunda-feira, 21, a Aneel informou que foi encaminhado à Enel SP um termo de intimação em função da “reincidência quanto ao atendimento insatisfatório aos consumidores em situações de emergência”. A intimação inicia o processo para posterior avaliação de recomendação de caducidade da concessão.

“Contando com nove fiscais, nós só conseguimos agilidade (na intimação) porque nós contamos com o apoio da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo). Enquanto a Aneel tem nove fiscais para fiscalizar todo o Brasil, a Arsesp tem 15 só para São Paulo”, comparou Sandoval.

BRASÍLIA - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse nesta terça-feira, 22, que o órgão regulador “precisa de ajuda” do ponto de vista orçamentário e com a contratação de pessoal. Ele declarou que são “apenas nove servidores para fiscalizar o serviço de distribuição em todo o Brasil”.

Sandoval mencionou ainda que em torno de R$ 1,4 bilhão são arrecadados em média com a taxa da fiscalização por ano. Desse total, apenas cerca de R$ 400 milhões ficariam efetivamente com a Aneel. “Parte desse recurso é transferida para a União pagar os salários dos servidores e uma outra parte é liberada no orçamento anual, na lei de diretrizes orçamentárias”, disse, em conversa com jornalistas.

O diretor-geral afirmou que houve em 2024 cerca de R$ 31 milhões “de corte” no orçamento discricionário do órgão regulador, com redução pela metade dos recursos para agências conveniadas.

Enquanto a Aneel tem nove fiscais para fiscalizar todo o Brasil, a Arsesp tem 15 só para São Paulo, compara Sandoval Foto: Cleia Viana/Aneel

Na segunda-feira, 21, a Aneel informou que foi encaminhado à Enel SP um termo de intimação em função da “reincidência quanto ao atendimento insatisfatório aos consumidores em situações de emergência”. A intimação inicia o processo para posterior avaliação de recomendação de caducidade da concessão.

“Contando com nove fiscais, nós só conseguimos agilidade (na intimação) porque nós contamos com o apoio da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo). Enquanto a Aneel tem nove fiscais para fiscalizar todo o Brasil, a Arsesp tem 15 só para São Paulo”, comparou Sandoval.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.