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Opinião|Envelhecimento das pessoas traz uma carga insuportável para a Previdência Social


Na década de 1940, a expectativa de vida do brasileiro beirava os 40 anos. Atualmente, está na casa dos 76 e quem atinge os 65 tem grandes chances de viver além dos 80 anos

Por Antônio Penteado Mendonça

A população mundial está crescendo e as pessoas estão vivendo mais. Do fim da Segunda Guerra Mundial para cá a população do planeta cresceu numa velocidade impressionante. Em pouco tempo deveremos ser dez bilhões de seres humanos ocupando o planeta, para o bem e para o mal.

Na década de 1940, a expectativa de vida do brasileiro beirava os 40 anos. Atualmente, está na casa dos 76 e quem atinge os 65 tem grandes chances de viver além dos 80 anos. No Japão, esses números são ainda mais impressionantes. Viver 100 anos está cada vez mais perto e crianças nascidas agora com certeza ultrapassarão essa marca.

Viver 100 anos está cada vez mais perto e crianças nascidas agora com certeza ultrapassarão essa marca Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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Se, por um lado, estes números são maravilhosos e merecem ser comemorados, porque dão a dimensão da nossa capacidade científica, de outro, colocam problemas extremamente sérios e inéditos diante dos governos e das pessoas.

Começando pela ocupação do solo pelas populações, cada vez mais em áreas urbanas inadequadas a dar suporte para a vida humana, sob o risco das tempestades geradas pelas mudanças climáticas, sob pressões decorrentes das desigualdades sociais – fome, doenças, miséria, criminalidade etc. Os desafios modernos são gigantescos e muitos deles não têm solução de curto prazo.

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O maior deles é dramático. O envelhecimento das pessoas traz uma carga insuportável para a previdência social de todos os países. Com o desenho atual, baseado no trabalho do jovem para custear a aposentadoria dos idosos, não há como a conta fechar. Se fosse só isso, já seria dramático, mas é mais grave. Da mesma forma que as pessoas estão vivendo mais, elas estão tendo menos filhos e isto está invertendo o desenho da pirâmide social, estreitando a base e alargando o topo, e a nova configuração vai estrangular a capacidade de remuneração dos sistemas previdenciários. Para não falar nas dificuldades crescentes dos serviços de saúde públicos, onerados pelo aumento do número de pacientes que viverão mais.

Para discutir estes desafios a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Social e Vida) realizou, em São Paulo, o “XI Fórum Nacional de Seguros de Vida e Previdência Social”. Com a participação de estudiosos, especialistas e executivos brasileiros e estrangeiros reconhecidos pela sua competência, o evento se estendeu por todo um dia, em painéis que apresentaram a realidade e as novas possibilidades para o setor de seguros de pessoas e previdência complementar.

Dentro da complexidade do quadro, um dos pontos relevantes foi a necessidade de se entender a distinção entre envelhecimento e longevidade. A leitura atual coloca o problema como decorrência do envelhecimento e pretende tratá-lo como uma nova despesa. É justamente esta visão que precisa mudar. O que está acontecendo é que as pessoas estão vivendo mais, mas não estão necessariamente envelhecendo no sentido tradicional da expressão. Há meio século, uma pessoa com 60 anos era velha; hoje, não é. Ela tem uma qualidade de vida boa e é produtiva. O novo modelo deve colocar esta mudança fundamental como geradora de desenvolvimento. Feito isso, os desafios poderão ser enfrentados de forma inovadora e eficiente.

A população mundial está crescendo e as pessoas estão vivendo mais. Do fim da Segunda Guerra Mundial para cá a população do planeta cresceu numa velocidade impressionante. Em pouco tempo deveremos ser dez bilhões de seres humanos ocupando o planeta, para o bem e para o mal.

Na década de 1940, a expectativa de vida do brasileiro beirava os 40 anos. Atualmente, está na casa dos 76 e quem atinge os 65 tem grandes chances de viver além dos 80 anos. No Japão, esses números são ainda mais impressionantes. Viver 100 anos está cada vez mais perto e crianças nascidas agora com certeza ultrapassarão essa marca.

Viver 100 anos está cada vez mais perto e crianças nascidas agora com certeza ultrapassarão essa marca Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Se, por um lado, estes números são maravilhosos e merecem ser comemorados, porque dão a dimensão da nossa capacidade científica, de outro, colocam problemas extremamente sérios e inéditos diante dos governos e das pessoas.

Começando pela ocupação do solo pelas populações, cada vez mais em áreas urbanas inadequadas a dar suporte para a vida humana, sob o risco das tempestades geradas pelas mudanças climáticas, sob pressões decorrentes das desigualdades sociais – fome, doenças, miséria, criminalidade etc. Os desafios modernos são gigantescos e muitos deles não têm solução de curto prazo.

O maior deles é dramático. O envelhecimento das pessoas traz uma carga insuportável para a previdência social de todos os países. Com o desenho atual, baseado no trabalho do jovem para custear a aposentadoria dos idosos, não há como a conta fechar. Se fosse só isso, já seria dramático, mas é mais grave. Da mesma forma que as pessoas estão vivendo mais, elas estão tendo menos filhos e isto está invertendo o desenho da pirâmide social, estreitando a base e alargando o topo, e a nova configuração vai estrangular a capacidade de remuneração dos sistemas previdenciários. Para não falar nas dificuldades crescentes dos serviços de saúde públicos, onerados pelo aumento do número de pacientes que viverão mais.

Para discutir estes desafios a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Social e Vida) realizou, em São Paulo, o “XI Fórum Nacional de Seguros de Vida e Previdência Social”. Com a participação de estudiosos, especialistas e executivos brasileiros e estrangeiros reconhecidos pela sua competência, o evento se estendeu por todo um dia, em painéis que apresentaram a realidade e as novas possibilidades para o setor de seguros de pessoas e previdência complementar.

Dentro da complexidade do quadro, um dos pontos relevantes foi a necessidade de se entender a distinção entre envelhecimento e longevidade. A leitura atual coloca o problema como decorrência do envelhecimento e pretende tratá-lo como uma nova despesa. É justamente esta visão que precisa mudar. O que está acontecendo é que as pessoas estão vivendo mais, mas não estão necessariamente envelhecendo no sentido tradicional da expressão. Há meio século, uma pessoa com 60 anos era velha; hoje, não é. Ela tem uma qualidade de vida boa e é produtiva. O novo modelo deve colocar esta mudança fundamental como geradora de desenvolvimento. Feito isso, os desafios poderão ser enfrentados de forma inovadora e eficiente.

A população mundial está crescendo e as pessoas estão vivendo mais. Do fim da Segunda Guerra Mundial para cá a população do planeta cresceu numa velocidade impressionante. Em pouco tempo deveremos ser dez bilhões de seres humanos ocupando o planeta, para o bem e para o mal.

Na década de 1940, a expectativa de vida do brasileiro beirava os 40 anos. Atualmente, está na casa dos 76 e quem atinge os 65 tem grandes chances de viver além dos 80 anos. No Japão, esses números são ainda mais impressionantes. Viver 100 anos está cada vez mais perto e crianças nascidas agora com certeza ultrapassarão essa marca.

Viver 100 anos está cada vez mais perto e crianças nascidas agora com certeza ultrapassarão essa marca Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Se, por um lado, estes números são maravilhosos e merecem ser comemorados, porque dão a dimensão da nossa capacidade científica, de outro, colocam problemas extremamente sérios e inéditos diante dos governos e das pessoas.

Começando pela ocupação do solo pelas populações, cada vez mais em áreas urbanas inadequadas a dar suporte para a vida humana, sob o risco das tempestades geradas pelas mudanças climáticas, sob pressões decorrentes das desigualdades sociais – fome, doenças, miséria, criminalidade etc. Os desafios modernos são gigantescos e muitos deles não têm solução de curto prazo.

O maior deles é dramático. O envelhecimento das pessoas traz uma carga insuportável para a previdência social de todos os países. Com o desenho atual, baseado no trabalho do jovem para custear a aposentadoria dos idosos, não há como a conta fechar. Se fosse só isso, já seria dramático, mas é mais grave. Da mesma forma que as pessoas estão vivendo mais, elas estão tendo menos filhos e isto está invertendo o desenho da pirâmide social, estreitando a base e alargando o topo, e a nova configuração vai estrangular a capacidade de remuneração dos sistemas previdenciários. Para não falar nas dificuldades crescentes dos serviços de saúde públicos, onerados pelo aumento do número de pacientes que viverão mais.

Para discutir estes desafios a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Social e Vida) realizou, em São Paulo, o “XI Fórum Nacional de Seguros de Vida e Previdência Social”. Com a participação de estudiosos, especialistas e executivos brasileiros e estrangeiros reconhecidos pela sua competência, o evento se estendeu por todo um dia, em painéis que apresentaram a realidade e as novas possibilidades para o setor de seguros de pessoas e previdência complementar.

Dentro da complexidade do quadro, um dos pontos relevantes foi a necessidade de se entender a distinção entre envelhecimento e longevidade. A leitura atual coloca o problema como decorrência do envelhecimento e pretende tratá-lo como uma nova despesa. É justamente esta visão que precisa mudar. O que está acontecendo é que as pessoas estão vivendo mais, mas não estão necessariamente envelhecendo no sentido tradicional da expressão. Há meio século, uma pessoa com 60 anos era velha; hoje, não é. Ela tem uma qualidade de vida boa e é produtiva. O novo modelo deve colocar esta mudança fundamental como geradora de desenvolvimento. Feito isso, os desafios poderão ser enfrentados de forma inovadora e eficiente.

A população mundial está crescendo e as pessoas estão vivendo mais. Do fim da Segunda Guerra Mundial para cá a população do planeta cresceu numa velocidade impressionante. Em pouco tempo deveremos ser dez bilhões de seres humanos ocupando o planeta, para o bem e para o mal.

Na década de 1940, a expectativa de vida do brasileiro beirava os 40 anos. Atualmente, está na casa dos 76 e quem atinge os 65 tem grandes chances de viver além dos 80 anos. No Japão, esses números são ainda mais impressionantes. Viver 100 anos está cada vez mais perto e crianças nascidas agora com certeza ultrapassarão essa marca.

Viver 100 anos está cada vez mais perto e crianças nascidas agora com certeza ultrapassarão essa marca Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Se, por um lado, estes números são maravilhosos e merecem ser comemorados, porque dão a dimensão da nossa capacidade científica, de outro, colocam problemas extremamente sérios e inéditos diante dos governos e das pessoas.

Começando pela ocupação do solo pelas populações, cada vez mais em áreas urbanas inadequadas a dar suporte para a vida humana, sob o risco das tempestades geradas pelas mudanças climáticas, sob pressões decorrentes das desigualdades sociais – fome, doenças, miséria, criminalidade etc. Os desafios modernos são gigantescos e muitos deles não têm solução de curto prazo.

O maior deles é dramático. O envelhecimento das pessoas traz uma carga insuportável para a previdência social de todos os países. Com o desenho atual, baseado no trabalho do jovem para custear a aposentadoria dos idosos, não há como a conta fechar. Se fosse só isso, já seria dramático, mas é mais grave. Da mesma forma que as pessoas estão vivendo mais, elas estão tendo menos filhos e isto está invertendo o desenho da pirâmide social, estreitando a base e alargando o topo, e a nova configuração vai estrangular a capacidade de remuneração dos sistemas previdenciários. Para não falar nas dificuldades crescentes dos serviços de saúde públicos, onerados pelo aumento do número de pacientes que viverão mais.

Para discutir estes desafios a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Social e Vida) realizou, em São Paulo, o “XI Fórum Nacional de Seguros de Vida e Previdência Social”. Com a participação de estudiosos, especialistas e executivos brasileiros e estrangeiros reconhecidos pela sua competência, o evento se estendeu por todo um dia, em painéis que apresentaram a realidade e as novas possibilidades para o setor de seguros de pessoas e previdência complementar.

Dentro da complexidade do quadro, um dos pontos relevantes foi a necessidade de se entender a distinção entre envelhecimento e longevidade. A leitura atual coloca o problema como decorrência do envelhecimento e pretende tratá-lo como uma nova despesa. É justamente esta visão que precisa mudar. O que está acontecendo é que as pessoas estão vivendo mais, mas não estão necessariamente envelhecendo no sentido tradicional da expressão. Há meio século, uma pessoa com 60 anos era velha; hoje, não é. Ela tem uma qualidade de vida boa e é produtiva. O novo modelo deve colocar esta mudança fundamental como geradora de desenvolvimento. Feito isso, os desafios poderão ser enfrentados de forma inovadora e eficiente.

A população mundial está crescendo e as pessoas estão vivendo mais. Do fim da Segunda Guerra Mundial para cá a população do planeta cresceu numa velocidade impressionante. Em pouco tempo deveremos ser dez bilhões de seres humanos ocupando o planeta, para o bem e para o mal.

Na década de 1940, a expectativa de vida do brasileiro beirava os 40 anos. Atualmente, está na casa dos 76 e quem atinge os 65 tem grandes chances de viver além dos 80 anos. No Japão, esses números são ainda mais impressionantes. Viver 100 anos está cada vez mais perto e crianças nascidas agora com certeza ultrapassarão essa marca.

Viver 100 anos está cada vez mais perto e crianças nascidas agora com certeza ultrapassarão essa marca Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Se, por um lado, estes números são maravilhosos e merecem ser comemorados, porque dão a dimensão da nossa capacidade científica, de outro, colocam problemas extremamente sérios e inéditos diante dos governos e das pessoas.

Começando pela ocupação do solo pelas populações, cada vez mais em áreas urbanas inadequadas a dar suporte para a vida humana, sob o risco das tempestades geradas pelas mudanças climáticas, sob pressões decorrentes das desigualdades sociais – fome, doenças, miséria, criminalidade etc. Os desafios modernos são gigantescos e muitos deles não têm solução de curto prazo.

O maior deles é dramático. O envelhecimento das pessoas traz uma carga insuportável para a previdência social de todos os países. Com o desenho atual, baseado no trabalho do jovem para custear a aposentadoria dos idosos, não há como a conta fechar. Se fosse só isso, já seria dramático, mas é mais grave. Da mesma forma que as pessoas estão vivendo mais, elas estão tendo menos filhos e isto está invertendo o desenho da pirâmide social, estreitando a base e alargando o topo, e a nova configuração vai estrangular a capacidade de remuneração dos sistemas previdenciários. Para não falar nas dificuldades crescentes dos serviços de saúde públicos, onerados pelo aumento do número de pacientes que viverão mais.

Para discutir estes desafios a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Social e Vida) realizou, em São Paulo, o “XI Fórum Nacional de Seguros de Vida e Previdência Social”. Com a participação de estudiosos, especialistas e executivos brasileiros e estrangeiros reconhecidos pela sua competência, o evento se estendeu por todo um dia, em painéis que apresentaram a realidade e as novas possibilidades para o setor de seguros de pessoas e previdência complementar.

Dentro da complexidade do quadro, um dos pontos relevantes foi a necessidade de se entender a distinção entre envelhecimento e longevidade. A leitura atual coloca o problema como decorrência do envelhecimento e pretende tratá-lo como uma nova despesa. É justamente esta visão que precisa mudar. O que está acontecendo é que as pessoas estão vivendo mais, mas não estão necessariamente envelhecendo no sentido tradicional da expressão. Há meio século, uma pessoa com 60 anos era velha; hoje, não é. Ela tem uma qualidade de vida boa e é produtiva. O novo modelo deve colocar esta mudança fundamental como geradora de desenvolvimento. Feito isso, os desafios poderão ser enfrentados de forma inovadora e eficiente.

Opinião por Antônio Penteado Mendonça

Sócio de Penteado Mendonça e Char Advocacia e secretário-geral da Academia Paulista de Letras

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