Crônicas, seguros e um pouco de tudo

Opinião|Grandes eventos do esporte também precisam de seguro


Não tem como realizar um evento como a Olimpíada sem um sofisticado programa de proteção

Por Antônio Penteado Mendonça

Com a Olimpíada chegando ao fim, é interessante dar uma passada sobre o tema “esporte e seguro”. Começo dizendo que, sem seguro, dificilmente os Jogos Olímpicos aconteceriam. Não tem como realizar um evento dessa dimensão sem ter um sofisticado programa de proteção de riscos, capaz de abranger todas as variáveis e possibilidades envolvidas na sua realização.

A Olímpiada de 2024 trouxe uma série de inovações, começando pela sua abertura que, em vez de acontecer num estádio, em consonância com as versões anteriores, nestes jogos tomou as ruas e o rio da cidade, com as delegações desfilando em embarcações descendo o Rio Sena, enquanto o público e as autoridades se espalharam por diferentes pontos de Paris.

O primeiro risco surge exatamente aí: como garantir a segurança das delegações, do público e das autoridades? Não aconteceu nada. A abertura foi um sucesso! Um divisor de águas em relação à forma como os jogos eram tratados e como serão vistos daqui para frente. Mas será que, mesmo com todas as medidas de proteção adotadas, não havia espaço para um ataque terrorista? Não poderia acontecer um tumulto ou uma manifestação capaz de causar um corre-corre?

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E se, ao longo dos jogos, acontecesse uma pane no sistema de transmissão de dados e imagens? Quais os prejuízos possíveis se isso acontecesse? Quantas redes e canais de televisão transmitiram os jogos? Quantos bilhões de dólares foram negociados em patrocínios e distribuição de imagens e informações sobre as duas semanas olímpicas?

Olimpíada de Paris terminou neste domingo Foto: Natacha Pisarenko/AP

No campo da responsabilidade civil, quais os riscos possíveis, como dimensionar os prejuízos caso sucedesse um acidente envolvendo o público e os atletas? Além disso, obras de engenharia criaram ou adaptaram palcos e arenas para as diferentes modalidades esportivas. Quais os valores em risco? E as construções e obras de arte da cidade que poderiam ser afetadas? Sem ir além, porque teria mais, esses pontos são suficientes para mostrar a complexidade e a dimensão dos riscos envolvidos com os jogos de Paris e as responsabilidades dos seus organizadores.

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De outro lado, boa parte dos maiores atletas do planeta estava lá competindo pelas bandeiras de seus países. Ainda que os seguros contratados pelos organizadores cobrissem os atletas, há todo um rol de garantias que são regularmente contratadas por eles, seus clubes e confederações e seus patrocinadores. De seguro de acidentes pessoais, planos de saúde e seguros de vida, passando por lucros cessantes, perda de patrocínio, danos à imagem e outros riscos envolvidos com suas atividades, nenhum atleta de ponta imagina ficar sem a proteção de um complexo pacote de seguros.

A carreira de um astro dos esportes envolve centenas de milhões de dólares em contratos de diferentes naturezas. Cada um deles e seus parceiros sabem onde aperta o calo e o que precisam contratar. Assim, a soma dos seguros dos atletas com os seguros dos jogos atinge fácil a casa dos bilhões de dólares. Isso poderia ser um problema se o mercado segurador não fosse altamente profissionalizado e não dispusesse dos produtos e capitais necessários para garantir os jogos olímpicos.

Com a Olimpíada chegando ao fim, é interessante dar uma passada sobre o tema “esporte e seguro”. Começo dizendo que, sem seguro, dificilmente os Jogos Olímpicos aconteceriam. Não tem como realizar um evento dessa dimensão sem ter um sofisticado programa de proteção de riscos, capaz de abranger todas as variáveis e possibilidades envolvidas na sua realização.

A Olímpiada de 2024 trouxe uma série de inovações, começando pela sua abertura que, em vez de acontecer num estádio, em consonância com as versões anteriores, nestes jogos tomou as ruas e o rio da cidade, com as delegações desfilando em embarcações descendo o Rio Sena, enquanto o público e as autoridades se espalharam por diferentes pontos de Paris.

O primeiro risco surge exatamente aí: como garantir a segurança das delegações, do público e das autoridades? Não aconteceu nada. A abertura foi um sucesso! Um divisor de águas em relação à forma como os jogos eram tratados e como serão vistos daqui para frente. Mas será que, mesmo com todas as medidas de proteção adotadas, não havia espaço para um ataque terrorista? Não poderia acontecer um tumulto ou uma manifestação capaz de causar um corre-corre?

E se, ao longo dos jogos, acontecesse uma pane no sistema de transmissão de dados e imagens? Quais os prejuízos possíveis se isso acontecesse? Quantas redes e canais de televisão transmitiram os jogos? Quantos bilhões de dólares foram negociados em patrocínios e distribuição de imagens e informações sobre as duas semanas olímpicas?

Olimpíada de Paris terminou neste domingo Foto: Natacha Pisarenko/AP

No campo da responsabilidade civil, quais os riscos possíveis, como dimensionar os prejuízos caso sucedesse um acidente envolvendo o público e os atletas? Além disso, obras de engenharia criaram ou adaptaram palcos e arenas para as diferentes modalidades esportivas. Quais os valores em risco? E as construções e obras de arte da cidade que poderiam ser afetadas? Sem ir além, porque teria mais, esses pontos são suficientes para mostrar a complexidade e a dimensão dos riscos envolvidos com os jogos de Paris e as responsabilidades dos seus organizadores.

De outro lado, boa parte dos maiores atletas do planeta estava lá competindo pelas bandeiras de seus países. Ainda que os seguros contratados pelos organizadores cobrissem os atletas, há todo um rol de garantias que são regularmente contratadas por eles, seus clubes e confederações e seus patrocinadores. De seguro de acidentes pessoais, planos de saúde e seguros de vida, passando por lucros cessantes, perda de patrocínio, danos à imagem e outros riscos envolvidos com suas atividades, nenhum atleta de ponta imagina ficar sem a proteção de um complexo pacote de seguros.

A carreira de um astro dos esportes envolve centenas de milhões de dólares em contratos de diferentes naturezas. Cada um deles e seus parceiros sabem onde aperta o calo e o que precisam contratar. Assim, a soma dos seguros dos atletas com os seguros dos jogos atinge fácil a casa dos bilhões de dólares. Isso poderia ser um problema se o mercado segurador não fosse altamente profissionalizado e não dispusesse dos produtos e capitais necessários para garantir os jogos olímpicos.

Com a Olimpíada chegando ao fim, é interessante dar uma passada sobre o tema “esporte e seguro”. Começo dizendo que, sem seguro, dificilmente os Jogos Olímpicos aconteceriam. Não tem como realizar um evento dessa dimensão sem ter um sofisticado programa de proteção de riscos, capaz de abranger todas as variáveis e possibilidades envolvidas na sua realização.

A Olímpiada de 2024 trouxe uma série de inovações, começando pela sua abertura que, em vez de acontecer num estádio, em consonância com as versões anteriores, nestes jogos tomou as ruas e o rio da cidade, com as delegações desfilando em embarcações descendo o Rio Sena, enquanto o público e as autoridades se espalharam por diferentes pontos de Paris.

O primeiro risco surge exatamente aí: como garantir a segurança das delegações, do público e das autoridades? Não aconteceu nada. A abertura foi um sucesso! Um divisor de águas em relação à forma como os jogos eram tratados e como serão vistos daqui para frente. Mas será que, mesmo com todas as medidas de proteção adotadas, não havia espaço para um ataque terrorista? Não poderia acontecer um tumulto ou uma manifestação capaz de causar um corre-corre?

E se, ao longo dos jogos, acontecesse uma pane no sistema de transmissão de dados e imagens? Quais os prejuízos possíveis se isso acontecesse? Quantas redes e canais de televisão transmitiram os jogos? Quantos bilhões de dólares foram negociados em patrocínios e distribuição de imagens e informações sobre as duas semanas olímpicas?

Olimpíada de Paris terminou neste domingo Foto: Natacha Pisarenko/AP

No campo da responsabilidade civil, quais os riscos possíveis, como dimensionar os prejuízos caso sucedesse um acidente envolvendo o público e os atletas? Além disso, obras de engenharia criaram ou adaptaram palcos e arenas para as diferentes modalidades esportivas. Quais os valores em risco? E as construções e obras de arte da cidade que poderiam ser afetadas? Sem ir além, porque teria mais, esses pontos são suficientes para mostrar a complexidade e a dimensão dos riscos envolvidos com os jogos de Paris e as responsabilidades dos seus organizadores.

De outro lado, boa parte dos maiores atletas do planeta estava lá competindo pelas bandeiras de seus países. Ainda que os seguros contratados pelos organizadores cobrissem os atletas, há todo um rol de garantias que são regularmente contratadas por eles, seus clubes e confederações e seus patrocinadores. De seguro de acidentes pessoais, planos de saúde e seguros de vida, passando por lucros cessantes, perda de patrocínio, danos à imagem e outros riscos envolvidos com suas atividades, nenhum atleta de ponta imagina ficar sem a proteção de um complexo pacote de seguros.

A carreira de um astro dos esportes envolve centenas de milhões de dólares em contratos de diferentes naturezas. Cada um deles e seus parceiros sabem onde aperta o calo e o que precisam contratar. Assim, a soma dos seguros dos atletas com os seguros dos jogos atinge fácil a casa dos bilhões de dólares. Isso poderia ser um problema se o mercado segurador não fosse altamente profissionalizado e não dispusesse dos produtos e capitais necessários para garantir os jogos olímpicos.

Com a Olimpíada chegando ao fim, é interessante dar uma passada sobre o tema “esporte e seguro”. Começo dizendo que, sem seguro, dificilmente os Jogos Olímpicos aconteceriam. Não tem como realizar um evento dessa dimensão sem ter um sofisticado programa de proteção de riscos, capaz de abranger todas as variáveis e possibilidades envolvidas na sua realização.

A Olímpiada de 2024 trouxe uma série de inovações, começando pela sua abertura que, em vez de acontecer num estádio, em consonância com as versões anteriores, nestes jogos tomou as ruas e o rio da cidade, com as delegações desfilando em embarcações descendo o Rio Sena, enquanto o público e as autoridades se espalharam por diferentes pontos de Paris.

O primeiro risco surge exatamente aí: como garantir a segurança das delegações, do público e das autoridades? Não aconteceu nada. A abertura foi um sucesso! Um divisor de águas em relação à forma como os jogos eram tratados e como serão vistos daqui para frente. Mas será que, mesmo com todas as medidas de proteção adotadas, não havia espaço para um ataque terrorista? Não poderia acontecer um tumulto ou uma manifestação capaz de causar um corre-corre?

E se, ao longo dos jogos, acontecesse uma pane no sistema de transmissão de dados e imagens? Quais os prejuízos possíveis se isso acontecesse? Quantas redes e canais de televisão transmitiram os jogos? Quantos bilhões de dólares foram negociados em patrocínios e distribuição de imagens e informações sobre as duas semanas olímpicas?

Olimpíada de Paris terminou neste domingo Foto: Natacha Pisarenko/AP

No campo da responsabilidade civil, quais os riscos possíveis, como dimensionar os prejuízos caso sucedesse um acidente envolvendo o público e os atletas? Além disso, obras de engenharia criaram ou adaptaram palcos e arenas para as diferentes modalidades esportivas. Quais os valores em risco? E as construções e obras de arte da cidade que poderiam ser afetadas? Sem ir além, porque teria mais, esses pontos são suficientes para mostrar a complexidade e a dimensão dos riscos envolvidos com os jogos de Paris e as responsabilidades dos seus organizadores.

De outro lado, boa parte dos maiores atletas do planeta estava lá competindo pelas bandeiras de seus países. Ainda que os seguros contratados pelos organizadores cobrissem os atletas, há todo um rol de garantias que são regularmente contratadas por eles, seus clubes e confederações e seus patrocinadores. De seguro de acidentes pessoais, planos de saúde e seguros de vida, passando por lucros cessantes, perda de patrocínio, danos à imagem e outros riscos envolvidos com suas atividades, nenhum atleta de ponta imagina ficar sem a proteção de um complexo pacote de seguros.

A carreira de um astro dos esportes envolve centenas de milhões de dólares em contratos de diferentes naturezas. Cada um deles e seus parceiros sabem onde aperta o calo e o que precisam contratar. Assim, a soma dos seguros dos atletas com os seguros dos jogos atinge fácil a casa dos bilhões de dólares. Isso poderia ser um problema se o mercado segurador não fosse altamente profissionalizado e não dispusesse dos produtos e capitais necessários para garantir os jogos olímpicos.

Opinião por Antônio Penteado Mendonça

Sócio de Penteado Mendonça e Char Advocacia e secretário-geral da Academia Paulista de Letras

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