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Opinião|IRB: os 85 anos de um gigante


Durante décadas, para ser mais exato, até meados da década de 1980, o IRB foi o grande player do mercado segurador brasileiro

Por Antônio Penteado Mendonça

O IRB(Re) está completando 85 anos de idade. É uma data que merece ser comemorada com todas as pompas e circunstâncias. A companhia é a maior resseguradora local brasileira e não está nessa posição só por que o sol nasceu mais vermelho num longínquo dia de 1939, quando o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) foi criado, com a finalidade específica de fazer os resseguros das operações de seguros brasileiras, retendo no País milhões de dólares que seriam enviados para o exterior.

Durante décadas, para ser mais exato, até meados da década de 1980, o IRB foi o grande player do mercado segurador brasileiro. Órgão monopolista, capitalizado, com conhecimento técnico de seguro e resseguro e um cadastro detalhado dos riscos nacionais, ele deu as cartas no setor, baixando inclusive tarifas únicas, que deveriam ser obrigatoriamente seguidas pelas seguradoras. Essas tarifas eram tão detalhadas que determinavam até o porcentual de comissão a ser pago aos corretores de seguros.

Ao longo desses anos, o IRB prestou relevantes serviços ao Brasil e ao mercado segurador especificamente, dando capacidade técnica e financeira para as seguradoras assumirem riscos tão grandes e complexos como as usinas nucleares ou a hidrelétrica de Itaipu, cujas aceitações demandaram negociações com resseguradoras internacionais para desenvolver as coberturas, até então inéditas, e obter a capacidade financeira para fazer frente ao porte dos riscos. Como se não bastasse, o IRB era também o “xerife” do mercado, cabendo à Susep (Superintendência de Seguros Privados) apenas o trabalho burocrático dos registros societários e operacionais.

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Em 2020, o IRB Brasil-RE foi alvo de um ataque que ameaçou seriamente a capacidade futura da empresa  Foto: Aline Bronzati/Estadão

A partir de meados da década de 1980, por iniciativa, principalmente, de um presidente do IRB, a Susep passa a atuar de forma mais ampla, assumindo sua responsabilidade legal como normatizadora e fiscalizadora do mercado segurador. Mas o monopólio do resseguro segue intacto e o IRB continua tendo papel fundamental para a profissionalização e capitalização das seguradoras.

Em 2007, depois de marchas e contramarchas, o governo decidiu acabar com o monopólio do resseguro no Brasil e, com a votação da Lei Complementar 126/2007, o IRB transformou-se na sociedade anônima IRB Brasil-RE, passando a atuar como uma resseguradora local ou, melhor, como a principal resseguradora em operação no País, responsável por mais de 60% dos contratos de resseguros assinados à época.

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Em 2020, o IRB Brasil-RE foi alvo de um ataque, engendrado por pessoal de seus quadros, que ameaçou seriamente a capacidade futura da empresa. Foram anos extremamente difíceis, nos quais a empresa passou por momentos delicados. Mas, sob o comando de Antonio Cássio dos Santos, que assumiu a presidência executiva e a presidência do conselho de administração, o IRB Brasil-RE, em movimentos consistentes e bem executados, em alguns anos, saiu do buraco e publicou seu balanço de 2023 com números no azul.

É este o momento que ele vive e em que comemora seus mais do que merecidos 85 anos de idade. Pela sua importância para o mercado de seguros brasileiro, que sejam apenas os primeiros 85!

O IRB(Re) está completando 85 anos de idade. É uma data que merece ser comemorada com todas as pompas e circunstâncias. A companhia é a maior resseguradora local brasileira e não está nessa posição só por que o sol nasceu mais vermelho num longínquo dia de 1939, quando o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) foi criado, com a finalidade específica de fazer os resseguros das operações de seguros brasileiras, retendo no País milhões de dólares que seriam enviados para o exterior.

Durante décadas, para ser mais exato, até meados da década de 1980, o IRB foi o grande player do mercado segurador brasileiro. Órgão monopolista, capitalizado, com conhecimento técnico de seguro e resseguro e um cadastro detalhado dos riscos nacionais, ele deu as cartas no setor, baixando inclusive tarifas únicas, que deveriam ser obrigatoriamente seguidas pelas seguradoras. Essas tarifas eram tão detalhadas que determinavam até o porcentual de comissão a ser pago aos corretores de seguros.

Ao longo desses anos, o IRB prestou relevantes serviços ao Brasil e ao mercado segurador especificamente, dando capacidade técnica e financeira para as seguradoras assumirem riscos tão grandes e complexos como as usinas nucleares ou a hidrelétrica de Itaipu, cujas aceitações demandaram negociações com resseguradoras internacionais para desenvolver as coberturas, até então inéditas, e obter a capacidade financeira para fazer frente ao porte dos riscos. Como se não bastasse, o IRB era também o “xerife” do mercado, cabendo à Susep (Superintendência de Seguros Privados) apenas o trabalho burocrático dos registros societários e operacionais.

Em 2020, o IRB Brasil-RE foi alvo de um ataque que ameaçou seriamente a capacidade futura da empresa  Foto: Aline Bronzati/Estadão

A partir de meados da década de 1980, por iniciativa, principalmente, de um presidente do IRB, a Susep passa a atuar de forma mais ampla, assumindo sua responsabilidade legal como normatizadora e fiscalizadora do mercado segurador. Mas o monopólio do resseguro segue intacto e o IRB continua tendo papel fundamental para a profissionalização e capitalização das seguradoras.

Em 2007, depois de marchas e contramarchas, o governo decidiu acabar com o monopólio do resseguro no Brasil e, com a votação da Lei Complementar 126/2007, o IRB transformou-se na sociedade anônima IRB Brasil-RE, passando a atuar como uma resseguradora local ou, melhor, como a principal resseguradora em operação no País, responsável por mais de 60% dos contratos de resseguros assinados à época.

Em 2020, o IRB Brasil-RE foi alvo de um ataque, engendrado por pessoal de seus quadros, que ameaçou seriamente a capacidade futura da empresa. Foram anos extremamente difíceis, nos quais a empresa passou por momentos delicados. Mas, sob o comando de Antonio Cássio dos Santos, que assumiu a presidência executiva e a presidência do conselho de administração, o IRB Brasil-RE, em movimentos consistentes e bem executados, em alguns anos, saiu do buraco e publicou seu balanço de 2023 com números no azul.

É este o momento que ele vive e em que comemora seus mais do que merecidos 85 anos de idade. Pela sua importância para o mercado de seguros brasileiro, que sejam apenas os primeiros 85!

O IRB(Re) está completando 85 anos de idade. É uma data que merece ser comemorada com todas as pompas e circunstâncias. A companhia é a maior resseguradora local brasileira e não está nessa posição só por que o sol nasceu mais vermelho num longínquo dia de 1939, quando o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) foi criado, com a finalidade específica de fazer os resseguros das operações de seguros brasileiras, retendo no País milhões de dólares que seriam enviados para o exterior.

Durante décadas, para ser mais exato, até meados da década de 1980, o IRB foi o grande player do mercado segurador brasileiro. Órgão monopolista, capitalizado, com conhecimento técnico de seguro e resseguro e um cadastro detalhado dos riscos nacionais, ele deu as cartas no setor, baixando inclusive tarifas únicas, que deveriam ser obrigatoriamente seguidas pelas seguradoras. Essas tarifas eram tão detalhadas que determinavam até o porcentual de comissão a ser pago aos corretores de seguros.

Ao longo desses anos, o IRB prestou relevantes serviços ao Brasil e ao mercado segurador especificamente, dando capacidade técnica e financeira para as seguradoras assumirem riscos tão grandes e complexos como as usinas nucleares ou a hidrelétrica de Itaipu, cujas aceitações demandaram negociações com resseguradoras internacionais para desenvolver as coberturas, até então inéditas, e obter a capacidade financeira para fazer frente ao porte dos riscos. Como se não bastasse, o IRB era também o “xerife” do mercado, cabendo à Susep (Superintendência de Seguros Privados) apenas o trabalho burocrático dos registros societários e operacionais.

Em 2020, o IRB Brasil-RE foi alvo de um ataque que ameaçou seriamente a capacidade futura da empresa  Foto: Aline Bronzati/Estadão

A partir de meados da década de 1980, por iniciativa, principalmente, de um presidente do IRB, a Susep passa a atuar de forma mais ampla, assumindo sua responsabilidade legal como normatizadora e fiscalizadora do mercado segurador. Mas o monopólio do resseguro segue intacto e o IRB continua tendo papel fundamental para a profissionalização e capitalização das seguradoras.

Em 2007, depois de marchas e contramarchas, o governo decidiu acabar com o monopólio do resseguro no Brasil e, com a votação da Lei Complementar 126/2007, o IRB transformou-se na sociedade anônima IRB Brasil-RE, passando a atuar como uma resseguradora local ou, melhor, como a principal resseguradora em operação no País, responsável por mais de 60% dos contratos de resseguros assinados à época.

Em 2020, o IRB Brasil-RE foi alvo de um ataque, engendrado por pessoal de seus quadros, que ameaçou seriamente a capacidade futura da empresa. Foram anos extremamente difíceis, nos quais a empresa passou por momentos delicados. Mas, sob o comando de Antonio Cássio dos Santos, que assumiu a presidência executiva e a presidência do conselho de administração, o IRB Brasil-RE, em movimentos consistentes e bem executados, em alguns anos, saiu do buraco e publicou seu balanço de 2023 com números no azul.

É este o momento que ele vive e em que comemora seus mais do que merecidos 85 anos de idade. Pela sua importância para o mercado de seguros brasileiro, que sejam apenas os primeiros 85!

O IRB(Re) está completando 85 anos de idade. É uma data que merece ser comemorada com todas as pompas e circunstâncias. A companhia é a maior resseguradora local brasileira e não está nessa posição só por que o sol nasceu mais vermelho num longínquo dia de 1939, quando o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) foi criado, com a finalidade específica de fazer os resseguros das operações de seguros brasileiras, retendo no País milhões de dólares que seriam enviados para o exterior.

Durante décadas, para ser mais exato, até meados da década de 1980, o IRB foi o grande player do mercado segurador brasileiro. Órgão monopolista, capitalizado, com conhecimento técnico de seguro e resseguro e um cadastro detalhado dos riscos nacionais, ele deu as cartas no setor, baixando inclusive tarifas únicas, que deveriam ser obrigatoriamente seguidas pelas seguradoras. Essas tarifas eram tão detalhadas que determinavam até o porcentual de comissão a ser pago aos corretores de seguros.

Ao longo desses anos, o IRB prestou relevantes serviços ao Brasil e ao mercado segurador especificamente, dando capacidade técnica e financeira para as seguradoras assumirem riscos tão grandes e complexos como as usinas nucleares ou a hidrelétrica de Itaipu, cujas aceitações demandaram negociações com resseguradoras internacionais para desenvolver as coberturas, até então inéditas, e obter a capacidade financeira para fazer frente ao porte dos riscos. Como se não bastasse, o IRB era também o “xerife” do mercado, cabendo à Susep (Superintendência de Seguros Privados) apenas o trabalho burocrático dos registros societários e operacionais.

Em 2020, o IRB Brasil-RE foi alvo de um ataque que ameaçou seriamente a capacidade futura da empresa  Foto: Aline Bronzati/Estadão

A partir de meados da década de 1980, por iniciativa, principalmente, de um presidente do IRB, a Susep passa a atuar de forma mais ampla, assumindo sua responsabilidade legal como normatizadora e fiscalizadora do mercado segurador. Mas o monopólio do resseguro segue intacto e o IRB continua tendo papel fundamental para a profissionalização e capitalização das seguradoras.

Em 2007, depois de marchas e contramarchas, o governo decidiu acabar com o monopólio do resseguro no Brasil e, com a votação da Lei Complementar 126/2007, o IRB transformou-se na sociedade anônima IRB Brasil-RE, passando a atuar como uma resseguradora local ou, melhor, como a principal resseguradora em operação no País, responsável por mais de 60% dos contratos de resseguros assinados à época.

Em 2020, o IRB Brasil-RE foi alvo de um ataque, engendrado por pessoal de seus quadros, que ameaçou seriamente a capacidade futura da empresa. Foram anos extremamente difíceis, nos quais a empresa passou por momentos delicados. Mas, sob o comando de Antonio Cássio dos Santos, que assumiu a presidência executiva e a presidência do conselho de administração, o IRB Brasil-RE, em movimentos consistentes e bem executados, em alguns anos, saiu do buraco e publicou seu balanço de 2023 com números no azul.

É este o momento que ele vive e em que comemora seus mais do que merecidos 85 anos de idade. Pela sua importância para o mercado de seguros brasileiro, que sejam apenas os primeiros 85!

O IRB(Re) está completando 85 anos de idade. É uma data que merece ser comemorada com todas as pompas e circunstâncias. A companhia é a maior resseguradora local brasileira e não está nessa posição só por que o sol nasceu mais vermelho num longínquo dia de 1939, quando o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) foi criado, com a finalidade específica de fazer os resseguros das operações de seguros brasileiras, retendo no País milhões de dólares que seriam enviados para o exterior.

Durante décadas, para ser mais exato, até meados da década de 1980, o IRB foi o grande player do mercado segurador brasileiro. Órgão monopolista, capitalizado, com conhecimento técnico de seguro e resseguro e um cadastro detalhado dos riscos nacionais, ele deu as cartas no setor, baixando inclusive tarifas únicas, que deveriam ser obrigatoriamente seguidas pelas seguradoras. Essas tarifas eram tão detalhadas que determinavam até o porcentual de comissão a ser pago aos corretores de seguros.

Ao longo desses anos, o IRB prestou relevantes serviços ao Brasil e ao mercado segurador especificamente, dando capacidade técnica e financeira para as seguradoras assumirem riscos tão grandes e complexos como as usinas nucleares ou a hidrelétrica de Itaipu, cujas aceitações demandaram negociações com resseguradoras internacionais para desenvolver as coberturas, até então inéditas, e obter a capacidade financeira para fazer frente ao porte dos riscos. Como se não bastasse, o IRB era também o “xerife” do mercado, cabendo à Susep (Superintendência de Seguros Privados) apenas o trabalho burocrático dos registros societários e operacionais.

Em 2020, o IRB Brasil-RE foi alvo de um ataque que ameaçou seriamente a capacidade futura da empresa  Foto: Aline Bronzati/Estadão

A partir de meados da década de 1980, por iniciativa, principalmente, de um presidente do IRB, a Susep passa a atuar de forma mais ampla, assumindo sua responsabilidade legal como normatizadora e fiscalizadora do mercado segurador. Mas o monopólio do resseguro segue intacto e o IRB continua tendo papel fundamental para a profissionalização e capitalização das seguradoras.

Em 2007, depois de marchas e contramarchas, o governo decidiu acabar com o monopólio do resseguro no Brasil e, com a votação da Lei Complementar 126/2007, o IRB transformou-se na sociedade anônima IRB Brasil-RE, passando a atuar como uma resseguradora local ou, melhor, como a principal resseguradora em operação no País, responsável por mais de 60% dos contratos de resseguros assinados à época.

Em 2020, o IRB Brasil-RE foi alvo de um ataque, engendrado por pessoal de seus quadros, que ameaçou seriamente a capacidade futura da empresa. Foram anos extremamente difíceis, nos quais a empresa passou por momentos delicados. Mas, sob o comando de Antonio Cássio dos Santos, que assumiu a presidência executiva e a presidência do conselho de administração, o IRB Brasil-RE, em movimentos consistentes e bem executados, em alguns anos, saiu do buraco e publicou seu balanço de 2023 com números no azul.

É este o momento que ele vive e em que comemora seus mais do que merecidos 85 anos de idade. Pela sua importância para o mercado de seguros brasileiro, que sejam apenas os primeiros 85!

Opinião por Antônio Penteado Mendonça

Sócio de Penteado Mendonça e Char Advocacia e secretário-geral da Academia Paulista de Letras

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