Crônicas, seguros e um pouco de tudo

Opinião|Mudanças climáticas tornam as ameaças maiores, e os custos do seguro também


Quando o risco aumenta, aumentam também as indenizações e o preço das apólices

Por Antônio Penteado Mendonça

As mudanças climáticas estão aí, no fogo que consome o Pantanal e a periferia de Atenas. Não é um quadro brasileiro. O mundo inteiro está sujeito aos seus efeitos, que tomam dimensão muito séria na elevação do nível dos oceanos e na destruição potencial que este fenômeno traz consigo. Não é preciso viajar para longe para constatar que ele está aí. A praia do Tombo, no Guarujá, dá bem uma ideia de o que vem pela frente e que já pode ter atingido um ponto irreversível.

As chuvas no Rio Grande do Sul vão cobrar seu preço por muito tempo. Mas, antes de a conta estar quitada, há uma enorme probabilidade de novos fenômenos climáticos se abaterem sobre o Estado, aumentando significativamente o total dos prejuízos. Mas não é só o Rio Grande do Sul que está ameaçado. São Paulo enfrenta uma das secas mais severas da história, com parte da região central do Estado convivendo com clima de deserto, tão ou mais árido do que o sertão nordestino.

Os rios da Amazônia, conhecidos pela largura e volume de água, estão reduzidos a regatos e Belém do Pará, famosa pelas chuvas diárias, passou mais de 20 dias sem ver cair uma gota. Mas essa realidade não atinge apenas as zonas onde está acontecendo. Elas têm impacto direto no clima do resto do País, interferindo no volume de chuvas, no frio e no calor, que podem ou não aumentar em função do que acontece na Região Norte.

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Mudanças climáticas agravaram as queimadas no Pantanal Foto: Dida Sampaio/Estadão

A agricultura sente já faz tempo os efeitos dessas mudanças e várias regiões famosas pela produtividade estão com suas lavouras sem produzir ou produzindo muito abaixo das médias históricas.

E não é só a grande agricultura que está padecendo. A agricultura familiar também é afetada e vê comprometida a renda de milhares de famílias, que estão com suas propriedades praticamente paradas, sem gerar receita para o seu sustento.

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Se a ação humana é responsável por grande parte do aquecimento global e suas consequências, ela é também responsável por estragos de outra natureza, com impactos tão severos quanto as mudanças climáticas na qualidade de vida das populações afetadas.

Vastas áreas impróprias para a ocupação humana recebem anualmente milhares de novos moradores nas mais variadas regiões do Brasil. A maior parte delas em cidades, mas é só olhar as ocupações na Serra do Mar, às margens da Via Anchieta, para se ter certeza de que o quadro é mais complicado. Ou, se preferir, é passear pelo extremo sul da cidade de São Paulo para ver as consequências da ocupação desordenada do solo, inclusive na qualidade da água armazenada nas duas represas da região.

O que isto tem a ver com seguro? Tudo. A deterioração do meio ambiente por causas naturais ou humanas causa prejuízos de todos os tipos, começando pela morte de pessoas, passando pelo aumento dos custos com saúde e o comprometimento da expectativa de vida, indo até acidentes os mais variados, de incêndios florestais e em áreas urbanas ou o comprometimento da capacidade de produção de empresas de todos os setores econômicos. O negócio do seguro é proteger seus segurados.

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Quando o risco aumenta, as indenizações também aumentam e o resultado é o aumento do preço das apólices.

As mudanças climáticas estão aí, no fogo que consome o Pantanal e a periferia de Atenas. Não é um quadro brasileiro. O mundo inteiro está sujeito aos seus efeitos, que tomam dimensão muito séria na elevação do nível dos oceanos e na destruição potencial que este fenômeno traz consigo. Não é preciso viajar para longe para constatar que ele está aí. A praia do Tombo, no Guarujá, dá bem uma ideia de o que vem pela frente e que já pode ter atingido um ponto irreversível.

As chuvas no Rio Grande do Sul vão cobrar seu preço por muito tempo. Mas, antes de a conta estar quitada, há uma enorme probabilidade de novos fenômenos climáticos se abaterem sobre o Estado, aumentando significativamente o total dos prejuízos. Mas não é só o Rio Grande do Sul que está ameaçado. São Paulo enfrenta uma das secas mais severas da história, com parte da região central do Estado convivendo com clima de deserto, tão ou mais árido do que o sertão nordestino.

Os rios da Amazônia, conhecidos pela largura e volume de água, estão reduzidos a regatos e Belém do Pará, famosa pelas chuvas diárias, passou mais de 20 dias sem ver cair uma gota. Mas essa realidade não atinge apenas as zonas onde está acontecendo. Elas têm impacto direto no clima do resto do País, interferindo no volume de chuvas, no frio e no calor, que podem ou não aumentar em função do que acontece na Região Norte.

Mudanças climáticas agravaram as queimadas no Pantanal Foto: Dida Sampaio/Estadão

A agricultura sente já faz tempo os efeitos dessas mudanças e várias regiões famosas pela produtividade estão com suas lavouras sem produzir ou produzindo muito abaixo das médias históricas.

E não é só a grande agricultura que está padecendo. A agricultura familiar também é afetada e vê comprometida a renda de milhares de famílias, que estão com suas propriedades praticamente paradas, sem gerar receita para o seu sustento.

Se a ação humana é responsável por grande parte do aquecimento global e suas consequências, ela é também responsável por estragos de outra natureza, com impactos tão severos quanto as mudanças climáticas na qualidade de vida das populações afetadas.

Vastas áreas impróprias para a ocupação humana recebem anualmente milhares de novos moradores nas mais variadas regiões do Brasil. A maior parte delas em cidades, mas é só olhar as ocupações na Serra do Mar, às margens da Via Anchieta, para se ter certeza de que o quadro é mais complicado. Ou, se preferir, é passear pelo extremo sul da cidade de São Paulo para ver as consequências da ocupação desordenada do solo, inclusive na qualidade da água armazenada nas duas represas da região.

O que isto tem a ver com seguro? Tudo. A deterioração do meio ambiente por causas naturais ou humanas causa prejuízos de todos os tipos, começando pela morte de pessoas, passando pelo aumento dos custos com saúde e o comprometimento da expectativa de vida, indo até acidentes os mais variados, de incêndios florestais e em áreas urbanas ou o comprometimento da capacidade de produção de empresas de todos os setores econômicos. O negócio do seguro é proteger seus segurados.

Quando o risco aumenta, as indenizações também aumentam e o resultado é o aumento do preço das apólices.

As mudanças climáticas estão aí, no fogo que consome o Pantanal e a periferia de Atenas. Não é um quadro brasileiro. O mundo inteiro está sujeito aos seus efeitos, que tomam dimensão muito séria na elevação do nível dos oceanos e na destruição potencial que este fenômeno traz consigo. Não é preciso viajar para longe para constatar que ele está aí. A praia do Tombo, no Guarujá, dá bem uma ideia de o que vem pela frente e que já pode ter atingido um ponto irreversível.

As chuvas no Rio Grande do Sul vão cobrar seu preço por muito tempo. Mas, antes de a conta estar quitada, há uma enorme probabilidade de novos fenômenos climáticos se abaterem sobre o Estado, aumentando significativamente o total dos prejuízos. Mas não é só o Rio Grande do Sul que está ameaçado. São Paulo enfrenta uma das secas mais severas da história, com parte da região central do Estado convivendo com clima de deserto, tão ou mais árido do que o sertão nordestino.

Os rios da Amazônia, conhecidos pela largura e volume de água, estão reduzidos a regatos e Belém do Pará, famosa pelas chuvas diárias, passou mais de 20 dias sem ver cair uma gota. Mas essa realidade não atinge apenas as zonas onde está acontecendo. Elas têm impacto direto no clima do resto do País, interferindo no volume de chuvas, no frio e no calor, que podem ou não aumentar em função do que acontece na Região Norte.

Mudanças climáticas agravaram as queimadas no Pantanal Foto: Dida Sampaio/Estadão

A agricultura sente já faz tempo os efeitos dessas mudanças e várias regiões famosas pela produtividade estão com suas lavouras sem produzir ou produzindo muito abaixo das médias históricas.

E não é só a grande agricultura que está padecendo. A agricultura familiar também é afetada e vê comprometida a renda de milhares de famílias, que estão com suas propriedades praticamente paradas, sem gerar receita para o seu sustento.

Se a ação humana é responsável por grande parte do aquecimento global e suas consequências, ela é também responsável por estragos de outra natureza, com impactos tão severos quanto as mudanças climáticas na qualidade de vida das populações afetadas.

Vastas áreas impróprias para a ocupação humana recebem anualmente milhares de novos moradores nas mais variadas regiões do Brasil. A maior parte delas em cidades, mas é só olhar as ocupações na Serra do Mar, às margens da Via Anchieta, para se ter certeza de que o quadro é mais complicado. Ou, se preferir, é passear pelo extremo sul da cidade de São Paulo para ver as consequências da ocupação desordenada do solo, inclusive na qualidade da água armazenada nas duas represas da região.

O que isto tem a ver com seguro? Tudo. A deterioração do meio ambiente por causas naturais ou humanas causa prejuízos de todos os tipos, começando pela morte de pessoas, passando pelo aumento dos custos com saúde e o comprometimento da expectativa de vida, indo até acidentes os mais variados, de incêndios florestais e em áreas urbanas ou o comprometimento da capacidade de produção de empresas de todos os setores econômicos. O negócio do seguro é proteger seus segurados.

Quando o risco aumenta, as indenizações também aumentam e o resultado é o aumento do preço das apólices.

As mudanças climáticas estão aí, no fogo que consome o Pantanal e a periferia de Atenas. Não é um quadro brasileiro. O mundo inteiro está sujeito aos seus efeitos, que tomam dimensão muito séria na elevação do nível dos oceanos e na destruição potencial que este fenômeno traz consigo. Não é preciso viajar para longe para constatar que ele está aí. A praia do Tombo, no Guarujá, dá bem uma ideia de o que vem pela frente e que já pode ter atingido um ponto irreversível.

As chuvas no Rio Grande do Sul vão cobrar seu preço por muito tempo. Mas, antes de a conta estar quitada, há uma enorme probabilidade de novos fenômenos climáticos se abaterem sobre o Estado, aumentando significativamente o total dos prejuízos. Mas não é só o Rio Grande do Sul que está ameaçado. São Paulo enfrenta uma das secas mais severas da história, com parte da região central do Estado convivendo com clima de deserto, tão ou mais árido do que o sertão nordestino.

Os rios da Amazônia, conhecidos pela largura e volume de água, estão reduzidos a regatos e Belém do Pará, famosa pelas chuvas diárias, passou mais de 20 dias sem ver cair uma gota. Mas essa realidade não atinge apenas as zonas onde está acontecendo. Elas têm impacto direto no clima do resto do País, interferindo no volume de chuvas, no frio e no calor, que podem ou não aumentar em função do que acontece na Região Norte.

Mudanças climáticas agravaram as queimadas no Pantanal Foto: Dida Sampaio/Estadão

A agricultura sente já faz tempo os efeitos dessas mudanças e várias regiões famosas pela produtividade estão com suas lavouras sem produzir ou produzindo muito abaixo das médias históricas.

E não é só a grande agricultura que está padecendo. A agricultura familiar também é afetada e vê comprometida a renda de milhares de famílias, que estão com suas propriedades praticamente paradas, sem gerar receita para o seu sustento.

Se a ação humana é responsável por grande parte do aquecimento global e suas consequências, ela é também responsável por estragos de outra natureza, com impactos tão severos quanto as mudanças climáticas na qualidade de vida das populações afetadas.

Vastas áreas impróprias para a ocupação humana recebem anualmente milhares de novos moradores nas mais variadas regiões do Brasil. A maior parte delas em cidades, mas é só olhar as ocupações na Serra do Mar, às margens da Via Anchieta, para se ter certeza de que o quadro é mais complicado. Ou, se preferir, é passear pelo extremo sul da cidade de São Paulo para ver as consequências da ocupação desordenada do solo, inclusive na qualidade da água armazenada nas duas represas da região.

O que isto tem a ver com seguro? Tudo. A deterioração do meio ambiente por causas naturais ou humanas causa prejuízos de todos os tipos, começando pela morte de pessoas, passando pelo aumento dos custos com saúde e o comprometimento da expectativa de vida, indo até acidentes os mais variados, de incêndios florestais e em áreas urbanas ou o comprometimento da capacidade de produção de empresas de todos os setores econômicos. O negócio do seguro é proteger seus segurados.

Quando o risco aumenta, as indenizações também aumentam e o resultado é o aumento do preço das apólices.

As mudanças climáticas estão aí, no fogo que consome o Pantanal e a periferia de Atenas. Não é um quadro brasileiro. O mundo inteiro está sujeito aos seus efeitos, que tomam dimensão muito séria na elevação do nível dos oceanos e na destruição potencial que este fenômeno traz consigo. Não é preciso viajar para longe para constatar que ele está aí. A praia do Tombo, no Guarujá, dá bem uma ideia de o que vem pela frente e que já pode ter atingido um ponto irreversível.

As chuvas no Rio Grande do Sul vão cobrar seu preço por muito tempo. Mas, antes de a conta estar quitada, há uma enorme probabilidade de novos fenômenos climáticos se abaterem sobre o Estado, aumentando significativamente o total dos prejuízos. Mas não é só o Rio Grande do Sul que está ameaçado. São Paulo enfrenta uma das secas mais severas da história, com parte da região central do Estado convivendo com clima de deserto, tão ou mais árido do que o sertão nordestino.

Os rios da Amazônia, conhecidos pela largura e volume de água, estão reduzidos a regatos e Belém do Pará, famosa pelas chuvas diárias, passou mais de 20 dias sem ver cair uma gota. Mas essa realidade não atinge apenas as zonas onde está acontecendo. Elas têm impacto direto no clima do resto do País, interferindo no volume de chuvas, no frio e no calor, que podem ou não aumentar em função do que acontece na Região Norte.

Mudanças climáticas agravaram as queimadas no Pantanal Foto: Dida Sampaio/Estadão

A agricultura sente já faz tempo os efeitos dessas mudanças e várias regiões famosas pela produtividade estão com suas lavouras sem produzir ou produzindo muito abaixo das médias históricas.

E não é só a grande agricultura que está padecendo. A agricultura familiar também é afetada e vê comprometida a renda de milhares de famílias, que estão com suas propriedades praticamente paradas, sem gerar receita para o seu sustento.

Se a ação humana é responsável por grande parte do aquecimento global e suas consequências, ela é também responsável por estragos de outra natureza, com impactos tão severos quanto as mudanças climáticas na qualidade de vida das populações afetadas.

Vastas áreas impróprias para a ocupação humana recebem anualmente milhares de novos moradores nas mais variadas regiões do Brasil. A maior parte delas em cidades, mas é só olhar as ocupações na Serra do Mar, às margens da Via Anchieta, para se ter certeza de que o quadro é mais complicado. Ou, se preferir, é passear pelo extremo sul da cidade de São Paulo para ver as consequências da ocupação desordenada do solo, inclusive na qualidade da água armazenada nas duas represas da região.

O que isto tem a ver com seguro? Tudo. A deterioração do meio ambiente por causas naturais ou humanas causa prejuízos de todos os tipos, começando pela morte de pessoas, passando pelo aumento dos custos com saúde e o comprometimento da expectativa de vida, indo até acidentes os mais variados, de incêndios florestais e em áreas urbanas ou o comprometimento da capacidade de produção de empresas de todos os setores econômicos. O negócio do seguro é proteger seus segurados.

Quando o risco aumenta, as indenizações também aumentam e o resultado é o aumento do preço das apólices.

Opinião por Antônio Penteado Mendonça

Sócio de Penteado Mendonça e Char Advocacia e secretário-geral da Academia Paulista de Letras

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