Causas do apagão: todas as hipóteses estão na mesa e serão analisadas, diz diretor-geral do ONS


Segundo Luiz Carlos Ciocchi, o que se sabe é que foi identificada uma variação brusca de frequência em uma região do Ceará

Por Marlla Sabino
Atualização:

BRASÍLIA - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que nenhuma hipótese do que pode ter causado o apagão que atingiu 25 Estados e o Distrito Federal nesta terça-feira, 15, foi descartada. Em entrevista ao Estadão/Broadcast na noite de ontem, Ciocchi afirmou que todas as possibilidades estão na mesa e serão analisadas, mas que só será possível dar respostas mais exatas nas próximas 48 horas.

Segundo Ciocchi, foi identificado que houve uma variação brusca e não programada de frequência em uma região do Ceará, por volta das 8h30. Ele afirmou ainda que pode ter ocorrido uma segunda ocorrência, mas que ainda não era possível precisar.

“Uma variação brusca e inesperada pode vir de várias coisas: uma carga grande que entrou e saiu inesperadamente, uma geração grande que tenha entrado ou saído inesperadamente, uma série de componentes”, disse. “Há várias hipóteses, há vários elementos a serem identificados. Nós pretendemos em 48 horas afunilar essa investigação. Importante dizer que não estamos eliminando nenhuma hipótese, todas estão na mesa e vamos analisar.”

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Segundo Ciocchi, ONS não enfrenta dificuldades ou interferências de terceiros nas apurações do ocorrido  Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Um ponto fortemente questionado ao Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na tarde de ontem, em entrevista coletiva, foi se já havia identificação de alguma empresa responsável pela falha. Ciocchi explicou, contudo, que essa análise é complexa, uma vez que a região onde houve o início da ocorrência inclui várias linhas de transmissão, subestações e geradores.

“Não temos como identificar hoje qual é o agente”, disse. “Não há o que se falar, pelo menos nesse momento, de um único agente, mas de vários agentes que devem estar envolvidos nessa mesma região, não necessariamente identificar uma responsabilidade única.”

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O Operador Nacional do Sistema (ONS) se comprometeu a entregar, em até 48 horas, um boletim mais detalhado sobre a interrupção de energia registrada nesta terça-feira. A intenção é detalhar, pelo menos, onde ocorreu e a causa do início da perturbação. Mas Ciocchi reconhece que não será possível trazer todos os detalhes rapidamente. Uma avaliação mais completa será feita em um prazo maior, de um mês, por meio do Relatório de Análise de Perturbação (RAP).

O diretor-geral ressaltou, contudo, que o ONS não enfrenta dificuldades ou interferências de terceiros nas apurações do ocorrido. Segundo ele, o procedimento adotado atualmente é a dinâmica normal de uma avaria dessa proporção. Ainda, afirmou que, do ponto de vista de segurança do sistema elétrico, não há nenhum indicador ou histórico de problemas.

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“Nosso sistema é robusto. Tivemos um evento de grandes proporções? sim. Tivemos muita gente afetada durante muito mais tempo que gostaríamos? Sim, também, mas o sistema é robusto. Se compararmos com outros apagões e outros países, vemos que não é fragilidade do nosso sistema. E, como falei, não estamos descartando nenhuma hipótese. Identificando alguma fragilidade, as ações corretivas serão implementadas.”

Ciocchi ressaltou que a carga foi totalmente restabelecida no País às 14h40 de ontem, e, desde então, o sistema interligado funciona normalmente.

BRASÍLIA - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que nenhuma hipótese do que pode ter causado o apagão que atingiu 25 Estados e o Distrito Federal nesta terça-feira, 15, foi descartada. Em entrevista ao Estadão/Broadcast na noite de ontem, Ciocchi afirmou que todas as possibilidades estão na mesa e serão analisadas, mas que só será possível dar respostas mais exatas nas próximas 48 horas.

Segundo Ciocchi, foi identificado que houve uma variação brusca e não programada de frequência em uma região do Ceará, por volta das 8h30. Ele afirmou ainda que pode ter ocorrido uma segunda ocorrência, mas que ainda não era possível precisar.

“Uma variação brusca e inesperada pode vir de várias coisas: uma carga grande que entrou e saiu inesperadamente, uma geração grande que tenha entrado ou saído inesperadamente, uma série de componentes”, disse. “Há várias hipóteses, há vários elementos a serem identificados. Nós pretendemos em 48 horas afunilar essa investigação. Importante dizer que não estamos eliminando nenhuma hipótese, todas estão na mesa e vamos analisar.”

Segundo Ciocchi, ONS não enfrenta dificuldades ou interferências de terceiros nas apurações do ocorrido  Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Um ponto fortemente questionado ao Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na tarde de ontem, em entrevista coletiva, foi se já havia identificação de alguma empresa responsável pela falha. Ciocchi explicou, contudo, que essa análise é complexa, uma vez que a região onde houve o início da ocorrência inclui várias linhas de transmissão, subestações e geradores.

“Não temos como identificar hoje qual é o agente”, disse. “Não há o que se falar, pelo menos nesse momento, de um único agente, mas de vários agentes que devem estar envolvidos nessa mesma região, não necessariamente identificar uma responsabilidade única.”

O Operador Nacional do Sistema (ONS) se comprometeu a entregar, em até 48 horas, um boletim mais detalhado sobre a interrupção de energia registrada nesta terça-feira. A intenção é detalhar, pelo menos, onde ocorreu e a causa do início da perturbação. Mas Ciocchi reconhece que não será possível trazer todos os detalhes rapidamente. Uma avaliação mais completa será feita em um prazo maior, de um mês, por meio do Relatório de Análise de Perturbação (RAP).

O diretor-geral ressaltou, contudo, que o ONS não enfrenta dificuldades ou interferências de terceiros nas apurações do ocorrido. Segundo ele, o procedimento adotado atualmente é a dinâmica normal de uma avaria dessa proporção. Ainda, afirmou que, do ponto de vista de segurança do sistema elétrico, não há nenhum indicador ou histórico de problemas.

“Nosso sistema é robusto. Tivemos um evento de grandes proporções? sim. Tivemos muita gente afetada durante muito mais tempo que gostaríamos? Sim, também, mas o sistema é robusto. Se compararmos com outros apagões e outros países, vemos que não é fragilidade do nosso sistema. E, como falei, não estamos descartando nenhuma hipótese. Identificando alguma fragilidade, as ações corretivas serão implementadas.”

Ciocchi ressaltou que a carga foi totalmente restabelecida no País às 14h40 de ontem, e, desde então, o sistema interligado funciona normalmente.

BRASÍLIA - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que nenhuma hipótese do que pode ter causado o apagão que atingiu 25 Estados e o Distrito Federal nesta terça-feira, 15, foi descartada. Em entrevista ao Estadão/Broadcast na noite de ontem, Ciocchi afirmou que todas as possibilidades estão na mesa e serão analisadas, mas que só será possível dar respostas mais exatas nas próximas 48 horas.

Segundo Ciocchi, foi identificado que houve uma variação brusca e não programada de frequência em uma região do Ceará, por volta das 8h30. Ele afirmou ainda que pode ter ocorrido uma segunda ocorrência, mas que ainda não era possível precisar.

“Uma variação brusca e inesperada pode vir de várias coisas: uma carga grande que entrou e saiu inesperadamente, uma geração grande que tenha entrado ou saído inesperadamente, uma série de componentes”, disse. “Há várias hipóteses, há vários elementos a serem identificados. Nós pretendemos em 48 horas afunilar essa investigação. Importante dizer que não estamos eliminando nenhuma hipótese, todas estão na mesa e vamos analisar.”

Segundo Ciocchi, ONS não enfrenta dificuldades ou interferências de terceiros nas apurações do ocorrido  Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Um ponto fortemente questionado ao Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na tarde de ontem, em entrevista coletiva, foi se já havia identificação de alguma empresa responsável pela falha. Ciocchi explicou, contudo, que essa análise é complexa, uma vez que a região onde houve o início da ocorrência inclui várias linhas de transmissão, subestações e geradores.

“Não temos como identificar hoje qual é o agente”, disse. “Não há o que se falar, pelo menos nesse momento, de um único agente, mas de vários agentes que devem estar envolvidos nessa mesma região, não necessariamente identificar uma responsabilidade única.”

O Operador Nacional do Sistema (ONS) se comprometeu a entregar, em até 48 horas, um boletim mais detalhado sobre a interrupção de energia registrada nesta terça-feira. A intenção é detalhar, pelo menos, onde ocorreu e a causa do início da perturbação. Mas Ciocchi reconhece que não será possível trazer todos os detalhes rapidamente. Uma avaliação mais completa será feita em um prazo maior, de um mês, por meio do Relatório de Análise de Perturbação (RAP).

O diretor-geral ressaltou, contudo, que o ONS não enfrenta dificuldades ou interferências de terceiros nas apurações do ocorrido. Segundo ele, o procedimento adotado atualmente é a dinâmica normal de uma avaria dessa proporção. Ainda, afirmou que, do ponto de vista de segurança do sistema elétrico, não há nenhum indicador ou histórico de problemas.

“Nosso sistema é robusto. Tivemos um evento de grandes proporções? sim. Tivemos muita gente afetada durante muito mais tempo que gostaríamos? Sim, também, mas o sistema é robusto. Se compararmos com outros apagões e outros países, vemos que não é fragilidade do nosso sistema. E, como falei, não estamos descartando nenhuma hipótese. Identificando alguma fragilidade, as ações corretivas serão implementadas.”

Ciocchi ressaltou que a carga foi totalmente restabelecida no País às 14h40 de ontem, e, desde então, o sistema interligado funciona normalmente.

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