Apagão vira munição para ataques políticos ao governo Lula e à privatização da Eletrobras


Presidente do PP fala em ‘governo do apagão’ e petistas reclamam de privatização

BRASÍLIA - O apagão que atingiu a maior parte do País na manhã desta terça-feira, 15, virou munição de políticos contra o governo Lula e também contra a privatização da Eletrobras, feita ainda na gestão do ex-prsidente Jair Bolsonaro.

O presidente do PP, Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro de Bolsonaro, usou a falta de energia para criticar o governo do PT, ainda que seu partido esteja negociando a adesão à base governista na Câmara.

“Apagão no Brasil! Aconteceu hoje, mas começar, começou em 01 de janeiro. O Brasil voltou! Voltou ao Apagão! A gasolina, lembra? Subiu hoje 0,41 para as distribuidoras. O apagão da BR! Governo do Apagão!”, escreveu Nogueira.

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Para ampliar o apoio na Câmara, o governo Lula negocia entregar para o PP um ministério e o comando da Caixa. Ainda que já tenha sinalizado que fará a acomodação, Lula ainda não disse qual pasta será entregue ao partido de Arthur Lira (PP-AL).

Ciro Gomes (PDT), que concorreu à presidência na eleição de 2022, também usou o apagão como combustível contra o governo.

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“A entrega do controle da Eletrobras ao capital privado foi e, infelizmente, pela covardia do governo Lula, continua sendo, uma das maiores irresponsabilidades que já se praticou no Brasil!”, escreveu o político.

O Ministério de Minas e Energia ainda investiga as causas do apagão, que ainda mantém 70% da Região Norte sem energia e um terço da Região Nordeste. Nenhuma hipótese foi descartada, segundo integrantes da pasta que acompanham a crise.

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Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, o deputado Danilo Forte (União-CE) também se manifestou, alegando que o problema tem origem, entre outros motivos, na falta de linhas de transmissão no Nordeste. Ele apresentou um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) para derrubar uma decisão da Aneel que, segundo argumenta, aumentou os custos da energia de usinas de energia eólica. No ano passado, ele apresentou um outro PDL, que congelou o reajuste das distribuidoras de energia.

“É necessário fortalecermos e ampliarmos a rede de transmissão no Nordeste para garantir a devida transmissão dessa energia e para evitar que outros casos similares voltem a acontecer”, afirmou. “Venho alertando para a omissão e falta de seriedade com que as autoridades competentes – Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica e Operador Nacional do Sistema (ONS) – vêm lidando com o tema”.

O deputado Rogério Correia (PT-MG) aproveitou a crise para reforçar críticas à privatização da Eletrobras, na pauta do dia dos petistas quando o assunto é energia. “Apagão? Mas não era só privatizar a Eletrobras?”, escreveu.

BRASÍLIA - O apagão que atingiu a maior parte do País na manhã desta terça-feira, 15, virou munição de políticos contra o governo Lula e também contra a privatização da Eletrobras, feita ainda na gestão do ex-prsidente Jair Bolsonaro.

O presidente do PP, Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro de Bolsonaro, usou a falta de energia para criticar o governo do PT, ainda que seu partido esteja negociando a adesão à base governista na Câmara.

“Apagão no Brasil! Aconteceu hoje, mas começar, começou em 01 de janeiro. O Brasil voltou! Voltou ao Apagão! A gasolina, lembra? Subiu hoje 0,41 para as distribuidoras. O apagão da BR! Governo do Apagão!”, escreveu Nogueira.

Para ampliar o apoio na Câmara, o governo Lula negocia entregar para o PP um ministério e o comando da Caixa. Ainda que já tenha sinalizado que fará a acomodação, Lula ainda não disse qual pasta será entregue ao partido de Arthur Lira (PP-AL).

Ciro Gomes (PDT), que concorreu à presidência na eleição de 2022, também usou o apagão como combustível contra o governo.

“A entrega do controle da Eletrobras ao capital privado foi e, infelizmente, pela covardia do governo Lula, continua sendo, uma das maiores irresponsabilidades que já se praticou no Brasil!”, escreveu o político.

O Ministério de Minas e Energia ainda investiga as causas do apagão, que ainda mantém 70% da Região Norte sem energia e um terço da Região Nordeste. Nenhuma hipótese foi descartada, segundo integrantes da pasta que acompanham a crise.

Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, o deputado Danilo Forte (União-CE) também se manifestou, alegando que o problema tem origem, entre outros motivos, na falta de linhas de transmissão no Nordeste. Ele apresentou um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) para derrubar uma decisão da Aneel que, segundo argumenta, aumentou os custos da energia de usinas de energia eólica. No ano passado, ele apresentou um outro PDL, que congelou o reajuste das distribuidoras de energia.

“É necessário fortalecermos e ampliarmos a rede de transmissão no Nordeste para garantir a devida transmissão dessa energia e para evitar que outros casos similares voltem a acontecer”, afirmou. “Venho alertando para a omissão e falta de seriedade com que as autoridades competentes – Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica e Operador Nacional do Sistema (ONS) – vêm lidando com o tema”.

O deputado Rogério Correia (PT-MG) aproveitou a crise para reforçar críticas à privatização da Eletrobras, na pauta do dia dos petistas quando o assunto é energia. “Apagão? Mas não era só privatizar a Eletrobras?”, escreveu.

BRASÍLIA - O apagão que atingiu a maior parte do País na manhã desta terça-feira, 15, virou munição de políticos contra o governo Lula e também contra a privatização da Eletrobras, feita ainda na gestão do ex-prsidente Jair Bolsonaro.

O presidente do PP, Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro de Bolsonaro, usou a falta de energia para criticar o governo do PT, ainda que seu partido esteja negociando a adesão à base governista na Câmara.

“Apagão no Brasil! Aconteceu hoje, mas começar, começou em 01 de janeiro. O Brasil voltou! Voltou ao Apagão! A gasolina, lembra? Subiu hoje 0,41 para as distribuidoras. O apagão da BR! Governo do Apagão!”, escreveu Nogueira.

Para ampliar o apoio na Câmara, o governo Lula negocia entregar para o PP um ministério e o comando da Caixa. Ainda que já tenha sinalizado que fará a acomodação, Lula ainda não disse qual pasta será entregue ao partido de Arthur Lira (PP-AL).

Ciro Gomes (PDT), que concorreu à presidência na eleição de 2022, também usou o apagão como combustível contra o governo.

“A entrega do controle da Eletrobras ao capital privado foi e, infelizmente, pela covardia do governo Lula, continua sendo, uma das maiores irresponsabilidades que já se praticou no Brasil!”, escreveu o político.

O Ministério de Minas e Energia ainda investiga as causas do apagão, que ainda mantém 70% da Região Norte sem energia e um terço da Região Nordeste. Nenhuma hipótese foi descartada, segundo integrantes da pasta que acompanham a crise.

Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, o deputado Danilo Forte (União-CE) também se manifestou, alegando que o problema tem origem, entre outros motivos, na falta de linhas de transmissão no Nordeste. Ele apresentou um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) para derrubar uma decisão da Aneel que, segundo argumenta, aumentou os custos da energia de usinas de energia eólica. No ano passado, ele apresentou um outro PDL, que congelou o reajuste das distribuidoras de energia.

“É necessário fortalecermos e ampliarmos a rede de transmissão no Nordeste para garantir a devida transmissão dessa energia e para evitar que outros casos similares voltem a acontecer”, afirmou. “Venho alertando para a omissão e falta de seriedade com que as autoridades competentes – Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica e Operador Nacional do Sistema (ONS) – vêm lidando com o tema”.

O deputado Rogério Correia (PT-MG) aproveitou a crise para reforçar críticas à privatização da Eletrobras, na pauta do dia dos petistas quando o assunto é energia. “Apagão? Mas não era só privatizar a Eletrobras?”, escreveu.

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