Teto de gastos inviabiliza o crescimento do país, diz André Lara Resende em evento de apoio a Lula


Um dos criadores do Plano Real confirmou apoio ao petista nesta terça-feira, mas desconversou sobre eventual contribuição para a campanha.

Por Beatriz Bulla e Guilherme Gerbelli
Atualização:

Um dos criadores do Plano Real, o economista André Lara Resende confirmou nesta terça-feira, 27, o seu apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ex-presidente do BNDES no governo de Fernando Henrique Cardoso, Lara Resende participou de um evento em São Paulo com outras personalidades para endossar a campanha do petista.

Nos últimos anos, Lara Resende já havia se afastado dos tucanos. Na campanha de 2018, atuou como um dos assessores econômicos de Marina Silva (Rede). No debate público econômico, também se tornou critico do teto de gasto, hoje a principal âncora fiscal do País.

“Acho o teto de gastos um equívoco”, disse o economista ao chegar para o ato em apoio de Lula. “O teto é uma camisa de força, que estrangula os investimentos e inviabiliza o crescimento do pais.”, afirmou.

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No evento, Lara Resende cumprimentou e conversou de forma amistosa com os economistas Luiz Carlos Bresser-Pereira e Luiz Gonzaga Belluzzo. A economista Claudia Costin também participou do encontro. O ex-ministro Delfim Neto não esteve presente, mas seu nome foi citado por Aloizio Mercadante, atual coordenador do programa de governo Lula-Alckmin.

Durante o evento no qual estavam presentes cinco ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso e outros nomes ligados a governos tucanos no Estado de São Paulo, Lara Resende defendeu a eleição de Lula no primeiro turno. “Não é apenas importante a eleição do presidente Lula, é importante a eleição imediata do presidente Lula para começarmos imediatamente a pensar no futuro”, disse.

Na campanha deste ano, Lula já afirmou que deve acabar com o teto de gastos, mas ainda não deixou claro qual será a sua política fiscal num eventual governo. Nesta terça, o petista voltou a criticar a regra fiscal ao dizer que “quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos”.

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“O teto de gastos foi aprisionamento que o sistema financeiro fez do governo. Quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos, e governar é ter responsabilidade”, disse Lula.

Lara Resende desconversou sobre uma eventual contribuição ao plano de governo do petista e disse que tem “conversado regularmente com todo mundo”. “Não tem aproximação com a campanha do Lula, tem a conversa que sempre tive com os economistas que conheço”, disse. Lula, no entanto, indicou que deve convidar Lara Resende e outros economistas para uma conversa em caso de vitória, para discutir suas propostas.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT ao Palácio do Planalto, acompanhado de seu vice Geraldo Alckmin, se reuniu com empresários e empresárias de micro e pequenos negócios, na cidade de São Paulo, no segundo dia da campanha eleitoral, em agosto. (Foto: LECO VIANA/THENEWS2/PAGOS) 

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Ampla aliança

O ato organizado nesta terça-feira pela campanha de Lula é mais um dos eventos no qual a campanha do PT tenta mostrar que há uma aliança entre diferentes setores da sociedade em torno da candidatura do petista, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

É também uma demonstração do poder de Geraldo Alckmin na campanha, candidato a vice com Lula, que articulou parte dos apoios anunciados nos últimos dias. Nomes próximos a Alckmin como Gabriel Chalita, Floriano Pesaro e Pedro Tobias estiveram presentes. O ex-ministro Aloysio Nunes, o primeiro tucano histórico a anunciar que votaria em Lula no primeiro turno, disse, ao chegar, ter sido convidado para Alckmin para o ato. O próprio Lara Resende manteve conversas com o candidato a vice na chapa de Lula durante a pré-campanha.

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O movimento pró-voto em Lula contra Bolsonaro no primeiro turno ganhou fôlego nesta reta final da campanha eleitoral. Nas últimas semanas, Lula atraiu antigos aliados que estavam afastados do PT e também políticos que historicamente estiveram em polo oposto na política, como tucanos. O evento desta segunda-feira inclui parte desses quadros, como o ex-ministro do governo FHC, José Carlos Dias. Em 2018, ele declarou apoio ao PT apenas no segundo turno.

“Eu voto com convicção porque acredito que Lula será um bom presidente e porque não posso admitir que o Brasil continue a ser governado por esse homem que tanto tem nos infelicitado”, afirmou o ex-ministro José Carlos Dias, ao chegar para o evento.

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Lula conseguiu o apoio de Marina Silva (Rede), o que possibilitou uma foto com oito ex-candidatos a presidente; incluindo também o ex-ministro e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (União Brasil). Declararam voto no petista, nos últimos dias, também os ex-ministros do PSDB Miguel Reale Júnior, um dos autores do impeachment de Dilma Rousseff, Sérgio Amaral e José Gregori. Rubens Ricupero, aliado de Marina Silva, também participa do ato desta terça-feira.

Um dos criadores do Plano Real, o economista André Lara Resende confirmou nesta terça-feira, 27, o seu apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ex-presidente do BNDES no governo de Fernando Henrique Cardoso, Lara Resende participou de um evento em São Paulo com outras personalidades para endossar a campanha do petista.

Nos últimos anos, Lara Resende já havia se afastado dos tucanos. Na campanha de 2018, atuou como um dos assessores econômicos de Marina Silva (Rede). No debate público econômico, também se tornou critico do teto de gasto, hoje a principal âncora fiscal do País.

“Acho o teto de gastos um equívoco”, disse o economista ao chegar para o ato em apoio de Lula. “O teto é uma camisa de força, que estrangula os investimentos e inviabiliza o crescimento do pais.”, afirmou.

No evento, Lara Resende cumprimentou e conversou de forma amistosa com os economistas Luiz Carlos Bresser-Pereira e Luiz Gonzaga Belluzzo. A economista Claudia Costin também participou do encontro. O ex-ministro Delfim Neto não esteve presente, mas seu nome foi citado por Aloizio Mercadante, atual coordenador do programa de governo Lula-Alckmin.

Durante o evento no qual estavam presentes cinco ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso e outros nomes ligados a governos tucanos no Estado de São Paulo, Lara Resende defendeu a eleição de Lula no primeiro turno. “Não é apenas importante a eleição do presidente Lula, é importante a eleição imediata do presidente Lula para começarmos imediatamente a pensar no futuro”, disse.

Na campanha deste ano, Lula já afirmou que deve acabar com o teto de gastos, mas ainda não deixou claro qual será a sua política fiscal num eventual governo. Nesta terça, o petista voltou a criticar a regra fiscal ao dizer que “quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos”.

“O teto de gastos foi aprisionamento que o sistema financeiro fez do governo. Quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos, e governar é ter responsabilidade”, disse Lula.

Lara Resende desconversou sobre uma eventual contribuição ao plano de governo do petista e disse que tem “conversado regularmente com todo mundo”. “Não tem aproximação com a campanha do Lula, tem a conversa que sempre tive com os economistas que conheço”, disse. Lula, no entanto, indicou que deve convidar Lara Resende e outros economistas para uma conversa em caso de vitória, para discutir suas propostas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT ao Palácio do Planalto, acompanhado de seu vice Geraldo Alckmin, se reuniu com empresários e empresárias de micro e pequenos negócios, na cidade de São Paulo, no segundo dia da campanha eleitoral, em agosto. (Foto: LECO VIANA/THENEWS2/PAGOS) 

Ampla aliança

O ato organizado nesta terça-feira pela campanha de Lula é mais um dos eventos no qual a campanha do PT tenta mostrar que há uma aliança entre diferentes setores da sociedade em torno da candidatura do petista, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

É também uma demonstração do poder de Geraldo Alckmin na campanha, candidato a vice com Lula, que articulou parte dos apoios anunciados nos últimos dias. Nomes próximos a Alckmin como Gabriel Chalita, Floriano Pesaro e Pedro Tobias estiveram presentes. O ex-ministro Aloysio Nunes, o primeiro tucano histórico a anunciar que votaria em Lula no primeiro turno, disse, ao chegar, ter sido convidado para Alckmin para o ato. O próprio Lara Resende manteve conversas com o candidato a vice na chapa de Lula durante a pré-campanha.

O movimento pró-voto em Lula contra Bolsonaro no primeiro turno ganhou fôlego nesta reta final da campanha eleitoral. Nas últimas semanas, Lula atraiu antigos aliados que estavam afastados do PT e também políticos que historicamente estiveram em polo oposto na política, como tucanos. O evento desta segunda-feira inclui parte desses quadros, como o ex-ministro do governo FHC, José Carlos Dias. Em 2018, ele declarou apoio ao PT apenas no segundo turno.

“Eu voto com convicção porque acredito que Lula será um bom presidente e porque não posso admitir que o Brasil continue a ser governado por esse homem que tanto tem nos infelicitado”, afirmou o ex-ministro José Carlos Dias, ao chegar para o evento.

Lula conseguiu o apoio de Marina Silva (Rede), o que possibilitou uma foto com oito ex-candidatos a presidente; incluindo também o ex-ministro e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (União Brasil). Declararam voto no petista, nos últimos dias, também os ex-ministros do PSDB Miguel Reale Júnior, um dos autores do impeachment de Dilma Rousseff, Sérgio Amaral e José Gregori. Rubens Ricupero, aliado de Marina Silva, também participa do ato desta terça-feira.

Um dos criadores do Plano Real, o economista André Lara Resende confirmou nesta terça-feira, 27, o seu apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ex-presidente do BNDES no governo de Fernando Henrique Cardoso, Lara Resende participou de um evento em São Paulo com outras personalidades para endossar a campanha do petista.

Nos últimos anos, Lara Resende já havia se afastado dos tucanos. Na campanha de 2018, atuou como um dos assessores econômicos de Marina Silva (Rede). No debate público econômico, também se tornou critico do teto de gasto, hoje a principal âncora fiscal do País.

“Acho o teto de gastos um equívoco”, disse o economista ao chegar para o ato em apoio de Lula. “O teto é uma camisa de força, que estrangula os investimentos e inviabiliza o crescimento do pais.”, afirmou.

No evento, Lara Resende cumprimentou e conversou de forma amistosa com os economistas Luiz Carlos Bresser-Pereira e Luiz Gonzaga Belluzzo. A economista Claudia Costin também participou do encontro. O ex-ministro Delfim Neto não esteve presente, mas seu nome foi citado por Aloizio Mercadante, atual coordenador do programa de governo Lula-Alckmin.

Durante o evento no qual estavam presentes cinco ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso e outros nomes ligados a governos tucanos no Estado de São Paulo, Lara Resende defendeu a eleição de Lula no primeiro turno. “Não é apenas importante a eleição do presidente Lula, é importante a eleição imediata do presidente Lula para começarmos imediatamente a pensar no futuro”, disse.

Na campanha deste ano, Lula já afirmou que deve acabar com o teto de gastos, mas ainda não deixou claro qual será a sua política fiscal num eventual governo. Nesta terça, o petista voltou a criticar a regra fiscal ao dizer que “quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos”.

“O teto de gastos foi aprisionamento que o sistema financeiro fez do governo. Quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos, e governar é ter responsabilidade”, disse Lula.

Lara Resende desconversou sobre uma eventual contribuição ao plano de governo do petista e disse que tem “conversado regularmente com todo mundo”. “Não tem aproximação com a campanha do Lula, tem a conversa que sempre tive com os economistas que conheço”, disse. Lula, no entanto, indicou que deve convidar Lara Resende e outros economistas para uma conversa em caso de vitória, para discutir suas propostas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT ao Palácio do Planalto, acompanhado de seu vice Geraldo Alckmin, se reuniu com empresários e empresárias de micro e pequenos negócios, na cidade de São Paulo, no segundo dia da campanha eleitoral, em agosto. (Foto: LECO VIANA/THENEWS2/PAGOS) 

Ampla aliança

O ato organizado nesta terça-feira pela campanha de Lula é mais um dos eventos no qual a campanha do PT tenta mostrar que há uma aliança entre diferentes setores da sociedade em torno da candidatura do petista, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

É também uma demonstração do poder de Geraldo Alckmin na campanha, candidato a vice com Lula, que articulou parte dos apoios anunciados nos últimos dias. Nomes próximos a Alckmin como Gabriel Chalita, Floriano Pesaro e Pedro Tobias estiveram presentes. O ex-ministro Aloysio Nunes, o primeiro tucano histórico a anunciar que votaria em Lula no primeiro turno, disse, ao chegar, ter sido convidado para Alckmin para o ato. O próprio Lara Resende manteve conversas com o candidato a vice na chapa de Lula durante a pré-campanha.

O movimento pró-voto em Lula contra Bolsonaro no primeiro turno ganhou fôlego nesta reta final da campanha eleitoral. Nas últimas semanas, Lula atraiu antigos aliados que estavam afastados do PT e também políticos que historicamente estiveram em polo oposto na política, como tucanos. O evento desta segunda-feira inclui parte desses quadros, como o ex-ministro do governo FHC, José Carlos Dias. Em 2018, ele declarou apoio ao PT apenas no segundo turno.

“Eu voto com convicção porque acredito que Lula será um bom presidente e porque não posso admitir que o Brasil continue a ser governado por esse homem que tanto tem nos infelicitado”, afirmou o ex-ministro José Carlos Dias, ao chegar para o evento.

Lula conseguiu o apoio de Marina Silva (Rede), o que possibilitou uma foto com oito ex-candidatos a presidente; incluindo também o ex-ministro e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (União Brasil). Declararam voto no petista, nos últimos dias, também os ex-ministros do PSDB Miguel Reale Júnior, um dos autores do impeachment de Dilma Rousseff, Sérgio Amaral e José Gregori. Rubens Ricupero, aliado de Marina Silva, também participa do ato desta terça-feira.

Um dos criadores do Plano Real, o economista André Lara Resende confirmou nesta terça-feira, 27, o seu apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ex-presidente do BNDES no governo de Fernando Henrique Cardoso, Lara Resende participou de um evento em São Paulo com outras personalidades para endossar a campanha do petista.

Nos últimos anos, Lara Resende já havia se afastado dos tucanos. Na campanha de 2018, atuou como um dos assessores econômicos de Marina Silva (Rede). No debate público econômico, também se tornou critico do teto de gasto, hoje a principal âncora fiscal do País.

“Acho o teto de gastos um equívoco”, disse o economista ao chegar para o ato em apoio de Lula. “O teto é uma camisa de força, que estrangula os investimentos e inviabiliza o crescimento do pais.”, afirmou.

No evento, Lara Resende cumprimentou e conversou de forma amistosa com os economistas Luiz Carlos Bresser-Pereira e Luiz Gonzaga Belluzzo. A economista Claudia Costin também participou do encontro. O ex-ministro Delfim Neto não esteve presente, mas seu nome foi citado por Aloizio Mercadante, atual coordenador do programa de governo Lula-Alckmin.

Durante o evento no qual estavam presentes cinco ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso e outros nomes ligados a governos tucanos no Estado de São Paulo, Lara Resende defendeu a eleição de Lula no primeiro turno. “Não é apenas importante a eleição do presidente Lula, é importante a eleição imediata do presidente Lula para começarmos imediatamente a pensar no futuro”, disse.

Na campanha deste ano, Lula já afirmou que deve acabar com o teto de gastos, mas ainda não deixou claro qual será a sua política fiscal num eventual governo. Nesta terça, o petista voltou a criticar a regra fiscal ao dizer que “quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos”.

“O teto de gastos foi aprisionamento que o sistema financeiro fez do governo. Quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos, e governar é ter responsabilidade”, disse Lula.

Lara Resende desconversou sobre uma eventual contribuição ao plano de governo do petista e disse que tem “conversado regularmente com todo mundo”. “Não tem aproximação com a campanha do Lula, tem a conversa que sempre tive com os economistas que conheço”, disse. Lula, no entanto, indicou que deve convidar Lara Resende e outros economistas para uma conversa em caso de vitória, para discutir suas propostas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT ao Palácio do Planalto, acompanhado de seu vice Geraldo Alckmin, se reuniu com empresários e empresárias de micro e pequenos negócios, na cidade de São Paulo, no segundo dia da campanha eleitoral, em agosto. (Foto: LECO VIANA/THENEWS2/PAGOS) 

Ampla aliança

O ato organizado nesta terça-feira pela campanha de Lula é mais um dos eventos no qual a campanha do PT tenta mostrar que há uma aliança entre diferentes setores da sociedade em torno da candidatura do petista, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

É também uma demonstração do poder de Geraldo Alckmin na campanha, candidato a vice com Lula, que articulou parte dos apoios anunciados nos últimos dias. Nomes próximos a Alckmin como Gabriel Chalita, Floriano Pesaro e Pedro Tobias estiveram presentes. O ex-ministro Aloysio Nunes, o primeiro tucano histórico a anunciar que votaria em Lula no primeiro turno, disse, ao chegar, ter sido convidado para Alckmin para o ato. O próprio Lara Resende manteve conversas com o candidato a vice na chapa de Lula durante a pré-campanha.

O movimento pró-voto em Lula contra Bolsonaro no primeiro turno ganhou fôlego nesta reta final da campanha eleitoral. Nas últimas semanas, Lula atraiu antigos aliados que estavam afastados do PT e também políticos que historicamente estiveram em polo oposto na política, como tucanos. O evento desta segunda-feira inclui parte desses quadros, como o ex-ministro do governo FHC, José Carlos Dias. Em 2018, ele declarou apoio ao PT apenas no segundo turno.

“Eu voto com convicção porque acredito que Lula será um bom presidente e porque não posso admitir que o Brasil continue a ser governado por esse homem que tanto tem nos infelicitado”, afirmou o ex-ministro José Carlos Dias, ao chegar para o evento.

Lula conseguiu o apoio de Marina Silva (Rede), o que possibilitou uma foto com oito ex-candidatos a presidente; incluindo também o ex-ministro e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (União Brasil). Declararam voto no petista, nos últimos dias, também os ex-ministros do PSDB Miguel Reale Júnior, um dos autores do impeachment de Dilma Rousseff, Sérgio Amaral e José Gregori. Rubens Ricupero, aliado de Marina Silva, também participa do ato desta terça-feira.

Um dos criadores do Plano Real, o economista André Lara Resende confirmou nesta terça-feira, 27, o seu apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ex-presidente do BNDES no governo de Fernando Henrique Cardoso, Lara Resende participou de um evento em São Paulo com outras personalidades para endossar a campanha do petista.

Nos últimos anos, Lara Resende já havia se afastado dos tucanos. Na campanha de 2018, atuou como um dos assessores econômicos de Marina Silva (Rede). No debate público econômico, também se tornou critico do teto de gasto, hoje a principal âncora fiscal do País.

“Acho o teto de gastos um equívoco”, disse o economista ao chegar para o ato em apoio de Lula. “O teto é uma camisa de força, que estrangula os investimentos e inviabiliza o crescimento do pais.”, afirmou.

No evento, Lara Resende cumprimentou e conversou de forma amistosa com os economistas Luiz Carlos Bresser-Pereira e Luiz Gonzaga Belluzzo. A economista Claudia Costin também participou do encontro. O ex-ministro Delfim Neto não esteve presente, mas seu nome foi citado por Aloizio Mercadante, atual coordenador do programa de governo Lula-Alckmin.

Durante o evento no qual estavam presentes cinco ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso e outros nomes ligados a governos tucanos no Estado de São Paulo, Lara Resende defendeu a eleição de Lula no primeiro turno. “Não é apenas importante a eleição do presidente Lula, é importante a eleição imediata do presidente Lula para começarmos imediatamente a pensar no futuro”, disse.

Na campanha deste ano, Lula já afirmou que deve acabar com o teto de gastos, mas ainda não deixou claro qual será a sua política fiscal num eventual governo. Nesta terça, o petista voltou a criticar a regra fiscal ao dizer que “quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos”.

“O teto de gastos foi aprisionamento que o sistema financeiro fez do governo. Quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos, e governar é ter responsabilidade”, disse Lula.

Lara Resende desconversou sobre uma eventual contribuição ao plano de governo do petista e disse que tem “conversado regularmente com todo mundo”. “Não tem aproximação com a campanha do Lula, tem a conversa que sempre tive com os economistas que conheço”, disse. Lula, no entanto, indicou que deve convidar Lara Resende e outros economistas para uma conversa em caso de vitória, para discutir suas propostas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT ao Palácio do Planalto, acompanhado de seu vice Geraldo Alckmin, se reuniu com empresários e empresárias de micro e pequenos negócios, na cidade de São Paulo, no segundo dia da campanha eleitoral, em agosto. (Foto: LECO VIANA/THENEWS2/PAGOS) 

Ampla aliança

O ato organizado nesta terça-feira pela campanha de Lula é mais um dos eventos no qual a campanha do PT tenta mostrar que há uma aliança entre diferentes setores da sociedade em torno da candidatura do petista, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

É também uma demonstração do poder de Geraldo Alckmin na campanha, candidato a vice com Lula, que articulou parte dos apoios anunciados nos últimos dias. Nomes próximos a Alckmin como Gabriel Chalita, Floriano Pesaro e Pedro Tobias estiveram presentes. O ex-ministro Aloysio Nunes, o primeiro tucano histórico a anunciar que votaria em Lula no primeiro turno, disse, ao chegar, ter sido convidado para Alckmin para o ato. O próprio Lara Resende manteve conversas com o candidato a vice na chapa de Lula durante a pré-campanha.

O movimento pró-voto em Lula contra Bolsonaro no primeiro turno ganhou fôlego nesta reta final da campanha eleitoral. Nas últimas semanas, Lula atraiu antigos aliados que estavam afastados do PT e também políticos que historicamente estiveram em polo oposto na política, como tucanos. O evento desta segunda-feira inclui parte desses quadros, como o ex-ministro do governo FHC, José Carlos Dias. Em 2018, ele declarou apoio ao PT apenas no segundo turno.

“Eu voto com convicção porque acredito que Lula será um bom presidente e porque não posso admitir que o Brasil continue a ser governado por esse homem que tanto tem nos infelicitado”, afirmou o ex-ministro José Carlos Dias, ao chegar para o evento.

Lula conseguiu o apoio de Marina Silva (Rede), o que possibilitou uma foto com oito ex-candidatos a presidente; incluindo também o ex-ministro e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (União Brasil). Declararam voto no petista, nos últimos dias, também os ex-ministros do PSDB Miguel Reale Júnior, um dos autores do impeachment de Dilma Rousseff, Sérgio Amaral e José Gregori. Rubens Ricupero, aliado de Marina Silva, também participa do ato desta terça-feira.

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