Com a Fiol, Bamin quer expandir transporte de minério de ferro e grãos


Bahia Mineração ganhou a concessão da Fiol por R$ 32,7 milhões; trecho da ferrovia poderá transportar 60 milhões de toneladas de minério e grãos quando estiver em plena operação

Por Juliana Estigarríbia

Após arrematar o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), leiloada pelo governo federal na semana passada, a Bahia Mineração (Bamin) está elaborando um plano ambicioso para a região. O presidente da companhia, Eduardo Ledsham, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast que a mineradora irá trabalhar com possíveis parceiros para desenvolver o transporte de cargas ao longo da ferrovia, o que deve contribuir para a expansão de projetos de minério de ferro e de grãos.

A produtora de minério, controlada pelo Eurasian Resources Group (ERG), do Cazaquistão, ofereceu o valor mínimo de outorga pela Fiol, de R$ 32,7 milhões, e levou a concessão em proposta única. O trecho arrematado fica entre as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia, com 537 quilômetros de extensão. O contrato será de 35 anos.

"Quando consideramos oportunidades ao longo da ferrovia, os interesses vão além da Bamin, pois vamos usar apenas um terço do trecho", diz Ledsham.

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Empresa arrematou trecho de 537 quilômetros da Fiol. Foto: Alan Santos/PR

Atualmente, a Bamin está produzindo um milhão de toneladas de minério de ferro por ano, mas o plano estratégico prevê atingir capacidade de 18 milhões de toneladas até 2025. O trecho 1 da Fiol poderá transportar 60 milhões de toneladas de minério e grãos quando estiver em plena operação.

"Vamos trabalhar com potenciais detentores das cargas que estão sendo produzidas ao longo da ferrovia e devemos ter investimentos adicionais em novos pátios", explica Ledsham. Segundo ele, há depósitos de minério de ferro conhecidos ao longo da Fiol e outros em desenvolvimento, além de projetos satélites à principal mina da Bamin, a Pedra de Ferro. "Trabalhamos com conceito de hub (ponto central) na região."

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Segundo o executivo, os depósitos de minério de ferro próximos à Fiol são significativos. "Queremos buscar parcerias com detentores desses depósitos."

A Bamin fará investimentos da ordem de R$ 3,3 bilhões no projeto da Fiol, sendo R$ 1,6 bilhão para a conclusão da ferrovia e R$ 1,7 bilhão para aquisição de material rodante. Haverá ainda pagamentos trimestrais de outorgas variáveis de cerca de 3,5% da receita bruta da ferrovia. 

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"Os investimentos adicionais virão naturalmente à medida que novas cargas vão sendo concretizadas."

Porto

A Bamin está investindo também no chamado Porto Sul em conjunto com o governo da Bahia. Quando concluído, em 2026, o ativo terá capacidade para movimentar 42 milhões de toneladas por ano. A mineradora deve utilizar a metade desse volume e o restante poderá ser usado para outras cargas. O terminal também deve se tornar o primeiro do Nordeste a receber navios com capacidade de até 220 mil toneladas.

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"Estamos trabalhando no detalhamento da engenharia de projeto", diz Ledsham. As obras começaram em julho de 2020.

O projeto da Fiol começará a sair do papel com recursos próprios, mas de acordo com o presidente da mineradora, é "natural" que a ferrovia atraia interessados, inclusive com financiamentos. "Estamos trabalhando para captar outros recursos."

Para o executivo, embora a capacidade de 18 milhões de toneladas de minério torne a Bamin um "player médio" do setor, o produto de alta qualidade da mina Pedra de Ferro garante competitividade - e rentabilidade - à companhia.

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"Este será um dos projetos mais emblemáticos de mineração no Brasil, porque outras empresas vão se beneficiar da nossa infraestrutura."

Após arrematar o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), leiloada pelo governo federal na semana passada, a Bahia Mineração (Bamin) está elaborando um plano ambicioso para a região. O presidente da companhia, Eduardo Ledsham, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast que a mineradora irá trabalhar com possíveis parceiros para desenvolver o transporte de cargas ao longo da ferrovia, o que deve contribuir para a expansão de projetos de minério de ferro e de grãos.

A produtora de minério, controlada pelo Eurasian Resources Group (ERG), do Cazaquistão, ofereceu o valor mínimo de outorga pela Fiol, de R$ 32,7 milhões, e levou a concessão em proposta única. O trecho arrematado fica entre as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia, com 537 quilômetros de extensão. O contrato será de 35 anos.

"Quando consideramos oportunidades ao longo da ferrovia, os interesses vão além da Bamin, pois vamos usar apenas um terço do trecho", diz Ledsham.

Empresa arrematou trecho de 537 quilômetros da Fiol. Foto: Alan Santos/PR

Atualmente, a Bamin está produzindo um milhão de toneladas de minério de ferro por ano, mas o plano estratégico prevê atingir capacidade de 18 milhões de toneladas até 2025. O trecho 1 da Fiol poderá transportar 60 milhões de toneladas de minério e grãos quando estiver em plena operação.

"Vamos trabalhar com potenciais detentores das cargas que estão sendo produzidas ao longo da ferrovia e devemos ter investimentos adicionais em novos pátios", explica Ledsham. Segundo ele, há depósitos de minério de ferro conhecidos ao longo da Fiol e outros em desenvolvimento, além de projetos satélites à principal mina da Bamin, a Pedra de Ferro. "Trabalhamos com conceito de hub (ponto central) na região."

Segundo o executivo, os depósitos de minério de ferro próximos à Fiol são significativos. "Queremos buscar parcerias com detentores desses depósitos."

A Bamin fará investimentos da ordem de R$ 3,3 bilhões no projeto da Fiol, sendo R$ 1,6 bilhão para a conclusão da ferrovia e R$ 1,7 bilhão para aquisição de material rodante. Haverá ainda pagamentos trimestrais de outorgas variáveis de cerca de 3,5% da receita bruta da ferrovia. 

"Os investimentos adicionais virão naturalmente à medida que novas cargas vão sendo concretizadas."

Porto

A Bamin está investindo também no chamado Porto Sul em conjunto com o governo da Bahia. Quando concluído, em 2026, o ativo terá capacidade para movimentar 42 milhões de toneladas por ano. A mineradora deve utilizar a metade desse volume e o restante poderá ser usado para outras cargas. O terminal também deve se tornar o primeiro do Nordeste a receber navios com capacidade de até 220 mil toneladas.

"Estamos trabalhando no detalhamento da engenharia de projeto", diz Ledsham. As obras começaram em julho de 2020.

O projeto da Fiol começará a sair do papel com recursos próprios, mas de acordo com o presidente da mineradora, é "natural" que a ferrovia atraia interessados, inclusive com financiamentos. "Estamos trabalhando para captar outros recursos."

Para o executivo, embora a capacidade de 18 milhões de toneladas de minério torne a Bamin um "player médio" do setor, o produto de alta qualidade da mina Pedra de Ferro garante competitividade - e rentabilidade - à companhia.

"Este será um dos projetos mais emblemáticos de mineração no Brasil, porque outras empresas vão se beneficiar da nossa infraestrutura."

Após arrematar o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), leiloada pelo governo federal na semana passada, a Bahia Mineração (Bamin) está elaborando um plano ambicioso para a região. O presidente da companhia, Eduardo Ledsham, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast que a mineradora irá trabalhar com possíveis parceiros para desenvolver o transporte de cargas ao longo da ferrovia, o que deve contribuir para a expansão de projetos de minério de ferro e de grãos.

A produtora de minério, controlada pelo Eurasian Resources Group (ERG), do Cazaquistão, ofereceu o valor mínimo de outorga pela Fiol, de R$ 32,7 milhões, e levou a concessão em proposta única. O trecho arrematado fica entre as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia, com 537 quilômetros de extensão. O contrato será de 35 anos.

"Quando consideramos oportunidades ao longo da ferrovia, os interesses vão além da Bamin, pois vamos usar apenas um terço do trecho", diz Ledsham.

Empresa arrematou trecho de 537 quilômetros da Fiol. Foto: Alan Santos/PR

Atualmente, a Bamin está produzindo um milhão de toneladas de minério de ferro por ano, mas o plano estratégico prevê atingir capacidade de 18 milhões de toneladas até 2025. O trecho 1 da Fiol poderá transportar 60 milhões de toneladas de minério e grãos quando estiver em plena operação.

"Vamos trabalhar com potenciais detentores das cargas que estão sendo produzidas ao longo da ferrovia e devemos ter investimentos adicionais em novos pátios", explica Ledsham. Segundo ele, há depósitos de minério de ferro conhecidos ao longo da Fiol e outros em desenvolvimento, além de projetos satélites à principal mina da Bamin, a Pedra de Ferro. "Trabalhamos com conceito de hub (ponto central) na região."

Segundo o executivo, os depósitos de minério de ferro próximos à Fiol são significativos. "Queremos buscar parcerias com detentores desses depósitos."

A Bamin fará investimentos da ordem de R$ 3,3 bilhões no projeto da Fiol, sendo R$ 1,6 bilhão para a conclusão da ferrovia e R$ 1,7 bilhão para aquisição de material rodante. Haverá ainda pagamentos trimestrais de outorgas variáveis de cerca de 3,5% da receita bruta da ferrovia. 

"Os investimentos adicionais virão naturalmente à medida que novas cargas vão sendo concretizadas."

Porto

A Bamin está investindo também no chamado Porto Sul em conjunto com o governo da Bahia. Quando concluído, em 2026, o ativo terá capacidade para movimentar 42 milhões de toneladas por ano. A mineradora deve utilizar a metade desse volume e o restante poderá ser usado para outras cargas. O terminal também deve se tornar o primeiro do Nordeste a receber navios com capacidade de até 220 mil toneladas.

"Estamos trabalhando no detalhamento da engenharia de projeto", diz Ledsham. As obras começaram em julho de 2020.

O projeto da Fiol começará a sair do papel com recursos próprios, mas de acordo com o presidente da mineradora, é "natural" que a ferrovia atraia interessados, inclusive com financiamentos. "Estamos trabalhando para captar outros recursos."

Para o executivo, embora a capacidade de 18 milhões de toneladas de minério torne a Bamin um "player médio" do setor, o produto de alta qualidade da mina Pedra de Ferro garante competitividade - e rentabilidade - à companhia.

"Este será um dos projetos mais emblemáticos de mineração no Brasil, porque outras empresas vão se beneficiar da nossa infraestrutura."

Após arrematar o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), leiloada pelo governo federal na semana passada, a Bahia Mineração (Bamin) está elaborando um plano ambicioso para a região. O presidente da companhia, Eduardo Ledsham, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast que a mineradora irá trabalhar com possíveis parceiros para desenvolver o transporte de cargas ao longo da ferrovia, o que deve contribuir para a expansão de projetos de minério de ferro e de grãos.

A produtora de minério, controlada pelo Eurasian Resources Group (ERG), do Cazaquistão, ofereceu o valor mínimo de outorga pela Fiol, de R$ 32,7 milhões, e levou a concessão em proposta única. O trecho arrematado fica entre as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia, com 537 quilômetros de extensão. O contrato será de 35 anos.

"Quando consideramos oportunidades ao longo da ferrovia, os interesses vão além da Bamin, pois vamos usar apenas um terço do trecho", diz Ledsham.

Empresa arrematou trecho de 537 quilômetros da Fiol. Foto: Alan Santos/PR

Atualmente, a Bamin está produzindo um milhão de toneladas de minério de ferro por ano, mas o plano estratégico prevê atingir capacidade de 18 milhões de toneladas até 2025. O trecho 1 da Fiol poderá transportar 60 milhões de toneladas de minério e grãos quando estiver em plena operação.

"Vamos trabalhar com potenciais detentores das cargas que estão sendo produzidas ao longo da ferrovia e devemos ter investimentos adicionais em novos pátios", explica Ledsham. Segundo ele, há depósitos de minério de ferro conhecidos ao longo da Fiol e outros em desenvolvimento, além de projetos satélites à principal mina da Bamin, a Pedra de Ferro. "Trabalhamos com conceito de hub (ponto central) na região."

Segundo o executivo, os depósitos de minério de ferro próximos à Fiol são significativos. "Queremos buscar parcerias com detentores desses depósitos."

A Bamin fará investimentos da ordem de R$ 3,3 bilhões no projeto da Fiol, sendo R$ 1,6 bilhão para a conclusão da ferrovia e R$ 1,7 bilhão para aquisição de material rodante. Haverá ainda pagamentos trimestrais de outorgas variáveis de cerca de 3,5% da receita bruta da ferrovia. 

"Os investimentos adicionais virão naturalmente à medida que novas cargas vão sendo concretizadas."

Porto

A Bamin está investindo também no chamado Porto Sul em conjunto com o governo da Bahia. Quando concluído, em 2026, o ativo terá capacidade para movimentar 42 milhões de toneladas por ano. A mineradora deve utilizar a metade desse volume e o restante poderá ser usado para outras cargas. O terminal também deve se tornar o primeiro do Nordeste a receber navios com capacidade de até 220 mil toneladas.

"Estamos trabalhando no detalhamento da engenharia de projeto", diz Ledsham. As obras começaram em julho de 2020.

O projeto da Fiol começará a sair do papel com recursos próprios, mas de acordo com o presidente da mineradora, é "natural" que a ferrovia atraia interessados, inclusive com financiamentos. "Estamos trabalhando para captar outros recursos."

Para o executivo, embora a capacidade de 18 milhões de toneladas de minério torne a Bamin um "player médio" do setor, o produto de alta qualidade da mina Pedra de Ferro garante competitividade - e rentabilidade - à companhia.

"Este será um dos projetos mais emblemáticos de mineração no Brasil, porque outras empresas vão se beneficiar da nossa infraestrutura."

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