Após puxar retomada, consumo das famílias perde fôlego sob juro alto


Entre os meses de julho e setembro, a demanda por bens e serviços cresceu 1% ante o 2º trimestre, aponta o IBGE

Por Daniela Amorim e Vinicius Neder

A demanda das famílias brasileiras por bens e serviços, que puxou a retomada da economia após as restrições ao contato social impostas pela covid-19, deu sinal de perda de fôlego no terceiro trimestre. Entre julho e setembro, o consumo das famílias cresceu 1% ante o segundo trimestre, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi sustentado pelos estímulos injetados pelo governo Jair Bolsonaro (PL) na economia na reta final da campanha eleitoral, pela melhora no mercado de trabalho, pelas medidas de desoneração fiscal e pela inflação mais branda, enumera Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Em abril, houve piora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das perspectivas para os próximos meses Foto: Epitácio Pessoa|Estadão
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Daqui por diante, porém, a normalização dos serviços presenciais – como bares, restaurantes e hotelaria, entre outros – e os efeitos restritivos dos juros mais elevados deverão moderar o crescimento. Os juros mais elevados, que encarecem o crédito, já começaram a fazer efeito, mas seu impacto se alonga no tempo.

O comércio ficou no vermelho no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. Teve retração de 0,1%. Segundo o IBGE, as famílias deixaram de adquirir bens para consumir serviços. No mundo todo, esse movimento fez parte da “normalização”, já que, no auge do isolamento, as pessoas ficaram impedidas de gastar com serviços e acabaram consumindo mais bens. A piora dos indicadores de confiança em outubro e novembro, aliada a uma frustração nas vendas da campanha de liquidações da Black Friday, corrobora os sinais de nova freada adiante.

“Nosso cenário aponta para uma variação negativa de 0,5% do PIB no quarto trimestre, mas que pode ser revisada ainda mais para baixo no futuro”, afirma o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otávio de Sousa Leal.

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Obstáculos

O crédito caro e o alto endividamento das famílias devem frear o consumo também em 2023. Isso acontecerá mesmo que o governo eleito consiga garantir orçamento para a manutenção do pagamento de R$ 600 no Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família), projeta Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

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“Sabemos que o primeiro semestre será difícil. Todo aquele efeito de desoneração de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações terminou. Já vemos aceleração nos preços. Tudo isso pode criar dificuldades orçamentárias para as famílias daqui para frente. Mesmo com a manutenção dos R$ 600 pelo Bolsa Família, os preços e os juros tendem a fazer com que o ano que vem seja mais apertado”, estima Bentes. lCOLABOROU DANIEL TOZZI MENDES

A demanda das famílias brasileiras por bens e serviços, que puxou a retomada da economia após as restrições ao contato social impostas pela covid-19, deu sinal de perda de fôlego no terceiro trimestre. Entre julho e setembro, o consumo das famílias cresceu 1% ante o segundo trimestre, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi sustentado pelos estímulos injetados pelo governo Jair Bolsonaro (PL) na economia na reta final da campanha eleitoral, pela melhora no mercado de trabalho, pelas medidas de desoneração fiscal e pela inflação mais branda, enumera Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Em abril, houve piora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das perspectivas para os próximos meses Foto: Epitácio Pessoa|Estadão

Daqui por diante, porém, a normalização dos serviços presenciais – como bares, restaurantes e hotelaria, entre outros – e os efeitos restritivos dos juros mais elevados deverão moderar o crescimento. Os juros mais elevados, que encarecem o crédito, já começaram a fazer efeito, mas seu impacto se alonga no tempo.

O comércio ficou no vermelho no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. Teve retração de 0,1%. Segundo o IBGE, as famílias deixaram de adquirir bens para consumir serviços. No mundo todo, esse movimento fez parte da “normalização”, já que, no auge do isolamento, as pessoas ficaram impedidas de gastar com serviços e acabaram consumindo mais bens. A piora dos indicadores de confiança em outubro e novembro, aliada a uma frustração nas vendas da campanha de liquidações da Black Friday, corrobora os sinais de nova freada adiante.

“Nosso cenário aponta para uma variação negativa de 0,5% do PIB no quarto trimestre, mas que pode ser revisada ainda mais para baixo no futuro”, afirma o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otávio de Sousa Leal.


Obstáculos

O crédito caro e o alto endividamento das famílias devem frear o consumo também em 2023. Isso acontecerá mesmo que o governo eleito consiga garantir orçamento para a manutenção do pagamento de R$ 600 no Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família), projeta Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“Sabemos que o primeiro semestre será difícil. Todo aquele efeito de desoneração de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações terminou. Já vemos aceleração nos preços. Tudo isso pode criar dificuldades orçamentárias para as famílias daqui para frente. Mesmo com a manutenção dos R$ 600 pelo Bolsa Família, os preços e os juros tendem a fazer com que o ano que vem seja mais apertado”, estima Bentes. lCOLABOROU DANIEL TOZZI MENDES

A demanda das famílias brasileiras por bens e serviços, que puxou a retomada da economia após as restrições ao contato social impostas pela covid-19, deu sinal de perda de fôlego no terceiro trimestre. Entre julho e setembro, o consumo das famílias cresceu 1% ante o segundo trimestre, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi sustentado pelos estímulos injetados pelo governo Jair Bolsonaro (PL) na economia na reta final da campanha eleitoral, pela melhora no mercado de trabalho, pelas medidas de desoneração fiscal e pela inflação mais branda, enumera Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Em abril, houve piora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das perspectivas para os próximos meses Foto: Epitácio Pessoa|Estadão

Daqui por diante, porém, a normalização dos serviços presenciais – como bares, restaurantes e hotelaria, entre outros – e os efeitos restritivos dos juros mais elevados deverão moderar o crescimento. Os juros mais elevados, que encarecem o crédito, já começaram a fazer efeito, mas seu impacto se alonga no tempo.

O comércio ficou no vermelho no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. Teve retração de 0,1%. Segundo o IBGE, as famílias deixaram de adquirir bens para consumir serviços. No mundo todo, esse movimento fez parte da “normalização”, já que, no auge do isolamento, as pessoas ficaram impedidas de gastar com serviços e acabaram consumindo mais bens. A piora dos indicadores de confiança em outubro e novembro, aliada a uma frustração nas vendas da campanha de liquidações da Black Friday, corrobora os sinais de nova freada adiante.

“Nosso cenário aponta para uma variação negativa de 0,5% do PIB no quarto trimestre, mas que pode ser revisada ainda mais para baixo no futuro”, afirma o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otávio de Sousa Leal.


Obstáculos

O crédito caro e o alto endividamento das famílias devem frear o consumo também em 2023. Isso acontecerá mesmo que o governo eleito consiga garantir orçamento para a manutenção do pagamento de R$ 600 no Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família), projeta Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“Sabemos que o primeiro semestre será difícil. Todo aquele efeito de desoneração de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações terminou. Já vemos aceleração nos preços. Tudo isso pode criar dificuldades orçamentárias para as famílias daqui para frente. Mesmo com a manutenção dos R$ 600 pelo Bolsa Família, os preços e os juros tendem a fazer com que o ano que vem seja mais apertado”, estima Bentes. lCOLABOROU DANIEL TOZZI MENDES

A demanda das famílias brasileiras por bens e serviços, que puxou a retomada da economia após as restrições ao contato social impostas pela covid-19, deu sinal de perda de fôlego no terceiro trimestre. Entre julho e setembro, o consumo das famílias cresceu 1% ante o segundo trimestre, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi sustentado pelos estímulos injetados pelo governo Jair Bolsonaro (PL) na economia na reta final da campanha eleitoral, pela melhora no mercado de trabalho, pelas medidas de desoneração fiscal e pela inflação mais branda, enumera Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Em abril, houve piora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das perspectivas para os próximos meses Foto: Epitácio Pessoa|Estadão

Daqui por diante, porém, a normalização dos serviços presenciais – como bares, restaurantes e hotelaria, entre outros – e os efeitos restritivos dos juros mais elevados deverão moderar o crescimento. Os juros mais elevados, que encarecem o crédito, já começaram a fazer efeito, mas seu impacto se alonga no tempo.

O comércio ficou no vermelho no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. Teve retração de 0,1%. Segundo o IBGE, as famílias deixaram de adquirir bens para consumir serviços. No mundo todo, esse movimento fez parte da “normalização”, já que, no auge do isolamento, as pessoas ficaram impedidas de gastar com serviços e acabaram consumindo mais bens. A piora dos indicadores de confiança em outubro e novembro, aliada a uma frustração nas vendas da campanha de liquidações da Black Friday, corrobora os sinais de nova freada adiante.

“Nosso cenário aponta para uma variação negativa de 0,5% do PIB no quarto trimestre, mas que pode ser revisada ainda mais para baixo no futuro”, afirma o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otávio de Sousa Leal.


Obstáculos

O crédito caro e o alto endividamento das famílias devem frear o consumo também em 2023. Isso acontecerá mesmo que o governo eleito consiga garantir orçamento para a manutenção do pagamento de R$ 600 no Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família), projeta Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“Sabemos que o primeiro semestre será difícil. Todo aquele efeito de desoneração de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações terminou. Já vemos aceleração nos preços. Tudo isso pode criar dificuldades orçamentárias para as famílias daqui para frente. Mesmo com a manutenção dos R$ 600 pelo Bolsa Família, os preços e os juros tendem a fazer com que o ano que vem seja mais apertado”, estima Bentes. lCOLABOROU DANIEL TOZZI MENDES

A demanda das famílias brasileiras por bens e serviços, que puxou a retomada da economia após as restrições ao contato social impostas pela covid-19, deu sinal de perda de fôlego no terceiro trimestre. Entre julho e setembro, o consumo das famílias cresceu 1% ante o segundo trimestre, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi sustentado pelos estímulos injetados pelo governo Jair Bolsonaro (PL) na economia na reta final da campanha eleitoral, pela melhora no mercado de trabalho, pelas medidas de desoneração fiscal e pela inflação mais branda, enumera Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Em abril, houve piora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das perspectivas para os próximos meses Foto: Epitácio Pessoa|Estadão

Daqui por diante, porém, a normalização dos serviços presenciais – como bares, restaurantes e hotelaria, entre outros – e os efeitos restritivos dos juros mais elevados deverão moderar o crescimento. Os juros mais elevados, que encarecem o crédito, já começaram a fazer efeito, mas seu impacto se alonga no tempo.

O comércio ficou no vermelho no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. Teve retração de 0,1%. Segundo o IBGE, as famílias deixaram de adquirir bens para consumir serviços. No mundo todo, esse movimento fez parte da “normalização”, já que, no auge do isolamento, as pessoas ficaram impedidas de gastar com serviços e acabaram consumindo mais bens. A piora dos indicadores de confiança em outubro e novembro, aliada a uma frustração nas vendas da campanha de liquidações da Black Friday, corrobora os sinais de nova freada adiante.

“Nosso cenário aponta para uma variação negativa de 0,5% do PIB no quarto trimestre, mas que pode ser revisada ainda mais para baixo no futuro”, afirma o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otávio de Sousa Leal.


Obstáculos

O crédito caro e o alto endividamento das famílias devem frear o consumo também em 2023. Isso acontecerá mesmo que o governo eleito consiga garantir orçamento para a manutenção do pagamento de R$ 600 no Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família), projeta Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“Sabemos que o primeiro semestre será difícil. Todo aquele efeito de desoneração de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações terminou. Já vemos aceleração nos preços. Tudo isso pode criar dificuldades orçamentárias para as famílias daqui para frente. Mesmo com a manutenção dos R$ 600 pelo Bolsa Família, os preços e os juros tendem a fazer com que o ano que vem seja mais apertado”, estima Bentes. lCOLABOROU DANIEL TOZZI MENDES

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