Após recorde do petróleo, nações divergem sobre subsídios


Por OSAMU TSUKIMORI E CHIKAFUMI HODO

Autoridades das nações mais industrializadas do mundo pediram neste sábado aos produtores de petróleo que aumentem seus investimentos, um dia depois do maior aumento no preço do barril da história. Os ministros de Energia, no entanto, não apresentaram novas idéias de como lidar com os preços recordes e permaneceram divididos sobre subsídios aos combustíveis. Japão, Estados Unidos, China, Índia e Coréia do Sul, que juntos consomem quase metade do petróleo mundial, disseram ter chegado a um acordo sobre a necessidade de maior transparência nos mercados de energia e mais investimentos por consumidores e produtores. Eles evitaram pedir à Opep que aumente a produção. Mas um pedido dos EUA para o fim dos pesados subsídios aos combustíveis que protegem muitos países asiáticos não vingou. China e Índia disseram que só poderiam aumentar os preços locais gradualmente, devido a suas fragilidades econômicas. No domingo, o Grupo dos Oito ministros de Energia se encontrará em meio a uma volatilidade sem precedentes no mercado do petróleo e um crescente descontentamento público sobre a incapacidade dos governos de amenizar o impacto dos preços do produto. Na sexta-feira, o barril subiu mais de 10 dólares, sendo negociado em um recorde de cerca de 139 dólares. O secretário de Energia dos EUA, Sam Bodman, colocou parte da culpa nos preços baratos do combustível na Ásia, onde as economias que crescem rapidamente e os baixos preços ajudaram a levar os países a uma explosão no consumo nos últimos seis anos. "Sabemos que a demanda está aumentando porque muitas nações ainda estão subsidiando o petróleo, o que precisa parar de acontecer", afirmou Bodman. Entretanto, o embaixador da Índia disse à Reuters que é irreal abandonar os controles que ajudam a proteger 1,1 bilhão de pessoas. "Nós, como uma nação em desenvolvimento, não estamos em posição de acabar completamente com isso... subsídios", afirmou Hemant Krishnan Singh, que está representando o ministro do petróleo no encontro. A Índia seguiu Taiwan, Indonésia e Sri Lanka ao aumentar os preços dos combustíveis nesta semana apenas pela segunda vez em dois anos, mas analistas dizem que o reajuste de 10 por cento não deve trazer um impacto, a não ser que seja permitida uma alta mais acelerada. A China, segunda maior consumidora de petróleo do mundo, aumentou seus preços apenas uma vez desde os meados de 2006, reajustando-os em 10 por cento em novembro. Analistas vêem poucos sinais de ação a curto prazo, com as autoridades focadas em conter a inflação. Bodman alertou o mundo para se preparar, pois o pior ainda está por vir. "É um choque. Mas se você olha as taxas de produção globais, elas estão em 85 milhões de barris por dia há três anos", enquanto a demanda está crescendo, disse. "Podemos fazer pouca coisa em curto prazo."

Autoridades das nações mais industrializadas do mundo pediram neste sábado aos produtores de petróleo que aumentem seus investimentos, um dia depois do maior aumento no preço do barril da história. Os ministros de Energia, no entanto, não apresentaram novas idéias de como lidar com os preços recordes e permaneceram divididos sobre subsídios aos combustíveis. Japão, Estados Unidos, China, Índia e Coréia do Sul, que juntos consomem quase metade do petróleo mundial, disseram ter chegado a um acordo sobre a necessidade de maior transparência nos mercados de energia e mais investimentos por consumidores e produtores. Eles evitaram pedir à Opep que aumente a produção. Mas um pedido dos EUA para o fim dos pesados subsídios aos combustíveis que protegem muitos países asiáticos não vingou. China e Índia disseram que só poderiam aumentar os preços locais gradualmente, devido a suas fragilidades econômicas. No domingo, o Grupo dos Oito ministros de Energia se encontrará em meio a uma volatilidade sem precedentes no mercado do petróleo e um crescente descontentamento público sobre a incapacidade dos governos de amenizar o impacto dos preços do produto. Na sexta-feira, o barril subiu mais de 10 dólares, sendo negociado em um recorde de cerca de 139 dólares. O secretário de Energia dos EUA, Sam Bodman, colocou parte da culpa nos preços baratos do combustível na Ásia, onde as economias que crescem rapidamente e os baixos preços ajudaram a levar os países a uma explosão no consumo nos últimos seis anos. "Sabemos que a demanda está aumentando porque muitas nações ainda estão subsidiando o petróleo, o que precisa parar de acontecer", afirmou Bodman. Entretanto, o embaixador da Índia disse à Reuters que é irreal abandonar os controles que ajudam a proteger 1,1 bilhão de pessoas. "Nós, como uma nação em desenvolvimento, não estamos em posição de acabar completamente com isso... subsídios", afirmou Hemant Krishnan Singh, que está representando o ministro do petróleo no encontro. A Índia seguiu Taiwan, Indonésia e Sri Lanka ao aumentar os preços dos combustíveis nesta semana apenas pela segunda vez em dois anos, mas analistas dizem que o reajuste de 10 por cento não deve trazer um impacto, a não ser que seja permitida uma alta mais acelerada. A China, segunda maior consumidora de petróleo do mundo, aumentou seus preços apenas uma vez desde os meados de 2006, reajustando-os em 10 por cento em novembro. Analistas vêem poucos sinais de ação a curto prazo, com as autoridades focadas em conter a inflação. Bodman alertou o mundo para se preparar, pois o pior ainda está por vir. "É um choque. Mas se você olha as taxas de produção globais, elas estão em 85 milhões de barris por dia há três anos", enquanto a demanda está crescendo, disse. "Podemos fazer pouca coisa em curto prazo."

Autoridades das nações mais industrializadas do mundo pediram neste sábado aos produtores de petróleo que aumentem seus investimentos, um dia depois do maior aumento no preço do barril da história. Os ministros de Energia, no entanto, não apresentaram novas idéias de como lidar com os preços recordes e permaneceram divididos sobre subsídios aos combustíveis. Japão, Estados Unidos, China, Índia e Coréia do Sul, que juntos consomem quase metade do petróleo mundial, disseram ter chegado a um acordo sobre a necessidade de maior transparência nos mercados de energia e mais investimentos por consumidores e produtores. Eles evitaram pedir à Opep que aumente a produção. Mas um pedido dos EUA para o fim dos pesados subsídios aos combustíveis que protegem muitos países asiáticos não vingou. China e Índia disseram que só poderiam aumentar os preços locais gradualmente, devido a suas fragilidades econômicas. No domingo, o Grupo dos Oito ministros de Energia se encontrará em meio a uma volatilidade sem precedentes no mercado do petróleo e um crescente descontentamento público sobre a incapacidade dos governos de amenizar o impacto dos preços do produto. Na sexta-feira, o barril subiu mais de 10 dólares, sendo negociado em um recorde de cerca de 139 dólares. O secretário de Energia dos EUA, Sam Bodman, colocou parte da culpa nos preços baratos do combustível na Ásia, onde as economias que crescem rapidamente e os baixos preços ajudaram a levar os países a uma explosão no consumo nos últimos seis anos. "Sabemos que a demanda está aumentando porque muitas nações ainda estão subsidiando o petróleo, o que precisa parar de acontecer", afirmou Bodman. Entretanto, o embaixador da Índia disse à Reuters que é irreal abandonar os controles que ajudam a proteger 1,1 bilhão de pessoas. "Nós, como uma nação em desenvolvimento, não estamos em posição de acabar completamente com isso... subsídios", afirmou Hemant Krishnan Singh, que está representando o ministro do petróleo no encontro. A Índia seguiu Taiwan, Indonésia e Sri Lanka ao aumentar os preços dos combustíveis nesta semana apenas pela segunda vez em dois anos, mas analistas dizem que o reajuste de 10 por cento não deve trazer um impacto, a não ser que seja permitida uma alta mais acelerada. A China, segunda maior consumidora de petróleo do mundo, aumentou seus preços apenas uma vez desde os meados de 2006, reajustando-os em 10 por cento em novembro. Analistas vêem poucos sinais de ação a curto prazo, com as autoridades focadas em conter a inflação. Bodman alertou o mundo para se preparar, pois o pior ainda está por vir. "É um choque. Mas se você olha as taxas de produção globais, elas estão em 85 milhões de barris por dia há três anos", enquanto a demanda está crescendo, disse. "Podemos fazer pouca coisa em curto prazo."

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