Energia renovável terá tratamento diferenciado em novo modelo tributário, diz Appy


Segundo secretário de reforma tributária da Fazenda, eliminação de distorções vai aumentar eficiência do sistema energético brasileiro

Por Marlla Sabino

BRASÍLIA - O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, sinalizou nesta quarta-feira, 17, que o novo modelo de tributação vai ter instrumentos que permitem um tratamento diferenciado para a energia renovável. Em reunião com parlamentares da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia, ele afirmou que o novo modelo trará uma simplificação para o sistema tributário brasileiro.

“O novo modelo de tributação vai simplificar muito o sistema tributário brasileiro. Ele vai ter uma tributação basicamente neutra com alguns instrumentos que permitem tratamento diferenciado para a energia renovável. Eu acredito que o efeito final vai ser um grande aumento da eficiência do sistema energético brasileiro, porque você vai eliminar uma série de distorções que hoje fazem a economia se organizar de forma inadequada”, disse.

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Durante a reunião, Appy listou três instrumentos que podem ser aplicados para o segmento. O primeiro, segundo ele, seria a possibilidade de diferenciação de alíquotas específicas dentro do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS na tributação de combustíveis.

“O segundo, o Fundo de Desenvolvimento Regional, que tem como um dos seus objetivos investir em atividades ambientalmente sustentáveis e isso inclui o setor energético e isso já está colocado como uma possibilidade; e o terceiro é, na verdade, o próprio imposto seletivo que eventualmente pode ser usado, a gente não está pensando em fazer isso agora, mas ele está colocado”, explicou.

Bernard Appy, secretário especial da reforma tributária Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
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Gás

Questionado sobre o modelo de tributação para o gás, o secretário afirmou que o tema ainda não foi debatido. “Não chegamos a discutir no ministério qual vai ser o tratamento para o gás, mas a rigor, como a emenda constitucional permite o tratamento de combustíveis pelo regime de tramitação com alíquota ad rem uniforme nacionalmente, o gás pode estar dentro desse modelo também. Precisamos avaliar se esse é um modelo positivo para o setor.”

Reforma ‘politicamente viável’

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Appy defendeu que a proposta de reforma tributária construída com o Congresso Nacional seja a “melhor possível” do ponto de vista técnico e viável politicamente. Ele afirmou que a atuação do governo tem sido apoiar a elaboração do texto.

“A reforma não é para o governo, um projeto de governo, é um projeto de País, tanto que governo não está mandando uma nova proposta de Emenda Constitucional para Congresso Nacional. Estamos apoiando o Congresso na construção de um texto que seja o melhor possível do ponto de vista técnico e viável politicamente a partir de dois textos que estão tramitando”, disse.

Segundo ele, o objetivo fundamental da reforma tributação do consumo é aumentar potencial de crescimento da economia brasileira. “A ideia é corrigir distorções que existem hoje na tributação indireta do País”, afirmou, citando que essas distorções trazem uma série de efeitos negativos e leva o Brasil a ter a maior burocracia tributária no mundo.

BRASÍLIA - O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, sinalizou nesta quarta-feira, 17, que o novo modelo de tributação vai ter instrumentos que permitem um tratamento diferenciado para a energia renovável. Em reunião com parlamentares da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia, ele afirmou que o novo modelo trará uma simplificação para o sistema tributário brasileiro.

“O novo modelo de tributação vai simplificar muito o sistema tributário brasileiro. Ele vai ter uma tributação basicamente neutra com alguns instrumentos que permitem tratamento diferenciado para a energia renovável. Eu acredito que o efeito final vai ser um grande aumento da eficiência do sistema energético brasileiro, porque você vai eliminar uma série de distorções que hoje fazem a economia se organizar de forma inadequada”, disse.

Durante a reunião, Appy listou três instrumentos que podem ser aplicados para o segmento. O primeiro, segundo ele, seria a possibilidade de diferenciação de alíquotas específicas dentro do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS na tributação de combustíveis.

“O segundo, o Fundo de Desenvolvimento Regional, que tem como um dos seus objetivos investir em atividades ambientalmente sustentáveis e isso inclui o setor energético e isso já está colocado como uma possibilidade; e o terceiro é, na verdade, o próprio imposto seletivo que eventualmente pode ser usado, a gente não está pensando em fazer isso agora, mas ele está colocado”, explicou.

Bernard Appy, secretário especial da reforma tributária Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Gás

Questionado sobre o modelo de tributação para o gás, o secretário afirmou que o tema ainda não foi debatido. “Não chegamos a discutir no ministério qual vai ser o tratamento para o gás, mas a rigor, como a emenda constitucional permite o tratamento de combustíveis pelo regime de tramitação com alíquota ad rem uniforme nacionalmente, o gás pode estar dentro desse modelo também. Precisamos avaliar se esse é um modelo positivo para o setor.”

Reforma ‘politicamente viável’

Appy defendeu que a proposta de reforma tributária construída com o Congresso Nacional seja a “melhor possível” do ponto de vista técnico e viável politicamente. Ele afirmou que a atuação do governo tem sido apoiar a elaboração do texto.

“A reforma não é para o governo, um projeto de governo, é um projeto de País, tanto que governo não está mandando uma nova proposta de Emenda Constitucional para Congresso Nacional. Estamos apoiando o Congresso na construção de um texto que seja o melhor possível do ponto de vista técnico e viável politicamente a partir de dois textos que estão tramitando”, disse.

Segundo ele, o objetivo fundamental da reforma tributação do consumo é aumentar potencial de crescimento da economia brasileira. “A ideia é corrigir distorções que existem hoje na tributação indireta do País”, afirmou, citando que essas distorções trazem uma série de efeitos negativos e leva o Brasil a ter a maior burocracia tributária no mundo.

BRASÍLIA - O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, sinalizou nesta quarta-feira, 17, que o novo modelo de tributação vai ter instrumentos que permitem um tratamento diferenciado para a energia renovável. Em reunião com parlamentares da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia, ele afirmou que o novo modelo trará uma simplificação para o sistema tributário brasileiro.

“O novo modelo de tributação vai simplificar muito o sistema tributário brasileiro. Ele vai ter uma tributação basicamente neutra com alguns instrumentos que permitem tratamento diferenciado para a energia renovável. Eu acredito que o efeito final vai ser um grande aumento da eficiência do sistema energético brasileiro, porque você vai eliminar uma série de distorções que hoje fazem a economia se organizar de forma inadequada”, disse.

Durante a reunião, Appy listou três instrumentos que podem ser aplicados para o segmento. O primeiro, segundo ele, seria a possibilidade de diferenciação de alíquotas específicas dentro do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS na tributação de combustíveis.

“O segundo, o Fundo de Desenvolvimento Regional, que tem como um dos seus objetivos investir em atividades ambientalmente sustentáveis e isso inclui o setor energético e isso já está colocado como uma possibilidade; e o terceiro é, na verdade, o próprio imposto seletivo que eventualmente pode ser usado, a gente não está pensando em fazer isso agora, mas ele está colocado”, explicou.

Bernard Appy, secretário especial da reforma tributária Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Gás

Questionado sobre o modelo de tributação para o gás, o secretário afirmou que o tema ainda não foi debatido. “Não chegamos a discutir no ministério qual vai ser o tratamento para o gás, mas a rigor, como a emenda constitucional permite o tratamento de combustíveis pelo regime de tramitação com alíquota ad rem uniforme nacionalmente, o gás pode estar dentro desse modelo também. Precisamos avaliar se esse é um modelo positivo para o setor.”

Reforma ‘politicamente viável’

Appy defendeu que a proposta de reforma tributária construída com o Congresso Nacional seja a “melhor possível” do ponto de vista técnico e viável politicamente. Ele afirmou que a atuação do governo tem sido apoiar a elaboração do texto.

“A reforma não é para o governo, um projeto de governo, é um projeto de País, tanto que governo não está mandando uma nova proposta de Emenda Constitucional para Congresso Nacional. Estamos apoiando o Congresso na construção de um texto que seja o melhor possível do ponto de vista técnico e viável politicamente a partir de dois textos que estão tramitando”, disse.

Segundo ele, o objetivo fundamental da reforma tributação do consumo é aumentar potencial de crescimento da economia brasileira. “A ideia é corrigir distorções que existem hoje na tributação indireta do País”, afirmou, citando que essas distorções trazem uma série de efeitos negativos e leva o Brasil a ter a maior burocracia tributária no mundo.

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