Argentina congela preço dos combustíveis até o fim de outubro, após 1º turno das eleições


Na quinta-feira, governo também anunciou que a taxa de câmbio ficará fixada em 350 pesos por dólar até 30 de outubro

Por Gabriel Bueno da Costa
Atualização:

São Paulo - O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou na noite desta quinta-feira, 17, um acordo para congelar os preços dos combustíveis no país até 31 de outubro. Em 22 de outubro, haverá o primeiro turno na disputa presidencial, com Massa entre os candidatos.

“Concordamos, após um trabalho de entendimento entre as refinarias, os produtores e o Estado, que não haverá mais aumento de combustíveis até 31 de outubro”, afirmou Massa no X (ex-Twitter). Também houve declarações do ministro à imprensa sobre o assunto.

Massa ficou em terceiro lugar nas primárias do último domingo, vencidas por Javier Milei. O país enfrenta inflação superior a 100% ao ano e analistas preveem que ela acelere, com as turbulências nos mercados locais dos últimos dias e o forte aumento na taxa de juros adotado nesta semana pelo Banco Central da República Argentina (BCRA), após a vitória do polêmico libertário Milei.

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Vitória de Milei nas primárias levou mais turbulência aos mercados financeiros argentinos Foto: Luis Robayo/AFP

Câmbio fixo

Também nesta quinta-feira, o governo argentino fixou a taxa de câmbio até 30 de outubro, após a desvalorização de 22% que ocorreu no dia seguinte às eleições primárias para as presidenciais. A medida foi feita a pedido do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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“É uma taxa de câmbio fixa que o governo estabeleceu, aumentando um pouco o preço do dólar”, afirmou a porta-voz presidencial, Gabriela Cerruti, em entrevista coletiva, na qual descartou outro salto cambial.

O Banco Central argentino desvalorizou o peso em 22% em relação à taxa de câmbio oficial no mercado atacadista na segunda-feira, 14, levando-o a 350 pesos por dólar, em um contexto em que as autoridades vinham defendendo uma taxa de câmbio oficial com um valor equivalente à metade das taxas paralelas, aplicando fortes restrições para acessar o mercado oficial de câmbio. O movimento se deu em meio às turbulências provocadas pela vitória do libertário Javier Milei nas prévias presidenciais.

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“O que houve foi uma fixação do preço por 90 dias, e isso é o que será mantido e sustentado”, disse Cerruti. A desvalorização da taxa de câmbio oficial foi rapidamente refletida nos preços, que já haviam aumentado 113,4% anualmente em julho, e nas taxas de câmbio paralelas, ampliando novamente a diferença entre o valor oficial e aqueles cotados no mercado paralelo (o dólar “blue” subiu para 780 pesos). /Com agências internacionais

São Paulo - O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou na noite desta quinta-feira, 17, um acordo para congelar os preços dos combustíveis no país até 31 de outubro. Em 22 de outubro, haverá o primeiro turno na disputa presidencial, com Massa entre os candidatos.

“Concordamos, após um trabalho de entendimento entre as refinarias, os produtores e o Estado, que não haverá mais aumento de combustíveis até 31 de outubro”, afirmou Massa no X (ex-Twitter). Também houve declarações do ministro à imprensa sobre o assunto.

Massa ficou em terceiro lugar nas primárias do último domingo, vencidas por Javier Milei. O país enfrenta inflação superior a 100% ao ano e analistas preveem que ela acelere, com as turbulências nos mercados locais dos últimos dias e o forte aumento na taxa de juros adotado nesta semana pelo Banco Central da República Argentina (BCRA), após a vitória do polêmico libertário Milei.

Vitória de Milei nas primárias levou mais turbulência aos mercados financeiros argentinos Foto: Luis Robayo/AFP

Câmbio fixo

Também nesta quinta-feira, o governo argentino fixou a taxa de câmbio até 30 de outubro, após a desvalorização de 22% que ocorreu no dia seguinte às eleições primárias para as presidenciais. A medida foi feita a pedido do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“É uma taxa de câmbio fixa que o governo estabeleceu, aumentando um pouco o preço do dólar”, afirmou a porta-voz presidencial, Gabriela Cerruti, em entrevista coletiva, na qual descartou outro salto cambial.

O Banco Central argentino desvalorizou o peso em 22% em relação à taxa de câmbio oficial no mercado atacadista na segunda-feira, 14, levando-o a 350 pesos por dólar, em um contexto em que as autoridades vinham defendendo uma taxa de câmbio oficial com um valor equivalente à metade das taxas paralelas, aplicando fortes restrições para acessar o mercado oficial de câmbio. O movimento se deu em meio às turbulências provocadas pela vitória do libertário Javier Milei nas prévias presidenciais.

“O que houve foi uma fixação do preço por 90 dias, e isso é o que será mantido e sustentado”, disse Cerruti. A desvalorização da taxa de câmbio oficial foi rapidamente refletida nos preços, que já haviam aumentado 113,4% anualmente em julho, e nas taxas de câmbio paralelas, ampliando novamente a diferença entre o valor oficial e aqueles cotados no mercado paralelo (o dólar “blue” subiu para 780 pesos). /Com agências internacionais

São Paulo - O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou na noite desta quinta-feira, 17, um acordo para congelar os preços dos combustíveis no país até 31 de outubro. Em 22 de outubro, haverá o primeiro turno na disputa presidencial, com Massa entre os candidatos.

“Concordamos, após um trabalho de entendimento entre as refinarias, os produtores e o Estado, que não haverá mais aumento de combustíveis até 31 de outubro”, afirmou Massa no X (ex-Twitter). Também houve declarações do ministro à imprensa sobre o assunto.

Massa ficou em terceiro lugar nas primárias do último domingo, vencidas por Javier Milei. O país enfrenta inflação superior a 100% ao ano e analistas preveem que ela acelere, com as turbulências nos mercados locais dos últimos dias e o forte aumento na taxa de juros adotado nesta semana pelo Banco Central da República Argentina (BCRA), após a vitória do polêmico libertário Milei.

Vitória de Milei nas primárias levou mais turbulência aos mercados financeiros argentinos Foto: Luis Robayo/AFP

Câmbio fixo

Também nesta quinta-feira, o governo argentino fixou a taxa de câmbio até 30 de outubro, após a desvalorização de 22% que ocorreu no dia seguinte às eleições primárias para as presidenciais. A medida foi feita a pedido do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“É uma taxa de câmbio fixa que o governo estabeleceu, aumentando um pouco o preço do dólar”, afirmou a porta-voz presidencial, Gabriela Cerruti, em entrevista coletiva, na qual descartou outro salto cambial.

O Banco Central argentino desvalorizou o peso em 22% em relação à taxa de câmbio oficial no mercado atacadista na segunda-feira, 14, levando-o a 350 pesos por dólar, em um contexto em que as autoridades vinham defendendo uma taxa de câmbio oficial com um valor equivalente à metade das taxas paralelas, aplicando fortes restrições para acessar o mercado oficial de câmbio. O movimento se deu em meio às turbulências provocadas pela vitória do libertário Javier Milei nas prévias presidenciais.

“O que houve foi uma fixação do preço por 90 dias, e isso é o que será mantido e sustentado”, disse Cerruti. A desvalorização da taxa de câmbio oficial foi rapidamente refletida nos preços, que já haviam aumentado 113,4% anualmente em julho, e nas taxas de câmbio paralelas, ampliando novamente a diferença entre o valor oficial e aqueles cotados no mercado paralelo (o dólar “blue” subiu para 780 pesos). /Com agências internacionais

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