Na Argentina, Haddad ironiza rumor de fim do real com estudo sobre moeda comum sul-americana


Junto a uma comitiva de seis ministros, incluindo Haddad, o presidente Lula chegou na noite deste domingo à capital da Argentina

Por Eduardo Gayer
Atualização:

BUENOS AIRES - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo brasileiro estuda uma solução comum com a Argentina para elevar as exportações brasileiras ao país vizinho, um importante parceiro comercial. Ao chegar a Buenos Aires, capital da Argentina, Haddad ironizou rumores sobre o fim do real, disseminados por bolsonaristas nas redes sociais um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicar artigo conjunto com o presidente argentino, Alberto Fernández, em que confirmam estudos sobre uma moeda comum sul-americana restrita a transações comerciais e financeiras.

Junto a uma comitiva de seis ministros, incluindo Haddad, o presidente Lula chegou na noite deste domingo à capital da Argentina para sua primeira viagem internacional. Na manhã desta segunda-feira, Lula terá uma reunião bilateral com o presidente argentino, Alberto Fernández, com o objetivo de relançar a relação entre os dois países, segundo tem definido o ministério das Relações Exteriores. Entre os assuntos, uma moeda comum para transações comerciais e financeiras, além de formas para levar o gás de xisto da região de Vaca Muerta para o Brasil.

continua após a publicidade

De acordo com o ministro da Fazenda, as trocas comerciais entre Brasil e Argentina vêm enfrentando dificuldades em razão da moeda do país vizinho, que enfrenta um forte processo inflacionário. “[A importação da Argentina] está muito ruim e o problema é exatamente a divisa, né? Isso que a gente tá quebrando a cabeça pra encontrar uma solução”, afirmou Haddad, ao chegar ao hotel em que ele e Lula ficarão hospedados até a manhã de quarta-feira em Buenos Aires.

De acordo com o ministro da Fazenda, as trocas comerciais entre Brasil e Argentina vêm enfrentando dificuldades em razão da moeda do país vizinho, que enfrenta um forte processo inflacionário Foto: Wilton Júnior/Estadão

Haddad disse buscar “alguma coisa em comum” com a Argentina. “Alguma coisa em comum, alguma coisa que permita a gente incrementar o comércio porque a Argentina é um dos países que compram manufaturados do Brasil e a nossa exportação para cá está caindo”, seguiu.

continua após a publicidade

O ministro ressaltou a jornalistas em Buenos Aires que o governo está “pensando em várias possibilidades” e que a tentativa de criar algo em comum com a Argentina “passa por driblar as dificuldades” do país vizinho. Ele prometeu conversar com jornalistas após o encontro de Lula com Fernández, do qual ele participará. “Falo, até porque estão dizendo que vai acabar o real”, ironizou.

Neste domingo, o Financial Times publicou reportagem na qual o ministro da Economia da Argentina, Sérgio Massa, fala em estudos sobre uma moeda comum com definição de papéis dos bancos centrais. O jornal diz que a iniciativa poderia criar o segundo maior bloco monetário do mundo, atrás apenas da União Europeia. Autoridades brasileiras descartam, contudo, o fim do real para adotar uma divisa única com a Argentina.

BUENOS AIRES - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo brasileiro estuda uma solução comum com a Argentina para elevar as exportações brasileiras ao país vizinho, um importante parceiro comercial. Ao chegar a Buenos Aires, capital da Argentina, Haddad ironizou rumores sobre o fim do real, disseminados por bolsonaristas nas redes sociais um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicar artigo conjunto com o presidente argentino, Alberto Fernández, em que confirmam estudos sobre uma moeda comum sul-americana restrita a transações comerciais e financeiras.

Junto a uma comitiva de seis ministros, incluindo Haddad, o presidente Lula chegou na noite deste domingo à capital da Argentina para sua primeira viagem internacional. Na manhã desta segunda-feira, Lula terá uma reunião bilateral com o presidente argentino, Alberto Fernández, com o objetivo de relançar a relação entre os dois países, segundo tem definido o ministério das Relações Exteriores. Entre os assuntos, uma moeda comum para transações comerciais e financeiras, além de formas para levar o gás de xisto da região de Vaca Muerta para o Brasil.

De acordo com o ministro da Fazenda, as trocas comerciais entre Brasil e Argentina vêm enfrentando dificuldades em razão da moeda do país vizinho, que enfrenta um forte processo inflacionário. “[A importação da Argentina] está muito ruim e o problema é exatamente a divisa, né? Isso que a gente tá quebrando a cabeça pra encontrar uma solução”, afirmou Haddad, ao chegar ao hotel em que ele e Lula ficarão hospedados até a manhã de quarta-feira em Buenos Aires.

De acordo com o ministro da Fazenda, as trocas comerciais entre Brasil e Argentina vêm enfrentando dificuldades em razão da moeda do país vizinho, que enfrenta um forte processo inflacionário Foto: Wilton Júnior/Estadão

Haddad disse buscar “alguma coisa em comum” com a Argentina. “Alguma coisa em comum, alguma coisa que permita a gente incrementar o comércio porque a Argentina é um dos países que compram manufaturados do Brasil e a nossa exportação para cá está caindo”, seguiu.

O ministro ressaltou a jornalistas em Buenos Aires que o governo está “pensando em várias possibilidades” e que a tentativa de criar algo em comum com a Argentina “passa por driblar as dificuldades” do país vizinho. Ele prometeu conversar com jornalistas após o encontro de Lula com Fernández, do qual ele participará. “Falo, até porque estão dizendo que vai acabar o real”, ironizou.

Neste domingo, o Financial Times publicou reportagem na qual o ministro da Economia da Argentina, Sérgio Massa, fala em estudos sobre uma moeda comum com definição de papéis dos bancos centrais. O jornal diz que a iniciativa poderia criar o segundo maior bloco monetário do mundo, atrás apenas da União Europeia. Autoridades brasileiras descartam, contudo, o fim do real para adotar uma divisa única com a Argentina.

BUENOS AIRES - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo brasileiro estuda uma solução comum com a Argentina para elevar as exportações brasileiras ao país vizinho, um importante parceiro comercial. Ao chegar a Buenos Aires, capital da Argentina, Haddad ironizou rumores sobre o fim do real, disseminados por bolsonaristas nas redes sociais um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicar artigo conjunto com o presidente argentino, Alberto Fernández, em que confirmam estudos sobre uma moeda comum sul-americana restrita a transações comerciais e financeiras.

Junto a uma comitiva de seis ministros, incluindo Haddad, o presidente Lula chegou na noite deste domingo à capital da Argentina para sua primeira viagem internacional. Na manhã desta segunda-feira, Lula terá uma reunião bilateral com o presidente argentino, Alberto Fernández, com o objetivo de relançar a relação entre os dois países, segundo tem definido o ministério das Relações Exteriores. Entre os assuntos, uma moeda comum para transações comerciais e financeiras, além de formas para levar o gás de xisto da região de Vaca Muerta para o Brasil.

De acordo com o ministro da Fazenda, as trocas comerciais entre Brasil e Argentina vêm enfrentando dificuldades em razão da moeda do país vizinho, que enfrenta um forte processo inflacionário. “[A importação da Argentina] está muito ruim e o problema é exatamente a divisa, né? Isso que a gente tá quebrando a cabeça pra encontrar uma solução”, afirmou Haddad, ao chegar ao hotel em que ele e Lula ficarão hospedados até a manhã de quarta-feira em Buenos Aires.

De acordo com o ministro da Fazenda, as trocas comerciais entre Brasil e Argentina vêm enfrentando dificuldades em razão da moeda do país vizinho, que enfrenta um forte processo inflacionário Foto: Wilton Júnior/Estadão

Haddad disse buscar “alguma coisa em comum” com a Argentina. “Alguma coisa em comum, alguma coisa que permita a gente incrementar o comércio porque a Argentina é um dos países que compram manufaturados do Brasil e a nossa exportação para cá está caindo”, seguiu.

O ministro ressaltou a jornalistas em Buenos Aires que o governo está “pensando em várias possibilidades” e que a tentativa de criar algo em comum com a Argentina “passa por driblar as dificuldades” do país vizinho. Ele prometeu conversar com jornalistas após o encontro de Lula com Fernández, do qual ele participará. “Falo, até porque estão dizendo que vai acabar o real”, ironizou.

Neste domingo, o Financial Times publicou reportagem na qual o ministro da Economia da Argentina, Sérgio Massa, fala em estudos sobre uma moeda comum com definição de papéis dos bancos centrais. O jornal diz que a iniciativa poderia criar o segundo maior bloco monetário do mundo, atrás apenas da União Europeia. Autoridades brasileiras descartam, contudo, o fim do real para adotar uma divisa única com a Argentina.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.