Três das maiores associações do setor de pagamentos do País anunciaram nesta quarta-feira, 26, a criação da Confederação Nacional das Empresas de Meios de Pagamento (CNP). Participam a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), a Associação Brasileira de Instituições de Pagamentos (Abipag) e a Associação Brasileira de Internet (Abranet).
Segundo as entidades, o objetivo da CNP é unir esforços e ampliar a representatividade do setor junto ao Banco Central, o mercado, órgãos públicos e a sociedade. Juntas, as três associações representam mais de 120 empresas que atuam no setor.
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A existência de mais de uma associação reflete a concorrência entre as empresas do setor. A Abecs reúne a maior parte dos nomes da indústria, com bancos emissores, bandeiras de cartão e algumas das maiores empresas de maquininhas. A Abipag, por sua vez, reúne outras companhias, como a Stone, e a Abranet, que tem uma seção dedicada a pagamentos, conta com representantes de nomes como PagSeguro e Mercado Pago.
Em nota, a CNP afirma que defenderá a livre competição e a garantia de simetrias concorrenciais no setor e fortalecer o modelo de operação do mercado.
O presidente da CNP será Giancarlo Greco, CEO da Elo e presidente da Abecs, e Carol Conway, da Abranet, e Vinicius Carrasco, da Stone e da Abipag, serão os vice-presidentes. A diretoria da entidade terá mandato rotativo, com eleições a cada dois anos.
“A criação da CNP é um marco para a nossa indústria e vai contribuir para que o setor de meios de pagamento continue se desenvolvendo e proporcionando segurança, inovação e eficiência ao dia a dia do brasileiro”, diz Greco em nota. “Essa pluralidade dentro da confederação nos permitirá ter uma visão ainda mais abrangente do setor e uma representatividade cada vez mais eficiente.”
“A CNP concretiza nosso objetivo de atuação colaborativa nas pautas do setor de pagamentos e facilita a interlocução com todos os ‘stakeholders’ do ecossistema das finanças”, afirma Conway.
“O surgimento da CNP é mais um passo em direção à evolução do setor de cartões, bem como reforça a diversidade dos participantes da indústria financeira e de pagamentos no Brasil”, diz Carrasco.