Austrália aprova plano para construir a ‘maior central de energia solar do planeta’


Instalação deve gerar energia suficiente para abastecer três milhões de residências e, eventualmente, terá cabo de ligação com Cingapura para vender eletricidade para a cidade-Estado; projeto ainda precisa de outras autorizações

Por Redação

O governo da Austrália aprovou nesta quarta-feira, 21, um plano para construir uma central de energia solar e de baterias que foi anunciado como o “maior complexo solar do mundo”. As autoridades anunciaram as licenças ambientais para o projeto da empresa SunCable, avaliado em US$ 24 bilhões (R$ 131 bilhões), no norte da Austrália.

A ministra do Meio Ambiente, Tanya Plibersek, explicou que a instalação deve gerar energia suficiente para abastecer três milhões de residências e, eventualmente, terá um cabo de ligação com Cingapura para vender eletricidade para a cidade-Estado.“Será o maior complexo de energia solar no mundo e deixará a Austrália como líder mundial em energia verde”, disse Plibersek.

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O complexo projetado de 12 mil hectares fica na ensolarada região do Território do Norte e é apoiado pelo magnata australiano do setor de tecnologia e ativista ambiental Mike Cannon-Brookes.

A central terá uma capacidade instalada de quatro gigawatts por hora destinados ao uso doméstico e outros dois para venda a Cingapura. O complexo terá baterias que permitirão armazenar quase 40 gigawatts.

O CEO da SunCable na Austrália, Cameron Garnsworthy, afirmou que a aprovação é um “marco na trajetória do projeto”. O projeto, no entanto, ainda precisa de outras autorizações, incluindo as licenças da autoridade do mercado energético de Cingapura, do governo da Indonésia e das comunidades aborígenes australianas.

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“A SunCable se concentrará na próxima etapa de planejamento para fazer o projeto avançar em direção a uma decisão final de investimento, prevista para 2027″, disse Garnsworthy.

Foto de outubro de 2020 mostra a fazenda Solar Williamsdale, localizada ao sul de Canberra, na Austrália, que possui cerca de 30 hectares de painéis solares.  Foto: Mick Tsikas/Imagem AAP via AP

Potência em energias limpas

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A Austrália é atualmente um dos principais países exportadores de gás e carvão e seus últimos governos não haviam mostrado entusiasmo com a transição para fontes de energia renováveis. Porém, a conscientização ecológica aumentou no país, que enfrenta as graves consequências da mudança climática com ondas de calor intensas, grandes incêndios e inundações.

Muitos países tentam desenvolver projetos de energia solar para acelerar a transição dos combustíveis fósseis para fontes renováveis. A China lidera os esforços e está construindo o dobro da capacidade de centrais solares e eólicas do que todos os outros países juntos.

Na Austrália, as energias renováveis geraram 32% da eletricidade em 2022, muito abaixo dos 47% do carvão, segundo os dados mais recentes do governo.

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A ministra Plibersek elogiou o projeto da SunCable como uma forma de aumentar a participação das energias renováveis e, ao mesmo tempo, criar “14.300 novos empregos no norte da Austrália”.

Ken Baldwin, diretor do Instituto de Mudança Energética da Universidade Nacional Australiana, afirmou que o projeto é inovador porque contempla a exportação de energia renovável em larga escala.

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“A Austrália tem os melhores recursos solares e eólicos de qualquer país e, como resultado, está construindo centrais solares e eólicas a um ritmo mais acelerado que outros países”, disse Baldwin à AFP. Mas ele destaca que o impulso deve prosseguir se o país pretende alcançar a meta de neutralidade de carbono até 2050.

A diretora do Conselho Climático, Amanda McKenzie, disse que o novo centro de energia solar é um passo importante para transformar a Austrália em “uma potência da energia limpa” e que será crucial para “fornecer energia de baixo custo que reduza a poluição climática”. / AFP

O governo da Austrália aprovou nesta quarta-feira, 21, um plano para construir uma central de energia solar e de baterias que foi anunciado como o “maior complexo solar do mundo”. As autoridades anunciaram as licenças ambientais para o projeto da empresa SunCable, avaliado em US$ 24 bilhões (R$ 131 bilhões), no norte da Austrália.

A ministra do Meio Ambiente, Tanya Plibersek, explicou que a instalação deve gerar energia suficiente para abastecer três milhões de residências e, eventualmente, terá um cabo de ligação com Cingapura para vender eletricidade para a cidade-Estado.“Será o maior complexo de energia solar no mundo e deixará a Austrália como líder mundial em energia verde”, disse Plibersek.

O complexo projetado de 12 mil hectares fica na ensolarada região do Território do Norte e é apoiado pelo magnata australiano do setor de tecnologia e ativista ambiental Mike Cannon-Brookes.

A central terá uma capacidade instalada de quatro gigawatts por hora destinados ao uso doméstico e outros dois para venda a Cingapura. O complexo terá baterias que permitirão armazenar quase 40 gigawatts.

O CEO da SunCable na Austrália, Cameron Garnsworthy, afirmou que a aprovação é um “marco na trajetória do projeto”. O projeto, no entanto, ainda precisa de outras autorizações, incluindo as licenças da autoridade do mercado energético de Cingapura, do governo da Indonésia e das comunidades aborígenes australianas.

“A SunCable se concentrará na próxima etapa de planejamento para fazer o projeto avançar em direção a uma decisão final de investimento, prevista para 2027″, disse Garnsworthy.

Foto de outubro de 2020 mostra a fazenda Solar Williamsdale, localizada ao sul de Canberra, na Austrália, que possui cerca de 30 hectares de painéis solares.  Foto: Mick Tsikas/Imagem AAP via AP

Potência em energias limpas

A Austrália é atualmente um dos principais países exportadores de gás e carvão e seus últimos governos não haviam mostrado entusiasmo com a transição para fontes de energia renováveis. Porém, a conscientização ecológica aumentou no país, que enfrenta as graves consequências da mudança climática com ondas de calor intensas, grandes incêndios e inundações.

Muitos países tentam desenvolver projetos de energia solar para acelerar a transição dos combustíveis fósseis para fontes renováveis. A China lidera os esforços e está construindo o dobro da capacidade de centrais solares e eólicas do que todos os outros países juntos.

Na Austrália, as energias renováveis geraram 32% da eletricidade em 2022, muito abaixo dos 47% do carvão, segundo os dados mais recentes do governo.

A ministra Plibersek elogiou o projeto da SunCable como uma forma de aumentar a participação das energias renováveis e, ao mesmo tempo, criar “14.300 novos empregos no norte da Austrália”.

Ken Baldwin, diretor do Instituto de Mudança Energética da Universidade Nacional Australiana, afirmou que o projeto é inovador porque contempla a exportação de energia renovável em larga escala.

“A Austrália tem os melhores recursos solares e eólicos de qualquer país e, como resultado, está construindo centrais solares e eólicas a um ritmo mais acelerado que outros países”, disse Baldwin à AFP. Mas ele destaca que o impulso deve prosseguir se o país pretende alcançar a meta de neutralidade de carbono até 2050.

A diretora do Conselho Climático, Amanda McKenzie, disse que o novo centro de energia solar é um passo importante para transformar a Austrália em “uma potência da energia limpa” e que será crucial para “fornecer energia de baixo custo que reduza a poluição climática”. / AFP

O governo da Austrália aprovou nesta quarta-feira, 21, um plano para construir uma central de energia solar e de baterias que foi anunciado como o “maior complexo solar do mundo”. As autoridades anunciaram as licenças ambientais para o projeto da empresa SunCable, avaliado em US$ 24 bilhões (R$ 131 bilhões), no norte da Austrália.

A ministra do Meio Ambiente, Tanya Plibersek, explicou que a instalação deve gerar energia suficiente para abastecer três milhões de residências e, eventualmente, terá um cabo de ligação com Cingapura para vender eletricidade para a cidade-Estado.“Será o maior complexo de energia solar no mundo e deixará a Austrália como líder mundial em energia verde”, disse Plibersek.

O complexo projetado de 12 mil hectares fica na ensolarada região do Território do Norte e é apoiado pelo magnata australiano do setor de tecnologia e ativista ambiental Mike Cannon-Brookes.

A central terá uma capacidade instalada de quatro gigawatts por hora destinados ao uso doméstico e outros dois para venda a Cingapura. O complexo terá baterias que permitirão armazenar quase 40 gigawatts.

O CEO da SunCable na Austrália, Cameron Garnsworthy, afirmou que a aprovação é um “marco na trajetória do projeto”. O projeto, no entanto, ainda precisa de outras autorizações, incluindo as licenças da autoridade do mercado energético de Cingapura, do governo da Indonésia e das comunidades aborígenes australianas.

“A SunCable se concentrará na próxima etapa de planejamento para fazer o projeto avançar em direção a uma decisão final de investimento, prevista para 2027″, disse Garnsworthy.

Foto de outubro de 2020 mostra a fazenda Solar Williamsdale, localizada ao sul de Canberra, na Austrália, que possui cerca de 30 hectares de painéis solares.  Foto: Mick Tsikas/Imagem AAP via AP

Potência em energias limpas

A Austrália é atualmente um dos principais países exportadores de gás e carvão e seus últimos governos não haviam mostrado entusiasmo com a transição para fontes de energia renováveis. Porém, a conscientização ecológica aumentou no país, que enfrenta as graves consequências da mudança climática com ondas de calor intensas, grandes incêndios e inundações.

Muitos países tentam desenvolver projetos de energia solar para acelerar a transição dos combustíveis fósseis para fontes renováveis. A China lidera os esforços e está construindo o dobro da capacidade de centrais solares e eólicas do que todos os outros países juntos.

Na Austrália, as energias renováveis geraram 32% da eletricidade em 2022, muito abaixo dos 47% do carvão, segundo os dados mais recentes do governo.

A ministra Plibersek elogiou o projeto da SunCable como uma forma de aumentar a participação das energias renováveis e, ao mesmo tempo, criar “14.300 novos empregos no norte da Austrália”.

Ken Baldwin, diretor do Instituto de Mudança Energética da Universidade Nacional Australiana, afirmou que o projeto é inovador porque contempla a exportação de energia renovável em larga escala.

“A Austrália tem os melhores recursos solares e eólicos de qualquer país e, como resultado, está construindo centrais solares e eólicas a um ritmo mais acelerado que outros países”, disse Baldwin à AFP. Mas ele destaca que o impulso deve prosseguir se o país pretende alcançar a meta de neutralidade de carbono até 2050.

A diretora do Conselho Climático, Amanda McKenzie, disse que o novo centro de energia solar é um passo importante para transformar a Austrália em “uma potência da energia limpa” e que será crucial para “fornecer energia de baixo custo que reduza a poluição climática”. / AFP

O governo da Austrália aprovou nesta quarta-feira, 21, um plano para construir uma central de energia solar e de baterias que foi anunciado como o “maior complexo solar do mundo”. As autoridades anunciaram as licenças ambientais para o projeto da empresa SunCable, avaliado em US$ 24 bilhões (R$ 131 bilhões), no norte da Austrália.

A ministra do Meio Ambiente, Tanya Plibersek, explicou que a instalação deve gerar energia suficiente para abastecer três milhões de residências e, eventualmente, terá um cabo de ligação com Cingapura para vender eletricidade para a cidade-Estado.“Será o maior complexo de energia solar no mundo e deixará a Austrália como líder mundial em energia verde”, disse Plibersek.

O complexo projetado de 12 mil hectares fica na ensolarada região do Território do Norte e é apoiado pelo magnata australiano do setor de tecnologia e ativista ambiental Mike Cannon-Brookes.

A central terá uma capacidade instalada de quatro gigawatts por hora destinados ao uso doméstico e outros dois para venda a Cingapura. O complexo terá baterias que permitirão armazenar quase 40 gigawatts.

O CEO da SunCable na Austrália, Cameron Garnsworthy, afirmou que a aprovação é um “marco na trajetória do projeto”. O projeto, no entanto, ainda precisa de outras autorizações, incluindo as licenças da autoridade do mercado energético de Cingapura, do governo da Indonésia e das comunidades aborígenes australianas.

“A SunCable se concentrará na próxima etapa de planejamento para fazer o projeto avançar em direção a uma decisão final de investimento, prevista para 2027″, disse Garnsworthy.

Foto de outubro de 2020 mostra a fazenda Solar Williamsdale, localizada ao sul de Canberra, na Austrália, que possui cerca de 30 hectares de painéis solares.  Foto: Mick Tsikas/Imagem AAP via AP

Potência em energias limpas

A Austrália é atualmente um dos principais países exportadores de gás e carvão e seus últimos governos não haviam mostrado entusiasmo com a transição para fontes de energia renováveis. Porém, a conscientização ecológica aumentou no país, que enfrenta as graves consequências da mudança climática com ondas de calor intensas, grandes incêndios e inundações.

Muitos países tentam desenvolver projetos de energia solar para acelerar a transição dos combustíveis fósseis para fontes renováveis. A China lidera os esforços e está construindo o dobro da capacidade de centrais solares e eólicas do que todos os outros países juntos.

Na Austrália, as energias renováveis geraram 32% da eletricidade em 2022, muito abaixo dos 47% do carvão, segundo os dados mais recentes do governo.

A ministra Plibersek elogiou o projeto da SunCable como uma forma de aumentar a participação das energias renováveis e, ao mesmo tempo, criar “14.300 novos empregos no norte da Austrália”.

Ken Baldwin, diretor do Instituto de Mudança Energética da Universidade Nacional Australiana, afirmou que o projeto é inovador porque contempla a exportação de energia renovável em larga escala.

“A Austrália tem os melhores recursos solares e eólicos de qualquer país e, como resultado, está construindo centrais solares e eólicas a um ritmo mais acelerado que outros países”, disse Baldwin à AFP. Mas ele destaca que o impulso deve prosseguir se o país pretende alcançar a meta de neutralidade de carbono até 2050.

A diretora do Conselho Climático, Amanda McKenzie, disse que o novo centro de energia solar é um passo importante para transformar a Austrália em “uma potência da energia limpa” e que será crucial para “fornecer energia de baixo custo que reduza a poluição climática”. / AFP

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