A Azul registrou prejuízo líquido de R$ 322,2 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo o lucro de R$ 2,658 bilhões que havia registrado no mesmo período de 2022. As informações foram divulgadas pela companhia em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira, 15.
No critério ajustado, a companhia aérea reportou prejuízo líquido de R$ 727,6 milhões, ante perdas de R$ 808,4 milhões em igual intervalo de 2022.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 1,03 bilhão no primeiro trimestre, alta de 73,8% sobre o mesmo intervalo do ano passado. Com isso, a companhia encerrou o período com margem Ebitda de 23%, alta de 4,4 pontos na comparação anual. De acordo com a Azul, o resultado ocorre mesmo em um cenário com 23,6% de aumento no preço do combustível.
A receita da Azul atingiu R$ 4,478 bilhões no primeiro trimestre, alta de 40,3% na comparação com o mesmo período de 2022. A empresa destacou ser este “um recorde histórico, com a demanda por viagens permanecendo robusta”.
Com o resultado, empresa espera aumentar a capacidade total em aproximadamente 14% em 2023 em comparação com 2022, com taxas de crescimento acima deste valor nos mercados internacionais e menores nos domésticos.