Balança comercial brasileira fecha 2023 com saldo recorde de US$ 98,8 bilhões


Resultado é 60,6% maior que o registrado em 2022 e superou todas as expectativas; exportações em agropecuária lideram com alta de 9% em um ano

Por Amanda Pupo e Sheyla Santos
Atualização:

BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,36 bilhões em dezembro, o que levou o País a fechar com US$ 98,838 bilhões de saldo em 2023 — resultado recorde, 60,6% maior que o registrado em 2022.

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor do ano passado foi alcançado com exportações de US$ 339,673 bilhões (alta de 1,7% ante 2022) e importações de US$ 240,835 bilhões — recuo de 11,7% ante o ano anterior.

Em dezembro, as exportações somaram US$ 28,839 bilhões, e as importações alcançaram US$ 19,479 bilhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 5.

continua após a publicidade

O resultado para o ano superou todas as expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo de US$ 96,2 bilhões a US$ 98,4 bilhões, com mediana em US$ 97,1 bilhões. Para dezembro, o dado também ficou maior que todas as estimativas: as projeções iam de US$ 7,10 bilhões a US$ 9,10 bilhões, com consenso de US$ 7,80 bilhões.

Em dezembro, exportações registraram alta de 9,5% se comparado a igual período de 2022 Foto: Paulo Pinto/Estadão

No acumulado do ano em relação às exportações, comparando-se com igual período de 2022, houve crescimento de US$ 6,7 bilhões (9,0%) em Agropecuária, alta de US$ 2,64 bilhões (3,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 4,21 bilhões (-2,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

continua após a publicidade

Já nas importações, houve queda de US$ 1,2 bilhões (-21,0%) em Agropecuária, recuo de queda de US$ 5,95 bilhões (-27,0%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 24,18 bilhões (-10,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

Em relação a dezembro, as exportações registraram alta de 9,5% se comparado a igual período de 2022, com crescimento de US$ 630 milhões (13,7%) em Agropecuária, elevação de US$ 620 milhões (8,9%) em Indústria Extrativa e aumento de US$ 1,26 bilhão (8,6%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações caíram 10,7%, com queda de US$ 100 milhões (-21,7%) em Agropecuária, recuo de US$ 1,06 bilhão (-54,1%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 1,15 bilhão (-6,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

continua após a publicidade

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que houve em 2023 um recorde na exportação de commodities como soja, açúcar, milho, carnes, além de máquinas para mineração e aparelhos elétricos.

A fala ocorreu em transmissão exibida na sede do MDIC, durante o anúncio do resultado da balança comercial brasileira em 2023. “Tivemos recorde de exportação para China, Indonésia, México, Vietnã, Argélia, Uruguai e Paraguai”, detalhou, acrescentando que a pasta projeta para 2024 um novo recorde para as exportações, com valor US$ 348,2 bilhões, alta de 2,5% em relação ao resultado de 2023.

Alckmin afirmou que a queda nas importações registrada no ano passado foi auxiliada pela queda de preços de commodities.

continua após a publicidade

Segundo ele, o número de empresas brasileiras exportadoras foi recorde em 2023, com alta de 2% na comparação com 2022. Em junho do ano passado, a pasta divulgou um estudo inédito sobre o perfil das firmas exportadoras, tendo como base um recorte sobre dados disponíveis em 2020. Na ocasião, o estudo concluía que menos de 1% das empresas brasileiras (cerca de 25 mil) exportavam seus produtos. O mesmo estudo ainda apontava que essas empresas eram responsáveis por 15% da força de trabalho formal do País.

No ano passado, a pasta destacou o potencial de o Brasil ampliar sua base exportadora, pontuando que, para atingir este objetivo, o País dependia, dentre outros fatores, de assinaturas de novos acordos comerciais.

A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, destacou que a previsão de novo recorde de exportações em 2024 é feita mesmo num cenário externo mais desafiador para a economia global. Segundo ela, apesar de haver uma “interrogação” em relação aos preços, a expectativa é a de que o recorde seja alcançado especialmente em razão do aumento de volume exportado.

continua após a publicidade

“A estimativa de aumento de exportações está relacionada, sobretudo, ao aumento de quantidade exportada”, disse Prazeres.

Ela também ressaltou que, pela primeira vez, o Brasil ultrapassou a marca de US$ 100 bilhões exportados à China. O montante é o maior valor já exportado pelo Brasil a um parceiro comercial. Foram US$ 105,7 bilhões em vendas ao país asiático no ano passado.

O ministério afirmou que prevê um superávit de US$ 94,4 bilhões da balança comercial em 2024. O número representa uma queda de 4,5% em relação a 2023.

continua após a publicidade

Segundo a primeira projeção da pasta, é esperado para que as exportações brasileiras somem US$ 348,2 bilhões este ano, ante os US$ 339,7 bilhões de 2023. Como o valor alcançado no ano passado já foi recorde, o número esperado para este ano, se realizado, também será o maior da série histórica.

Para as importações, é esperado um valor de US$ 253,8 bilhões, ante os US$ 240,8 bilhões do ano anterior. Por fim, em relação à corrente de comércio, o governo projeta um valor de US$ 602,0 bilhões, ante os US$ 580,5 bilhões alcançados no ano passado.

BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,36 bilhões em dezembro, o que levou o País a fechar com US$ 98,838 bilhões de saldo em 2023 — resultado recorde, 60,6% maior que o registrado em 2022.

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor do ano passado foi alcançado com exportações de US$ 339,673 bilhões (alta de 1,7% ante 2022) e importações de US$ 240,835 bilhões — recuo de 11,7% ante o ano anterior.

Em dezembro, as exportações somaram US$ 28,839 bilhões, e as importações alcançaram US$ 19,479 bilhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 5.

O resultado para o ano superou todas as expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo de US$ 96,2 bilhões a US$ 98,4 bilhões, com mediana em US$ 97,1 bilhões. Para dezembro, o dado também ficou maior que todas as estimativas: as projeções iam de US$ 7,10 bilhões a US$ 9,10 bilhões, com consenso de US$ 7,80 bilhões.

Em dezembro, exportações registraram alta de 9,5% se comparado a igual período de 2022 Foto: Paulo Pinto/Estadão

No acumulado do ano em relação às exportações, comparando-se com igual período de 2022, houve crescimento de US$ 6,7 bilhões (9,0%) em Agropecuária, alta de US$ 2,64 bilhões (3,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 4,21 bilhões (-2,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já nas importações, houve queda de US$ 1,2 bilhões (-21,0%) em Agropecuária, recuo de queda de US$ 5,95 bilhões (-27,0%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 24,18 bilhões (-10,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

Em relação a dezembro, as exportações registraram alta de 9,5% se comparado a igual período de 2022, com crescimento de US$ 630 milhões (13,7%) em Agropecuária, elevação de US$ 620 milhões (8,9%) em Indústria Extrativa e aumento de US$ 1,26 bilhão (8,6%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações caíram 10,7%, com queda de US$ 100 milhões (-21,7%) em Agropecuária, recuo de US$ 1,06 bilhão (-54,1%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 1,15 bilhão (-6,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que houve em 2023 um recorde na exportação de commodities como soja, açúcar, milho, carnes, além de máquinas para mineração e aparelhos elétricos.

A fala ocorreu em transmissão exibida na sede do MDIC, durante o anúncio do resultado da balança comercial brasileira em 2023. “Tivemos recorde de exportação para China, Indonésia, México, Vietnã, Argélia, Uruguai e Paraguai”, detalhou, acrescentando que a pasta projeta para 2024 um novo recorde para as exportações, com valor US$ 348,2 bilhões, alta de 2,5% em relação ao resultado de 2023.

Alckmin afirmou que a queda nas importações registrada no ano passado foi auxiliada pela queda de preços de commodities.

Segundo ele, o número de empresas brasileiras exportadoras foi recorde em 2023, com alta de 2% na comparação com 2022. Em junho do ano passado, a pasta divulgou um estudo inédito sobre o perfil das firmas exportadoras, tendo como base um recorte sobre dados disponíveis em 2020. Na ocasião, o estudo concluía que menos de 1% das empresas brasileiras (cerca de 25 mil) exportavam seus produtos. O mesmo estudo ainda apontava que essas empresas eram responsáveis por 15% da força de trabalho formal do País.

No ano passado, a pasta destacou o potencial de o Brasil ampliar sua base exportadora, pontuando que, para atingir este objetivo, o País dependia, dentre outros fatores, de assinaturas de novos acordos comerciais.

A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, destacou que a previsão de novo recorde de exportações em 2024 é feita mesmo num cenário externo mais desafiador para a economia global. Segundo ela, apesar de haver uma “interrogação” em relação aos preços, a expectativa é a de que o recorde seja alcançado especialmente em razão do aumento de volume exportado.

“A estimativa de aumento de exportações está relacionada, sobretudo, ao aumento de quantidade exportada”, disse Prazeres.

Ela também ressaltou que, pela primeira vez, o Brasil ultrapassou a marca de US$ 100 bilhões exportados à China. O montante é o maior valor já exportado pelo Brasil a um parceiro comercial. Foram US$ 105,7 bilhões em vendas ao país asiático no ano passado.

O ministério afirmou que prevê um superávit de US$ 94,4 bilhões da balança comercial em 2024. O número representa uma queda de 4,5% em relação a 2023.

Segundo a primeira projeção da pasta, é esperado para que as exportações brasileiras somem US$ 348,2 bilhões este ano, ante os US$ 339,7 bilhões de 2023. Como o valor alcançado no ano passado já foi recorde, o número esperado para este ano, se realizado, também será o maior da série histórica.

Para as importações, é esperado um valor de US$ 253,8 bilhões, ante os US$ 240,8 bilhões do ano anterior. Por fim, em relação à corrente de comércio, o governo projeta um valor de US$ 602,0 bilhões, ante os US$ 580,5 bilhões alcançados no ano passado.

BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,36 bilhões em dezembro, o que levou o País a fechar com US$ 98,838 bilhões de saldo em 2023 — resultado recorde, 60,6% maior que o registrado em 2022.

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor do ano passado foi alcançado com exportações de US$ 339,673 bilhões (alta de 1,7% ante 2022) e importações de US$ 240,835 bilhões — recuo de 11,7% ante o ano anterior.

Em dezembro, as exportações somaram US$ 28,839 bilhões, e as importações alcançaram US$ 19,479 bilhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 5.

O resultado para o ano superou todas as expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo de US$ 96,2 bilhões a US$ 98,4 bilhões, com mediana em US$ 97,1 bilhões. Para dezembro, o dado também ficou maior que todas as estimativas: as projeções iam de US$ 7,10 bilhões a US$ 9,10 bilhões, com consenso de US$ 7,80 bilhões.

Em dezembro, exportações registraram alta de 9,5% se comparado a igual período de 2022 Foto: Paulo Pinto/Estadão

No acumulado do ano em relação às exportações, comparando-se com igual período de 2022, houve crescimento de US$ 6,7 bilhões (9,0%) em Agropecuária, alta de US$ 2,64 bilhões (3,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 4,21 bilhões (-2,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já nas importações, houve queda de US$ 1,2 bilhões (-21,0%) em Agropecuária, recuo de queda de US$ 5,95 bilhões (-27,0%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 24,18 bilhões (-10,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

Em relação a dezembro, as exportações registraram alta de 9,5% se comparado a igual período de 2022, com crescimento de US$ 630 milhões (13,7%) em Agropecuária, elevação de US$ 620 milhões (8,9%) em Indústria Extrativa e aumento de US$ 1,26 bilhão (8,6%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações caíram 10,7%, com queda de US$ 100 milhões (-21,7%) em Agropecuária, recuo de US$ 1,06 bilhão (-54,1%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 1,15 bilhão (-6,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que houve em 2023 um recorde na exportação de commodities como soja, açúcar, milho, carnes, além de máquinas para mineração e aparelhos elétricos.

A fala ocorreu em transmissão exibida na sede do MDIC, durante o anúncio do resultado da balança comercial brasileira em 2023. “Tivemos recorde de exportação para China, Indonésia, México, Vietnã, Argélia, Uruguai e Paraguai”, detalhou, acrescentando que a pasta projeta para 2024 um novo recorde para as exportações, com valor US$ 348,2 bilhões, alta de 2,5% em relação ao resultado de 2023.

Alckmin afirmou que a queda nas importações registrada no ano passado foi auxiliada pela queda de preços de commodities.

Segundo ele, o número de empresas brasileiras exportadoras foi recorde em 2023, com alta de 2% na comparação com 2022. Em junho do ano passado, a pasta divulgou um estudo inédito sobre o perfil das firmas exportadoras, tendo como base um recorte sobre dados disponíveis em 2020. Na ocasião, o estudo concluía que menos de 1% das empresas brasileiras (cerca de 25 mil) exportavam seus produtos. O mesmo estudo ainda apontava que essas empresas eram responsáveis por 15% da força de trabalho formal do País.

No ano passado, a pasta destacou o potencial de o Brasil ampliar sua base exportadora, pontuando que, para atingir este objetivo, o País dependia, dentre outros fatores, de assinaturas de novos acordos comerciais.

A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, destacou que a previsão de novo recorde de exportações em 2024 é feita mesmo num cenário externo mais desafiador para a economia global. Segundo ela, apesar de haver uma “interrogação” em relação aos preços, a expectativa é a de que o recorde seja alcançado especialmente em razão do aumento de volume exportado.

“A estimativa de aumento de exportações está relacionada, sobretudo, ao aumento de quantidade exportada”, disse Prazeres.

Ela também ressaltou que, pela primeira vez, o Brasil ultrapassou a marca de US$ 100 bilhões exportados à China. O montante é o maior valor já exportado pelo Brasil a um parceiro comercial. Foram US$ 105,7 bilhões em vendas ao país asiático no ano passado.

O ministério afirmou que prevê um superávit de US$ 94,4 bilhões da balança comercial em 2024. O número representa uma queda de 4,5% em relação a 2023.

Segundo a primeira projeção da pasta, é esperado para que as exportações brasileiras somem US$ 348,2 bilhões este ano, ante os US$ 339,7 bilhões de 2023. Como o valor alcançado no ano passado já foi recorde, o número esperado para este ano, se realizado, também será o maior da série histórica.

Para as importações, é esperado um valor de US$ 253,8 bilhões, ante os US$ 240,8 bilhões do ano anterior. Por fim, em relação à corrente de comércio, o governo projeta um valor de US$ 602,0 bilhões, ante os US$ 580,5 bilhões alcançados no ano passado.

BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,36 bilhões em dezembro, o que levou o País a fechar com US$ 98,838 bilhões de saldo em 2023 — resultado recorde, 60,6% maior que o registrado em 2022.

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor do ano passado foi alcançado com exportações de US$ 339,673 bilhões (alta de 1,7% ante 2022) e importações de US$ 240,835 bilhões — recuo de 11,7% ante o ano anterior.

Em dezembro, as exportações somaram US$ 28,839 bilhões, e as importações alcançaram US$ 19,479 bilhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 5.

O resultado para o ano superou todas as expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo de US$ 96,2 bilhões a US$ 98,4 bilhões, com mediana em US$ 97,1 bilhões. Para dezembro, o dado também ficou maior que todas as estimativas: as projeções iam de US$ 7,10 bilhões a US$ 9,10 bilhões, com consenso de US$ 7,80 bilhões.

Em dezembro, exportações registraram alta de 9,5% se comparado a igual período de 2022 Foto: Paulo Pinto/Estadão

No acumulado do ano em relação às exportações, comparando-se com igual período de 2022, houve crescimento de US$ 6,7 bilhões (9,0%) em Agropecuária, alta de US$ 2,64 bilhões (3,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 4,21 bilhões (-2,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já nas importações, houve queda de US$ 1,2 bilhões (-21,0%) em Agropecuária, recuo de queda de US$ 5,95 bilhões (-27,0%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 24,18 bilhões (-10,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

Em relação a dezembro, as exportações registraram alta de 9,5% se comparado a igual período de 2022, com crescimento de US$ 630 milhões (13,7%) em Agropecuária, elevação de US$ 620 milhões (8,9%) em Indústria Extrativa e aumento de US$ 1,26 bilhão (8,6%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações caíram 10,7%, com queda de US$ 100 milhões (-21,7%) em Agropecuária, recuo de US$ 1,06 bilhão (-54,1%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 1,15 bilhão (-6,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que houve em 2023 um recorde na exportação de commodities como soja, açúcar, milho, carnes, além de máquinas para mineração e aparelhos elétricos.

A fala ocorreu em transmissão exibida na sede do MDIC, durante o anúncio do resultado da balança comercial brasileira em 2023. “Tivemos recorde de exportação para China, Indonésia, México, Vietnã, Argélia, Uruguai e Paraguai”, detalhou, acrescentando que a pasta projeta para 2024 um novo recorde para as exportações, com valor US$ 348,2 bilhões, alta de 2,5% em relação ao resultado de 2023.

Alckmin afirmou que a queda nas importações registrada no ano passado foi auxiliada pela queda de preços de commodities.

Segundo ele, o número de empresas brasileiras exportadoras foi recorde em 2023, com alta de 2% na comparação com 2022. Em junho do ano passado, a pasta divulgou um estudo inédito sobre o perfil das firmas exportadoras, tendo como base um recorte sobre dados disponíveis em 2020. Na ocasião, o estudo concluía que menos de 1% das empresas brasileiras (cerca de 25 mil) exportavam seus produtos. O mesmo estudo ainda apontava que essas empresas eram responsáveis por 15% da força de trabalho formal do País.

No ano passado, a pasta destacou o potencial de o Brasil ampliar sua base exportadora, pontuando que, para atingir este objetivo, o País dependia, dentre outros fatores, de assinaturas de novos acordos comerciais.

A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, destacou que a previsão de novo recorde de exportações em 2024 é feita mesmo num cenário externo mais desafiador para a economia global. Segundo ela, apesar de haver uma “interrogação” em relação aos preços, a expectativa é a de que o recorde seja alcançado especialmente em razão do aumento de volume exportado.

“A estimativa de aumento de exportações está relacionada, sobretudo, ao aumento de quantidade exportada”, disse Prazeres.

Ela também ressaltou que, pela primeira vez, o Brasil ultrapassou a marca de US$ 100 bilhões exportados à China. O montante é o maior valor já exportado pelo Brasil a um parceiro comercial. Foram US$ 105,7 bilhões em vendas ao país asiático no ano passado.

O ministério afirmou que prevê um superávit de US$ 94,4 bilhões da balança comercial em 2024. O número representa uma queda de 4,5% em relação a 2023.

Segundo a primeira projeção da pasta, é esperado para que as exportações brasileiras somem US$ 348,2 bilhões este ano, ante os US$ 339,7 bilhões de 2023. Como o valor alcançado no ano passado já foi recorde, o número esperado para este ano, se realizado, também será o maior da série histórica.

Para as importações, é esperado um valor de US$ 253,8 bilhões, ante os US$ 240,8 bilhões do ano anterior. Por fim, em relação à corrente de comércio, o governo projeta um valor de US$ 602,0 bilhões, ante os US$ 580,5 bilhões alcançados no ano passado.

BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,36 bilhões em dezembro, o que levou o País a fechar com US$ 98,838 bilhões de saldo em 2023 — resultado recorde, 60,6% maior que o registrado em 2022.

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor do ano passado foi alcançado com exportações de US$ 339,673 bilhões (alta de 1,7% ante 2022) e importações de US$ 240,835 bilhões — recuo de 11,7% ante o ano anterior.

Em dezembro, as exportações somaram US$ 28,839 bilhões, e as importações alcançaram US$ 19,479 bilhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 5.

O resultado para o ano superou todas as expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo de US$ 96,2 bilhões a US$ 98,4 bilhões, com mediana em US$ 97,1 bilhões. Para dezembro, o dado também ficou maior que todas as estimativas: as projeções iam de US$ 7,10 bilhões a US$ 9,10 bilhões, com consenso de US$ 7,80 bilhões.

Em dezembro, exportações registraram alta de 9,5% se comparado a igual período de 2022 Foto: Paulo Pinto/Estadão

No acumulado do ano em relação às exportações, comparando-se com igual período de 2022, houve crescimento de US$ 6,7 bilhões (9,0%) em Agropecuária, alta de US$ 2,64 bilhões (3,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 4,21 bilhões (-2,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já nas importações, houve queda de US$ 1,2 bilhões (-21,0%) em Agropecuária, recuo de queda de US$ 5,95 bilhões (-27,0%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 24,18 bilhões (-10,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

Em relação a dezembro, as exportações registraram alta de 9,5% se comparado a igual período de 2022, com crescimento de US$ 630 milhões (13,7%) em Agropecuária, elevação de US$ 620 milhões (8,9%) em Indústria Extrativa e aumento de US$ 1,26 bilhão (8,6%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações caíram 10,7%, com queda de US$ 100 milhões (-21,7%) em Agropecuária, recuo de US$ 1,06 bilhão (-54,1%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 1,15 bilhão (-6,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que houve em 2023 um recorde na exportação de commodities como soja, açúcar, milho, carnes, além de máquinas para mineração e aparelhos elétricos.

A fala ocorreu em transmissão exibida na sede do MDIC, durante o anúncio do resultado da balança comercial brasileira em 2023. “Tivemos recorde de exportação para China, Indonésia, México, Vietnã, Argélia, Uruguai e Paraguai”, detalhou, acrescentando que a pasta projeta para 2024 um novo recorde para as exportações, com valor US$ 348,2 bilhões, alta de 2,5% em relação ao resultado de 2023.

Alckmin afirmou que a queda nas importações registrada no ano passado foi auxiliada pela queda de preços de commodities.

Segundo ele, o número de empresas brasileiras exportadoras foi recorde em 2023, com alta de 2% na comparação com 2022. Em junho do ano passado, a pasta divulgou um estudo inédito sobre o perfil das firmas exportadoras, tendo como base um recorte sobre dados disponíveis em 2020. Na ocasião, o estudo concluía que menos de 1% das empresas brasileiras (cerca de 25 mil) exportavam seus produtos. O mesmo estudo ainda apontava que essas empresas eram responsáveis por 15% da força de trabalho formal do País.

No ano passado, a pasta destacou o potencial de o Brasil ampliar sua base exportadora, pontuando que, para atingir este objetivo, o País dependia, dentre outros fatores, de assinaturas de novos acordos comerciais.

A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, destacou que a previsão de novo recorde de exportações em 2024 é feita mesmo num cenário externo mais desafiador para a economia global. Segundo ela, apesar de haver uma “interrogação” em relação aos preços, a expectativa é a de que o recorde seja alcançado especialmente em razão do aumento de volume exportado.

“A estimativa de aumento de exportações está relacionada, sobretudo, ao aumento de quantidade exportada”, disse Prazeres.

Ela também ressaltou que, pela primeira vez, o Brasil ultrapassou a marca de US$ 100 bilhões exportados à China. O montante é o maior valor já exportado pelo Brasil a um parceiro comercial. Foram US$ 105,7 bilhões em vendas ao país asiático no ano passado.

O ministério afirmou que prevê um superávit de US$ 94,4 bilhões da balança comercial em 2024. O número representa uma queda de 4,5% em relação a 2023.

Segundo a primeira projeção da pasta, é esperado para que as exportações brasileiras somem US$ 348,2 bilhões este ano, ante os US$ 339,7 bilhões de 2023. Como o valor alcançado no ano passado já foi recorde, o número esperado para este ano, se realizado, também será o maior da série histórica.

Para as importações, é esperado um valor de US$ 253,8 bilhões, ante os US$ 240,8 bilhões do ano anterior. Por fim, em relação à corrente de comércio, o governo projeta um valor de US$ 602,0 bilhões, ante os US$ 580,5 bilhões alcançados no ano passado.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.