Balança bate novo recorde em setembro


No mês, saldo ficou em US$ 5,17 bi; superávit comercial no ano soma US$ 53,283 bilhões, também o maior resultado da série para o período

Por Lorenna Rodrigues e Caio Rinaldi

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A expectativa do governo é que o saldo positivo no ano ultrapasse US$ 60 bilhões Foto: Reuters

BRASÍLIA - Mesmo com a recuperação da atividade econômica aumentando a demanda por produtos importados, o crescimento mais expressivo das vendas ao exterior levou a balança comercial brasileira a bater novo recorde em setembro. No mês passado, as exportações superaram as importações em US$ 5,178 bilhões, o maior valor para o mês da série histórica, iniciada em 1989.

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Com isso, o saldo acumulado no ano alcançou US$ 53,283 bilhões, o que fará o governo rever sua previsão para 2017, que é de superar os US$ 60 bilhões. “O resultado de setembro confirma que esse valor será ultrapassado. Vamos atualizar nossas projeções e divulgar no próximo mês”, afirmou o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Abrão Neto.

++Previsão de economistas para inflação cai de 2,97% para 2,95%

O saldo de janeiro a setembro também é recorde e supera todos os resultados anuais até agora. O maior valor havia sido registrado no ano passado, de US$ 47,7 bilhões, alcançado, principalmente, por causa das quedas nas importações.

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Com real valorizado, País volta a importar mais; veja setores que mais se beneficiaram

1 | 8

Exportação perde força, e importados voltam a ganhar espaço no mercado nacional

Foto: Rafael Arbex/Estadão - 9/6/2017
2 | 8

Competitividade dos produtos brasileiros perdeu força

Foto: Fabian Bimmer|Reuters
3 | 8

Derivados do petróleo e biocombustíveis

Foto: Sergei Karpukhin|Reuters
4 | 8

Produtos têxteis

Foto: Epitacio Pessoa/Estadão
5 | 8

Máquinas, aparelhos e materias elétricos

Foto: Pixabay
6 | 8

Farmoquímicos e farmacêuticos

Foto: Reuters
7 | 8

Produtos de borracha e de material plástico

Foto: Reprodução
8 | 8

Produtos químicos

Foto: Clariant/Divulgação

++Eletrobrás deve abrir PDV para 2,4 mil funcionários

Neste ano, o cenário é diferente. No mês passado, as importações em geral alcançaram US$ 13,488 bilhões e cresceram 18,1%, o décimo aumento mensal consecutivo, o que não ocorria desde 2012. Depois de aumentarem 6,04% em agosto, as compras de bens de capital subiram pelo segundo mês consecutivo, com alta de 34,5%.

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Como esse tipo de produto é comprado para a produção da indústria e da agricultura, por exemplo, o aumento dessas importações é visto como sinal de que o produtor brasileiro voltou a investir. “O crescimento foi puxado pelas compras de insumos e bens intermediários, o que pode indicar tendência de recuperação, já que essa linha de exportações está muito relacionada com investimentos”, explicou Abrão Neto.

++Cesp coloca em operação primeiros geradores eólicos de SP

Para o economista da GO Associados, Luiz Fernando Castelli, as importações devem apresentar números fortes nos próximos meses. “Estamos vendo uma retomada aparentemente consistente. As importações de consumo já vinham crescendo, intermediários também, agora essa alta em bens de capital, a tendência é que a importação continue crescendo.”

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As vendas ao exterior somaram US$ 18,66 bilhões em setembro, alta de 24%, o que garantiu o oitavo superávit mensal recorde da balança comercial. Entre os destaques, vendas de básicos (36,7%), manufaturados (18%) e semimanufaturados (11,1%). / COLABOROU CAIO RINALDI

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A expectativa do governo é que o saldo positivo no ano ultrapasse US$ 60 bilhões Foto: Reuters

BRASÍLIA - Mesmo com a recuperação da atividade econômica aumentando a demanda por produtos importados, o crescimento mais expressivo das vendas ao exterior levou a balança comercial brasileira a bater novo recorde em setembro. No mês passado, as exportações superaram as importações em US$ 5,178 bilhões, o maior valor para o mês da série histórica, iniciada em 1989.

Com isso, o saldo acumulado no ano alcançou US$ 53,283 bilhões, o que fará o governo rever sua previsão para 2017, que é de superar os US$ 60 bilhões. “O resultado de setembro confirma que esse valor será ultrapassado. Vamos atualizar nossas projeções e divulgar no próximo mês”, afirmou o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Abrão Neto.

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O saldo de janeiro a setembro também é recorde e supera todos os resultados anuais até agora. O maior valor havia sido registrado no ano passado, de US$ 47,7 bilhões, alcançado, principalmente, por causa das quedas nas importações.

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1 | 8

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Foto: Rafael Arbex/Estadão - 9/6/2017
2 | 8

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Foto: Fabian Bimmer|Reuters
3 | 8

Derivados do petróleo e biocombustíveis

Foto: Sergei Karpukhin|Reuters
4 | 8

Produtos têxteis

Foto: Epitacio Pessoa/Estadão
5 | 8

Máquinas, aparelhos e materias elétricos

Foto: Pixabay
6 | 8

Farmoquímicos e farmacêuticos

Foto: Reuters
7 | 8

Produtos de borracha e de material plástico

Foto: Reprodução
8 | 8

Produtos químicos

Foto: Clariant/Divulgação

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Neste ano, o cenário é diferente. No mês passado, as importações em geral alcançaram US$ 13,488 bilhões e cresceram 18,1%, o décimo aumento mensal consecutivo, o que não ocorria desde 2012. Depois de aumentarem 6,04% em agosto, as compras de bens de capital subiram pelo segundo mês consecutivo, com alta de 34,5%.

Como esse tipo de produto é comprado para a produção da indústria e da agricultura, por exemplo, o aumento dessas importações é visto como sinal de que o produtor brasileiro voltou a investir. “O crescimento foi puxado pelas compras de insumos e bens intermediários, o que pode indicar tendência de recuperação, já que essa linha de exportações está muito relacionada com investimentos”, explicou Abrão Neto.

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Para o economista da GO Associados, Luiz Fernando Castelli, as importações devem apresentar números fortes nos próximos meses. “Estamos vendo uma retomada aparentemente consistente. As importações de consumo já vinham crescendo, intermediários também, agora essa alta em bens de capital, a tendência é que a importação continue crescendo.”

As vendas ao exterior somaram US$ 18,66 bilhões em setembro, alta de 24%, o que garantiu o oitavo superávit mensal recorde da balança comercial. Entre os destaques, vendas de básicos (36,7%), manufaturados (18%) e semimanufaturados (11,1%). / COLABOROU CAIO RINALDI

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A expectativa do governo é que o saldo positivo no ano ultrapasse US$ 60 bilhões Foto: Reuters

BRASÍLIA - Mesmo com a recuperação da atividade econômica aumentando a demanda por produtos importados, o crescimento mais expressivo das vendas ao exterior levou a balança comercial brasileira a bater novo recorde em setembro. No mês passado, as exportações superaram as importações em US$ 5,178 bilhões, o maior valor para o mês da série histórica, iniciada em 1989.

Com isso, o saldo acumulado no ano alcançou US$ 53,283 bilhões, o que fará o governo rever sua previsão para 2017, que é de superar os US$ 60 bilhões. “O resultado de setembro confirma que esse valor será ultrapassado. Vamos atualizar nossas projeções e divulgar no próximo mês”, afirmou o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Abrão Neto.

++Previsão de economistas para inflação cai de 2,97% para 2,95%

O saldo de janeiro a setembro também é recorde e supera todos os resultados anuais até agora. O maior valor havia sido registrado no ano passado, de US$ 47,7 bilhões, alcançado, principalmente, por causa das quedas nas importações.

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1 | 8

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3 | 8

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4 | 8

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5 | 8

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Foto: Pixabay
6 | 8

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Foto: Reuters
7 | 8

Produtos de borracha e de material plástico

Foto: Reprodução
8 | 8

Produtos químicos

Foto: Clariant/Divulgação

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Neste ano, o cenário é diferente. No mês passado, as importações em geral alcançaram US$ 13,488 bilhões e cresceram 18,1%, o décimo aumento mensal consecutivo, o que não ocorria desde 2012. Depois de aumentarem 6,04% em agosto, as compras de bens de capital subiram pelo segundo mês consecutivo, com alta de 34,5%.

Como esse tipo de produto é comprado para a produção da indústria e da agricultura, por exemplo, o aumento dessas importações é visto como sinal de que o produtor brasileiro voltou a investir. “O crescimento foi puxado pelas compras de insumos e bens intermediários, o que pode indicar tendência de recuperação, já que essa linha de exportações está muito relacionada com investimentos”, explicou Abrão Neto.

++Cesp coloca em operação primeiros geradores eólicos de SP

Para o economista da GO Associados, Luiz Fernando Castelli, as importações devem apresentar números fortes nos próximos meses. “Estamos vendo uma retomada aparentemente consistente. As importações de consumo já vinham crescendo, intermediários também, agora essa alta em bens de capital, a tendência é que a importação continue crescendo.”

As vendas ao exterior somaram US$ 18,66 bilhões em setembro, alta de 24%, o que garantiu o oitavo superávit mensal recorde da balança comercial. Entre os destaques, vendas de básicos (36,7%), manufaturados (18%) e semimanufaturados (11,1%). / COLABOROU CAIO RINALDI

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A expectativa do governo é que o saldo positivo no ano ultrapasse US$ 60 bilhões Foto: Reuters

BRASÍLIA - Mesmo com a recuperação da atividade econômica aumentando a demanda por produtos importados, o crescimento mais expressivo das vendas ao exterior levou a balança comercial brasileira a bater novo recorde em setembro. No mês passado, as exportações superaram as importações em US$ 5,178 bilhões, o maior valor para o mês da série histórica, iniciada em 1989.

Com isso, o saldo acumulado no ano alcançou US$ 53,283 bilhões, o que fará o governo rever sua previsão para 2017, que é de superar os US$ 60 bilhões. “O resultado de setembro confirma que esse valor será ultrapassado. Vamos atualizar nossas projeções e divulgar no próximo mês”, afirmou o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Abrão Neto.

++Previsão de economistas para inflação cai de 2,97% para 2,95%

O saldo de janeiro a setembro também é recorde e supera todos os resultados anuais até agora. O maior valor havia sido registrado no ano passado, de US$ 47,7 bilhões, alcançado, principalmente, por causa das quedas nas importações.

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Exportação perde força, e importados voltam a ganhar espaço no mercado nacional

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6 | 8

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7 | 8

Produtos de borracha e de material plástico

Foto: Reprodução
8 | 8

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Neste ano, o cenário é diferente. No mês passado, as importações em geral alcançaram US$ 13,488 bilhões e cresceram 18,1%, o décimo aumento mensal consecutivo, o que não ocorria desde 2012. Depois de aumentarem 6,04% em agosto, as compras de bens de capital subiram pelo segundo mês consecutivo, com alta de 34,5%.

Como esse tipo de produto é comprado para a produção da indústria e da agricultura, por exemplo, o aumento dessas importações é visto como sinal de que o produtor brasileiro voltou a investir. “O crescimento foi puxado pelas compras de insumos e bens intermediários, o que pode indicar tendência de recuperação, já que essa linha de exportações está muito relacionada com investimentos”, explicou Abrão Neto.

++Cesp coloca em operação primeiros geradores eólicos de SP

Para o economista da GO Associados, Luiz Fernando Castelli, as importações devem apresentar números fortes nos próximos meses. “Estamos vendo uma retomada aparentemente consistente. As importações de consumo já vinham crescendo, intermediários também, agora essa alta em bens de capital, a tendência é que a importação continue crescendo.”

As vendas ao exterior somaram US$ 18,66 bilhões em setembro, alta de 24%, o que garantiu o oitavo superávit mensal recorde da balança comercial. Entre os destaques, vendas de básicos (36,7%), manufaturados (18%) e semimanufaturados (11,1%). / COLABOROU CAIO RINALDI

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