Servidores do Banco Central aprovam greve a partir de 1º de abril por 26% de reajuste


É a primeira categoria do funcionalismo federal a entrar em greve por reajuste salarial

Por Guilherme Pimenta e Antonio Temóteo
Atualização:

BRASÍLIA - Os servidores do Banco Central (BC) aprovaram em assembleia realizada nesta segunda-feira, 28, greve por tempo indeterminado a partir de 1 de abril. A categoria cobra do governo um reajuste salarial de 26,3% e a reestruturação das carreiras. Dos quase 1,6 mil servidores que participaram da deliberação, 82% votaram pela paralisação total das atividades. Um analista do Banco Central recebe, em média, R$ 26,2 mil mensalmente.

Como consequência da greve dos servidores do Banco Central (BC), o lançamento de novos serviços do Pix será suspenso, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Além disso, o projeto de criação do real digital também será afetado. A informação foi confirmada à reportagem por três servidores do órgão.

Segundo um deles, uma carta dos servidores dos departamentos de Tecnologia da Informação e do PIX será enviada para a diretoria colegiada com as informações. Os serviços de transferência e pagamento do Pix oferecidos atualmente continuarão funcionando normalmente, explicaram os técnicos do BC.

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Até o momento, o BC não se pronunciou sobre a greve anunciada hoje.

Como mostrou o Estadão/Broadcast ontem, 27, o presidente do (BC), Roberto Campos Neto, desistiu de participar de um evento hoje, 28, em Campo Mourão (PR), para acompanhar de perto a mobilização dos servidores da autarquia. O presidentechegou a se reunir com representantes dos servidores na noite de sábado, 26. Os trabalhadores do BC cobraram dele um posicionamento do governo sobre a possibilidade de reajuste salarial. Entretanto, o presidente da autoridade não apresentou uma oferta de aumento nos contracheques.

O movimento no Banco Central foi deflagrado após o presidente Jair Bolsonaro anunciar, no fim do ano passado, que daria reajustes este ano somente para policiais rodoviários e federais.

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Os servidores do BC fazem paralisações diárias de quatro horas, das 14h às 18h, desde 17 de março, quando o movimento se intensificou. As paralisações já atrasaram divulgações como a Pesquisa Focus, o resultado do Questionário Pré-Copom, o fluxo cambial, além da apuração diária da ptax.

Sede do Banco Central; dos quase 1,6 mil servidores que participaram da deliberação, 82% votaram pela paralisação total das atividades. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com as pressões crescentes, Campos Neto enviou um ofício ao Ministério da Economia solicitando que os servidores do BC recebessem reajuste salarial caso o governo decida aumentar os valores dos contracheques de outras categorias. No fim do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro prometeu aumentos para policiais federais e rodoviários, mas até agora não oficializou o reajuste a essas categorias ligadas ao Ministério da Justiça.

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A posição inicial do presidente do BC era de que reajustes não deveriam ser concedidos para nenhuma categoria. Questionado pelo Estadão/Broadcast na última quinta-feira, 24, Campos Neto deixou claro que a autoridade monetária tem "esquemas de contingência" para continuar funcionando caso o movimento evolua para uma greve geral dos funcionários.

Com a operação-padrão dos servidores do Banco Central, a instituição informou hoje que não divulgará nesta semana as estatísticas econômico-financeiras de fevereiro, como estava previsto. A assessoria da autoridade monetária disse que as datas de publicação serão divulgadas “oportunamente”.

Indicadores

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Nesta segunda, estava prevista a divulgação das estatísticas do setor externo (indicadores das transações do Brasil com outros países). Na quarta, seria publicada a nota monetária e de crédito (informações sobre empréstimos e financiamentos, como taxas cobradas pelos bancos e inadimplência) e, na quinta, as estatísticas fiscais (panorama mensal sobre as contas públicas da União, Estados e municípios).

Pela segunda semana consecutiva, o movimento dos servidores do BC atrasou também a divulgação do Relatório de Mercado Focus, boletim com as previsões dos economistas sobre inflação, PIB e outros indicadores. Os dados, que normalmente são publicados por volta de 8h25, só estarão disponíveis às 10h de hoje.

BRASÍLIA - Os servidores do Banco Central (BC) aprovaram em assembleia realizada nesta segunda-feira, 28, greve por tempo indeterminado a partir de 1 de abril. A categoria cobra do governo um reajuste salarial de 26,3% e a reestruturação das carreiras. Dos quase 1,6 mil servidores que participaram da deliberação, 82% votaram pela paralisação total das atividades. Um analista do Banco Central recebe, em média, R$ 26,2 mil mensalmente.

Como consequência da greve dos servidores do Banco Central (BC), o lançamento de novos serviços do Pix será suspenso, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Além disso, o projeto de criação do real digital também será afetado. A informação foi confirmada à reportagem por três servidores do órgão.

Segundo um deles, uma carta dos servidores dos departamentos de Tecnologia da Informação e do PIX será enviada para a diretoria colegiada com as informações. Os serviços de transferência e pagamento do Pix oferecidos atualmente continuarão funcionando normalmente, explicaram os técnicos do BC.

Até o momento, o BC não se pronunciou sobre a greve anunciada hoje.

Como mostrou o Estadão/Broadcast ontem, 27, o presidente do (BC), Roberto Campos Neto, desistiu de participar de um evento hoje, 28, em Campo Mourão (PR), para acompanhar de perto a mobilização dos servidores da autarquia. O presidentechegou a se reunir com representantes dos servidores na noite de sábado, 26. Os trabalhadores do BC cobraram dele um posicionamento do governo sobre a possibilidade de reajuste salarial. Entretanto, o presidente da autoridade não apresentou uma oferta de aumento nos contracheques.

O movimento no Banco Central foi deflagrado após o presidente Jair Bolsonaro anunciar, no fim do ano passado, que daria reajustes este ano somente para policiais rodoviários e federais.

Os servidores do BC fazem paralisações diárias de quatro horas, das 14h às 18h, desde 17 de março, quando o movimento se intensificou. As paralisações já atrasaram divulgações como a Pesquisa Focus, o resultado do Questionário Pré-Copom, o fluxo cambial, além da apuração diária da ptax.

Sede do Banco Central; dos quase 1,6 mil servidores que participaram da deliberação, 82% votaram pela paralisação total das atividades. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com as pressões crescentes, Campos Neto enviou um ofício ao Ministério da Economia solicitando que os servidores do BC recebessem reajuste salarial caso o governo decida aumentar os valores dos contracheques de outras categorias. No fim do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro prometeu aumentos para policiais federais e rodoviários, mas até agora não oficializou o reajuste a essas categorias ligadas ao Ministério da Justiça.

A posição inicial do presidente do BC era de que reajustes não deveriam ser concedidos para nenhuma categoria. Questionado pelo Estadão/Broadcast na última quinta-feira, 24, Campos Neto deixou claro que a autoridade monetária tem "esquemas de contingência" para continuar funcionando caso o movimento evolua para uma greve geral dos funcionários.

Com a operação-padrão dos servidores do Banco Central, a instituição informou hoje que não divulgará nesta semana as estatísticas econômico-financeiras de fevereiro, como estava previsto. A assessoria da autoridade monetária disse que as datas de publicação serão divulgadas “oportunamente”.

Indicadores

Nesta segunda, estava prevista a divulgação das estatísticas do setor externo (indicadores das transações do Brasil com outros países). Na quarta, seria publicada a nota monetária e de crédito (informações sobre empréstimos e financiamentos, como taxas cobradas pelos bancos e inadimplência) e, na quinta, as estatísticas fiscais (panorama mensal sobre as contas públicas da União, Estados e municípios).

Pela segunda semana consecutiva, o movimento dos servidores do BC atrasou também a divulgação do Relatório de Mercado Focus, boletim com as previsões dos economistas sobre inflação, PIB e outros indicadores. Os dados, que normalmente são publicados por volta de 8h25, só estarão disponíveis às 10h de hoje.

BRASÍLIA - Os servidores do Banco Central (BC) aprovaram em assembleia realizada nesta segunda-feira, 28, greve por tempo indeterminado a partir de 1 de abril. A categoria cobra do governo um reajuste salarial de 26,3% e a reestruturação das carreiras. Dos quase 1,6 mil servidores que participaram da deliberação, 82% votaram pela paralisação total das atividades. Um analista do Banco Central recebe, em média, R$ 26,2 mil mensalmente.

Como consequência da greve dos servidores do Banco Central (BC), o lançamento de novos serviços do Pix será suspenso, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Além disso, o projeto de criação do real digital também será afetado. A informação foi confirmada à reportagem por três servidores do órgão.

Segundo um deles, uma carta dos servidores dos departamentos de Tecnologia da Informação e do PIX será enviada para a diretoria colegiada com as informações. Os serviços de transferência e pagamento do Pix oferecidos atualmente continuarão funcionando normalmente, explicaram os técnicos do BC.

Até o momento, o BC não se pronunciou sobre a greve anunciada hoje.

Como mostrou o Estadão/Broadcast ontem, 27, o presidente do (BC), Roberto Campos Neto, desistiu de participar de um evento hoje, 28, em Campo Mourão (PR), para acompanhar de perto a mobilização dos servidores da autarquia. O presidentechegou a se reunir com representantes dos servidores na noite de sábado, 26. Os trabalhadores do BC cobraram dele um posicionamento do governo sobre a possibilidade de reajuste salarial. Entretanto, o presidente da autoridade não apresentou uma oferta de aumento nos contracheques.

O movimento no Banco Central foi deflagrado após o presidente Jair Bolsonaro anunciar, no fim do ano passado, que daria reajustes este ano somente para policiais rodoviários e federais.

Os servidores do BC fazem paralisações diárias de quatro horas, das 14h às 18h, desde 17 de março, quando o movimento se intensificou. As paralisações já atrasaram divulgações como a Pesquisa Focus, o resultado do Questionário Pré-Copom, o fluxo cambial, além da apuração diária da ptax.

Sede do Banco Central; dos quase 1,6 mil servidores que participaram da deliberação, 82% votaram pela paralisação total das atividades. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com as pressões crescentes, Campos Neto enviou um ofício ao Ministério da Economia solicitando que os servidores do BC recebessem reajuste salarial caso o governo decida aumentar os valores dos contracheques de outras categorias. No fim do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro prometeu aumentos para policiais federais e rodoviários, mas até agora não oficializou o reajuste a essas categorias ligadas ao Ministério da Justiça.

A posição inicial do presidente do BC era de que reajustes não deveriam ser concedidos para nenhuma categoria. Questionado pelo Estadão/Broadcast na última quinta-feira, 24, Campos Neto deixou claro que a autoridade monetária tem "esquemas de contingência" para continuar funcionando caso o movimento evolua para uma greve geral dos funcionários.

Com a operação-padrão dos servidores do Banco Central, a instituição informou hoje que não divulgará nesta semana as estatísticas econômico-financeiras de fevereiro, como estava previsto. A assessoria da autoridade monetária disse que as datas de publicação serão divulgadas “oportunamente”.

Indicadores

Nesta segunda, estava prevista a divulgação das estatísticas do setor externo (indicadores das transações do Brasil com outros países). Na quarta, seria publicada a nota monetária e de crédito (informações sobre empréstimos e financiamentos, como taxas cobradas pelos bancos e inadimplência) e, na quinta, as estatísticas fiscais (panorama mensal sobre as contas públicas da União, Estados e municípios).

Pela segunda semana consecutiva, o movimento dos servidores do BC atrasou também a divulgação do Relatório de Mercado Focus, boletim com as previsões dos economistas sobre inflação, PIB e outros indicadores. Os dados, que normalmente são publicados por volta de 8h25, só estarão disponíveis às 10h de hoje.

BRASÍLIA - Os servidores do Banco Central (BC) aprovaram em assembleia realizada nesta segunda-feira, 28, greve por tempo indeterminado a partir de 1 de abril. A categoria cobra do governo um reajuste salarial de 26,3% e a reestruturação das carreiras. Dos quase 1,6 mil servidores que participaram da deliberação, 82% votaram pela paralisação total das atividades. Um analista do Banco Central recebe, em média, R$ 26,2 mil mensalmente.

Como consequência da greve dos servidores do Banco Central (BC), o lançamento de novos serviços do Pix será suspenso, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Além disso, o projeto de criação do real digital também será afetado. A informação foi confirmada à reportagem por três servidores do órgão.

Segundo um deles, uma carta dos servidores dos departamentos de Tecnologia da Informação e do PIX será enviada para a diretoria colegiada com as informações. Os serviços de transferência e pagamento do Pix oferecidos atualmente continuarão funcionando normalmente, explicaram os técnicos do BC.

Até o momento, o BC não se pronunciou sobre a greve anunciada hoje.

Como mostrou o Estadão/Broadcast ontem, 27, o presidente do (BC), Roberto Campos Neto, desistiu de participar de um evento hoje, 28, em Campo Mourão (PR), para acompanhar de perto a mobilização dos servidores da autarquia. O presidentechegou a se reunir com representantes dos servidores na noite de sábado, 26. Os trabalhadores do BC cobraram dele um posicionamento do governo sobre a possibilidade de reajuste salarial. Entretanto, o presidente da autoridade não apresentou uma oferta de aumento nos contracheques.

O movimento no Banco Central foi deflagrado após o presidente Jair Bolsonaro anunciar, no fim do ano passado, que daria reajustes este ano somente para policiais rodoviários e federais.

Os servidores do BC fazem paralisações diárias de quatro horas, das 14h às 18h, desde 17 de março, quando o movimento se intensificou. As paralisações já atrasaram divulgações como a Pesquisa Focus, o resultado do Questionário Pré-Copom, o fluxo cambial, além da apuração diária da ptax.

Sede do Banco Central; dos quase 1,6 mil servidores que participaram da deliberação, 82% votaram pela paralisação total das atividades. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com as pressões crescentes, Campos Neto enviou um ofício ao Ministério da Economia solicitando que os servidores do BC recebessem reajuste salarial caso o governo decida aumentar os valores dos contracheques de outras categorias. No fim do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro prometeu aumentos para policiais federais e rodoviários, mas até agora não oficializou o reajuste a essas categorias ligadas ao Ministério da Justiça.

A posição inicial do presidente do BC era de que reajustes não deveriam ser concedidos para nenhuma categoria. Questionado pelo Estadão/Broadcast na última quinta-feira, 24, Campos Neto deixou claro que a autoridade monetária tem "esquemas de contingência" para continuar funcionando caso o movimento evolua para uma greve geral dos funcionários.

Com a operação-padrão dos servidores do Banco Central, a instituição informou hoje que não divulgará nesta semana as estatísticas econômico-financeiras de fevereiro, como estava previsto. A assessoria da autoridade monetária disse que as datas de publicação serão divulgadas “oportunamente”.

Indicadores

Nesta segunda, estava prevista a divulgação das estatísticas do setor externo (indicadores das transações do Brasil com outros países). Na quarta, seria publicada a nota monetária e de crédito (informações sobre empréstimos e financiamentos, como taxas cobradas pelos bancos e inadimplência) e, na quinta, as estatísticas fiscais (panorama mensal sobre as contas públicas da União, Estados e municípios).

Pela segunda semana consecutiva, o movimento dos servidores do BC atrasou também a divulgação do Relatório de Mercado Focus, boletim com as previsões dos economistas sobre inflação, PIB e outros indicadores. Os dados, que normalmente são publicados por volta de 8h25, só estarão disponíveis às 10h de hoje.

BRASÍLIA - Os servidores do Banco Central (BC) aprovaram em assembleia realizada nesta segunda-feira, 28, greve por tempo indeterminado a partir de 1 de abril. A categoria cobra do governo um reajuste salarial de 26,3% e a reestruturação das carreiras. Dos quase 1,6 mil servidores que participaram da deliberação, 82% votaram pela paralisação total das atividades. Um analista do Banco Central recebe, em média, R$ 26,2 mil mensalmente.

Como consequência da greve dos servidores do Banco Central (BC), o lançamento de novos serviços do Pix será suspenso, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Além disso, o projeto de criação do real digital também será afetado. A informação foi confirmada à reportagem por três servidores do órgão.

Segundo um deles, uma carta dos servidores dos departamentos de Tecnologia da Informação e do PIX será enviada para a diretoria colegiada com as informações. Os serviços de transferência e pagamento do Pix oferecidos atualmente continuarão funcionando normalmente, explicaram os técnicos do BC.

Até o momento, o BC não se pronunciou sobre a greve anunciada hoje.

Como mostrou o Estadão/Broadcast ontem, 27, o presidente do (BC), Roberto Campos Neto, desistiu de participar de um evento hoje, 28, em Campo Mourão (PR), para acompanhar de perto a mobilização dos servidores da autarquia. O presidentechegou a se reunir com representantes dos servidores na noite de sábado, 26. Os trabalhadores do BC cobraram dele um posicionamento do governo sobre a possibilidade de reajuste salarial. Entretanto, o presidente da autoridade não apresentou uma oferta de aumento nos contracheques.

O movimento no Banco Central foi deflagrado após o presidente Jair Bolsonaro anunciar, no fim do ano passado, que daria reajustes este ano somente para policiais rodoviários e federais.

Os servidores do BC fazem paralisações diárias de quatro horas, das 14h às 18h, desde 17 de março, quando o movimento se intensificou. As paralisações já atrasaram divulgações como a Pesquisa Focus, o resultado do Questionário Pré-Copom, o fluxo cambial, além da apuração diária da ptax.

Sede do Banco Central; dos quase 1,6 mil servidores que participaram da deliberação, 82% votaram pela paralisação total das atividades. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com as pressões crescentes, Campos Neto enviou um ofício ao Ministério da Economia solicitando que os servidores do BC recebessem reajuste salarial caso o governo decida aumentar os valores dos contracheques de outras categorias. No fim do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro prometeu aumentos para policiais federais e rodoviários, mas até agora não oficializou o reajuste a essas categorias ligadas ao Ministério da Justiça.

A posição inicial do presidente do BC era de que reajustes não deveriam ser concedidos para nenhuma categoria. Questionado pelo Estadão/Broadcast na última quinta-feira, 24, Campos Neto deixou claro que a autoridade monetária tem "esquemas de contingência" para continuar funcionando caso o movimento evolua para uma greve geral dos funcionários.

Com a operação-padrão dos servidores do Banco Central, a instituição informou hoje que não divulgará nesta semana as estatísticas econômico-financeiras de fevereiro, como estava previsto. A assessoria da autoridade monetária disse que as datas de publicação serão divulgadas “oportunamente”.

Indicadores

Nesta segunda, estava prevista a divulgação das estatísticas do setor externo (indicadores das transações do Brasil com outros países). Na quarta, seria publicada a nota monetária e de crédito (informações sobre empréstimos e financiamentos, como taxas cobradas pelos bancos e inadimplência) e, na quinta, as estatísticas fiscais (panorama mensal sobre as contas públicas da União, Estados e municípios).

Pela segunda semana consecutiva, o movimento dos servidores do BC atrasou também a divulgação do Relatório de Mercado Focus, boletim com as previsões dos economistas sobre inflação, PIB e outros indicadores. Os dados, que normalmente são publicados por volta de 8h25, só estarão disponíveis às 10h de hoje.

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