Campos Neto: Presidente do BC responde a Lula e diz que autonomia em lei reduz volatilidade


‘De um lado, Lula se orgulha de Henrique Meirelles ter sido independente no BC e, de outro, diz que acha que não precisa da lei, porque ele garante a independência sem lei’, disse

Por Thaís Barcellos e Eduardo Rodrigues
Atualização:

BRASÍLIA – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira, 18, que a independência do Banco Central formalizada em lei, criticada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ajuda a diminuir a volatilidade do mercado. Ele lembrou que a independência foi votada pelo Congresso e chancelada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central  Foto: Adriano Machado/Reuters

“Eu acho que, em muitas entrevistas, as coisas são tiradas de contexto. De um lado, Lula se orgulha de Henrique Meirelles ter sido independente no BC e, de outro, diz que acha que não precisa da lei, porque ele garante a independência sem lei. Mas, olhando para o Brasil, vemos que o mercado seria muito mais volátil se não houvesse a independência em lei. Seria uma questão que adicionaria mais volatilidade na curva longa de juros”, respondeu, em palestra na a UCLA Anderson School of Management.

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Campos Neto citou o exemplo do Peru, que tem passado por distúrbios sociais e trocas de governo sem que o seu banco central tenha sido afetado. O presidente do BC repetiu que ficará no cargo até o fim do seu mandato, em 2024.

“O Congresso brasileiro votou pela independência e o STF chancelou que essa seria a melhor forma de organização. A independência não é um desejo só do Banco Central. Temos que responder ao desejo dessas pessoas que votaram essa lei e mostrar que vamos seguir independentes”, completou.

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Nesta quinta-feira, após nova crítica de Lula à autoridade monetária, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que não há nenhuma predisposição por parte do governo de mudar a relação com o Banco Central.

“Como disse o presidente Lula, na sua experiência de governo, deu plena autonomia ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O presidente não vai mudar de postura agora, ainda mais com uma lei que estabelece regras nesse sentido”, escreveu Padilha. “A gente sabe, no entanto, que nem todo presidente é tão respeitoso quanto Lula. Logo, não há nenhuma pré-disposição por parte do governo de fazer qualquer mudança na relação com o Banco Central”, disse.

BRASÍLIA – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira, 18, que a independência do Banco Central formalizada em lei, criticada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ajuda a diminuir a volatilidade do mercado. Ele lembrou que a independência foi votada pelo Congresso e chancelada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central  Foto: Adriano Machado/Reuters

“Eu acho que, em muitas entrevistas, as coisas são tiradas de contexto. De um lado, Lula se orgulha de Henrique Meirelles ter sido independente no BC e, de outro, diz que acha que não precisa da lei, porque ele garante a independência sem lei. Mas, olhando para o Brasil, vemos que o mercado seria muito mais volátil se não houvesse a independência em lei. Seria uma questão que adicionaria mais volatilidade na curva longa de juros”, respondeu, em palestra na a UCLA Anderson School of Management.

Campos Neto citou o exemplo do Peru, que tem passado por distúrbios sociais e trocas de governo sem que o seu banco central tenha sido afetado. O presidente do BC repetiu que ficará no cargo até o fim do seu mandato, em 2024.

“O Congresso brasileiro votou pela independência e o STF chancelou que essa seria a melhor forma de organização. A independência não é um desejo só do Banco Central. Temos que responder ao desejo dessas pessoas que votaram essa lei e mostrar que vamos seguir independentes”, completou.

Nesta quinta-feira, após nova crítica de Lula à autoridade monetária, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que não há nenhuma predisposição por parte do governo de mudar a relação com o Banco Central.

“Como disse o presidente Lula, na sua experiência de governo, deu plena autonomia ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O presidente não vai mudar de postura agora, ainda mais com uma lei que estabelece regras nesse sentido”, escreveu Padilha. “A gente sabe, no entanto, que nem todo presidente é tão respeitoso quanto Lula. Logo, não há nenhuma pré-disposição por parte do governo de fazer qualquer mudança na relação com o Banco Central”, disse.

BRASÍLIA – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira, 18, que a independência do Banco Central formalizada em lei, criticada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ajuda a diminuir a volatilidade do mercado. Ele lembrou que a independência foi votada pelo Congresso e chancelada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central  Foto: Adriano Machado/Reuters

“Eu acho que, em muitas entrevistas, as coisas são tiradas de contexto. De um lado, Lula se orgulha de Henrique Meirelles ter sido independente no BC e, de outro, diz que acha que não precisa da lei, porque ele garante a independência sem lei. Mas, olhando para o Brasil, vemos que o mercado seria muito mais volátil se não houvesse a independência em lei. Seria uma questão que adicionaria mais volatilidade na curva longa de juros”, respondeu, em palestra na a UCLA Anderson School of Management.

Campos Neto citou o exemplo do Peru, que tem passado por distúrbios sociais e trocas de governo sem que o seu banco central tenha sido afetado. O presidente do BC repetiu que ficará no cargo até o fim do seu mandato, em 2024.

“O Congresso brasileiro votou pela independência e o STF chancelou que essa seria a melhor forma de organização. A independência não é um desejo só do Banco Central. Temos que responder ao desejo dessas pessoas que votaram essa lei e mostrar que vamos seguir independentes”, completou.

Nesta quinta-feira, após nova crítica de Lula à autoridade monetária, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que não há nenhuma predisposição por parte do governo de mudar a relação com o Banco Central.

“Como disse o presidente Lula, na sua experiência de governo, deu plena autonomia ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O presidente não vai mudar de postura agora, ainda mais com uma lei que estabelece regras nesse sentido”, escreveu Padilha. “A gente sabe, no entanto, que nem todo presidente é tão respeitoso quanto Lula. Logo, não há nenhuma pré-disposição por parte do governo de fazer qualquer mudança na relação com o Banco Central”, disse.

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