Banco Mundial melhora previsão para crescimento do PIB do Brasil de 1,7% para 2%


Instituição espera que País cresça 2,2% em 2025, segundo relatório divulgado nesta terça; política fiscal brasileira pode ser entrave nos próximos dois anos, afirma documento

Por Carolina Maingué Pires

O Banco Mundial projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 2% este ano e 2,2% no próximo, segundo relatório de perspectivas econômicas globais, divulgado nesta terça-feira, 11. Em abril, a instituição havia previsto expansão de 1,7% em 2024 e 2,0% em 2025.

A expectativa é que o ritmo de crescimento do PIB diminua, depois do avanço de 2,9% em 2023, refletindo a colheita agrícola mais fraca em 2024 e o abrandamento na economia no segundo semestre do ano anterior.

O Banco Mundial ainda espera novos cortes nas taxas de juros no Brasil à medida que a inflação caminha para a meta do Banco Central, de modo a apoiar o consumo privado e o investimento em 2025. Entretanto, após ter sido “amplamente favorável no ano passado”, avalia o Banco Mundial, a política fiscal brasileira pode ser um entrave no crescimento dos próximos dois anos.

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Ritmo de crescimento do PIB brasileiro deve diminuir refletindo a colheita agrícola mais fraca em 2024, segundo Banco Mundial Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 16/02/2023

Crescimento global

O crescimento econômico global vai acelerar levemente entre 2024 e 2025, avaliou ainda o Banco Mundial. O relatório aponta uma revisão para cima na projeção de crescimento mundial para 2024 na comparação com a edição divulgada em janeiro deste ano, passando de 2,4% para 2,6%. Para 2025, entretanto, não houve alteração, ficando em 2,7%, mesmo porcentual de crescimento projetado para 2026.

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“Apesar dos elevados custos de financiamento e do aumento de tensões geopolíticas, a atividade global firmou-se no início de 2024. Prevê-se que o crescimento global atinja um ritmo ligeiramente mais rápido este ano do que anteriormente esperado, devido principalmente à continuação sólida da expansão da economia dos EUA”, diz o texto.

No entanto, a instituição ressalta o impacto dos juros sobre a expansão econômica, pontuando que os cortes esperados sofreram uma moderação em meio a pressões inflacionárias persistentes nas principais economias. “Pelos padrões históricos, as perspectivas globais permanecem moderadas: tanto os países com economias avançadas quanto mercados emergentes e em desenvolvimento deverão crescer a um ritmo mais lento entre 2024-26 do que na década anterior à pandemia”, escreveu o Banco Mundial.

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Estima-se que as economias em desenvolvimento cresçam 4%, em média, entre 2024 e 2025, um pouco mais devagar do que em 2023. Já entre economias de baixo rendimento, espera-se que o crescimento acelere para 5% em 2024, contra 3,8% em 2023. Nas economias avançadas, o crescimento deverá permanecer em 1,5% em 2024, antes de subir para 1,7% em 2025, afirma o Banco Mundial.

“Quatro anos após as convulsões causadas pela pandemia, pelos conflitos, pela inflação e pelo aperto monetário, parece que o crescimento econômico global está estabilizando”, disse Indermit Gill, economista-chefe e vice-presidente sênior do Banco Mundial.

“No entanto, o crescimento está em níveis mais baixos do que antes de 2020. As perspectivas para as economias mais pobres do mundo são ainda mais preocupantes. Enfrentam níveis punitivos de serviço da dívida, possibilidades restritivas de comércio e eventos climáticos custosos”, concluiu Gill.

O Banco Mundial projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 2% este ano e 2,2% no próximo, segundo relatório de perspectivas econômicas globais, divulgado nesta terça-feira, 11. Em abril, a instituição havia previsto expansão de 1,7% em 2024 e 2,0% em 2025.

A expectativa é que o ritmo de crescimento do PIB diminua, depois do avanço de 2,9% em 2023, refletindo a colheita agrícola mais fraca em 2024 e o abrandamento na economia no segundo semestre do ano anterior.

O Banco Mundial ainda espera novos cortes nas taxas de juros no Brasil à medida que a inflação caminha para a meta do Banco Central, de modo a apoiar o consumo privado e o investimento em 2025. Entretanto, após ter sido “amplamente favorável no ano passado”, avalia o Banco Mundial, a política fiscal brasileira pode ser um entrave no crescimento dos próximos dois anos.

Ritmo de crescimento do PIB brasileiro deve diminuir refletindo a colheita agrícola mais fraca em 2024, segundo Banco Mundial Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 16/02/2023

Crescimento global

O crescimento econômico global vai acelerar levemente entre 2024 e 2025, avaliou ainda o Banco Mundial. O relatório aponta uma revisão para cima na projeção de crescimento mundial para 2024 na comparação com a edição divulgada em janeiro deste ano, passando de 2,4% para 2,6%. Para 2025, entretanto, não houve alteração, ficando em 2,7%, mesmo porcentual de crescimento projetado para 2026.

“Apesar dos elevados custos de financiamento e do aumento de tensões geopolíticas, a atividade global firmou-se no início de 2024. Prevê-se que o crescimento global atinja um ritmo ligeiramente mais rápido este ano do que anteriormente esperado, devido principalmente à continuação sólida da expansão da economia dos EUA”, diz o texto.

No entanto, a instituição ressalta o impacto dos juros sobre a expansão econômica, pontuando que os cortes esperados sofreram uma moderação em meio a pressões inflacionárias persistentes nas principais economias. “Pelos padrões históricos, as perspectivas globais permanecem moderadas: tanto os países com economias avançadas quanto mercados emergentes e em desenvolvimento deverão crescer a um ritmo mais lento entre 2024-26 do que na década anterior à pandemia”, escreveu o Banco Mundial.

Estima-se que as economias em desenvolvimento cresçam 4%, em média, entre 2024 e 2025, um pouco mais devagar do que em 2023. Já entre economias de baixo rendimento, espera-se que o crescimento acelere para 5% em 2024, contra 3,8% em 2023. Nas economias avançadas, o crescimento deverá permanecer em 1,5% em 2024, antes de subir para 1,7% em 2025, afirma o Banco Mundial.

“Quatro anos após as convulsões causadas pela pandemia, pelos conflitos, pela inflação e pelo aperto monetário, parece que o crescimento econômico global está estabilizando”, disse Indermit Gill, economista-chefe e vice-presidente sênior do Banco Mundial.

“No entanto, o crescimento está em níveis mais baixos do que antes de 2020. As perspectivas para as economias mais pobres do mundo são ainda mais preocupantes. Enfrentam níveis punitivos de serviço da dívida, possibilidades restritivas de comércio e eventos climáticos custosos”, concluiu Gill.

O Banco Mundial projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 2% este ano e 2,2% no próximo, segundo relatório de perspectivas econômicas globais, divulgado nesta terça-feira, 11. Em abril, a instituição havia previsto expansão de 1,7% em 2024 e 2,0% em 2025.

A expectativa é que o ritmo de crescimento do PIB diminua, depois do avanço de 2,9% em 2023, refletindo a colheita agrícola mais fraca em 2024 e o abrandamento na economia no segundo semestre do ano anterior.

O Banco Mundial ainda espera novos cortes nas taxas de juros no Brasil à medida que a inflação caminha para a meta do Banco Central, de modo a apoiar o consumo privado e o investimento em 2025. Entretanto, após ter sido “amplamente favorável no ano passado”, avalia o Banco Mundial, a política fiscal brasileira pode ser um entrave no crescimento dos próximos dois anos.

Ritmo de crescimento do PIB brasileiro deve diminuir refletindo a colheita agrícola mais fraca em 2024, segundo Banco Mundial Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 16/02/2023

Crescimento global

O crescimento econômico global vai acelerar levemente entre 2024 e 2025, avaliou ainda o Banco Mundial. O relatório aponta uma revisão para cima na projeção de crescimento mundial para 2024 na comparação com a edição divulgada em janeiro deste ano, passando de 2,4% para 2,6%. Para 2025, entretanto, não houve alteração, ficando em 2,7%, mesmo porcentual de crescimento projetado para 2026.

“Apesar dos elevados custos de financiamento e do aumento de tensões geopolíticas, a atividade global firmou-se no início de 2024. Prevê-se que o crescimento global atinja um ritmo ligeiramente mais rápido este ano do que anteriormente esperado, devido principalmente à continuação sólida da expansão da economia dos EUA”, diz o texto.

No entanto, a instituição ressalta o impacto dos juros sobre a expansão econômica, pontuando que os cortes esperados sofreram uma moderação em meio a pressões inflacionárias persistentes nas principais economias. “Pelos padrões históricos, as perspectivas globais permanecem moderadas: tanto os países com economias avançadas quanto mercados emergentes e em desenvolvimento deverão crescer a um ritmo mais lento entre 2024-26 do que na década anterior à pandemia”, escreveu o Banco Mundial.

Estima-se que as economias em desenvolvimento cresçam 4%, em média, entre 2024 e 2025, um pouco mais devagar do que em 2023. Já entre economias de baixo rendimento, espera-se que o crescimento acelere para 5% em 2024, contra 3,8% em 2023. Nas economias avançadas, o crescimento deverá permanecer em 1,5% em 2024, antes de subir para 1,7% em 2025, afirma o Banco Mundial.

“Quatro anos após as convulsões causadas pela pandemia, pelos conflitos, pela inflação e pelo aperto monetário, parece que o crescimento econômico global está estabilizando”, disse Indermit Gill, economista-chefe e vice-presidente sênior do Banco Mundial.

“No entanto, o crescimento está em níveis mais baixos do que antes de 2020. As perspectivas para as economias mais pobres do mundo são ainda mais preocupantes. Enfrentam níveis punitivos de serviço da dívida, possibilidades restritivas de comércio e eventos climáticos custosos”, concluiu Gill.

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