BB e os Ermírio de Moraes preparam aporte de R$ 3 bi no Banco Votorantim


Plano prevê que cada sócio entre com 50% dos recursos, que seriam usados para recompor finanças do banco após alta da inadimplência 

Por David Friedlander, Altamiro Silva Junior e Aline Bronzati

SÃO PAULO - O Banco do Brasil e a família Ermírio de Moraes preparam uma capitalização de R$ 3 bilhões no Banco Votorantim, terceira maior instituição financeira privada do País. O acerto está bem adiantado e cada sócio deve entrar com metade dos recursos. O plano é aportar R$ 2 bilhões este ano e o restante no ano que vem.

O aumento de capital, segundo fontes, seria feito com emissão privada de ações. O BB e a família Ermírio de Moraes exerceriam o direito de preferência para compra dos papéis e, com isso, não haveria diluição das participações de cada um. Hoje, o BB possui 49,99% do capital votante e o restante está nas mãos da família. O plano deverá ser avaliado nos próximos dias.

O Banco do Brasil não quis se pronunciar. Questionada sobre o plano de capitalização ou sobre informações sobre uma eventual venda de sua participação, a família Ermírio de Moraes informou ao Estado, por nota, que "a Votorantim Finanças, holding financeira da família Ermírio de Moraes, reitera que não tem qualquer fundamento a notícia de que estaria alienando sua participação no Banco Votorantim e reafirma que está preparada para a capitalização".

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Com o aporte, espera-se equalizar a situação do Banco Votorantim, que vem sofrendo pesadas perdas em consequência dos calotes tomados principalmente no financiamento de veículos novos. O aumento nas provisões deixou a instituição com um índice de Basileia de 13%, perto do mínimo exigido pelo Banco Central (BC), que é de 11%,

O objetivo da capitalização é dar novo fôlego ao banco. A taxa de calotes no BV triplicou desde o começo do ano passado. Com isso, houve necessidade do aumento de provisões e o Votorantim passou a dar prejuízos desde meados do ano passado.

Mudanças

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O Banco do Brasil e os Ermírio de Moraes estão reestruturando o Votorantim desde o ano passado. A expectativa é melhorar gradativamente o desempenho do banco até o fim de 2013, quando se espera que a instituição volte ao lucro.

No processo de reestruturação estão sendo mudados sistemas e meios de aprovação de crédito e focos de atuação. No primeiro trimestre, o Banco Votorantim teve prejuízo de R$ 597 milhões, ante lucro líquido de R$ 385 milhões no mesmo período de 2011. Entre os meses de outubro a dezembro do ano passado, o BV havia registrado perdas de R$ 656 milhões.

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As taxas de inadimplência do Banco Votorantim tiveram alta forte, fechando março em 7,3%, considerando os atrasos acima de 90 dias. Em dezembro, o índice de calotes estava em 5,8% e, em março do ano passado, em 2,3%. O total de créditos baixados como prejuízos triplicou, subindo de R$ 157 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 693 milhões agora.

Os resultados do BV acabaram contaminando os números do BB. A inadimplência total do banco público fechou o primeiro trimestre em 2,16%. Excluindo os dados do BV, seria de 1,78%.

SÃO PAULO - O Banco do Brasil e a família Ermírio de Moraes preparam uma capitalização de R$ 3 bilhões no Banco Votorantim, terceira maior instituição financeira privada do País. O acerto está bem adiantado e cada sócio deve entrar com metade dos recursos. O plano é aportar R$ 2 bilhões este ano e o restante no ano que vem.

O aumento de capital, segundo fontes, seria feito com emissão privada de ações. O BB e a família Ermírio de Moraes exerceriam o direito de preferência para compra dos papéis e, com isso, não haveria diluição das participações de cada um. Hoje, o BB possui 49,99% do capital votante e o restante está nas mãos da família. O plano deverá ser avaliado nos próximos dias.

O Banco do Brasil não quis se pronunciar. Questionada sobre o plano de capitalização ou sobre informações sobre uma eventual venda de sua participação, a família Ermírio de Moraes informou ao Estado, por nota, que "a Votorantim Finanças, holding financeira da família Ermírio de Moraes, reitera que não tem qualquer fundamento a notícia de que estaria alienando sua participação no Banco Votorantim e reafirma que está preparada para a capitalização".

Com o aporte, espera-se equalizar a situação do Banco Votorantim, que vem sofrendo pesadas perdas em consequência dos calotes tomados principalmente no financiamento de veículos novos. O aumento nas provisões deixou a instituição com um índice de Basileia de 13%, perto do mínimo exigido pelo Banco Central (BC), que é de 11%,

O objetivo da capitalização é dar novo fôlego ao banco. A taxa de calotes no BV triplicou desde o começo do ano passado. Com isso, houve necessidade do aumento de provisões e o Votorantim passou a dar prejuízos desde meados do ano passado.

Mudanças

O Banco do Brasil e os Ermírio de Moraes estão reestruturando o Votorantim desde o ano passado. A expectativa é melhorar gradativamente o desempenho do banco até o fim de 2013, quando se espera que a instituição volte ao lucro.

No processo de reestruturação estão sendo mudados sistemas e meios de aprovação de crédito e focos de atuação. No primeiro trimestre, o Banco Votorantim teve prejuízo de R$ 597 milhões, ante lucro líquido de R$ 385 milhões no mesmo período de 2011. Entre os meses de outubro a dezembro do ano passado, o BV havia registrado perdas de R$ 656 milhões.

As taxas de inadimplência do Banco Votorantim tiveram alta forte, fechando março em 7,3%, considerando os atrasos acima de 90 dias. Em dezembro, o índice de calotes estava em 5,8% e, em março do ano passado, em 2,3%. O total de créditos baixados como prejuízos triplicou, subindo de R$ 157 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 693 milhões agora.

Os resultados do BV acabaram contaminando os números do BB. A inadimplência total do banco público fechou o primeiro trimestre em 2,16%. Excluindo os dados do BV, seria de 1,78%.

SÃO PAULO - O Banco do Brasil e a família Ermírio de Moraes preparam uma capitalização de R$ 3 bilhões no Banco Votorantim, terceira maior instituição financeira privada do País. O acerto está bem adiantado e cada sócio deve entrar com metade dos recursos. O plano é aportar R$ 2 bilhões este ano e o restante no ano que vem.

O aumento de capital, segundo fontes, seria feito com emissão privada de ações. O BB e a família Ermírio de Moraes exerceriam o direito de preferência para compra dos papéis e, com isso, não haveria diluição das participações de cada um. Hoje, o BB possui 49,99% do capital votante e o restante está nas mãos da família. O plano deverá ser avaliado nos próximos dias.

O Banco do Brasil não quis se pronunciar. Questionada sobre o plano de capitalização ou sobre informações sobre uma eventual venda de sua participação, a família Ermírio de Moraes informou ao Estado, por nota, que "a Votorantim Finanças, holding financeira da família Ermírio de Moraes, reitera que não tem qualquer fundamento a notícia de que estaria alienando sua participação no Banco Votorantim e reafirma que está preparada para a capitalização".

Com o aporte, espera-se equalizar a situação do Banco Votorantim, que vem sofrendo pesadas perdas em consequência dos calotes tomados principalmente no financiamento de veículos novos. O aumento nas provisões deixou a instituição com um índice de Basileia de 13%, perto do mínimo exigido pelo Banco Central (BC), que é de 11%,

O objetivo da capitalização é dar novo fôlego ao banco. A taxa de calotes no BV triplicou desde o começo do ano passado. Com isso, houve necessidade do aumento de provisões e o Votorantim passou a dar prejuízos desde meados do ano passado.

Mudanças

O Banco do Brasil e os Ermírio de Moraes estão reestruturando o Votorantim desde o ano passado. A expectativa é melhorar gradativamente o desempenho do banco até o fim de 2013, quando se espera que a instituição volte ao lucro.

No processo de reestruturação estão sendo mudados sistemas e meios de aprovação de crédito e focos de atuação. No primeiro trimestre, o Banco Votorantim teve prejuízo de R$ 597 milhões, ante lucro líquido de R$ 385 milhões no mesmo período de 2011. Entre os meses de outubro a dezembro do ano passado, o BV havia registrado perdas de R$ 656 milhões.

As taxas de inadimplência do Banco Votorantim tiveram alta forte, fechando março em 7,3%, considerando os atrasos acima de 90 dias. Em dezembro, o índice de calotes estava em 5,8% e, em março do ano passado, em 2,3%. O total de créditos baixados como prejuízos triplicou, subindo de R$ 157 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 693 milhões agora.

Os resultados do BV acabaram contaminando os números do BB. A inadimplência total do banco público fechou o primeiro trimestre em 2,16%. Excluindo os dados do BV, seria de 1,78%.

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