O Banco Mundial aprovou nesta quinta-feira um financiamento de US$ 658,3 milhões para projetos de reforma fiscal e da previdência no Brasil. Os recursos fazem parte de um programa da instituição para apoiar países com bom desempenho fiscal e macroeconômico, que tenham tomado ações para reduzir o desequilíbrios nas contas públicas relacionadas à previdência social. O empréstimo ainda tem que ser aprovado pelo Congresso brasileiro. Embora a liberação dos recursos tenha sido condicionada à realização dessas reformas pelo governo, eles não têm destinação específica e os recursos devem ficar disponíveis no Tesouro. O financiamento deve ser pago num período de 17 anos, depois de cinco anos de carência. De acordo com o Banco Mundial, a instituição espera que o sistema público de aposentadorias e pensões transforme o déficit atual num superávit na próxima década, principalmente nos sistemas de aposentadoria dos Estados e municípios. "A previdência social é atualmente o aspecto mais importante da agenda de reformas do Brasil", disse o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Vinod Thomas.
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