Black Friday: 85% dos brasileiros planejam ir às compras neste ano


Arrefecimento da inflação e recuperação do emprego ampliam a disposição para consumir; no ano passado 74% declararam que iriam comprar na data, aponta pesquisa

Por Márcia De Chiara
Atualização:

Depois de um recuo de quase 20% nas vendas da semana da Black Friday do ano passado em relação a igual período de 2021, o brasileiro está mais otimista para ir às compras na megapromoção deste ano. Ela está marcada para 24 de novembro, última sexta-feira do mês. Neste ano, 85% dos consumidores pretendem comprar na data, ante 74% no evento de 2022.

A intenção de gasto neste ano também é significativa. Mais da metade (67%) planeja desembolsar até R$ 1 mil com as promoções, aponta uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a PiniOn. A enquete online, de âmbito nacional, consultou cerca 700 usuários do e-commerce no final de outubro.

“A intenção de gasto neste ano está alta, o que indica um maior otimismo”, afirma o presidente da SBVC, Eduardo Terra. Outros dados do levantamento reforçam a maior predisposição às compras, apesar dos juros ainda elevados e da renda contida. É que o arrefecimento da inflação, com a queda de preços de itens básicos, como carne, ovos, leite, óleo de soja, por exemplo, combinado com a melhora do emprego, ampliam a sensação de bem-estar do consumidor e podem dar um empurrão às compras.

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A Black Friday, ainda sob o efeito da pandemia, decepcionou Foto: ALOISIO MAURICIO / PAGOS

Segundo a pesquisa, 71% dos entrevistados pretendem antecipar as compras de Natal e de fim de ano na Black Friday. Terra explica que é a primeira vez que esse quesito foi levantado pela enquete. O levantamento também apontou que quase a totalidade dos entrevistados (97%) pretende pesquisar preços antes bater o martelo. O objetivo é escapar de propagandas enganosas, como aquelas que anunciam os produtos “pelo dobro da metade do preço” e acabam virando alvo de diligências do Procon.

Neste ano, os consumidores estão divididos a respeito de onde pretendem pesquisar preços: 57% informaram que irão recorrer à página na internet das lojas e 54% a sites de buscas. Aliás, o “esquenta Black Friday”, as promoções que antecedem a data, viraram alvo de atenção de uma massa de consumidores que costuma acompanhar o movimento de preços para não ser enganado.

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A enquete aponta que 85% dos entrevistados vão aproveitar as promoções que surgirem antes do evento. Destes, quase metade (46%) só irá comprar antes da data se, realmente, aparecer alguma oferta que vale a pena.

“Teremos uma Black Friday com um pouco mais de otimismo, o consumidor com uma intenção maior de compra, muita pesquisa antes de comprar e um varejo que usa diversas ferramentas digitais para atrair e reter um novo público”, observa Terra.

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Produtos e lojas preferidas

Os produtos eletrônicos aparecem como os itens mais desejados, em geral, para a data deste ano, com 28% das intenções de compra, seguidos pelos eletrodomésticos (23%), aponta a pesquisa. Mais uma vez, o vestuário lidera o ranking de intenção de compras (48%) quando se trata de itens para uso próprio, seguido pelo eletroeletrônico (44%).

A enquete aponta que, tanto no online como na loja física, o Magazine Luiza aparece no topo da lista de varejistas como o principal destino de compras na Black Friday deste ano. Na vice-liderança da lista de lojas online, está a Amazon, seguida pela Shopee e Mercado Livre. No ranking das principais lojas físicas, Americanas, apesar da crise enfrentada pela empresa, aparece na segunda posição, seguida pela Casas Bahia.

Depois de um recuo de quase 20% nas vendas da semana da Black Friday do ano passado em relação a igual período de 2021, o brasileiro está mais otimista para ir às compras na megapromoção deste ano. Ela está marcada para 24 de novembro, última sexta-feira do mês. Neste ano, 85% dos consumidores pretendem comprar na data, ante 74% no evento de 2022.

A intenção de gasto neste ano também é significativa. Mais da metade (67%) planeja desembolsar até R$ 1 mil com as promoções, aponta uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a PiniOn. A enquete online, de âmbito nacional, consultou cerca 700 usuários do e-commerce no final de outubro.

“A intenção de gasto neste ano está alta, o que indica um maior otimismo”, afirma o presidente da SBVC, Eduardo Terra. Outros dados do levantamento reforçam a maior predisposição às compras, apesar dos juros ainda elevados e da renda contida. É que o arrefecimento da inflação, com a queda de preços de itens básicos, como carne, ovos, leite, óleo de soja, por exemplo, combinado com a melhora do emprego, ampliam a sensação de bem-estar do consumidor e podem dar um empurrão às compras.

A Black Friday, ainda sob o efeito da pandemia, decepcionou Foto: ALOISIO MAURICIO / PAGOS

Segundo a pesquisa, 71% dos entrevistados pretendem antecipar as compras de Natal e de fim de ano na Black Friday. Terra explica que é a primeira vez que esse quesito foi levantado pela enquete. O levantamento também apontou que quase a totalidade dos entrevistados (97%) pretende pesquisar preços antes bater o martelo. O objetivo é escapar de propagandas enganosas, como aquelas que anunciam os produtos “pelo dobro da metade do preço” e acabam virando alvo de diligências do Procon.

Neste ano, os consumidores estão divididos a respeito de onde pretendem pesquisar preços: 57% informaram que irão recorrer à página na internet das lojas e 54% a sites de buscas. Aliás, o “esquenta Black Friday”, as promoções que antecedem a data, viraram alvo de atenção de uma massa de consumidores que costuma acompanhar o movimento de preços para não ser enganado.

A enquete aponta que 85% dos entrevistados vão aproveitar as promoções que surgirem antes do evento. Destes, quase metade (46%) só irá comprar antes da data se, realmente, aparecer alguma oferta que vale a pena.

“Teremos uma Black Friday com um pouco mais de otimismo, o consumidor com uma intenção maior de compra, muita pesquisa antes de comprar e um varejo que usa diversas ferramentas digitais para atrair e reter um novo público”, observa Terra.

Produtos e lojas preferidas

Os produtos eletrônicos aparecem como os itens mais desejados, em geral, para a data deste ano, com 28% das intenções de compra, seguidos pelos eletrodomésticos (23%), aponta a pesquisa. Mais uma vez, o vestuário lidera o ranking de intenção de compras (48%) quando se trata de itens para uso próprio, seguido pelo eletroeletrônico (44%).

A enquete aponta que, tanto no online como na loja física, o Magazine Luiza aparece no topo da lista de varejistas como o principal destino de compras na Black Friday deste ano. Na vice-liderança da lista de lojas online, está a Amazon, seguida pela Shopee e Mercado Livre. No ranking das principais lojas físicas, Americanas, apesar da crise enfrentada pela empresa, aparece na segunda posição, seguida pela Casas Bahia.

Depois de um recuo de quase 20% nas vendas da semana da Black Friday do ano passado em relação a igual período de 2021, o brasileiro está mais otimista para ir às compras na megapromoção deste ano. Ela está marcada para 24 de novembro, última sexta-feira do mês. Neste ano, 85% dos consumidores pretendem comprar na data, ante 74% no evento de 2022.

A intenção de gasto neste ano também é significativa. Mais da metade (67%) planeja desembolsar até R$ 1 mil com as promoções, aponta uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a PiniOn. A enquete online, de âmbito nacional, consultou cerca 700 usuários do e-commerce no final de outubro.

“A intenção de gasto neste ano está alta, o que indica um maior otimismo”, afirma o presidente da SBVC, Eduardo Terra. Outros dados do levantamento reforçam a maior predisposição às compras, apesar dos juros ainda elevados e da renda contida. É que o arrefecimento da inflação, com a queda de preços de itens básicos, como carne, ovos, leite, óleo de soja, por exemplo, combinado com a melhora do emprego, ampliam a sensação de bem-estar do consumidor e podem dar um empurrão às compras.

A Black Friday, ainda sob o efeito da pandemia, decepcionou Foto: ALOISIO MAURICIO / PAGOS

Segundo a pesquisa, 71% dos entrevistados pretendem antecipar as compras de Natal e de fim de ano na Black Friday. Terra explica que é a primeira vez que esse quesito foi levantado pela enquete. O levantamento também apontou que quase a totalidade dos entrevistados (97%) pretende pesquisar preços antes bater o martelo. O objetivo é escapar de propagandas enganosas, como aquelas que anunciam os produtos “pelo dobro da metade do preço” e acabam virando alvo de diligências do Procon.

Neste ano, os consumidores estão divididos a respeito de onde pretendem pesquisar preços: 57% informaram que irão recorrer à página na internet das lojas e 54% a sites de buscas. Aliás, o “esquenta Black Friday”, as promoções que antecedem a data, viraram alvo de atenção de uma massa de consumidores que costuma acompanhar o movimento de preços para não ser enganado.

A enquete aponta que 85% dos entrevistados vão aproveitar as promoções que surgirem antes do evento. Destes, quase metade (46%) só irá comprar antes da data se, realmente, aparecer alguma oferta que vale a pena.

“Teremos uma Black Friday com um pouco mais de otimismo, o consumidor com uma intenção maior de compra, muita pesquisa antes de comprar e um varejo que usa diversas ferramentas digitais para atrair e reter um novo público”, observa Terra.

Produtos e lojas preferidas

Os produtos eletrônicos aparecem como os itens mais desejados, em geral, para a data deste ano, com 28% das intenções de compra, seguidos pelos eletrodomésticos (23%), aponta a pesquisa. Mais uma vez, o vestuário lidera o ranking de intenção de compras (48%) quando se trata de itens para uso próprio, seguido pelo eletroeletrônico (44%).

A enquete aponta que, tanto no online como na loja física, o Magazine Luiza aparece no topo da lista de varejistas como o principal destino de compras na Black Friday deste ano. Na vice-liderança da lista de lojas online, está a Amazon, seguida pela Shopee e Mercado Livre. No ranking das principais lojas físicas, Americanas, apesar da crise enfrentada pela empresa, aparece na segunda posição, seguida pela Casas Bahia.

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