BNDES vai transferir ao Tesouro mais de 100% do lucro do ano passado


No primeiro semestre deste ano, banco registrou lucro de R$ 7,2 bi, alta de 94,3% em relação ao mesmo período do ano passado; crescimento foi concentrado em ganhos na intermediação financeira

Por Denise Luna

RIO - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira, 13, que o banco deve pagar ao Tesouro Nacional mais do que os R$ 15 bilhões em dividendos já aprovados referentes ao exercício do ano passado.

“Vamos transferir um volume inédito ao Tesouro para contribuir com ajuste fiscal. Vamos transferir para o Tesouro mais de 100% do lucro que tivemos no ano passado”, disse Mercadante, durante entrevista à imprensa para comentar o resultado do banco no primeiro semestre do ano.

Se somado aos tributos e a pagamentos de dívidas, a soma sobe para R$ 24,5 bilhões, segundo o diretor Financeiro e de Mercado de Capitais, Alexandre Abreu. Ele explicou que, além dos R$ 15 bilhões em dividendos (ordinários e extraordinários), apenas em tributos serão transferidos R$ 6 bilhões, e mais R$ 3,5 bilhões em pagamento de dívidas com a União.

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Tesouro já recebeu R$ 941,3 bi de transferências do BNDES entre 2008 e 2024 Foto: Paulo Vitor/Estadão

Entre 2008 e 2024, segundo o BNDES, o Tesouro Nacional já recebeu R$ 941,3 bilhões de transferências do banco.

Lucro

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No primeiro semestre deste ano, o BNDES registrou lucro líquido recorrente de R$ 7,2 bilhões, alta de 94,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o banco, o crescimento foi concentrado em ganhos na intermediação financeira.

A carteira de crédito totalizou R$ 530,2 bilhões de janeiro a junho deste ano, avanço de 10,7% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O patrimônio líquido atingiu R$ 160 bilhões, alta de 13,8% na mesma comparação.

Segundo o BNDES, as participações societárias encerraram o primeiro semestre em R$ 82,5 bilhões, sendo metade desse valor em ações da Petrobras, seguidas de JBS e Eletrobras. Desde janeiro de 2023, quando a nova gestão do BNDES foi empossada, até junho de 2024, o banco recebeu R$ 12,9 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio.

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Apoio para a agricultura

Mercadante disse que o apoio do banco para a agricultura cresceu 204% na comparação no primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2022, último ano do governo Bolsonaro.

Ele ressaltou que o incremento não se deve apenas ao Plano Safra, mas a instrumentos próprios criados pelo BNDES, como a linha indexada ao dólar.

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“Eu destaco a linha indexada ao dólar, que teve grande aceitação do setor. Nossa oferta chega a R$ 30 bilhões, não sei se vai ser integralmente usada, mas é uma linha interessante, já que tem a taxa de custo fixa, e como exportador recebe em dólar, está ancorada”, disse Mercadante.

Ele informou ainda que os financiamentos para a indústria subiram 157% no primeiro semestre deste ano também em relação ao primeiro semestre de 2022, para R$ 131 bilhões.

De acordo com Mercadante, o lucro do banco foi o terceiro maior no segundo trimestre entre os grandes bancos que já divulgaram seus desempenhos financeiros.

RIO - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira, 13, que o banco deve pagar ao Tesouro Nacional mais do que os R$ 15 bilhões em dividendos já aprovados referentes ao exercício do ano passado.

“Vamos transferir um volume inédito ao Tesouro para contribuir com ajuste fiscal. Vamos transferir para o Tesouro mais de 100% do lucro que tivemos no ano passado”, disse Mercadante, durante entrevista à imprensa para comentar o resultado do banco no primeiro semestre do ano.

Se somado aos tributos e a pagamentos de dívidas, a soma sobe para R$ 24,5 bilhões, segundo o diretor Financeiro e de Mercado de Capitais, Alexandre Abreu. Ele explicou que, além dos R$ 15 bilhões em dividendos (ordinários e extraordinários), apenas em tributos serão transferidos R$ 6 bilhões, e mais R$ 3,5 bilhões em pagamento de dívidas com a União.

Tesouro já recebeu R$ 941,3 bi de transferências do BNDES entre 2008 e 2024 Foto: Paulo Vitor/Estadão

Entre 2008 e 2024, segundo o BNDES, o Tesouro Nacional já recebeu R$ 941,3 bilhões de transferências do banco.

Lucro

No primeiro semestre deste ano, o BNDES registrou lucro líquido recorrente de R$ 7,2 bilhões, alta de 94,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o banco, o crescimento foi concentrado em ganhos na intermediação financeira.

A carteira de crédito totalizou R$ 530,2 bilhões de janeiro a junho deste ano, avanço de 10,7% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O patrimônio líquido atingiu R$ 160 bilhões, alta de 13,8% na mesma comparação.

Segundo o BNDES, as participações societárias encerraram o primeiro semestre em R$ 82,5 bilhões, sendo metade desse valor em ações da Petrobras, seguidas de JBS e Eletrobras. Desde janeiro de 2023, quando a nova gestão do BNDES foi empossada, até junho de 2024, o banco recebeu R$ 12,9 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio.

Apoio para a agricultura

Mercadante disse que o apoio do banco para a agricultura cresceu 204% na comparação no primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2022, último ano do governo Bolsonaro.

Ele ressaltou que o incremento não se deve apenas ao Plano Safra, mas a instrumentos próprios criados pelo BNDES, como a linha indexada ao dólar.

“Eu destaco a linha indexada ao dólar, que teve grande aceitação do setor. Nossa oferta chega a R$ 30 bilhões, não sei se vai ser integralmente usada, mas é uma linha interessante, já que tem a taxa de custo fixa, e como exportador recebe em dólar, está ancorada”, disse Mercadante.

Ele informou ainda que os financiamentos para a indústria subiram 157% no primeiro semestre deste ano também em relação ao primeiro semestre de 2022, para R$ 131 bilhões.

De acordo com Mercadante, o lucro do banco foi o terceiro maior no segundo trimestre entre os grandes bancos que já divulgaram seus desempenhos financeiros.

RIO - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira, 13, que o banco deve pagar ao Tesouro Nacional mais do que os R$ 15 bilhões em dividendos já aprovados referentes ao exercício do ano passado.

“Vamos transferir um volume inédito ao Tesouro para contribuir com ajuste fiscal. Vamos transferir para o Tesouro mais de 100% do lucro que tivemos no ano passado”, disse Mercadante, durante entrevista à imprensa para comentar o resultado do banco no primeiro semestre do ano.

Se somado aos tributos e a pagamentos de dívidas, a soma sobe para R$ 24,5 bilhões, segundo o diretor Financeiro e de Mercado de Capitais, Alexandre Abreu. Ele explicou que, além dos R$ 15 bilhões em dividendos (ordinários e extraordinários), apenas em tributos serão transferidos R$ 6 bilhões, e mais R$ 3,5 bilhões em pagamento de dívidas com a União.

Tesouro já recebeu R$ 941,3 bi de transferências do BNDES entre 2008 e 2024 Foto: Paulo Vitor/Estadão

Entre 2008 e 2024, segundo o BNDES, o Tesouro Nacional já recebeu R$ 941,3 bilhões de transferências do banco.

Lucro

No primeiro semestre deste ano, o BNDES registrou lucro líquido recorrente de R$ 7,2 bilhões, alta de 94,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o banco, o crescimento foi concentrado em ganhos na intermediação financeira.

A carteira de crédito totalizou R$ 530,2 bilhões de janeiro a junho deste ano, avanço de 10,7% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O patrimônio líquido atingiu R$ 160 bilhões, alta de 13,8% na mesma comparação.

Segundo o BNDES, as participações societárias encerraram o primeiro semestre em R$ 82,5 bilhões, sendo metade desse valor em ações da Petrobras, seguidas de JBS e Eletrobras. Desde janeiro de 2023, quando a nova gestão do BNDES foi empossada, até junho de 2024, o banco recebeu R$ 12,9 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio.

Apoio para a agricultura

Mercadante disse que o apoio do banco para a agricultura cresceu 204% na comparação no primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2022, último ano do governo Bolsonaro.

Ele ressaltou que o incremento não se deve apenas ao Plano Safra, mas a instrumentos próprios criados pelo BNDES, como a linha indexada ao dólar.

“Eu destaco a linha indexada ao dólar, que teve grande aceitação do setor. Nossa oferta chega a R$ 30 bilhões, não sei se vai ser integralmente usada, mas é uma linha interessante, já que tem a taxa de custo fixa, e como exportador recebe em dólar, está ancorada”, disse Mercadante.

Ele informou ainda que os financiamentos para a indústria subiram 157% no primeiro semestre deste ano também em relação ao primeiro semestre de 2022, para R$ 131 bilhões.

De acordo com Mercadante, o lucro do banco foi o terceiro maior no segundo trimestre entre os grandes bancos que já divulgaram seus desempenhos financeiros.

RIO - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira, 13, que o banco deve pagar ao Tesouro Nacional mais do que os R$ 15 bilhões em dividendos já aprovados referentes ao exercício do ano passado.

“Vamos transferir um volume inédito ao Tesouro para contribuir com ajuste fiscal. Vamos transferir para o Tesouro mais de 100% do lucro que tivemos no ano passado”, disse Mercadante, durante entrevista à imprensa para comentar o resultado do banco no primeiro semestre do ano.

Se somado aos tributos e a pagamentos de dívidas, a soma sobe para R$ 24,5 bilhões, segundo o diretor Financeiro e de Mercado de Capitais, Alexandre Abreu. Ele explicou que, além dos R$ 15 bilhões em dividendos (ordinários e extraordinários), apenas em tributos serão transferidos R$ 6 bilhões, e mais R$ 3,5 bilhões em pagamento de dívidas com a União.

Tesouro já recebeu R$ 941,3 bi de transferências do BNDES entre 2008 e 2024 Foto: Paulo Vitor/Estadão

Entre 2008 e 2024, segundo o BNDES, o Tesouro Nacional já recebeu R$ 941,3 bilhões de transferências do banco.

Lucro

No primeiro semestre deste ano, o BNDES registrou lucro líquido recorrente de R$ 7,2 bilhões, alta de 94,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o banco, o crescimento foi concentrado em ganhos na intermediação financeira.

A carteira de crédito totalizou R$ 530,2 bilhões de janeiro a junho deste ano, avanço de 10,7% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O patrimônio líquido atingiu R$ 160 bilhões, alta de 13,8% na mesma comparação.

Segundo o BNDES, as participações societárias encerraram o primeiro semestre em R$ 82,5 bilhões, sendo metade desse valor em ações da Petrobras, seguidas de JBS e Eletrobras. Desde janeiro de 2023, quando a nova gestão do BNDES foi empossada, até junho de 2024, o banco recebeu R$ 12,9 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio.

Apoio para a agricultura

Mercadante disse que o apoio do banco para a agricultura cresceu 204% na comparação no primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2022, último ano do governo Bolsonaro.

Ele ressaltou que o incremento não se deve apenas ao Plano Safra, mas a instrumentos próprios criados pelo BNDES, como a linha indexada ao dólar.

“Eu destaco a linha indexada ao dólar, que teve grande aceitação do setor. Nossa oferta chega a R$ 30 bilhões, não sei se vai ser integralmente usada, mas é uma linha interessante, já que tem a taxa de custo fixa, e como exportador recebe em dólar, está ancorada”, disse Mercadante.

Ele informou ainda que os financiamentos para a indústria subiram 157% no primeiro semestre deste ano também em relação ao primeiro semestre de 2022, para R$ 131 bilhões.

De acordo com Mercadante, o lucro do banco foi o terceiro maior no segundo trimestre entre os grandes bancos que já divulgaram seus desempenhos financeiros.

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