Depois de penalizarem os ativos domésticos na quarta-feira e também durante boa parte do pregão desta quinta, 21, em meio à cautela quanto a tramitação e negociação do projeto de reforma da Previdência no Congresso, os investidores encontraram algum espaço para correção ao longo desta tarde. Até mesmo a piora dos mercados internacionais ficou em segundo plano, sobretudo na Bolsa.
O Ibovespa, principal índice de ações do País, chegou a perder o patamar de 96 mil pontos perto da hora do almoço, mas terminou o dia em alta de 0,40%, aos 96.932,27 pontos. A recuperação do índice foi incentivada pelas ações da Petrobrás, que avançaram na esteira de declarações do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O dólar ante o real, no entanto, chegou a bater em R$ 3,77 durante o pregão, fechando com valorização de 0,75%, aos R$ 3,7598 no mercado à vista.
Segundo ele, na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) se reúne para definir o modelo de revisão do contrato da cessão onerosa, firmado com a Petrobrás em 2010. No fim de março, Albuquerque afirmou que deve sair o valor do crédito da estatal e, no quarto trimestre deste ano, seria realizado o leilão do excedente da cessão onerosa. Itaú Unibanco foi outro destaque de alta.
O real liderou as perdas ante o dólar entre divisas de países emergentes. Mais uma rodada de indicadores fracos ao redor do globo deu sustentação à divisa americana, que teve alta generalizada, bem como impôs mais um pregão de perdas às principais bolsas em Nova York.