Hermès é processada por restringir venda de bolsa Birkin apenas a clientes que gastam mais


De acordo com a ação, clientes ‘considerados dignos’ são escolhidos pelos vendedores da marca de luxo francesa para garantir a bolsa, inspirada em Jane Birkin

Por Redação
Atualização:

A marca de luxo Hermès está sendo processada por dois clientes na Califórnia, nos Estados Unidos, que não conseguiram comprar a bolsa Birkin, segundo documentos judiciais. O processo acusa a marca de vender as suas cobiçadas bolsas apenas a clientes que gastaram quantias exorbitantes de dinheiro na loja em outros produtos. Consultada pela reportagem, a empresa não se manifestou.

Tina Cavalleri e Mark Glinoga entraram com uma ação na terça-feira, 19. Tina afirma na ação que gastou “milhares de dólares” na Hermès, mas que, quando entrou em contato com a loja em setembro de 2022 para comprar a bolsa, foi informada de que o modelo era vendido apenas para “clientes que haviam sido consistentes em apoiar” o negócio, o que interpretou como uma pressão para comprar outros produtos da marca. Consequentemente, a cliente relata que não pôde comprar a bolsa cobiçada.

Já Glinoga, segundo o documento, tentou diversas vezes ao longo de 2023 comprar uma Birkin, mas “foi informado, em todas elas, de que precisava adquirir outros produtos e acessórios”.

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Processo acusa a marca de vender as suas cobiçadas bolsas apenas a clientes que gastaram quantias exorbitantes de dinheiro na loja em outros produtos. Foto: AP Photo/Mary Altaffer/Arquivo

O processo coletivo alega que a empresa usa táticas que violam as leis americanas. “Os consumidores são coagidos a comprar produtos adicionais pelo simples fato de desejarem comprar uma Birkin. Com isso, os demandados inflam, na prática, o preço da bolsa e o lucro obtido com a Birkin.”

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De acordo com a ação, os clientes “considerados dignos” recebem uma Birkin em uma sala privada. Os vendedores da Hermès têm a tarefa de escolher os clientes qualificados para comprar Birkins, segundo os documentos.

A Hermès lançou o modelo em 1984, inspirado em Jane Birkin. De couro e feita a mão, a bolsa se tornou sinônimo de exclusividade e seu preço varia de 10 mil dólares (R$ 50 mil) a mais de US$ 1 milhão (R$ 5 milhões).

Hermès lançou o modelo em 1984, inspirado em Jane Birkin. De couro e feita a mão, a bolsa se tornou sinônimo de exclusividade e seu preço varia de 10 mil dólares (R$ 50 mil) a mais de US$ 1 milhão (R$ 5 milhões).  Foto: REUTERS/Roselle Chen/Arquivo
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Vista com frequência nos braços de celebridades, a marca só vende a bolsa em suas lojas, com listas de espera que inspiraram um episódio da série de TV Sex and the City.

Tina e Glinoga pedem à Justiça da Califórnia que impeça a marca de manter esse tipo de prática, além de uma indenização financeira. A Hermès não respondeu a um pedido de comentário feito na quinta-feira, 21, pela Associated Press./Com informações de AFP e Associated Press.

A marca de luxo Hermès está sendo processada por dois clientes na Califórnia, nos Estados Unidos, que não conseguiram comprar a bolsa Birkin, segundo documentos judiciais. O processo acusa a marca de vender as suas cobiçadas bolsas apenas a clientes que gastaram quantias exorbitantes de dinheiro na loja em outros produtos. Consultada pela reportagem, a empresa não se manifestou.

Tina Cavalleri e Mark Glinoga entraram com uma ação na terça-feira, 19. Tina afirma na ação que gastou “milhares de dólares” na Hermès, mas que, quando entrou em contato com a loja em setembro de 2022 para comprar a bolsa, foi informada de que o modelo era vendido apenas para “clientes que haviam sido consistentes em apoiar” o negócio, o que interpretou como uma pressão para comprar outros produtos da marca. Consequentemente, a cliente relata que não pôde comprar a bolsa cobiçada.

Já Glinoga, segundo o documento, tentou diversas vezes ao longo de 2023 comprar uma Birkin, mas “foi informado, em todas elas, de que precisava adquirir outros produtos e acessórios”.

Processo acusa a marca de vender as suas cobiçadas bolsas apenas a clientes que gastaram quantias exorbitantes de dinheiro na loja em outros produtos. Foto: AP Photo/Mary Altaffer/Arquivo

O processo coletivo alega que a empresa usa táticas que violam as leis americanas. “Os consumidores são coagidos a comprar produtos adicionais pelo simples fato de desejarem comprar uma Birkin. Com isso, os demandados inflam, na prática, o preço da bolsa e o lucro obtido com a Birkin.”

De acordo com a ação, os clientes “considerados dignos” recebem uma Birkin em uma sala privada. Os vendedores da Hermès têm a tarefa de escolher os clientes qualificados para comprar Birkins, segundo os documentos.

A Hermès lançou o modelo em 1984, inspirado em Jane Birkin. De couro e feita a mão, a bolsa se tornou sinônimo de exclusividade e seu preço varia de 10 mil dólares (R$ 50 mil) a mais de US$ 1 milhão (R$ 5 milhões).

Hermès lançou o modelo em 1984, inspirado em Jane Birkin. De couro e feita a mão, a bolsa se tornou sinônimo de exclusividade e seu preço varia de 10 mil dólares (R$ 50 mil) a mais de US$ 1 milhão (R$ 5 milhões).  Foto: REUTERS/Roselle Chen/Arquivo

Vista com frequência nos braços de celebridades, a marca só vende a bolsa em suas lojas, com listas de espera que inspiraram um episódio da série de TV Sex and the City.

Tina e Glinoga pedem à Justiça da Califórnia que impeça a marca de manter esse tipo de prática, além de uma indenização financeira. A Hermès não respondeu a um pedido de comentário feito na quinta-feira, 21, pela Associated Press./Com informações de AFP e Associated Press.

A marca de luxo Hermès está sendo processada por dois clientes na Califórnia, nos Estados Unidos, que não conseguiram comprar a bolsa Birkin, segundo documentos judiciais. O processo acusa a marca de vender as suas cobiçadas bolsas apenas a clientes que gastaram quantias exorbitantes de dinheiro na loja em outros produtos. Consultada pela reportagem, a empresa não se manifestou.

Tina Cavalleri e Mark Glinoga entraram com uma ação na terça-feira, 19. Tina afirma na ação que gastou “milhares de dólares” na Hermès, mas que, quando entrou em contato com a loja em setembro de 2022 para comprar a bolsa, foi informada de que o modelo era vendido apenas para “clientes que haviam sido consistentes em apoiar” o negócio, o que interpretou como uma pressão para comprar outros produtos da marca. Consequentemente, a cliente relata que não pôde comprar a bolsa cobiçada.

Já Glinoga, segundo o documento, tentou diversas vezes ao longo de 2023 comprar uma Birkin, mas “foi informado, em todas elas, de que precisava adquirir outros produtos e acessórios”.

Processo acusa a marca de vender as suas cobiçadas bolsas apenas a clientes que gastaram quantias exorbitantes de dinheiro na loja em outros produtos. Foto: AP Photo/Mary Altaffer/Arquivo

O processo coletivo alega que a empresa usa táticas que violam as leis americanas. “Os consumidores são coagidos a comprar produtos adicionais pelo simples fato de desejarem comprar uma Birkin. Com isso, os demandados inflam, na prática, o preço da bolsa e o lucro obtido com a Birkin.”

De acordo com a ação, os clientes “considerados dignos” recebem uma Birkin em uma sala privada. Os vendedores da Hermès têm a tarefa de escolher os clientes qualificados para comprar Birkins, segundo os documentos.

A Hermès lançou o modelo em 1984, inspirado em Jane Birkin. De couro e feita a mão, a bolsa se tornou sinônimo de exclusividade e seu preço varia de 10 mil dólares (R$ 50 mil) a mais de US$ 1 milhão (R$ 5 milhões).

Hermès lançou o modelo em 1984, inspirado em Jane Birkin. De couro e feita a mão, a bolsa se tornou sinônimo de exclusividade e seu preço varia de 10 mil dólares (R$ 50 mil) a mais de US$ 1 milhão (R$ 5 milhões).  Foto: REUTERS/Roselle Chen/Arquivo

Vista com frequência nos braços de celebridades, a marca só vende a bolsa em suas lojas, com listas de espera que inspiraram um episódio da série de TV Sex and the City.

Tina e Glinoga pedem à Justiça da Califórnia que impeça a marca de manter esse tipo de prática, além de uma indenização financeira. A Hermès não respondeu a um pedido de comentário feito na quinta-feira, 21, pela Associated Press./Com informações de AFP e Associated Press.

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