Alta da inadimplência faz lucro do Bradesco cair 23% no 3º trimestre, para R$ 5,2 bilhões


Companhia viu os calotes superiores a 90 dias subirem de 2,6% para 3,9% em 12 meses; taxa de retorno sobre o patrimônio líquido do banco é a menor desde a pandemia

Por Matheus Piovesana
Atualização:

O Bradesco fechou o terceiro trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 5,22 bilhões, uma queda de 22,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado do banco caiu 25,8%.

A forte baixa nos resultados do segundo maior banco privado do País se deveu ao aumento da inadimplência, que subiu de 2,6%, em setembro do ano passado, para 3,9% no mesmo mês deste ano, diante da piora nos segmentos de pessoas físicas e de pequenas e médias empresas. Como resultado, o Bradesco teve de expandir em 116,4% as despesas com provisões contra a inadimplência, que chegaram a R$ 7,267 bilhões.

Agência do Banco Bradesco em São Paulo. Foto: Daniel Teixeira/Estadão.
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O presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, disse, em nota, que o resultado está associado ao momento do ciclo de crédito. Segundo ele, o banco se mantém ao lado dos clientes, o que se reflete nos números. “Entramos agora em um momento de aumento de provisões, tendência que deve se manter até parte de 2023. A inadimplência cresceu no segmento massificado, para pessoas físicas e micro e pequenas empresas”, disse.

O executivo afirma que há sinais de melhora na inadimplência, e que o banco projeta, diante dos ajustes que fez neste ano, que os atrasos vão se estabilizar e depois, melhorar no decorrer de 2023.

“Temos convicção na nossa capacidade operacional de entregar um melhor nível de retorno. Vamos perseguir essa meta e continuar os ajustes necessários para retomar a trajetória de rentabilidade”, afirmou ele, que disse ainda que no trimestre, o Bradesco seguiu focado em sua transformação digital, e que tem um posicionamento único, com operação bancária e a maior seguradora do País.

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Margens

A margem financeira do Bradesco subiu 3,7% no período de um ano, para R$ 16,28 bilhões. A margem com clientes, que embute ganhos com crédito, por exemplo, subiu 24,7%, para R$ 17,53 bilhões, diante do maior volume de operações, de um mix de crédito mais rentável e da melhora na margem de passivos com banco.

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Este desempenho foi compensado parcialmente pela margem com mercado, que reflete o resultado da tesouraria. Nesta área, o Bradesco teve perda de R$ 1,243 bilhão.

Sob impacto do aumento da taxa Selic, a tesouraria do banco tem tido resultados negativos desde o segundo trimestre deste ano. Este efeito se manteve, embora o banco o tenha compensado em parte pelo resultado maior do capital de giro próprio, e por maiores ganhos em operações como as de arbitragem.

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Ativos e rentabilidade

No final do primeiro trimestre deste ano, os ativos do conglomerado somavam R$ 1,891 trilhão, um aumento de 10,2% em base anual, e alta de 7,6% em termos trimestrais.

O patrimônio líquido do Bradesco era de R$ 156,884 bilhões em março, variação positiva de 6,3% em 12 meses, e de 2,7% em três. Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco fechou trimestre em 13%, baixa de 5,6 pontos porcentuais em um ano.

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É o menor retorno desde o segundo trimestre de 2020, quando, sob o peso das provisões extras que fez diante da pandemia da covid-19, o Bradesco teve retorno de 11,9%.

O Bradesco fechou o terceiro trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 5,22 bilhões, uma queda de 22,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado do banco caiu 25,8%.

A forte baixa nos resultados do segundo maior banco privado do País se deveu ao aumento da inadimplência, que subiu de 2,6%, em setembro do ano passado, para 3,9% no mesmo mês deste ano, diante da piora nos segmentos de pessoas físicas e de pequenas e médias empresas. Como resultado, o Bradesco teve de expandir em 116,4% as despesas com provisões contra a inadimplência, que chegaram a R$ 7,267 bilhões.

Agência do Banco Bradesco em São Paulo. Foto: Daniel Teixeira/Estadão.

O presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, disse, em nota, que o resultado está associado ao momento do ciclo de crédito. Segundo ele, o banco se mantém ao lado dos clientes, o que se reflete nos números. “Entramos agora em um momento de aumento de provisões, tendência que deve se manter até parte de 2023. A inadimplência cresceu no segmento massificado, para pessoas físicas e micro e pequenas empresas”, disse.

O executivo afirma que há sinais de melhora na inadimplência, e que o banco projeta, diante dos ajustes que fez neste ano, que os atrasos vão se estabilizar e depois, melhorar no decorrer de 2023.

“Temos convicção na nossa capacidade operacional de entregar um melhor nível de retorno. Vamos perseguir essa meta e continuar os ajustes necessários para retomar a trajetória de rentabilidade”, afirmou ele, que disse ainda que no trimestre, o Bradesco seguiu focado em sua transformação digital, e que tem um posicionamento único, com operação bancária e a maior seguradora do País.

Margens

A margem financeira do Bradesco subiu 3,7% no período de um ano, para R$ 16,28 bilhões. A margem com clientes, que embute ganhos com crédito, por exemplo, subiu 24,7%, para R$ 17,53 bilhões, diante do maior volume de operações, de um mix de crédito mais rentável e da melhora na margem de passivos com banco.

Este desempenho foi compensado parcialmente pela margem com mercado, que reflete o resultado da tesouraria. Nesta área, o Bradesco teve perda de R$ 1,243 bilhão.

Sob impacto do aumento da taxa Selic, a tesouraria do banco tem tido resultados negativos desde o segundo trimestre deste ano. Este efeito se manteve, embora o banco o tenha compensado em parte pelo resultado maior do capital de giro próprio, e por maiores ganhos em operações como as de arbitragem.

Ativos e rentabilidade

No final do primeiro trimestre deste ano, os ativos do conglomerado somavam R$ 1,891 trilhão, um aumento de 10,2% em base anual, e alta de 7,6% em termos trimestrais.

O patrimônio líquido do Bradesco era de R$ 156,884 bilhões em março, variação positiva de 6,3% em 12 meses, e de 2,7% em três. Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco fechou trimestre em 13%, baixa de 5,6 pontos porcentuais em um ano.

É o menor retorno desde o segundo trimestre de 2020, quando, sob o peso das provisões extras que fez diante da pandemia da covid-19, o Bradesco teve retorno de 11,9%.

O Bradesco fechou o terceiro trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 5,22 bilhões, uma queda de 22,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado do banco caiu 25,8%.

A forte baixa nos resultados do segundo maior banco privado do País se deveu ao aumento da inadimplência, que subiu de 2,6%, em setembro do ano passado, para 3,9% no mesmo mês deste ano, diante da piora nos segmentos de pessoas físicas e de pequenas e médias empresas. Como resultado, o Bradesco teve de expandir em 116,4% as despesas com provisões contra a inadimplência, que chegaram a R$ 7,267 bilhões.

Agência do Banco Bradesco em São Paulo. Foto: Daniel Teixeira/Estadão.

O presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, disse, em nota, que o resultado está associado ao momento do ciclo de crédito. Segundo ele, o banco se mantém ao lado dos clientes, o que se reflete nos números. “Entramos agora em um momento de aumento de provisões, tendência que deve se manter até parte de 2023. A inadimplência cresceu no segmento massificado, para pessoas físicas e micro e pequenas empresas”, disse.

O executivo afirma que há sinais de melhora na inadimplência, e que o banco projeta, diante dos ajustes que fez neste ano, que os atrasos vão se estabilizar e depois, melhorar no decorrer de 2023.

“Temos convicção na nossa capacidade operacional de entregar um melhor nível de retorno. Vamos perseguir essa meta e continuar os ajustes necessários para retomar a trajetória de rentabilidade”, afirmou ele, que disse ainda que no trimestre, o Bradesco seguiu focado em sua transformação digital, e que tem um posicionamento único, com operação bancária e a maior seguradora do País.

Margens

A margem financeira do Bradesco subiu 3,7% no período de um ano, para R$ 16,28 bilhões. A margem com clientes, que embute ganhos com crédito, por exemplo, subiu 24,7%, para R$ 17,53 bilhões, diante do maior volume de operações, de um mix de crédito mais rentável e da melhora na margem de passivos com banco.

Este desempenho foi compensado parcialmente pela margem com mercado, que reflete o resultado da tesouraria. Nesta área, o Bradesco teve perda de R$ 1,243 bilhão.

Sob impacto do aumento da taxa Selic, a tesouraria do banco tem tido resultados negativos desde o segundo trimestre deste ano. Este efeito se manteve, embora o banco o tenha compensado em parte pelo resultado maior do capital de giro próprio, e por maiores ganhos em operações como as de arbitragem.

Ativos e rentabilidade

No final do primeiro trimestre deste ano, os ativos do conglomerado somavam R$ 1,891 trilhão, um aumento de 10,2% em base anual, e alta de 7,6% em termos trimestrais.

O patrimônio líquido do Bradesco era de R$ 156,884 bilhões em março, variação positiva de 6,3% em 12 meses, e de 2,7% em três. Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco fechou trimestre em 13%, baixa de 5,6 pontos porcentuais em um ano.

É o menor retorno desde o segundo trimestre de 2020, quando, sob o peso das provisões extras que fez diante da pandemia da covid-19, o Bradesco teve retorno de 11,9%.

O Bradesco fechou o terceiro trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 5,22 bilhões, uma queda de 22,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado do banco caiu 25,8%.

A forte baixa nos resultados do segundo maior banco privado do País se deveu ao aumento da inadimplência, que subiu de 2,6%, em setembro do ano passado, para 3,9% no mesmo mês deste ano, diante da piora nos segmentos de pessoas físicas e de pequenas e médias empresas. Como resultado, o Bradesco teve de expandir em 116,4% as despesas com provisões contra a inadimplência, que chegaram a R$ 7,267 bilhões.

Agência do Banco Bradesco em São Paulo. Foto: Daniel Teixeira/Estadão.

O presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, disse, em nota, que o resultado está associado ao momento do ciclo de crédito. Segundo ele, o banco se mantém ao lado dos clientes, o que se reflete nos números. “Entramos agora em um momento de aumento de provisões, tendência que deve se manter até parte de 2023. A inadimplência cresceu no segmento massificado, para pessoas físicas e micro e pequenas empresas”, disse.

O executivo afirma que há sinais de melhora na inadimplência, e que o banco projeta, diante dos ajustes que fez neste ano, que os atrasos vão se estabilizar e depois, melhorar no decorrer de 2023.

“Temos convicção na nossa capacidade operacional de entregar um melhor nível de retorno. Vamos perseguir essa meta e continuar os ajustes necessários para retomar a trajetória de rentabilidade”, afirmou ele, que disse ainda que no trimestre, o Bradesco seguiu focado em sua transformação digital, e que tem um posicionamento único, com operação bancária e a maior seguradora do País.

Margens

A margem financeira do Bradesco subiu 3,7% no período de um ano, para R$ 16,28 bilhões. A margem com clientes, que embute ganhos com crédito, por exemplo, subiu 24,7%, para R$ 17,53 bilhões, diante do maior volume de operações, de um mix de crédito mais rentável e da melhora na margem de passivos com banco.

Este desempenho foi compensado parcialmente pela margem com mercado, que reflete o resultado da tesouraria. Nesta área, o Bradesco teve perda de R$ 1,243 bilhão.

Sob impacto do aumento da taxa Selic, a tesouraria do banco tem tido resultados negativos desde o segundo trimestre deste ano. Este efeito se manteve, embora o banco o tenha compensado em parte pelo resultado maior do capital de giro próprio, e por maiores ganhos em operações como as de arbitragem.

Ativos e rentabilidade

No final do primeiro trimestre deste ano, os ativos do conglomerado somavam R$ 1,891 trilhão, um aumento de 10,2% em base anual, e alta de 7,6% em termos trimestrais.

O patrimônio líquido do Bradesco era de R$ 156,884 bilhões em março, variação positiva de 6,3% em 12 meses, e de 2,7% em três. Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco fechou trimestre em 13%, baixa de 5,6 pontos porcentuais em um ano.

É o menor retorno desde o segundo trimestre de 2020, quando, sob o peso das provisões extras que fez diante da pandemia da covid-19, o Bradesco teve retorno de 11,9%.

O Bradesco fechou o terceiro trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 5,22 bilhões, uma queda de 22,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado do banco caiu 25,8%.

A forte baixa nos resultados do segundo maior banco privado do País se deveu ao aumento da inadimplência, que subiu de 2,6%, em setembro do ano passado, para 3,9% no mesmo mês deste ano, diante da piora nos segmentos de pessoas físicas e de pequenas e médias empresas. Como resultado, o Bradesco teve de expandir em 116,4% as despesas com provisões contra a inadimplência, que chegaram a R$ 7,267 bilhões.

Agência do Banco Bradesco em São Paulo. Foto: Daniel Teixeira/Estadão.

O presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, disse, em nota, que o resultado está associado ao momento do ciclo de crédito. Segundo ele, o banco se mantém ao lado dos clientes, o que se reflete nos números. “Entramos agora em um momento de aumento de provisões, tendência que deve se manter até parte de 2023. A inadimplência cresceu no segmento massificado, para pessoas físicas e micro e pequenas empresas”, disse.

O executivo afirma que há sinais de melhora na inadimplência, e que o banco projeta, diante dos ajustes que fez neste ano, que os atrasos vão se estabilizar e depois, melhorar no decorrer de 2023.

“Temos convicção na nossa capacidade operacional de entregar um melhor nível de retorno. Vamos perseguir essa meta e continuar os ajustes necessários para retomar a trajetória de rentabilidade”, afirmou ele, que disse ainda que no trimestre, o Bradesco seguiu focado em sua transformação digital, e que tem um posicionamento único, com operação bancária e a maior seguradora do País.

Margens

A margem financeira do Bradesco subiu 3,7% no período de um ano, para R$ 16,28 bilhões. A margem com clientes, que embute ganhos com crédito, por exemplo, subiu 24,7%, para R$ 17,53 bilhões, diante do maior volume de operações, de um mix de crédito mais rentável e da melhora na margem de passivos com banco.

Este desempenho foi compensado parcialmente pela margem com mercado, que reflete o resultado da tesouraria. Nesta área, o Bradesco teve perda de R$ 1,243 bilhão.

Sob impacto do aumento da taxa Selic, a tesouraria do banco tem tido resultados negativos desde o segundo trimestre deste ano. Este efeito se manteve, embora o banco o tenha compensado em parte pelo resultado maior do capital de giro próprio, e por maiores ganhos em operações como as de arbitragem.

Ativos e rentabilidade

No final do primeiro trimestre deste ano, os ativos do conglomerado somavam R$ 1,891 trilhão, um aumento de 10,2% em base anual, e alta de 7,6% em termos trimestrais.

O patrimônio líquido do Bradesco era de R$ 156,884 bilhões em março, variação positiva de 6,3% em 12 meses, e de 2,7% em três. Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco fechou trimestre em 13%, baixa de 5,6 pontos porcentuais em um ano.

É o menor retorno desde o segundo trimestre de 2020, quando, sob o peso das provisões extras que fez diante da pandemia da covid-19, o Bradesco teve retorno de 11,9%.

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