Brasil gera 83,3 mil empregos com carteira assinada em janeiro, aponta Caged


Melhor desempenho foi o do setor de serviços, seguido pelo de construção

Por Antonio Temóteo
Atualização:

BRASÍLIA – O Brasil criou 83.297 vagas com carteira assinada em janeiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Ministério do Trabalho.

O saldo foi resultado de 1.874.226 admissões e 1.790.929 demissões. No mesmo mês de 2022, foram criadas o dobro de vagas formais: 167.269, na série com ajustes.

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O resultado foi puxado pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 40.686 postos formais, seguido pela construção, que abriu 38.965 vagas.

Na indústria geral, houve abertura de 34.023 vagas em janeiro, enquanto houve um saldo positivo de 23.147 postos de trabalho no agronegócio. O comércio registrou o fechamento de 53.524 vagas no mês.

Saldo positivo de vagas de emprego formais foi puxado pelo desempenho do setor de serviços  Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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No primeiro mês do ano, em 16 das 27 Unidades da Federação foram registrados resultados positivos no Caged. O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 18.663 postos de trabalho. Já o pior resultado foi registrado no Ceará, com o fechamento de 3.033 postos de trabalho.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada chegou a R$ R$ 2.012,78 em janeiro. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 88,80, alta de 4,62%.

Juros altos e crise das Americanas

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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que três fatores explicam uma geração menor de empregos em janeiro de 2023 do que no mesmo mês do ano passado. Segundo ele, os juros altos penalizam a economia e a geração de empregos. Hoje, a Selic está em 13,75% ao ano.

Além disso, o ministro destacou que o nível de endividamento das famílias e o comprometimento de renda em alta, somado ao aumento de despesas fixas em janeiro, levam as empresas a reduzir as contratações diante da expectativa de redução do consumo.

Marinho também destacou que a crise das Lojas Americanas afeta as expectativas dos empresários, que deixam de contratar. “Janeiro é tradicionalmente um mês forte. Em janeiro de 2023, temos uma política monetária ainda restritiva. O BC tem uma tarefa importante de monitorar processo [econômico] para a retomada da economia. Os juros altos sacrificam demasiadamente a população de baixa renda do País”, disse.

BRASÍLIA – O Brasil criou 83.297 vagas com carteira assinada em janeiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Ministério do Trabalho.

O saldo foi resultado de 1.874.226 admissões e 1.790.929 demissões. No mesmo mês de 2022, foram criadas o dobro de vagas formais: 167.269, na série com ajustes.

O resultado foi puxado pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 40.686 postos formais, seguido pela construção, que abriu 38.965 vagas.

Na indústria geral, houve abertura de 34.023 vagas em janeiro, enquanto houve um saldo positivo de 23.147 postos de trabalho no agronegócio. O comércio registrou o fechamento de 53.524 vagas no mês.

Saldo positivo de vagas de emprego formais foi puxado pelo desempenho do setor de serviços  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No primeiro mês do ano, em 16 das 27 Unidades da Federação foram registrados resultados positivos no Caged. O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 18.663 postos de trabalho. Já o pior resultado foi registrado no Ceará, com o fechamento de 3.033 postos de trabalho.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada chegou a R$ R$ 2.012,78 em janeiro. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 88,80, alta de 4,62%.

Juros altos e crise das Americanas

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que três fatores explicam uma geração menor de empregos em janeiro de 2023 do que no mesmo mês do ano passado. Segundo ele, os juros altos penalizam a economia e a geração de empregos. Hoje, a Selic está em 13,75% ao ano.

Além disso, o ministro destacou que o nível de endividamento das famílias e o comprometimento de renda em alta, somado ao aumento de despesas fixas em janeiro, levam as empresas a reduzir as contratações diante da expectativa de redução do consumo.

Marinho também destacou que a crise das Lojas Americanas afeta as expectativas dos empresários, que deixam de contratar. “Janeiro é tradicionalmente um mês forte. Em janeiro de 2023, temos uma política monetária ainda restritiva. O BC tem uma tarefa importante de monitorar processo [econômico] para a retomada da economia. Os juros altos sacrificam demasiadamente a população de baixa renda do País”, disse.

BRASÍLIA – O Brasil criou 83.297 vagas com carteira assinada em janeiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Ministério do Trabalho.

O saldo foi resultado de 1.874.226 admissões e 1.790.929 demissões. No mesmo mês de 2022, foram criadas o dobro de vagas formais: 167.269, na série com ajustes.

O resultado foi puxado pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 40.686 postos formais, seguido pela construção, que abriu 38.965 vagas.

Na indústria geral, houve abertura de 34.023 vagas em janeiro, enquanto houve um saldo positivo de 23.147 postos de trabalho no agronegócio. O comércio registrou o fechamento de 53.524 vagas no mês.

Saldo positivo de vagas de emprego formais foi puxado pelo desempenho do setor de serviços  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No primeiro mês do ano, em 16 das 27 Unidades da Federação foram registrados resultados positivos no Caged. O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 18.663 postos de trabalho. Já o pior resultado foi registrado no Ceará, com o fechamento de 3.033 postos de trabalho.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada chegou a R$ R$ 2.012,78 em janeiro. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 88,80, alta de 4,62%.

Juros altos e crise das Americanas

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que três fatores explicam uma geração menor de empregos em janeiro de 2023 do que no mesmo mês do ano passado. Segundo ele, os juros altos penalizam a economia e a geração de empregos. Hoje, a Selic está em 13,75% ao ano.

Além disso, o ministro destacou que o nível de endividamento das famílias e o comprometimento de renda em alta, somado ao aumento de despesas fixas em janeiro, levam as empresas a reduzir as contratações diante da expectativa de redução do consumo.

Marinho também destacou que a crise das Lojas Americanas afeta as expectativas dos empresários, que deixam de contratar. “Janeiro é tradicionalmente um mês forte. Em janeiro de 2023, temos uma política monetária ainda restritiva. O BC tem uma tarefa importante de monitorar processo [econômico] para a retomada da economia. Os juros altos sacrificam demasiadamente a população de baixa renda do País”, disse.

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